20/10/2025
Muitas pessoas acabam não gostando da imprensa. Mas é importante lembrar que um profissional que dá voz à comunidade e leva a público acontecimentos deploráveis cumpre um papel essencial na sociedade. No último fim de semana, por meio do Portal Noroeste Online, trouxe à tona a situação da professora agredida por um aluno dentro de uma escola municipal. O caso teve grande repercussão, e felizmente, a professora foi ouvida e recebeu apoio — conforme divulgado na nota oficial que publiquei anteriormente.
É justamente isso que sempre cobrei: atenção e providências. Se, em algum momento, minhas palavras pareceram duras, peço desculpas aos gestores. Mas era necessário. Ali, não falava apenas como comunicador, mas como alguém que defende uma classe que há muito tempo sofre calada — e que, muitas vezes, não teve o amparo da própria Secretaria de Educação.
Fico satisfeito em ver que, desta vez, outros setores da administração municipal foram acionados para dar suporte também ao aluno envolvido, que tem diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Isso mostra que, quando um problema é exposto com responsabilidade, ele mobiliza estruturas, aproxima famílias e evita que situações como essa cheguem ao extremo.
Que esse episódio sirva de exemplo: a imprensa não é inimiga — ela é um instrumento de voz da sociedade. Quando os fatos vêm à tona, há mais chances de soluções concretas acontecerem.