05/05/2025
Para assinalar os 200 anos do nascimento de Camilo Castelo Branco, Beatriz Costa e Inês Brandão, alunas de Estudo Portugueses e Espanhóis, idealizaram uma jornada de homenagem, reflexão e debate dedicada ao autor de Amor de Perdição. A motivação das estudantes surgiu, não só por considerarem o Camilo “uma figura ilustre da nossa literatura, bem como, para reforçar a procura do conhecimento literário numa universidade que ambiciona e promove a curiosidade humana na literatura”, afirmam Beatriz e Inês, responsáveis pela comissão organizadora do evento.
Em parceria com a Biblioteca da UBI e a FAL, o evento reúne especialistas em estudos camilianos, com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre a vida, obra e o estilo literário singular, que caracterizava o autor.
O evento realizar-se-á na tarde do dia 5 de maio, segunda-feira, no anfiteatro 2.12 – a primeira sessão, conduzida pela comissão organizadora, marca o arranque, seguida de duas mesas de debate. A primeira, “Romantismo Camiliano – Maria! Não Me
Mates, Que Sou Tua Mãe”, decorre entre as 14h00 e as 15h30, com as participações dos docentes Carlos Nogueira e Gabriel Augusto Coelho Magalhães, moderados pelo professor Nuno Jerónimo. Após um breve coffee break, o segundo painel, “Camilo
Castelo Branco: O anti-herói romântico?”, decorre das 15h45 às 17h15. A mesa contará com as intervenções de João Paulo Braga e Maria de Nazaré Valente de Sousa, sob moderação de Cristina Vieira.
Para além do contributo para a reflexão literária, o evento assume também um papel relevante na valorização do percurso académico.
Todos os participantes recebem um certificado de participação, reforçando o carácter formativo da iniciativa. A comissão organizadora, com o apoio do NEPEUBI, deixa um convite a toda a comunidade universitária: “Não percam esta oportunidade única de homenagear Camilo. Participar é também fazer parte da
preservação e renovação do nosso património literário.”
O Bicentenário de Camilo Castelo Branco na UBI revela-se, assim, não apenas uma celebração, mas um espaço que continua a desafiar leitores, académicos e apaixonados pela literatura portuguesa.
Redação: Bruna Leite