JornalOguaporé - Eleições

JornalOguaporé - Eleições Página oficial do jornal mais antigo de Rondônia da qual divulga fatos inerentes as eleições.

Hildon Chaves Tenta Alçar Voo para o Governo de Rondônia em 2026Porto Velho, Rondônia - Em um movimento que busca redefi...
05/08/2025

Hildon Chaves Tenta Alçar Voo para o Governo de Rondônia em 2026

Porto Velho, Rondônia - Em um movimento que busca redefinir sua carreira política, o ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, articula sua pré-candidatura ao governo de Rondônia em 2026. A aposta, contudo, é alta, já que Chaves se lança pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), uma sigla que, apesar de já ter tido protagonismo no estado, não vence uma eleição majoritária há anos.
A decisão de Chaves de se afastar de alianças mais tradicionais e buscar o PSDB para a disputa de 2026 levanta questionamentos sobre a estratégia do ex-prefeito. Seu nome, que já enfrentou resistência durante o período em que comandou a capital rondoniense, agora é colocado à prova em um cenário de solo, sem o apoio de grandes coligações partidárias.
Hildon Chaves deixou a prefeitura com uma imagem que, para muitos, está longe de ser consensual. Durante sua gestão, Porto Velho registrou um aumento de violência, com a entrada de facções criminosas na capital. As críticas à sua administração também se estendem à infraestrutura da cidade, com o município figurando entre as piores capitais para se viver no Brasil. A tentativa de Chaves de emplacar um sucessor na prefeitura, sem sucesso, mostrou que a popularidade de 90% que sua assessoria alardeava estava longe da realidade, já que a receptividade entre os eleitores se mostrou baixa.
A agora tentativa de Hildon Chaves de se lançar pelo PSDB ao governo do estado é vista por analistas políticos como uma jogada arriscada. O partido, que já foi um dos mais influentes de Rondônia, tenta se reerguer e encontrar um nome forte para a disputa eleitoral. Chaves, por sua vez, espera capitalizar a insatisfação com a atual gestão e se apresentar como uma alternativa viável para o eleitor rondoniense, mesmo sem o apoio de outros partidos. O jornal O Guaporé, que completa 80 anos de história, continuará acompanhando de perto os desdobramentos dessa pré-campanha e a reação do eleitorado a essa nova tentativa de Chaves.
Fonte: Jornal O Guaporé - 80 anos.

Políticos de Rondônia se desviam de Bolsonaro diante da prisão domiciliar e do risco de golpeO cenário político de Rondô...
04/08/2025

Políticos de Rondônia se desviam de Bolsonaro diante da prisão domiciliar e do risco de golpe

O cenário político de Rondônia, historicamente um reduto de apoio a Jair Bolsonaro, vive um momento de redefinição. Com as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado avançando e a recente decretação da prisão domiciliar do ex-presidente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), lideranças que antes caminhavam de mãos dadas com Bolsonaro agora se desviam, temendo o desgaste político e as possíveis consequências judiciais. A decisão do STF atua como um divisor de águas, transformando o nome de Bolsonaro de um trunfo eleitoral para um risco calculado.

Ex-Aliados se Afastam por Medo de Consequências

O ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, é um exemplo claro dessa mudança de vento. Conhecido por seu alinhamento a Bolsonaro durante seu mandato, Chaves agora mantém uma distância notável. A sua postura cautelosa reflete a preocupação de políticos que não querem ter seus nomes vinculados a um ex-presidente sob investigação por crimes contra o Estado Democrático de Direito.
Da mesma forma, o governador Marcos Rocha, que em seu governo ecoava o slogan bolsonarista de “Deus, Pátria, Família e Liberdade”, hoje opta por uma retórica diferente. A proximidade com Bolsonaro, que foi fundamental para sua ascensão política, agora é vista como um peso. O silêncio de Rocha sobre o ex-presidente demonstra a estratégia de se reposicionar para as próximas eleições, buscando desassociar sua imagem de qualquer risco de ligação com a tentativa de golpe.

O Declínio da Influência de Bolsonaro no Estado

Embora figuras como deputados e senadores ainda tentem se apegar ao bolsonarismo em busca de votos, a força política do ex-presidente em Rondônia está em franco declínio. A base que antes o apoiava incondicionalmente agora se mostra dividida e desiludida. A prisão domiciliar, sem visitas e com restrições de comunicação, é vista como o golpe final em sua capacidade de mobilização, limitando drasticamente sua influência e tornando-o um ativo político pouco atraente.
Com a perda de seu principal cabo eleitoral, a política rondoniense se vê forçada a buscar novos caminhos. O futuro das alianças no estado dependerá de quem conseguirá se desvincular do passado e apresentar propostas que ressoem com uma população cada vez mais atenta às implicações éticas e legais de seus representantes.

Jornal oGuaporé - 80 anos

O Horizonte de Rondônia: Empreendedores no Centro da Disputa Eleitoral de 2026Com as eleições de 2026 se aproximando, o ...
03/08/2025

O Horizonte de Rondônia: Empreendedores no Centro da Disputa Eleitoral de 2026

Com as eleições de 2026 se aproximando, o cenário político de Rondônia já começa a se desenhar, revelando uma tendência marcante: a ascensão de empreendedores e empresários como protagonistas na corrida por cargos eletivos. A percepção geral, ecoada por diversos setores da sociedade rondoniense, é que a economia do estado precisa de um novo motor para retomar o crescimento, e que os métodos tradicionais já não são suficientes.
Uma das principais apostas do meio empresarial para essa mudança é o empreendedor Adir Gurgacz, cujo nome surge com força para a disputa por uma vaga no Senado Federal. A expectativa é que sua experiência em gestão e visão de mercado possa alavancar o progresso de Rondônia, impulsionando a economia e gerando novas oportunidades. A sociedade, de modo geral, parece estar de acordo com essa visão. Muitos argumentam que a gestão de tecnocratas e políticos de carreira não apenas estagnou o desenvolvimento de Porto Velho, mas também deixou o estado à margem de um progresso mais significativo. A busca por lideranças que entendam de produção e geração de riqueza se tornou um clamor popular.
Essa mudança de paradigma se reflete não apenas no Senado, mas também nas disputas por vagas de deputados, tanto estaduais quanto federais. A avaliação é que os segmentos que dominaram a política rondoniense nos últimos anos, como policiais e delegados de polícia, não conseguiram traduzir sua atuação em crescimento econômico para o estado. A esperança é que novos nomes, com experiência em gestão e visão empreendedora, possam trazer a vitalidade que a economia de Rondônia tanto necessita. A percepção é clara: para fazer a economia crescer, é preciso colocar no poder quem entende de economia.

Cobertura Especial do Eleições 2026 em Rondônia

Para acompanhar de perto essa intensa disputa, o jornal oGuaporé, que celebra seus 80 anos de história, anuncia uma cobertura especial das eleições de 2026 em Rondônia. A equipe jornalística promete um acompanhamento completo do pleito, com entrevistas, análises, e uma série de recursos multimídia. Entre as iniciativas, destacam-se a produção de um podcast exclusivo, que trará debates e informações aprofundadas sobre os candidatos e seus planos, e a realização de pesquisas eleitorais para monitorar a intenção de voto da população.
A cobertura especial contará ainda com o apoio estratégico da BrasilPressTV, ampliando o alcance das notícias e garantindo que o público de Rondônia e de todo o Brasil tenha acesso a uma cobertura jornalística de alta qualidade e imparcial...

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31/07/2025

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Rondônia: O Submundo da Economia Informal e a Teia Política – Uma Análise DetalhadaPorto Velho, Rondônia – A recente ina...
26/07/2025

Rondônia: O Submundo da Economia Informal e a Teia Política – Uma Análise Detalhada

Porto Velho, Rondônia – A recente inauguração simultânea de dois imponentes supermercados, Meta e Irmãos Gonçalves, nesta sexta-feira em Porto Velho, embora represente um aparente avanço econômico, paradoxalmente, lança luz sobre a robustez e a complexidade da economia informal que permeia a capital rondoniense. Essa economia, muitas vezes invisível aos olhos desatentos, é impulsionada, em grande parte, pelo fluxo bilionário do tráfico de dr**as. Rondônia, com sua localização geográfica estratégica, funciona como um corredor vital para a escoamento da co***na e outras substâncias ilícitas, provenientes da Bolívia e da Colômbia, para os grandes centros consumidores do Brasil e do mundo.

O Império das Facções Locais: Uma Imitatio Criminalis
A sombra das grandes organizações criminosas nacionais, como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), se projeta sobre Porto Velho, inspirando a formação de inúmeras facções locais. Estes grupos, em uma "imitação barata", mas perigosa, estabeleceram seus redutos nas zonas de bairros da capital. Ali, eles não apenas controlam as "bocas de fumo", mas também expandiram seus tentáculos para um vasto e lucrativo mercado oculto. Este mercado paralelo inclui a extração e comercialização ilegal de ouro, o receptação e venda de celulares roubados e até mesmo a utilização de veículos apreendidos como garantia de empréstimos em esquemas de agiotagem. A influência desses grupos é tão capilarizada que impõe uma lei própria dentro de suas áreas de domínio, com regras e punições que se sobrepõem à legislação vigente.

A Rota do Tráfico e a Logística Rural: O Eixo Interiorano
Os chefes dessas redes criminosas não se limitam às áreas urbanas. Cidades vizinhas a Porto Velho, como Candeias, Itapuã, e até mesmo Ariquemes, se tornaram refúgios e centros operacionais em suas zonas rurais. De lá, os líderes dessas facções orquestram, via celular e aplicativos de mensagens como WhatsApp, todo o complexo intercâmbio de dr**as dos países produtores para os grandes centros consumidores brasileiros, como São Paulo e Rio de Janeiro. A logística utilizada é ardilosa: a dissimulação do transporte de entorpecentes em meio a cargas legítimas de madeira e soja, aproveitando as vastas estradas e a dificuldade de fiscalização em áreas remotas. Essa estratégia garante o escoamento contínuo da droga, alimentando uma cadeia de suprimentos criminosa que se estende por milhares de quilômetros.

A Simbiose Perigosa: Crime, Política e Lavagem de Dinheiro
A relação intrínseca entre o crime organizado e a política em Rondônia é um enredo complexo e preocupante. Em períodos eleitorais, essas facções emergem como financiadores ocultos de campanhas políticas. Através de um sofisticado esquema de agiotagem, elas emprestam grandes somas de dinheiro a candidatos, que posteriormente são "lavados" e legitimados dentro do sistema. Uma vez eleitos, os políticos retribuem o "favor", indicando familiares e pessoas ligadas aos faccionados para cargos comissionados estratégicos em órgãos do governo de Rondônia e nas prefeituras.
Os cargos-chave são meticulosamente escolhidos, focando naqueles que podem facilitar o transporte de dr**as, agilizar processos burocráticos ou, crucialmente, auxiliar na lavagem de dinheiro através da abertura e operação de empresas de fachada. Farmácias, postos de combustível, garagens de veículos e até mesmo o comércio de gado tornam-se fachadas perfeitas para dar aparência de legalidade aos lucros exorbitantes obtidos com atividades ilícitas. Essa rede de corrupção e conivência garante a perpetuação do ciclo criminoso e a impunidade.
O Terror Eleitoral: A Coerção nos Bairros
A influência das facções se manifesta de forma ainda mais explícita e intimidadora durante o período eleitoral. As antigas "formiguinhas eleitorais", responsáveis pela captação de votos, são, em muitos bairros, substituídas por membros das facções. Estes indivíduos, com seu poder de intimidação, aterrorizam a população, impondo o apoio a determinados candidatos. A pressão é psicológica e, muitas vezes, física. No dia da eleição, o controle é ainda maior: veículos são colocados à disposição dos eleitores, que são assediados, coagidos e monitorados para garantir que votem nos nomes indicados pelas facções. Esse controle do território eleitoral garante a eleição de candidatos alinhados aos interesses criminosos.

A Mapeamento da Polícia e a Omissão Oficial
A Polícia Civil de Rondônia tem realizado um trabalho fundamental de mapeamento dessa intrincada rede, identificando os bairros controlados por cada facção e os políticos que se beneficiam dessa proteção. Esse trabalho de inteligência é crucial para desmantelar as estruturas criminosas.
No entanto, as investigações do Jornal oGuaporé, em seus 80 anos de compromisso com a verdade, revelam uma prática preocupante e, no mínimo, conivente: o governo de Rondônia e a prefeitura de Porto Velho, rotineiramente, não exigem certidões negativas dos comissionados. Essa omissão abre uma brecha para a infiltração de pessoas ligadas a atividades criminosas no serviço público. A apuração do Jornal oGuaporé sugere que a maioria dessas indicações carece de transparência e, em muitos casos, são provenientes de políticos com laços obscuros com as facções, consolidando o ciclo vicioso de corrupção e impunidade que tanto aflige a sociedade rondoniense.

O complexo emaranhado entre a economia informal, o tráfico de dr**as, as facções e a política em Rondônia representa um dos maiores desafios para a segurança pública e a integridade democrática do estado. Como essa intrincada teia de poder e crime pode ser desfeita para que a lei e a justiça prevaleçam?

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A Sombra da Ausência: Políticos de Rondônia e o Ciclo EleitoralPorto Velho, Rondônia – Com a proximidade das eleições, u...
21/07/2025

A Sombra da Ausência: Políticos de Rondônia e o Ciclo Eleitoral

Porto Velho, Rondônia – Com a proximidade das eleições, um fenômeno recorrente e desolador volta a tomar conta do cenário político rondoniense: a súbita aparição de figuras públicas que, ao longo de anos, parecem ter esquecido o caminho até as ruas e bairros de seus eleitores. A cena é familiar: abraços efusivos, promessas grandiosas e um show de empatia momentânea, tudo cuidadosamente orquestrado para angariar votos. No entanto, fora do período eleitoral, a população de Rondônia enfrenta uma realidade dura, marcada por problemas crônicos na economia e na saúde, enquanto a classe política, muitas vezes, parece mais interessada em seus próprios umbigos em Brasília e nas articulações locais.
A distância entre os governantes e os governados é um abismo que se aprofunda a cada dia. Enquanto cidadãos lidam com a precarização dos serviços de saúde, a falta de investimentos que impulsionem a economia local e a carência de infraestrutura básica, a percepção geral é de que os representantes eleitos estão mais preocupados com cargos, emendas parlamentares e com a manutenção de seus círculos de poder. "É uma vergonha. A gente só vê esses políticos na televisão, ou então, quando precisam do nosso voto", desabafa Maria da Silva, moradora de Ji-Paraná, que aguarda há meses por um procedimento médico essencial.
Sociólogos apontam que essa desconexão é um dos maiores entraves ao desenvolvimento social e à construção de uma democracia sólida. "A política, em sua essência, deveria ser o instrumento para resolver os problemas da sociedade. Quando os políticos se afastam das dores e necessidades da população, eles perdem a legitimidade e a capacidade de propor soluções eficazes", explica Dr. Pedro Costa, sociólogo e pesquisador da Universidade Federal de Rondônia. Ele ressalta que a proximidade com o eleitor não deve ser um ato performático de campanha, mas uma prática constante e genuína de escuta e ação.
O cenário é ainda mais preocupante quando se observa a movimentação de políticos rondonienses em Brasília. Enquanto a capital federal se torna palco de intensas negociações e disputas por influência, muitos se esquecem que as decisões tomadas ali têm um impacto direto e profundo na vida dos rondonienses. A falta de representatividade efetiva e a priorização de interesses pessoais sobre os coletivos resultam em políticas públicas ineficazes e na perpetuação de um ciclo de descaso.
Para o Jornal oGuaporé, que completa 80 anos de história acompanhando os rumos de Rondônia, a urgência de uma mudança de postura é evidente. A responsabilidade dos políticos não se encerra no dia da eleição, mas se inicia ali, com o compromisso de trabalhar incansavelmente para o bem-estar da população. É preciso que a presença não seja apenas uma sombra passageira, mas uma luz constante que ilumine os caminhos para um futuro mais próspero e justo para todos os rondonienses.

Prisão de Bolsonaro Abre Vácuo Político em Rondônia e Sinaliza Novas Lideranças para 2026Porto Velho, Rondônia – A recen...
18/07/2025

Prisão de Bolsonaro Abre Vácuo Político em Rondônia e Sinaliza Novas Lideranças para 2026

Porto Velho, Rondônia – A recente prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, que o impede de acessar a internet e, consequentemente, de articular apoio para seus candidatos em Rondônia, está gerando um terremoto político no estado. Considerado o grande cabo eleitoral de nomes alinhados à direita, Bolsonaro deixa agora um vácuo de poder que deve remodelar o cenário para as eleições de 2026.
Sem a capacidade de usar as redes sociais e plataformas digitais para impulsionar seus aliados, o ex-presidente vê sua influência política em Rondônia drasticamente reduzida. Para muitos dos que contavam com seu endosso irrestrito, a situação é de orfandade política. A estratégia de vincular-se à figura de Bolsonaro, que garantiu sucesso a diversos candidatos em pleitos anteriores, agora se mostra inviável, forçando uma reavaliação completa das campanhas.
A falta de acesso à internet não apenas impede o pedido direto de votos, mas também sufoca a capacidade de Bolsonaro de se comunicar com suas bases e manter a mobilização, que sempre foi um pilar de sua liderança. Esse impedimento virtual atinge em cheio a estrutura de apoio que ele construiu no estado, desarticulando redes e deixando muitos de seus seguidores sem uma bússola política clara.
Analistas políticos em Rondônia já apontam para o surgimento de novas lideranças nos próximos anos. Com o enfraquecimento do "bolsonarismo" tradicional no estado, abre-se espaço para figuras emergentes que antes poderiam ter sido ofuscadas pela proeminência do ex-presidente. Os partidos e grupos políticos locais, antes dependentes do carisma e da popularidade de Bolsonaro, serão forçados a buscar e promover novos nomes, com agendas e discursos que possam preencher essa lacuna.
O cenário para 2026 em Rondônia promete ser de intensa movimentação e negociações, com a ascensão de candidatos que deverão construir suas próprias narrativas e bases de apoio, desvinculadas da figura do ex-presidente. A prisão de Jair Bolsonaro, portanto, não é apenas um fato judicial, mas um divisor de águas que deve reconfigurar o tabuleiro político rondoniense.

Em meio à celebração dos 80 anos do Jornal oGuaporé, a comunidade agropecuária de Rondônia se vê em um impasse, question...
14/07/2025

Em meio à celebração dos 80 anos do Jornal oGuaporé, a comunidade agropecuária de Rondônia se vê em um impasse, questionando a atuação de seus representantes no Senado Federal diante de uma recente e impactante decisão comercial dos Estados Unidos. Os senadores Marcos Rogério, Confúcio Moura e Jaime Bagatoli, cujos redutos políticos se concentram no pujante agronegócio rondoniense, com forte base eleitoral em cidades como Ji-Paraná, Ariquemes e Vilhena, estão sob os holofotes pela aparente inação diante da imposição de uma taxa de 50% pelos EUA sobre a carne bovina oriunda do estado.
A medida americana representa um golpe significativo para os criadores de gado de Rondônia, um setor vital para a economia local. A expectativa era que seus representantes no Congresso Nacional, especialmente aqueles com forte ligação com o setor agropecuário, se manifestassem veementemente e buscassem soluções para mitigar os impactos dessa taxa. No entanto, a ausência de posicionamentos públicos ou ações concretas tem gerado frustração e um sentimento de desamparo entre os produtores.
A situação é ainda mais complexa ao considerar o alinhamento político dos três senadores com o bolsonarismo. A postura do ex-presidente Donald Trump em relação a tarifas e protecionismo econômico, que agora se reflete na decisão sobre a carne rondoniense, encontra eco em parte da base ideológica que apoia esses senadores. Essa conexão levanta questionamentos sobre a priorização dos interesses locais em detrimento de posicionamentos políticos mais amplos, deixando os criadores de gado de Rondônia em uma posição vulnerável.
A esperança de que seus líderes defenderiam os interesses da agropecuária rondoniense parece diminuir à medida que o tempo passa sem uma manifestação clara. A comunidade aguarda explicações e, acima de tudo, ações que demonstrem o compromisso dos senadores com aqueles que os elegeram e que agora enfrentam um cenário econômico desafiador. A reputação de Rondônia como um dos celeiros do Brasil e a subsistência de milhares de famílias dependem, em grande parte, da capacidade de seus representantes em Brasília de proteger e promover os interesses do agronegócio local.

10/07/2025
Crise em Rondônia: A Luta Pelo Poder que Silencia a EconomiaPorto Velho, Rondônia – Em meio a um cenário que já clama po...
09/07/2025

Crise em Rondônia: A Luta Pelo Poder que Silencia a Economia

Porto Velho, Rondônia – Em meio a um cenário que já clama por atenção à saúde econômica do estado, Rondônia assiste a uma intensa batalha política entre o governador Marcos Rocha e o vice-governador Sérgio Gonçalves. O embate, que ganha contornos dramáticos nos bastidores do poder, arrasta para o mesmo ringue figuras influentes do clero e do empresariado, ofuscando de vez qualquer debate sobre a recuperação da combalida economia rondoniense.
O que se desenha é uma disputa por influência e controle que transcende as esferas tradicionais da política. Pastores com grande poder de mobilização e empresários de setores estratégicos do estado se veem forçados a tomar partido, dividindo ainda mais a já fragmentada base de apoio do governo. Fontes próximas ao Palácio Rio Madeira, que preferem o anonimato, revelam que a tensão entre Rocha e Gonçalves não é novidade, mas atingiu um ponto de ebulição, com acusações mútuas de traição e articulação nos bastidores.
A gravidade da situação reside não apenas na evidente cisão política, mas no impacto direto que essa briga tem sobre a agenda de desenvolvimento do estado. Enquanto a cúpula do governo se ocupa em neutralizar os ataques internos e solidificar alianças, questões cruciais como a atração de investimentos, a desburocratização e a geração de empregos são empurradas para segundo plano. A crise econômica, que já vinha se arrastando, parece agora completamente enterrada sob o peso dessa luta pelo poder.
Analistas políticos locais apontam que a ingerência de grupos religiosos e do setor produtivo na disputa agrava o quadro, tornando a conciliação ainda mais distante. "É uma guerra de interesses que não beneficia Rondônia", afirma um observador, que prefere não ser identificado. "Enquanto eles se digladiam, o estado perde tempo e oportunidades de se reerguer economicamente. A população é quem paga o preço".
O "Jornal O Guaporé", em seus 80 anos de história, tem acompanhado de perto os rumos de Rondônia. E o que se vê neste momento é um governo em xeque, mais preocupado em resolver suas próprias fissuras internas do que em apresentar soluções para os desafios que afligem a população. A expectativa é que, em algum momento, o bom senso prevaleça e os líderes políticos se voltem para o que realmente importa: o futuro de Rondônia. Mas, por enquanto, o ringue parece ser a única arena em foco.

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18/04/2025

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Pôrto Velho, RO
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