31/10/2025
(ESP) Nelson Goerner siempre ha soñado con grabar estos dos grandes hitos del repertorio concertístico. Con Kazuki Yamada, ha encontrado el compañero ideal para abordar los dos conciertos para piano de Maurice Ravel con la sensibilidad y poesía que lo hacen universalmente reconocido.
Ambas obras, compuestas casi al mismo tiempo y estrenadas en 1932, presentan sin embargo personalidades muy distintas: estrenado en Viena, el Concierto para la mano izquierda fue encargado por el pianista Paul Wittgenstein, quien perdió el brazo derecho en 1914; estrenado en París, el Concierto en Sol es famoso por su viveza y sus interpolaciones pianísticas célebres.
Ravel ya había compuesto la Pavane pour une infante défunte, una miniatura evocadora de exquisita nostalgia, unos 33 años antes.
El programa se completa con los Valses nobles et sentimentales, piezas en ocho movimientos que Marguerite Long —quien estrenó el Concierto en Sol— consideraba como un “panorama estilístico del vals”.
(POR) Nelson Goerner sempre sonhou gravar essas duas obras-primas do repertório de concerto. Com Kazuki Yamada, encontrou o parceiro ideal para abordar os dois concertos para piano de Maurice Ravel com a sensibilidade e poesia pelas quais é universalmente renomado.
As duas obras, compostas praticamente ao mesmo tempo e ambas estreando em 1932, são no entanto muito distintas: estreado em Viena, o Concerto para Mão Esquerda foi encomendado pelo pianista Paul Wittgenstein, que perdeu seu braço direito em 1914; estreado em Paris, o Concerto em Sol é reconhecido por sua vivacidade e pelas consagradas interpolações pianísticas.
Ravel compôs a Pavane pour une infante défunte, uma miniatura famosa de nostalgia delicada, cerca de 33 anos antes.
O programa se completa com os Valses nobles et sentimentales, oito peças interligadas que Marguerite Long —quem fez a primeira interpretação do Concerto em Sol— via como um “panorama estilístico do vals”.
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