19/09/2025
FESTEJA MAIRINQUE, A GRANDE CORTINA DE FUMAÇA
O Festeja Mairinque foi anunciado pelo prefeito como um evento “bancado pela iniciativa privada”. No discurso oficial, a população teria apenas a ganhar: grandes atrações musicais e nenhum gasto público direto. Mas a matemática e os bastidores não batem com essa narrativa.
De acordo com valores de mercado, os cachês das atrações confirmadas impressionam:
Barões da Pisadinha: entre R$ 315 mil e R$ 365 mil
Jeito Moleque: cerca de R$ 70 mil
Doce Encontro: cerca de R$ 92 mil
Somando apenas esses nomes, o custo ultrapassa meio milhão de reais, sem contar palco, som, iluminação, segurança e logística. E enquanto a prefeitura garante que tudo virá “da iniciativa privada”, até agora não deixou claro se haverá cobrança de ingressos ou estacionamento, nem quais serão as contrapartidas exigidas para os supostos patrocinadores.
Paralelamente, chamam atenção outros movimentos da gestão:
A abertura de uma Ata de Registro de Preços no valor de R$ 8.042.124,06 para locação de equipamentos de eventos.
O envio à Câmara Municipal do Projeto de Lei nº 50/2025, que pede autorização para um empréstimo de R$ 40,9 milhões junto à Desenvolve SP, colocando em garantia verbas constitucionais como ICMS e FPM.
Essas iniciativas foram reveladas em reportagens de jornais locais e geram desconfiança sobre as prioridades da administração.
Cortina de fumaça?
A coincidência não passa despercebida. Enquanto o palco do Festeja promete diversão, por trás corre a tramitação de um empréstimo milionário que comprometerá as finanças municipais por anos e de processos licitatórios de alto valor e pouca clareza.
O risco é que o brilho dos holofotes funcione como cortina de fumaça, desviando o olhar da população de temas que realmente impactam o futuro de Mairinque: endividamento, transparência e prioridades orçamentárias.
Afinal, quem paga a conta no fim dessa festa?
Perfeito, aqui está a matéria já costurada com os elementos que você pediu — dá para usar em portal ou coluna opinativa:
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Festeja Mairinque: entre cachês milionários, empréstimo de R$ 40,9 milhões e licitações suspeitas
O Festeja Mairinque foi anunciado pelo prefeito como um evento “bancado pela iniciativa privada”. No discurso oficial, a população teria apenas a ganhar: grandes atrações musicais e nenhum gasto público direto. Mas a matemática e os bastidores não batem com essa narrativa.
De acordo com valores de mercado, os cachês das atrações confirmadas impressionam:
Barões da Pisadinha: entre R$ 315 mil e R$ 365 mil
Jeito Moleque: cerca de R$ 70 mil
Doce Encontro: cerca de R$ 92 mil
Somando apenas esses nomes, o custo ultrapassa meio milhão de reais, sem contar palco, som, iluminação, segurança e logística. E enquanto a prefeitura garante que tudo virá “da iniciativa privada”, até agora não deixou claro se haverá cobrança de ingressos ou estacionamento, nem quais serão as contrapartidas exigidas para os supostos patrocinadores.
Paralelamente, chamam atenção outros movimentos da gestão:
A abertura de uma Ata de Registro de Preços no valor de R$ 8.042.124,06 para locação de equipamentos de eventos.
O envio à Câmara Municipal do Projeto de Lei nº 50/2025, que pede autorização para um empréstimo de R$ 40,9 milhões junto à Desenvolve SP, colocando em garantia verbas constitucionais como ICMS e FPM.
Essas iniciativas foram reveladas em reportagens do Correio do Interior e geram desconfiança sobre as prioridades da administração.
Cortina de fumaça?
A coincidência não passa despercebida. Enquanto o palco do Festeja promete diversão, por trás corre a tramitação de um empréstimo milionário que comprometerá as finanças municipais por anos e de processos licitatórios de alto valor e pouca clareza.
O risco é que o brilho dos holofotes funcione como cortina de fumaça, desviando o olhar da população de temas que realmente impactam o futuro de Mairinque: endividamento, transparência e prioridades orçamentárias.