
17/03/2025
Quando entrei no Sweet, essa foi a primeira pergunta que me fizeram:
“Por onde vai começar?”
E confesso… A cabeça, no automático, já puxa o playbook clássico:
CRM, processo de vendas, máquina comercial, estratégia de aquisição, métrica, pipeline, régua de comunicação…
Mas aí veio o primeiro café com a equipe.
Depois, mais uma conversa no corredor.
E então um bate-papo informal na cozinha.
Foi nesse momento que caiu a ficha: antes de falar de vendas, precisava entender de gente.
Cada pessoa ali tinha uma história, um talento escondido, uma frustração acumulada ou uma motivação esquecida.
Alguns estavam em cargos que não combinavam com seu jeito de pensar, outros eram talentos subutilizados esperando uma chance de brilhar.
Comecei, então, colocando as peças no lugar.
Não com mágica, mas com escuta, ajuste de função, clareza de expectativas e estrutura para que cada um conseguisse dar o seu melhor.
E o que era um grupo de colaboradores... virou um time de verdade.
Focado em resultado. Em entrega. Em crescer junto.
No fim das contas, CRM ajuda. Processos ajudam. Estratégia ajuda.
Mas nada disso funciona se quem carrega o negócio nas costas estiver no lugar errado, fazendo algo que não faz sentido.
A resposta para “por onde começar?”
Sempre vai parecer técnica.
Mas, muitas vezes, ela é humana.