22/05/2025
Invisível entre aplausos
Às vezes, a gente se sente como um quadro bonito pendurado num quarto vazio.
Pode até haver elogios, curtidas, sorrisos por fora. Mas, por dentro, mora um silêncio apertado. Você responde mensagens, entrega o melhor de si, está em todos os lugares, e mesmo assim… ninguém te vê de verdade.
É estranho, né?
Você está ali, presente, mas parece que só enxergam a parte que é útil, interessante ou conveniente. O resto — o cansaço, os dias sem brilho, os medos que você finge não ter — tudo isso f**a escondido atrás do sorriso que já virou automático.
Tem dias que o corpo tá leve, mas a alma pesa mais que a mochila de um estudante no fim do semestre.
E nessas horas, você se pergunta: será que alguém notaria se eu parasse de tentar?
Respira. Você não está sozinho(a) nisso.
Escrever, pra mim, é como acender uma lanterna nesse quarto escuro da alma. Às vezes, as palavras me encontram antes que eu me perca completamente de mim.
Talvez esse texto te encontre assim também. E se encontrar, só quero dizer: você importa, mesmo quando o mundo está distraído demais pra perceber.
E você? Já se sentiu invisível, mesmo rodeado de gente?