12/10/2020                                                                            
                                    
                                                                            
                                            No dia 12 de outubro de 1717 foi encontrada uma Santa que abençoou todo o seu povo.No Brasil é comemorado o Dia de Nossa Senhora da Santa Conceição Aparecida, data em que a imagem de Nossa Senhora da Conceição foi encontrada por um grupo de pescadores ávidos por melhorarem sua pesca. Depois deste encontro  com a Santa, a prosperidade chegou para estes homens, os transformando em homens de Fé, ativados pela esperança. 
Assim, Nossa Senhora da Conceição foi encontrada nas águas e se tornou Aparecida. O evento virou história, a história virou mito e os fiéis  viraram peregrinos, buscando em torno desta imagem  reconhecer a tão necessária fonte de conexão com a Fé e esperança. 
Em todo o Brasil, os ciganos cristãos compartilham desta celebração em devoção a grande mãe doadora e nutridora de vida física e espiritual.
Uma força que se apresenta de várias formas através dos tempos.
Com a Era Cristã, o culto a mãe Terra passou a ser clandestino, mas a partir das cruzadas, especialmente através das doutrinas dos Cavaleiros Templários, as Virgens Negras voltaram a tornaram-se presentes.
O culto à mãe iniciado nos templos gregos, romanos, Druídas, entre outros passa a ser substituído pelos cultos as Santas católicas como a Virgem de Guadalupe ( a madona negra de toda a Espanha e do México), a Nossa Senhora da Aparecida  no Brasil, a Maria Madalena  ( Santa Madalena) e, Santa Sara Kali, a “Rainha” dos ciganos. Todas são Madonas Negras cujo segredo está na arte da cura, na transmutação alquímica do metal inferior (alma) em ouro filosofal (espírito), possuem o poder de integração e resolução dos opostos. São denominadas “negras” por reterem a luz dos nossos desafios e limites e transcendê-los, motivo pelo qual possuem poderes e dons para lutar contra as forças retrógradas e obscuras. Vulgarmente também são denominadas  “negras” por possuírem os dons de Agni, pombas vermelhas ou fogos do Espírito Santo.
 As Madonas Negras são a perpetuação das antigas deusas pagãs e continuaram usando seus atributos de mães divinas e seus símbolos sagrados: a cor negra da sabedoria oculta, o barco para as oferendas e as “navettes” ( biscoitos doces), as cores de suas roupas, os cânticos e as procissões.
Místicamente, as madonas negras representam o que há de mais profundo em nós mesmos, a energia que não está acessível à consciência no dia-a-dia, e ao mesmo tempo, está presente em tudo que se manifesta através da emoção e da afetividade. Determinadas culturas associam esta força à sabedoria interior, ao mistério revelado pelo contato com o que há de mais primitivo em nós e o mais sublime dos sentimentos, ou seja, a própria união entre a energia feminina e masculina no âmago do ser. 
Tal representação as faz portadoras da força de cura e doadoras da vida em todas as antigas culturas. O útero é escuro e complementariamente claro, sendo o que tem o poder de abrigar e dar a luz.
Quando percebemos que o Ser é a nossa mais nobre morada nos tornando inteiro e feliz. Descartamos o sofrimento de querer, por querer, apenas aceitamos o que recebemos com as duas mãos em plena gratidão.
A luz se abre, se ascende, as cores e tudo se torna vivo e cheio de amor. O maior caminho para se sair do sofrimento é aceitar de imediato, acreditar que tudo pode mudar, tudo tem movimento e vida.
A lição mais importante é que sempre devemos enviar cura e vida a todos os seres, pois mesmo aqueles que "achamos" que já se foi ainda vive, ele pulsa numa outra esfera, não mais na esfera chamada Terra, mas na esfera Astral.
O amor é a luz que nos guia.
Se você vibrar amor em seu coração seu Ser iluminará.
Nada parecera difícil ou doloroso, seu caminhar será leve, seus olhos de amor não verá Caminhos íngremes; a luz reluzirá clareando sua visão interna e externa te conduzindo sempre no caminho sagrado.
Vigie seus pensamentos, alivie-os, não resista, receba, agradeça e entregue-os ao Universo.
A Luz no Caminho do amor te conduzirá.
Vibre amor!
A Lua é venerada e reverenciada como a personificação do sagrado feminino. O culto a Grande Mãe Terra foi esquecido e está sendo resgatado.
É de se esperar que no dia a dia de cada mulher sagrada que dispõe de um tempo faça uma conexão com a fonte criadora, seja em
Meditações, orações, contato com a natureza.
Os estudos das antigas tradições e mitologias revelam que a interpretação da Grande Mãe como uma Deusa Tríplice, onde há a figura da Menina ou Donzela, da Mãe e da Anciã, seguindo a Lua crescente, a cheia e a Minguante que simbolizam o nascimento, crescimento e morte, não a morte física, mas a morte dos sentimentos e atitudes que não condizem com o amor que devemos ter em nosso ventre.
A Lua tudo influencia, uma influência benéfica no desenvolvimento e o crescimento de todos os seres vivos, o movimento da vida, no ciclo da vida como num bailar clássico e irreverente.
Honre suas ancestrais, sua feminilidade, seu sangue sagrado, seu poder de dar vida.
Honre a Grande Mãe Natureza!!!
Assim seja,
Assim se faça!!
Bênçãos Plenas. 
Gratidão. 
SS Walther Godric Pronaia.