18/10/2025
LISBOA INTEMPORAL: O OLHAR QUE APAGA O TEMPO
Ao focar-me na geometria e no contraste em Preto e Branco, procuro algo mais profundo do que o registo documental: a memória estrutural da cidade.
Observando estas linhas, arcos e fachadas, percebemos que a visão formal de hoje não difere muito da de há 50 ou 70 anos atrás. Os carros e as modas mudam, mas a repetição rítmica das janelas, a solidez da pedra e o jogo dramático da luz e da sombra permanecem imutáveis.
Esta série de Fine Art é uma meditação sobre a permanência da forma. É um convite a ver a arquitetura não pelo que ela é hoje, mas pelo seu rigor atemporal.
Qual destas estruturas vos faz sentir a história da forma com mais intensidade? Partilhem a vossa favorita! 👇