Bicho-papão pitch

Bicho-papão pitch histórias reais...

11/09/2025

Créditos do vídeo: giuliacarvaalho

06/09/2025

Créditos do vídeo: giuliacarvaalho

22/08/2025
A POLÍCIA M@TOU MEU FILHO DE 17 ANOS E PLANTOU UMA ARMA NA MÃO DELE PARA FORJAR UM CONFRONTO. ELES O CHAMARAM DE TRAFICA...
22/08/2025

A POLÍCIA M@TOU MEU FILHO DE 17 ANOS E PLANTOU UMA ARMA NA MÃO DELE PARA FORJAR UM CONFRONTO. ELES O CHAMARAM DE TRAFICANTE, EU O CHAMAVA DE JUNINHO.
​Eu sou mãe. Ou pelo menos, era a mãe do Junior. Ele tinha 17 anos, um monte de sonhos, um emprego de jovem aprendiz e um sorriso que iluminava nossa casa simples na periferia. Ele não era santo, nenhum adolescente é, mas ele não era b@ndido.
​Numa noite de sábado, a Polícia Militar fez uma incursão no nosso bairro. Ouvimos tiros, como sempre. Mas dessa vez, o tiro acertou o coração da minha casa. Horas depois, me disseram que meu filho estava m@rto. Na televisão, o porta-voz da polícia dizia que o "trafic@nte conhecido como Junior" tinha entrado em confronto com a guarnição e sido "neutralizado". A imagem mostrava o corpo do meu menino no chão, e ao lado dele, um revólver que eu juro por Deus que ele nunca tocou na vida.
​Meu mundo acabou, e uma guerra começou. Na delegacia, na imprensa, em todos os lugares, eu era tratada como "mãe de traficante". Sussurravam que eu sabia das coisas dele. Ameaças veladas chegavam por vizinhos, recados para eu "deixar quieto". O sistema inteiro queria que meu filho fosse um número, mais um bandido morto em confronto. Mas eu não ia deixar.
​Eu andei por cada beco da nossa comunidade, implorando por testemunhas. O medo calava a todos. Mas uma mãe em luto é mais teimosa que o medo. Consegui a ajuda de um advogado de uma ONG de direitos humanos. Ele acreditou em mim.
​A virada veio de onde eu menos esperava. Um morador, que filmou escondido da janela, nos entregou um vídeo de poucos segundos. A imagem era ruim, mas clara o suficiente: meu filho estava de joelhos, com as mãos na cabeça, se rendendo, quando foi executado. Não havia arma, não havia confronto.
​O vídeo vazou. O caso do Juninho virou um escândalo. Os policiais envolvidos foram afastados e estão sendo processados. O processo é lento, e a condenação é incerta. Não existe vitória para mim. A cadeira do meu filho na mesa de jantar continua vazia.
​Hoje, eu transformei meu luto na única luta que me resta. Faço parte de um coletivo chamado "Mães de Luto da Amazônia". Somos dezenas de mulheres que tiveram seus filhos assassinados pela violênci@ do Estado e que lutam para limpar o nome deles. Nós marchamos, protestamos, contamos nossas histórias. Eles nos chamam de "mães de bandido". Mas nós somos a prova viva de que a justiça, muitas vezes, tem que ser gritada pela boca de quem mais sente a dor.
​Marcia Lemos.

09/08/2025

🚨 Atenção, pessoal! 🚨

Fiquei mais de 30 dias sem postar por dois motivos: resolvendo questões familiares e, infelizmente, levando um ban injusto.
Tudo aconteceu porque compartilhei um conteúdo sobre o desaparecimento de uma pessoa — com a intenção de ajudar — mas a dona da publicação original denunciou por direitos autorais. É triste quando, mesmo fazendo o bem, a gente acaba sendo prejudicado.

❌ Por causa disso, não poderei mais postar histórias reais aqui.
✅ Mas já criei uma nova página, onde vocês vão encontrar muitas histórias reais e impactantes!

📌 Conto com o apoio de vocês!
O link está na descrição ou nos comentários. Vamos juntos continuar compartilhando histórias que merecem ser contadas!

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