
17/07/2025
𝐎 𝐩𝐚í𝐬 𝐭𝐞𝐦 𝐭𝐫𝐚𝐛𝐚𝐥𝐡𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐞𝐯𝐢𝐭𝐚𝐫 𝐚 𝐫𝐞𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐨 𝐩𝐚𝐥𝐮𝐝𝐢𝐬𝐦𝐨, 𝐦𝐚𝐬 𝐨 𝐫𝐢𝐬𝐜𝐨 𝐞𝐱𝐢𝐬𝐭𝐞.
O Ministro da Saúde considerou hoje, que o risco de Cabo Verde enfrentar uma epidemia de paludismo sempre existiu e vai continuar a existir tendo em conta o posicionamento geográfico de Cabo Verde e a sua relação com países endémicos da região.
Questionado sobre as declarações proferidas pela Representante da OMS em Cabo verde, o Ministro da Saúde disse que o risco de que a Representante da OMS referiu na sua entrevista, na semana passada, não é nada mais do que aquilo que o Ministério da Saúde tem vindo a dizer nos últimos meses.
“Nós vivemos momentos delicados e a contingência de sermos atingidos por uma epidemia de paludismo é uma contingência normal tendo em conta a situação geográfica e a relação que mantemos sistematicamente com o continente africano, para além da situação epidemiológica do país que é propicio para o surgimento de casos. Portanto, a Representante da OMS, nada mais fez, do que colaborar com as decisões do país relativamente a esta matéria. Por isso referiu que o Ministério tem feito encontros sistemáticos com os parceiros, nomeadamente a OMS.
No entanto, Jorge Figueiredo garantiu que o Ministério da Saúde está preparado para fazer face a esta situação, tem estado a implementar medidas de mitigação dos riscos. O governo tem tomado várias medidas, nomeadamente a declaração de situação de contingência e tem buscado o reforço de meios e recursos através do Fundo de Emergência.
O Ministro garantiu ainda que o país tem condições em termos de vigilância epidemiológica identificar os casos importados seja da malaria ou de Dengue ou de outras doenças.
Em termos de números de casos, o Ministro referiu que desde o inicio do ano, o país tem registado cerca de 30 casos, sendo metade importados e outra metade autóctones, e sendo a maioria na cidade da Praia e 1 caso importando na ilha da Boa Vista, todas foram rapidamente identificados e tratados com a qualidade necessária para evitar outras complicações. Por isso, aproveitou a oportunidade para apelar a colaboração de todas as instituições com responsabilidades nesta matéria nomeadamente os municípios na questão do saneamento e a toda a população para em conjunto impedir a proliferação de mosquitos, que são os vetores transmissores da doença.