17/10/2025
Educação precisa de ações concretas, não de discursos e ideologia
Nesta semana do Dia dos Professores, o RS deu um passo importante para a educação. A Assembleia Legislativa aprovou o Programa de Reconhecimento da Educação Gaúcha, iniciativa que moderniza a forma como o Estado valoriza profissionais e estimula o aprendizado. O projeto prevê 14º salário aos educadores de escolas que atingirem metas de aprendizagem, além de prêmios em dinheiro para alunos com pelo menos 80% de participação nas avaliações e bons resultados. O projeto busca melhorar o índice de Desenvolvimento da Educação Básica.
Mais do que um bônus financeiro, a proposta, aprovada pela maioria, moderniza a valorização da educação e representa uma mudança de mentalidade: reconhecer o mérito, estimular o compromisso e premiar o esforço daqueles que entregam resultados concretos. O programa não resolve todos os desafios, mas abre possibilidades e representa um incentivo para professores, alunos e escolas. Além disso, fortalece o engajamento da comunidade escolar, incentivando frequência, dedicação, desempenho acadêmico e valorizando o aprendizado e o comprometimento.
Entretanto, chama atenção que a bancada da esquerda votou contra o projeto. Uma contradição de quem, no discurso, diz defender a educação, mas rejeita medidas que valorizam escolas e profissionais. Ao se oporem, deputados do PT e do PSOL demonstraram mais preocupação em sustentar narrativas ideológicas ultrapassadas do que incentivar e melhorar a vida de professores e estudantes.
O programa gaúcho não surgiu do nada: foi inspirado em modelos bem-sucedidos de outros estados e países, comprovando que a proposta aumenta a motivação dos professores, melhora a frequência e eleva o rendimento dos alunos. Além disso, garante eficiência e responsabilidade fiscal ao Estado, já que o pagamento é proporcional ao resultado e está previsto no orçamento estadual, evitando desperdícios e premiando de forma equilibrada.
* Any Ortiz, deputada federal