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COMUNICANDO NA DEMOCRACIAO que deve ser feito para tornar o Moçambola sustentável?
13/07/2025

COMUNICANDO NA DEMOCRACIA

O que deve ser feito para tornar o Moçambola sustentável?

O apelo do governador de Nampula à criação de um banco agrário é o grande destaque desta edição, que contém um suplement...
11/07/2025

O apelo do governador de Nampula à criação de um banco agrário é o grande destaque desta edição, que contém um suplemento sobre a I Conferência Internacional de Nutrição e Agronegócio, evento que decorre na capital do Norte. Já na Matola, a população aproveitou a visita do PR para exigir a recuperação do tecido industrial perdido. Há ainda espaço para o sector da agricultura em Inhambane e para assinalar o crescimento do Zimbabwe na esfera regional. O jornal é gratuito e está no link
https://drive.google.com/file/d/1Ie91BXbFMulepEPWZMEV1C04x8bPQqqo/view?usp=sharing

Trump anuncia castigo ao Brasil e Lula promete reciprocidadeO Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na n...
10/07/2025

Trump anuncia castigo ao Brasil e Lula promete reciprocidade

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite de quarta-feira, 9 de Julho, a imposição de uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras para o território norte-americano, medida que entrará em vigor a partir de 1 de Agosto. A decisão, justificada com a alegada “perseguição” ao ex-Presidente Jair Bolsonaro e aos seus apoiantes, ocorre apenas alguns dias após a realização da Cimeira dos BRICS no Rio de Janeiro – evento que evidenciou a crescente influência do bloco contra-hegemónico e que tem gerado desconforto em Washington.

Na carta enviada ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Trump critica duramente a Justiça brasileira, referindo-se ao julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal como uma “vergonha internacional” e uma “caça às bruxas”. O Presidente norte-americano alegou ainda que o Brasil estaria a atacar “eleições livres” e a comprometer a “liberdade de expressão” de cidadãos e empresas americanas, sobretudo no domínio digital. Ordenou também a abertura de uma investigação sobre o alegado cerco a actividades comerciais digitais de empresas dos EUA em solo brasileiro.

A reacção do Presidente Lula não tardou. Através das redes sociais, o Chefe de Estado brasileiro reafirmou a soberania nacional e o carácter independente das instituições judiciais. “O Brasil é um país soberano com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém”, afirmou. O Presidente advertiu ainda que medidas unilaterais serão respondidas com base na Lei brasileira de Reciprocidade Económica.

A decisão de Trump está a ser efusivamente celebrada por sectores da chamada direita bolsonarista, apesar dos potenciais danos à economia brasileira. Para essa ala, o que importa é proteger politicamente Jair Bolsonaro, actualmente réu no STF por alegada tentativa de golpe de Estado. Lembre-se que Eduardo Bolsonaro, filho do ex-Presidente, suspendeu inclusive o seu mandato de deputado federal para autoexilar-se nos EUA, de onde conspira, junto da Casa Branca e do Congresso, contra os interesses do próprio país – tudo isto enquanto se apresenta como “patriota”.

A crise diplomática expõe as contradições da política externa brasileira num contexto global cada vez mais polarizado. Ao mesmo tempo que fortalece laços com economias emergentes através dos BRICS, o Brasil vê crescer a pressão de aliados históricos, como os Estados Unidos, que parecem não tolerar avanços fora do seu raio de influência. Amad Canda

Mortes misteriosas de opositores de Macron levantam suspeitas na FrançaTrês mortes recentes de críticos do presidente Em...
09/07/2025

Mortes misteriosas de opositores de Macron levantam suspeitas na França

Três mortes recentes de críticos do presidente Emmanuel Macron estão a gerar inquietação na França, embora praticamente ignoradas pela grande imprensa. As vítimas são figuras públicas com posições críticas ao governo e ao sistema político vigente, e os casos foram classificados como "suicídios" ou mortes naturais — apesar das circunstâncias suspeitas.

O caso mais recente é o de Olivier Marleix, deputado conservador que denunciou irregularidades na venda da empresa francesa Alstom à General Electric. Foi encontrado morto a 2 de Julho. Antes dele, Éric Denécé, analista de inteligência e opositor do apoio francês à Ucrânia, morreu a 9 de Junho, também num alegado suicídio. Já a 11 de Maio, o general Dominique Delawarde, crítico da NATO e do lobby sionista, faleceu subitamente.

As mortes ocorrem num curto espaço de tempo, todas envolvendo opositores activos do governo francês. Para o jornalista brasileiro Lucas Leiroz, trata-se de uma "epidemia de suicídios políticos" que a imprensa ocidental evita escrutinar — ao contrário do que acontece quando episódios semelhantes ocorrem na Rússia ou na Coreia do Norte, prontamente atribuídos a repressão estatal.

Foto: Lucas Leiroz

Reinildo oficializado no Sunderland. É o primeiro moçambicano na Premier LeagueO Sunderland AFC anunciou, esta terça-fei...
09/07/2025

Reinildo oficializado no Sunderland. É o primeiro moçambicano na Premier League

O Sunderland AFC anunciou, esta terça-feira, a contratação do internacional moçambicano Reinildo Mandava, lateral-esquerdo que rubricou um contrato válido por duas épocas com o histórico clube inglês. A chegada do jogador à cidade de Sunderland está prevista para mais tarde este mês, após o final do seu período de férias de verão.

Aos 31 anos, Reinildo transfere-se para Wearside na sequência da sua saída do Atlético de Madrid, clube que representava desde 2022. Durante o tempo em que esteve ao serviço dos “Rojiblancos” de Diego Simeone, o defesa moçambicano somou um total de 99 partidas em todas as competições, incluindo 32 apenas na última época, nas quais teve actuações regulares na LaLiga e na Liga dos Campeões da UEFA. A sua última aparição pelo emblema madrileno deu-se no mês passado, frente ao Paris Saint-Germain, no Mundial de Clubes da FIFA 2025.

“É um sonho tornado realidade, porque sempre foi minha ambição jogar na Premier League – e mal posso esperar para representar um clube histórico como o Sunderland”, afirmou Reinildo, citado pelo clube inglês. “Estou entusiasmado por conhecer a equipa, lutar e dar tudo pelo clube. Quero ajudar, dar força aos meus companheiros e transmitir a minha experiência no balneário. Acima de tudo, quero fazer as pessoas felizes e darei tudo para que isso aconteça.”

O director desportivo do Sunderland, Kristjaan Speakman, destacou a perseverança do clube na concretização da transferência. “Tivemos de ser pacientes para concluir esta transferência devido à sua participação no Mundial de Clubes da FIFA, mas estamos muito satisfeitos por dar as boas-vindas ao Reinildo em Wearside”, referiu. “Acreditamos que ele tem o perfil ideal para a posição de lateral e que a sua experiência se encaixa perfeitamente na composição do nosso plantel. Demonstrou um verdadeiro desejo de juntar-se ao nosso clube ao longo de todas as conversas e de se tornar o primeiro moçambicano a jogar na Premier League. Está altamente motivado por este desafio e tem uma personalidade com a qual os nossos adeptos certamente se identificarão.”

Com a contratação de Reinildo Mandava, o Sunderland reforça o sector defensivo com um jogador experiente, combativo e com provas dadas ao mais alto nível europeu, abrindo caminho para um regresso ambicioso à ribalta do futebol inglês.

O grande destaque da presente edição centra-se na figura do ministro da Justiça, que parece "perdido em combate". Acompa...
07/07/2025

O grande destaque da presente edição centra-se na figura do ministro da Justiça, que parece "perdido em combate". Acompanham a manchete as reflexões do sociólogo Elísio Macamo sobre a cultura política moçambicana e a grande reportagem sobre o desempenho de Júlio Parruque na cidade da Matola.

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Justino Neves reconfirmado secretário provincial da OJM em MaputoJá o era, mas agora foi reconfirmado, dissipando quaisq...
03/07/2025

Justino Neves reconfirmado secretário provincial da OJM em Maputo

Já o era, mas agora foi reconfirmado, dissipando quaisquer dúvidas quanto à confiança que os “camaradas” da província de Maputo nele depositam. Justino Neves, eleito há menos de seis meses secretário provincial da Organização da Juventude Moçambicana (OJM) — o braço juvenil do partido Frelimo — renovou o seu mandato na madrugada desta quinta-feira, 3 de Julho.

A eleição teve lugar no salão do Instituto Industrial e Comercial da Matola, durante a VIII Conferência Provincial da OJM, iniciada no dia anterior. Neves obteve 93 votos, o que corresponde a 67,4% da preferência dos 138 delegados votantes, superando amplamente os outros candidatos: Higino Labissone (22 votos) e Heleutério Jonas Julai (21 votos). A única mulher na corrida, Alda Hermenegildo Nhatave, renunciou à candidatura, declarando publicamente o seu apoio a Justino Neves.

A (re)eleição de Neves, que sucede a Sibucisso Silvestre Tsure, actualmente deputado da Assembleia da República, é encarada como uma prova inequívoca da confiança que a “jota” do “partidão” deposita nas capacidades do jovem político natural de Namaacha, que tem protagonizado uma ascensão verdadeiramente meteórica no seio da organização.

De resto, Justino Neves entra para a história como o primeiro secretário provincial da OJM oriundo deste distrito fronteiriço, onde exerceu as funções de secretário distrital entre Dezembro de 2021 e Abril de 2025.

HORAS-EXTRAS DOS PROFESSORES: Governo pagou 200 milhões em Inhambane– Ainda há 46 milhões de meticais em dívidaO sector ...
02/07/2025

HORAS-EXTRAS DOS PROFESSORES: Governo pagou 200 milhões em Inhambane

– Ainda há 46 milhões de meticais em dívida

O sector da Educação, ao nível da província de Inhambane, garante
que já pagou mais de 200 milhões de meticais de dívida de horas-extras referentes aos anos de 2022 e 2023. O valor foi distribuído por mais de cinco mil professores que exercem as suas actividades em diferentes escolas públicas daquela província. Este montante corresponde a cerca de 74% da meta planificada. Neste momento, falta ainda por pagar um valor de pouco mais de 46 milhões de meticais.

Texto: Anastácio Chirrute, em Inhambane

A informação foi partilhada pelo director provincial da Educação e Cultura em Inhambane, Manuel Maliquelique, durante a reunião provincial de planificação que decorreu na cidade da Maxixe. Maliquelique garantiu, na ocasião, que o sector que dirige já começou a resolver parte das preocupações que inquietavam a classe docente, sendo uma delas relativa às horas-extras. Até ao momento, foram pagos mais de cinco mil professores, num valor total de 200 milhões de meticais. A dívida em causa refere-se aos anos de 2022 e 2023. «Na primeira fase, já fomos pagando os valores aos professores, que, neste momento, já se encontram nas suas salas de aula a trabalhar. Estamos a falar de 74% dos professores que já foram pagos.»

Apesar de a primeira fase ter sido paga, Maliquelique afirmou que a sua instituição ainda continua a dever aos seus funcionários mais de 46 milhões de meticais, referentes ao ano de 2024. Até então, não há previsão de quando o valor será creditado nas suas contas, mas os trabalhos estão em curso com vista à resolução do problema.

«Relativamente ao ano de 2024, o processo ainda está em andamento. Recebemos, há dias, a Inspecção-Geral das Finanças, que está a fazer o seu trabalho, e, a qualquer momento, os colegas serão pagos. Nós, como província de Inhambane, relativamente a esta questão das horas-extras, estamos a um nível satisfatório em termos de pagamento.»

Com o problema das horas-extras em vias de resolução, é pouco provável que as aulas voltem a ser paralisadas pelos professores em reivindicação daquilo que consideravam ser os seus direitos. A manter-se essa tendência, poderá registar-se uma melhoria no aproveitamento pedagógico dos alunos.

O director provincial de Educação e Cultura em Inhambane garantiu, ainda, que a qualquer momento poderá ser paga a segunda fase da dívida referente ao ano de 2024. Por isso, apelou aos professores para que se mantenham calmos e pacientes

01/07/2025

EDITORIAL D&F: A doença está diagnosticada. E o remédio?

Há muito que Moçambique sabe qual é o seu diagnóstico. Sabe, aliás, desde a primeira hora. Os sintomas são cada vez mais evidentes, os relatórios acumulamse, os debates sucedem-se — ora em simpósios académicos, ora em mesas políticas, ora em páginas de jornais. E, no entanto, o doente continua prostrado, sem reacção, sem sinais claros de que está disposto a tomar os medicamentos que lhe são constantemente prescritos.

No recente simpósio alusivo aos 63 anos da Frelimo e aos 50 da independência nacional, o académico João Barros voltou a pôr o dedo na ferida: temos um modelo económico que não serve os moçambicanos. Temos um sistema produtivo desarticulado, um mercado laboral que penaliza o saber, uma estrutura estatal que personaliza o poder, e uma dependência crónica de receitas externas e de receitas políticas. Nenhuma destas constatações é inédita — e é esse, talvez, o maior drama.

A observação de que “quanto mais se estuda, menores são as hipóteses de emprego” é, por si só, um grito de alerta contra uma inversão estrutural profundamente perigosa. A educação — o principal motor do progresso em qualquer sociedade — converteu-se, entre nós, numa estrada que termina em frustração. Um jovem licenciado, com competências técnicas e ambições legítimas, encontra-se frequentemente num beco sem saída, enquanto o mercado informal prolifera como único espaço de sobrevivência económica.

A crítica de Barros à “confiança cega” nas instituições financeiras internacionais vem juntar-se a uma longa lista de vozes que já alertaram para a inadequação dos modelos impostos a Moçambique. E, no entanto, continuamos a executar recomendações externas como se fossem receitas infalíveis, ignorando que contextos diferentes exigem soluções diferentes.

A questão que se impõe é: o que está a faltar para que Moçambique passe da fase de diagnóstico à fase de tratamento? Se os problemas estão identificados, se os erros do modelo são visíveis, e se há propostas coerentes vindas de académicos, empresários, artistas, activistas e até políticos — porque não se avança?

A resposta poderá residir numa conjugação de factores: ausência de vontade política real, captura das instituições por interesses particulares, medo de reformas estruturais, e uma cultura de governação ainda demasiado centrada na figura do “salvador”, em vez de assente em instituições fortes e políticas públicas bem desenhadas. Barros sublinhou, aliás, a “excessiva personalização da governação” como uma das principais razões da estagnação actual.

O sector privado não tem robustez. A banca não serve a economia produtiva. O ordenamento territorial está entregue ao caos. A produção interna não é interligada. E mesmo com reservas minerais avaliadas em milhares de milhões de dólares, os moçambicanos continuam presos à pobreza — porque o sistema não transforma os recursos em riqueza nacional partilhada. A realidade é que Moçambique continua a ser um país com recursos abundantes, mas com resultados medíocres.

As soluções existem. Falta, porém, a coragem de executá-las com seriedade, continuidade e sentido de soberania. Falta rasgar os contratos leoninos que favorecem multinacionais à custa do erário. Falta fazer da escola uma verdadeira base de poder popular, como defendia Samora Machel. Falta enfrentar os bancos que sufocam o empreendedorismo com taxas impagáveis. Falta ligar as regiões, planear o território, tratar a terra como factor de produção e não como instrumento de clientelismo.

Barros não foi o primeiro a dizer tudo isto. Mas a sua intervenção recorda-nos que o tempo para agir está a esgotar-se. O futuro que se aproxima não perdoará a hesitação. Continuar a adiar as reformas é escolher o declínio.

Moçambique conhece bem o seu problema. Está na hora de o enfrentar. E começar, finalmente, a tomar os remédios — por mais amargos que sejam.

CONTROVÉRSIA EM ÁREA DE CONSERVAÇÃO Suposto caçador furtivo morto e enterrado no Parque Nacional de Gorongosa Um inciden...
30/06/2025

CONTROVÉRSIA EM ÁREA DE CONSERVAÇÃO

Suposto caçador furtivo morto e enterrado no Parque Nacional de Gorongosa

Um incidente com contornos obscuros abalou a região de Cheringoma, Sofala, entre os dias 20 e 22 de Junho. Um grupo de indivíduos entrou numa área protegida do Parque Nacional de Gorongosa (PNG), especificamente na Cotada 12, em condições consideradas irregulares. Dias depois, o corpo de um dos supostos caçadores furtivos foi encontrado enterrado e escondido a poucos metros do local onde, segundo informação oficial do Parque, através do Administrador Pedro Muagura, terá ocorrido um tiroteio com os fiscais. O caso está agora sob alçada do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC).

Texto: Dossiers & Factos

A história divide-se em dois relatos com uma linha de acontecimentos notavelmente divergentes. Segundo aldeões locais, os caçadores eram três e pertencem à própria comunidade, embora não tenham sido até ao momento formalmente identificados. Já a versão oficial do parque, apresentada pelo administrador, sustenta que os fiscais viram “um número considerável” de indivíduos naquela noite sem, no entanto, precisar quantos, devido à baixa visibilidade causada pela escuridão.

Os aldeões afirmam que os caçadores utilizavam ratoeiras e armadilhas tradicionais como método de caça, sem recurso a armas de fogo. Em contrapartida, os fiscais acusam-nos de terem estado armados com espingardas “do tipo AKM”, e asseguram que houve uma troca de tiros. Ambas as fontes concordam, contudo, que os caçadores se colocaram em fuga e regressaram à aldeia. Os fiscais afirmam não ter realizado perseguições adicionais por se tratar de um cenário nocturno e perigoso, e que a noite se encerrou sem a certeza de que alguém tivesse sido alvejado e, na manhã seguinte, informaram o ocorrido às autoridades.

Importa referir que a entrada e actividade de caça furtiva em áreas como a Cotada 12 estão tipificadas como crime pela Lei de Protecção, Conservação e Uso Sustentável da Diversidade Biológica (n.º 16/2014), que proíbe incursões e armadilhas não autorizadas em zonas de conservação e é este o facto que origina a principal divergência de informações recebidas pelos dois lados.

Na manhã seguinte, ao perceberem que um dos membros do grupo não havia regressado, os outros dois caçadores furtivos, acompanhados por aldeões, dirigiram-se às autoridades para pedir realização de uma busca. Este grupo não chegou a identificar formalmente os envolvidos. Segundo os relatos recolhidos pelo nosso jornal, os familiares e membros da aldeia insistiram numa busca no mato, e garantem ter actuado com conhecimento e autorização da polícia — informação que o PNG nega categoricamente.

No dia 22 de Junho, a busca foi efectivamente realizada, tendo partido do ponto onde se acredita ter ocorrido o alvejamento. As fontes indicam que ali foram encontrados vestígios claros de violência: marcas de sangue, uma cápsula de munição e um botão que os aldeões alegam ser semelhante ao dos uniformes dos fiscais do parque. Seguindo rastros e pegadas nas imediações, os aldeões localizaram o corpo do jovem enterrado e dissimulado a poucos metros do local do tiroteio.

A direcção do parque nega qualquer responsabilidade na morte ou no enterramento do corpo. Em declaração ao nosso jornal, Muagura declarou que os quatro fiscais envolvidos afirmam veementemente não terem enterrado o corpo, nem tido contacto directo com o cadáver. A administração do PNG reforça que os fiscais não sabiam do paradeiro da vítima após a noite do confronto.

O caso foi entregue ao Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), que deverá conduzir um inquérito para apurar responsabilidades e esclarecer os contornos do ocorrido. Entretanto, a dor e o sentimento de injustiça continuam presentes na comunidade. “A família permanece sem justiça pela sua perda”, disse uma fonte próxima da vítima, sob condição de anonimato, à nossa reportagem.

Depois do Norte, no magistério de Filipe Nyusi, agora parece ser mesmo a "vez do Centro", sobretudo no domínio das Força...
30/06/2025

Depois do Norte, no magistério de Filipe Nyusi, agora parece ser mesmo a "vez do Centro", sobretudo no domínio das Forças de Defesa e Segurança. Esta é a manchete desta edição, que também aborda o novo capítulo da "novela LAM" e dá seguimento ao trabalho sobre o INATRO.

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Na presente edição, Dossier Económico volta a destacar os problemas do RBL, que desta vez resultaram em litígio. Mas nin...
27/06/2025

Na presente edição, Dossier Económico volta a destacar os problemas do RBL, que desta vez resultaram em litígio. Mas ninguém está isento de problemas, que o diga a economia mundial, que conhece dias difíceis. Em festa está a HCB e todas as comunidades por ela transformadas, em acções de dar inveja a quaisquer multinacionais, que afinal não deviam ser os principais destinatários dos incentivos fiscais, isso na opinião do economista Michael Sambo.
Baixe o jornal no link https://drive.google.com/file/d/1_eXyVRuGjra33OPTguPyvjKD8KBmkB_Q/view?usp=sharing

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