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Letras de Hoje Revista Científica do Programa de Pós-Graduação em Letras da PUCRS.

O ensino de Português como Língua Adicional (PLA) está presente em diversas instituições pelo mundo de ensino básico, se...
23/01/2023

O ensino de Português como Língua Adicional (PLA) está presente em diversas instituições pelo mundo de ensino básico, secundário e superior. Embora a demanda para aprendizagem de PLA tenha crescido na última década, as oportunidades para formação de professores em PLA especificamente ainda são escassas. Pensando nessa realidade, esta edição da Letras de Hoje tem como objetivo promover ações relacionadas à formação de professores de PLA em diversos contextos nacionais e internacionais. Portanto, para este número em específico, serão considerados artigos que abordem os seguintes eixos temáticos:
- Formação de professores de PLA/PLE/PLAc/PLH em territórios nacionais e internacionais;
- Aplicação de pedagogias críticas e inovadoras para a formação de professores de PLA;
- Uso de tecnologias voltadas à formação de professores de PLA;
- Linguística aplicada para a formação de professores de PLA;
- Políticas linguísticas governamentais e/ou institucionais desenvolvidas para a formação de professores de PLA.

Período: 05/03/2023 a 05/06/2023
Aceitaremos submissões para o dossiê até a data de 05/06/2023.

Resumo: Na formação social atual, dominada pelo capitalismo em sua versão neoliberal, notícias referentes a práticas de ...
20/01/2023

Resumo: Na formação social atual, dominada pelo capitalismo em sua versão neoliberal, notícias referentes a práticas de reprodução da violência contra a mulher têm se tornado frequentes. Essas práticas ganham diferentes formas, sendo possível, inclusive, observar a reprodução dessa violência através do discurso humorístico, naturalizado socialmente como espaço onde tudo pode ser dito. Tomamos como centro da nossa discussão sobre a relação entre violência contra a mulher e discurso um vídeo produzido por um humorista brasileiro, no qual, através do modo riso, coloca em circulação discursos que mantém a relação de dominação calcada na diferença entre homem e mulher. O presente estudo apresenta como objetivo principal refletir sobre a relação entre humor, violência contra a mulher e funcionamento discursivo, tendo como objeto o vídeo produzido por Danilo Gentili em resposta à deputada Maria do Rosário. Para a discussão, mobilizamos autores de diferentes campos do conhecimento, os quais trabalham teoricamente com a questão da violência, para, em diálogo com o material de análise, desenvolver uma concepção discursiva sobre a opressão de gênero, em relação com as modalidades de subjetivação propostas por Michel Pêcheux. (...) Apesar das diferentes opressões a que as mulheres são submetidas, entendemos que a resistência ainda é possível de ocorrer, através de diferentes práticas que permitem a reivindicação pelo fim das diferentes violências que circundam o ser mulher nesta sociedade.
Palavras-chave: violência; mulheres; análise materialista do discurso; humor; resistência.



A imagem é dividida horizontalmente em um fundo verde e uma foto, em cima, das cortinas fechadas de um teatro/palco. Também tem, em letras brancas, destacada em cor azul, a palavra “artigo”. Abaixo, o título do artigo “Ligações perigosas: uma análise discursiva sobre o humor na reprodução da violência contra a mulher”, em letras brancas. No fim da imagem, estão os nomes das autoras, “Bruna Vitória Tejada” e “Luciana Iost Vinhas”, em letras brancas.

Resumo: A Análise de Discurso de Linha Francesa (AD), com seu aporte teórico e metodológico, foi o instrumental que nos ...
18/01/2023

Resumo: A Análise de Discurso de Linha Francesa (AD), com seu aporte teórico e metodológico, foi o instrumental que nos fez adentrar em possibilidades de significações do discurso de resistência do cantor e compositor Marcelo Mira, na música João. (...) A criatividade artística, quando aplica metáforas, paráfrases, polissemia, estabelece novas possibilidades de significação. O objetivo principal deste trabalho consiste em analisar o discurso de resistência de um sujeito periférico e negro, que se desenvolveu no âmbito da arte musical e que faz enfrentamento ao discurso dominante atual, balizado pelo neoliberalismo. Para fundamentação da análise, embasamo-nos em Pêcheux e em autoras que são referências, no Brasil, dos estudos da AD, a exemplo de Eni Orlandi e Cristina Leandro Ferreira. Na perspectiva do movimento entre discurso e interdiscurso, contemporizamos as discussões com pressupostos de outras áreas de conhecimento, com ênfase na sociologia, que estão em pleno debate com o paradigma neoliberal. Também, realizamos pesquisa em meios digitais, sites oficiais para obtermos dados recentes e argumentos que circulam no meio virtual sobre questões aqui levantadas. Na materialidade discursiva da música está inscrita uma cronologia de dor e de luta na vida de João, enquanto personagem, que representa, ao mesmo tempo, o assujeitamento e o enfrentamento do discurso que lhe interpelou como sujeito.
Palavras-chave: análise de discurso de linha francesa; discurso de resistência; desigualdade social.



A imagem é dividida horizontalmente em um fundo azul e uma foto, em cima, de um vendedor de frutas em um centro urbano. Também tem, em letras brancas, destacada em cor verde, a palavra “artigo”. Abaixo, o título do artigo “João presente! Análise do funcionamento discursivo de um sujeito periférico”, em letras brancas. No fim da imagem, estão os nomes dos autores, “Dayvesson Deleon Bezerra da Silva”, “Verônica Maria Brayner de Oliveira Lira” e “Nadia Pereira da Silva Gonçalves de Azevedo”, em letras brancas.

Resumo: Flagelada desde o evento da escravidão, diante do racismo estrutural, a corporalidade negra ainda carece de narr...
16/01/2023

Resumo: Flagelada desde o evento da escravidão, diante do racismo estrutural, a corporalidade negra ainda carece de narrativas que a fortaleçam no engajamento político-cultural. Os estereótipos dedicados à mulher negra e ao homem negro são parodiados e censurados nas composições do rapper baiano Baco Exu do Blues, mediante críticas ácidas. Na dialética que se estabelece na produção da linguagem, em resposta a enunciados ra***tas e antirra***tas, o artista engendra o reconhecimento das capacidades positivas dos afrodescendentes trazendo narrativas de empoderamento, principalmente para a juventude preta. (...) Trata-se de uma luta travada no plano das construções da ideologia do cotidiano, que influencia as consciências individuais e todos os sistemas de expressão humana. A partir dos pressupostos da Análise Dialógica do Discurso, o presente trabalho possui como objetivo examinar as condições de produção da materialidade discursiva da corporeidade negra e o discurso de Baco acerca dessa constituição em suas canções. A base teórica da pesquisa, além da Filosofia da Linguagem, dialoga também com a Teoria da Literatura e os Estudos Culturais. Como método de investigação é utilizada a abordagem metalinguística. Ora parodiando, ora censurando o lugar-comum, o rapper agencia o orgulho negro. Assim, é produzida uma linguagem que abrange a filosofia da Consciência Negra, o pensamento que corresponde a uma parte essencial da luta que busca reparar os danos sofridos pela opressão e o silenciamento das alteridades dominadas pela supremacia branca.
Palavras-chave: Baco Exu do Blues; corporalidade negra; discurso antirra***ta; estereótipos ra***tas; paródia.



A imagem é dividida horizontalmente em um fundo verde e uma foto, em cima, do perfil de uma mulher negra. Também tem, em letras brancas, destacada em cor azul, a palavra “artigo”. Abaixo, o título do artigo “O discurso de Baco Exu do Blues acerca da corporalidade negra: da paródia à censura de estereótipos ra***tas”, em letras brancas. No fim da imagem, estão os nomes das autoras, “Camilla Ramos dos Santos” e “Marlucia Mendes da Rocha”, em letras brancas.

Resumo: Hodiernamente, temos acompanhado acréscimos significativos sofridos pelas tecnologias de comunicação ao longo do...
13/01/2023

Resumo: Hodiernamente, temos acompanhado acréscimos significativos sofridos pelas tecnologias de comunicação ao longo dos anos, principalmente com o advento da Internet. Esses acréscimos viabilizaram uma maior complexidade no modo como interagimos em contextos sociais específicos, a exemplo das redes sociais virtuais, que nos possibilitam tratar dos mais diversos temas. Tendo isso em vista, decidimos analisar o fenômeno do enunciado no Facebook, verificando um post da rede social em questão que apresentasse discurso LGBTQIA+(fóbico), uma vez que essa pauta ainda é um tabu no Brasil e no mundo. Nosso objetivo foi analisar quais vozes sociais (re)soavam em uma publicação dessa natureza, lançando um olhar tanto para postagem quanto para os seus comentários (incluindo réplicas e tréplicas). Para isso, fundamentamo-nos, basilarmente, nos pressupostos teóricos elaborados por Bakhtin (2015, 2016) e Volóchinov (2018) acerca dos enunciados relativamente estáveis, do heterodiscurso dialogizado e do dialogismo. A análise e discussão dos dados nos revelou que o gênero post de Facebook é capaz de apresentar um enunciado cheio de vozes sociais que figuram nos mais diversos setores do cenário político-ideológico do Brasil. (...) Além disso, percebemos que o trabalho de integrantes/simpatizantes do movimento LGBTQIA+ é árduo e frequente, pois há sempre discursos arregimentadores, que embasam/fortalecem discursos de ódio à comunidade LGBTQIA+, a serem combatidos.
Palavras-chave: dialogismo; discurso LGBTQIA+(fóbico); Facebook; heterodiscurso dialogizado.



A imagem é dividida horizontalmente em um fundo azul e uma foto, em cima, de uma pessoa utilizando o computador. Também tem, em letras brancas, destacada em cor verde, a palavra “artigo”. Abaixo, o título do artigo “Enunciados LGBTQIA+(fóbicos) em ambiente digital: post e comentários de Facebook à luz do heterodiscurso dialogizado”, em letras brancas. No fim da imagem, estão os nomes dos autores, “Filipe Santos Guerra” e “Márcia Helena de Melo Pereira”, em letras brancas, destacado em cor verde.

“A partir desse posicionamento de Pelbart, podemos voltar a antigos/novos questionamentos: que significa educar hoje? Qu...
11/01/2023

“A partir desse posicionamento de Pelbart, podemos voltar a antigos/novos questionamentos: que significa educar hoje? Quem educamos? Por que educamos? Para quê e para quem educamos? Longe de clichês e chavões ingênuos que muitas vezes se acham de certo modo objetivados e subjetivados arraigadamente nos discursos e nas práticas pedagógicas, existe uma certa expropriação intencional.”

Resumo: Este artigo traz à discussão duas perspectivas de análise discursiva que propomos como complementares e interdependentes: a visão biopolítica e o olhar semântico-polifônico. Nossa proposta constitui-se uma experiência de aproximação, guardadas as diferenças teóricas, da Filosofia e da Semântica Linguística aplicadas à Educação. Dado o contexto educacional do Brasil frente à implementação da Base Nacional Comum Curricular, elaboramos uma análise biopolítica e semântico-polifônica dos objetivos da BNCC. Começamos por examinar o documento o contexto biopolítico educacional e, na sequência, submetemos os enunciados que expressam seus objetivos no documento à descrição polifônica do sentido. Ambos os eixos de análise visam pôr à mostra o que está pressuposto e, portanto, não explicitado no discurso da BNCC. Ao fim, pensamos ter demonstrado como esses dois referenciais podem ser usados de forma integrada, para alertar sobre a necessidade de uma leitura e a consequente compreensão que transcenda os limites do texto manifesto e busque os ditos mais ou menos velados de um documento de importância substancial para a educação no Brasil contemporâneo.
Palavras-chave: Base Nacional Comum Curricular (BNCC); exame biopolítico; análise semântico-polifônica.



A imagem é dividida horizontalmente em um fundo verde e uma foto, em cima, de mesas em uma sala de aula. Também tem, em letras brancas, destacada em cor azul, a palavra “artigo”. Abaixo, o título do artigo “Base Nacional Comum Curricular: uma análise biopolítica e polifônica”, em letras brancas. No fim da imagem, estão os nomes dos autores, “Geraldo Antonio da Rosa” e “Tânia Maris de Azevedo” em letras brancas.

Resumo: Neste trabalho, a partir da perspectiva da Análise Dialógica do Discurso (ADD), (BAKHTIN, 1998; VOLÓCHINOV, 2018...
09/01/2023

Resumo: Neste trabalho, a partir da perspectiva da Análise Dialógica do Discurso (ADD), (BAKHTIN, 1998; VOLÓCHINOV, 2018; MEDVIÉDEV, 2019; BRAIT, 2008; ROHLING, 2020; ACOSTA-PEREIRA; RODRIGUES, 2015, ACOSTA PEREIRA; BRAIT, 2020; SANTOS-CLERISI, 2020; HUFF, 2021), analisamos um discurso político transfóbico, proferido no púlpito da assembleia legislativa do estado de São Paulo, pelo deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), na ocasião em que se debatia projeto de lei que vetava a participação dos(as) trans em times esportivos. Para tanto, situamos a inserção da ADD no campo da Linguística Aplicada indisciplinar (MOITA LOPES, 2006) e transgressiva (PENNYCOOK, 2006), e desse lugar evocamos o apoio das vozes de estudiosos que amparam a compreensão do fenômeno da violência de gênero e sua manifestação direcionada aos(às) pessoas trans (BEAUVOIR, 1980; SCOTT, 1995; SAFIOTTI, 2004; BUTLER, 2002; LOURO, 1995; MISKOLCI; PELÚCIO, 2007; JUNQUEIRA, 2014, 2018). Os resultados demonstram que o discurso transfóbico se constrói em púlpito de assembleia, de forma tensa, pela mobilização de relações dialógicas e axiologias agenciadas com base em pautas regressivas, vinculadas às refrações pejorativas do signo “ideologia de gênero”, cujos desdobramentos vários desfecham em: discursos de negação de direitos, de negação à ocupação de espaços públicos e de negação da própria existência das(os) trans na sociedade, discursos biologizantes positivistas de embate às identidades dissidentes em relação à cis-heteronormatividade, discursos machistas de proteção e tutela à mulher e à família, (...) discursos de ódio e incitativos de violência contra os(as) trans (...).
Palavras-chave: análise dialógica do discurso; discurso político transfóbico; pautas regressivas.



A imagem é dividida horizontalmente em um fundo azul e uma foto, em cima, de um púlpito. Também tem, em letras brancas, destacada em cor verde, a palavra “artigo”. Abaixo, o título do artigo “O discurso transfóbico em púlpito legislativo”, em letras brancas. No fim da imagem, está o nome da autora, “Adriana Delmira Mendes Polato” em letras brancas.

06/01/2023
Resumo: O presente artigo desdobra um olhar sobre a notícia policial jornalística, à luz da Análise do Discurso francesa...
23/12/2022

Resumo: O presente artigo desdobra um olhar sobre a notícia policial jornalística, à luz da Análise do Discurso francesa e dos estudos sobre gêneros discursivos. Entre alguns autores que fundamentam nossa discussão, Foucault (2002a, 2002b, 2008) e Quinalha (2017) postulam percepções sobre a relação entre o sujeito e o seu lugar histórica e simbolicamente marcado nos discursos. Entre os dados coletados, constituídos por um conjunto de notícias extraídas da mídia nacional, veiculadas em jornais impressos, nos anos 1980, e digitais, na atualidade, analisamos uma notícia de 1984. Observamos como os sentidos de crimes cometidos contra homossexuais eram enunciados pela mídia brasileira e como inscreviam, de modo regulador e capcioso, esses sujeitos em um processo identitário de discriminação e marginalidade. (...) Somamos a isso uma reflexão sobre o papel da escola ante as questões de gênero e sexualidade, bem como sobre a transversalidade desse tema no campo da educação, especialmente, em diretrizes curriculares oficiais. Afinal, ao lermos essas notícias, estamos em uma constante busca para entendermos o olhar que elas lançam sobre o homossexual e que, de modo gradual, empreendem uma história sobre sua existência em diferentes esferas sociais. Trata-se de um jogo enunciativo de poder que enreda o homossexual em uma visibilidade conflitante, segregada e silenciada pela violência, ao instituir sentidos que, particularmente, aprimoram sua exclusão e sua humilhação.
Palavras-chave: notícia; discurso; subjetividade; discriminação.



A imagem é dividida horizontalmente em um fundo verde e uma foto, em cima, de uma pilha de jornais. Também tem, em letras brancas, destacada em cor azul, a palavra “artigo”. Abaixo, o título do artigo “Sob a veridicção do discurso midiático: subjetividades segregadas”, em letras brancas. No fim da imagem, estão os nomes dos autores, “Fernanda Fernandes Pimenta de Almeida Lima” e “Valdivino Pereira Mendanha Júnior” em letras brancas.

Resumo: Este artigo reflete acerca da representação masculina na campanha publicitária da empresa Natura, divulgada em 2...
21/12/2022

Resumo: Este artigo reflete acerca da representação masculina na campanha publicitária da empresa Natura, divulgada em 2021, referente à celebração do Dia dos Pais. Objetiva-se depreender como tais representações sociais são construídas ao longo da campanha, se há o rompimento com os imaginários sociodiscursivos vigentes acerca da masculinidade considerada padrão. O estudo assume um caráter qualitativo, pautado em conceitos da Análise do Discurso, com foco para as noções de representação social, imaginários sociodiscursivos e discurso publicitário (CHARAUDEAU, 2007, 2010, 2017), ethos, cenas de enunciação e discurso atópico (MAINGUENEAU, 2008b, 2010, 2015, 2016), e buscou-se nos estudos de Bourdieu (2012) e Oliveira (2004) as reflexões acerca da masculinidade. A partir de recortes de frames da campanha publicitária, efetuou-se a análise das cenas de enunciação e do ethos que se manifesta na peça, dos quais depreendemos que é a partir do fiador que emerge o discurso atópico sexista, que se revela à medida que as cenografias manifestam lugares estereotipados referentes aos homens e, consequentemente, ao padrão de masculinidade. (...) Conclui-se que, embora a propaganda apresente recortes de inovação e atenção à diversidade, ainda assim emergem, por meio do fiador, imagens ligadas às representações tradicionais de masculinidade, uma vez que o objetivo da propaganda é justamente vender seu produto, logo, é preciso manter tais imagens a fim de atingir o maior número possível de público consumidor.
Palavras-chave: Análise do Discurso; masculinidade; representações sociais.



A imagem é dividida horizontalmente em um fundo azul e uma foto, em cima, de um homem e um bebê. Também tem, em letras brancas, destacada em cor verde, a palavra “artigo”. Abaixo, o título do artigo “As representações sociais masculinas na campanha publicitária de Dia dos Pais da Natura”, em letras brancas. No fim da imagem, estão os nomes dos autores, “Márcio Rogério de Oliveira Cano”, “Ana Laura da Silva Corrêa”, “Lara Fernandes Mariano” e “Lidiane Reis Alves Pimentato”, em letras brancas, destacados em cor verde.

Resumo: O presente artigo busca analisar discursivamente a propaganda brasileira de alistamento militar (2022). Seu intu...
19/12/2022

Resumo: O presente artigo busca analisar discursivamente a propaganda brasileira de alistamento militar (2022). Seu intuito é verificar as concepções ideológicas expressas discursivamente e o modo como os mecanismos discursivos operam em prol de reforçar um posicionamento político-ideológico governamental (...). O objeto em questão é considerado propaganda, de acordo com a definição proposta por Costa e Mendes (2012), que descrevem tais formas enunciativas como fornecedoras de um objeto ideológico, ou seja, referem-se à propagação de ideias, principalmente políticas. Para a análise, foram utilizados os conceitos de cena da enunciação e ethos discursivo – respectivamente o espaço discursivo e a imagem de si do enunciador (MAINGUENEAU, 1996, 2004, 2008, 2015). (...) Tanto a cena quanto o ethos do objeto apresentam destacadamente a neutralidade e o silenciamento como mecanismos persuasivos, vinculados a uma intenção não conflituosa do enunciador. O objetivo, com isso, é resgatar a boa imagem do exército aos olhos brasileiros, por meio da construção de uma enunciação “positiva” sobre o país no quesito da violência interna e do racismo, promovendo o país e o trabalho do exército como locais interligados em que a igualdade, a democracia e a justiça insurgem. Entretanto, tais características não significam a representação integral da realidade do país, uma vez que a violência interna e o racismo estão amplamente presentes no Brasil e são silenciados pela propaganda.
Palavras-chave: serviço militar obrigatório; discurso militar; exército brasileiro; ethos discursivo; cena da enunciação.



A imagem é dividida horizontalmente em um fundo verde e uma foto, em cima, de militares enfileirados. Também tem, em letras brancas, destacada em cor azul, a palavra “artigo”. Abaixo, o título do artigo “O discurso militar: uma análise da propaganda brasileira de alistamento militar de 2022”, em letras brancas. No fim da imagem, estão os nomes dos autores, “Paula Ramos Ghiraldelli” e “Thiago Barbosa Soares” em letras brancas.

Resumo: O presente ensaio tematiza o racismo científico brasileiro e os percursos aqui eleitos têm como objetivo evidenc...
16/12/2022

Resumo: O presente ensaio tematiza o racismo científico brasileiro e os percursos aqui eleitos têm como objetivo evidenciar os discursos discriminatórios nas gêneses das Escolas de Direito e Medicina, e a sua apropriação do título de doutor nessas profissões. De recorte teórico bourdieusiano, utiliza-se a Sociologia Reflexiva para analisar os discursos inerentes à constituição da ciência brasileira a partir de seu histórico ra***ta de eugenia e considerações sobre miscigenação e o mito da democracia racial. Nesse sentido, há uma reflexão sobre os momentos de tensionamentos das relações étnico-raciais brasileiras, especialmente quando se apoiam nas alocuções biologistas. Dessa forma, houve uma conexão com o passado, principalmente no período pós-abolicionista e as influências do darwinismo social no fazer científico e formativo das escolas analisadas nesse estudo. (...) Logo, o texto está dividido em três seções, além da introdução e conclusão, a saber: no primeiro momento, é apresentado o mito da democracia racial e como ele foi constituído no país; na sequência, é abordado como ocorreu a miscigenação e quais as implicações do racismo científico; e, por fim, nas últimas seções do artigo, são evidenciadas as fraturas dos discursos discriminatórios nas gêneses formativas de ambos os cursos. Quanto aos resultados, destacam-se os modos como a ciência é pensada e hierarquizada, desconsiderando o conhecimento e saberes de uma sociedade multiculturalista, plurirracial e não branca.
Palavras-chave: raça; racismo científico; miscigenação.



A imagem é dividida horizontalmente em um fundo verde e uma foto, em cima, da estátua da justiça. Também tem, em letras brancas, destacada em cor azul, a palavra “artigo”. Abaixo, o título do artigo “O racismo científico no Brasil: os discursos discriminatórios nas gêneses das Escolas de Direito e Medicina e o uso do título de doutor nas profissões”, em letras brancas. No fim da imagem, estão os nomes das autoras, “Priscila Thayane de Carvalho Silva”, “Camila Ferreira da Silva” e “Fernanda Cavalcante Gama” em letras brancas.

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