03/08/2025
Abdul Razak destaca participação da mulher nos órgãos de poder e tomada de decisão em Moçambique
Celebrou-se no dia 31 de Agosto o Dia da Mulher Pan-Africana. À margem da celebração da efeméride, o Secretário de Estado do Género e Acção Social, Abdul Razak, para além de referir que a mulher africana foi decisiva e determinante nos Movimentos Nacionalistas de Libertação contra a dominação colonial, destacou participação da mulher nos órgãos de poder e tomada de decisão em Moçambique.
As comemorações do Dia da Mulher Pan-Africana, deste ano, decorreram sob o lema “Mais Justiça Social e Económica para as Mulheres Africanas”. Para Abdul Razaque, a justiça social e económica é um imperativo para alcançar a igualdade de género e o empoderamento das mulheres em África.
Razaque reconheceu que apesar dos progressos normativos e políticos, “as mulheres africanas continuam a enfrentar desigualdades estruturais que limitam o seu acesso a oportunidades, recursos e poder de decisão”.
Olhando para o contexto moçambicano, o Secretário de Estado do Género e Acção Social, destacou os progressos que o Pais alcançou no processo de construção da Igualdade de Género e Empoderamento das Mulheres.
“Moçambique tem registado progressos substanciais na promoção da igualdade de género e no empoderamento das mulheres e raparigas ao longo dos anos. Neste processo de construção da Igualdade de Género e Empoderamento das Mulheres, o destaque passa em particular por Moçambique ter alcançado em 2022 um marco histórico ao atingir a paridade de género no Conselho de Ministros, facto que foi reconhecido a nível mundial como um dos pontos marcantes nos avanços do País”, referiu Abdul Razak para depois realçar a participação da mulher nos cargos de tomada decisão.
“No domínio político, é notável a participação da mulher nos órgãos de poder e tomada de decisão, com destaque para a Assembleia da República, Conselho Constitucional e Tribunal Administrativo, que são dirigidos por mulheres. De referir que na Assembleia da República 39% dos deputados são mulheres, aproximando-se deste modo da meta que é apregoada pelos instrumentos regionais e internacionais”.
Ainda no seu discurso por ocasião do Dia da Mulher Pan-Africana, Razak defendeu que Moçambique deve apostar na melhoria do acesso das mulheres aos serviços básicos, atendimento integrado às vítimas de violência, acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação; aos recursos produtivos, com enfoque, para a terra e financiamento, o reforço da participação da mulher nos órgãos de Poder e Tomada de Decisão e das acções de prevenção e combate à violência baseada no género e às uniões prematuras.