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Torres Novas: PS recusou acordo de maioria governativa proposto pelo PSDO líder do PSD de Torres Novas e candidato à Câm...
05/11/2025

Torres Novas: PS recusou acordo de maioria governativa proposto pelo PSD

O líder do PSD de Torres Novas e candidato à Câmara nas recentes autárquicas, Tiago Ferreira, reuniu-se hoje com José Trincão Marques (PS), presidente eleito, a quem propôs um acordo de estabilidade governativa para os próximos quatro anos. Esse acordo supunha a atribuição de vereadores a tempo inteiro e com pelouros ao PSD, constituindo-se assim uma maioria ampla no executivo municipal.
Segundo anunciou Tiago Ferreira, José Trincão Marques recusou a proposta, preferindo governar em minoria (o PS tem 3 eleitos contando com o presidente) e enfrentando uma maioria da oposição (PSD mais CH).
Além de minoritário no executivo municipal, o PS está também em minoria na Assembleia Municipal, órgão a quem compete tomar as deliberações fundamentais que enquadram a acção do executivo, nomeadamente o plano e orçamento ou as alterações ao quadro de pessoal, entre outras.

Morreu Baltazar Taful de OliveiraTinha sido acometido de doença súbita há cerca de duas semanas e após internamento no h...
29/10/2025

Morreu Baltazar Taful de Oliveira

Tinha sido acometido de doença súbita há cerca de duas semanas e após internamento no hospital de Abrantes, não foi possível reverter o seu estado de saúde, tendo falecido na madrugada de hoje, 29 de Outubro, aos 73 anos.
Personagem peculiar da “vila”, Baltazar Taful de Oliveira foi escuteiro, passou por África e no regresso ingressou na Rodoviária do Tejo. Mas o seu amor pela música falou mais alto. Logo em finais dos anos 70 do século passado tomou por trespasse a antiga discoteca ”Rotação”, mas pouco depois Baltazar Taful de Oliveira instalou-se de armas e bagagens no pequeno vão de escada do número 47 da rua Miguel Bombarda e ali ficou décadas: era a ”loja do Balta” ou o ”antro do Taful”, foi a melhor e mais documentada loja de discos fora de Lisboa (não é exagero, diziam os especialistas): ali podia-se encontrar rock alternativo ou música clássica, a grande diversidade de ”músicas do mundo”, preciosidades da música étnica, enfim, tudo o que se possa imaginar menos música ”pimba”, diria o Baltazar. Durante anos e anos, ele foi profeta e pregador desse evangelho, e a boa nova era toda a boa música que ia saindo e que ele divulgava com gosto e militância, ajudando a aprimorar a cultura musical de centenas e centenas de jovens músicos e melómanos fanáticos, como ele próprio. Mas, as crises várias e o facto de a compra de discos ter desaparecido enquanto prática social e gesto de consumo (tirando casos raros), ditaram a esperada incapacidade da ”loja do Balta” para resistir aos tempos adversos que se foram instalando nos bolsos e nas almas. No final de Setembro de 2014 fechava portas uma ”instituição” cultural da cidade e daquele vão de escada não mais se ouviu aquela música às vezes bela, às vezes estranha, mas sempre singular.
Nos últimos anos era frequentador assíduo da esplanada da Mónica e continuou sempre a sua acção militante, que antes fora na UDP e depois se passou para o Bloco de Esquerda.
Deixa uma imensa saudade em muitos e muitos amigos.
Condolências à família.

Torres Novas: novos autarcas tomam posse dia 2 no VirgíniaA tomada de posse dos autarcas eleitos para a Câmara Municipal...
20/10/2025

Torres Novas: novos autarcas tomam posse dia 2 no Virgínia

A tomada de posse dos autarcas eleitos para a Câmara Municipal (vereadores) e Assembleia Municipal de Torres Novas (vogais) está marcada para o próximo dia 2 de Novembro, domingo, pelas cinco horas da tarde, no Teatro Virgínia.
A posse aos autarcas será dada pelo presidente da assembleia municipal cessante, José Trincão Marques, que foi eleito presidente da Câmara. Tomarão posse como vereadores Elvira Sequeira e Francisco Dinis (PS), Tiago Ferreira, Jorge Salgado Simões e Maria de Leão (PSD) e José Carola (CH).
Na mesma sessão, após a tomada de posse dos 21 vogais da nova assembleia municipal, realizar-se-á a eleição da respectiva mesa, onde se inclui presidente deste órgão deliberativo do município.
José Trincão Marques vai ser empossado como presidente da Câmara, o sexto do regime democrático e em resultado de eleições, dando sequência a Pedro Natal da Luz (PS, 1976/1979), Casimiro Pereira (PSD, 1979/1987), Arnaldo Santos (PSD, 1987/1993), António Rodrigues (PS, 1993/2013) e Pedro Ferreira (PS, 2013/2025.
Advogado, com formação especializada em direito do ambiente e de conservação da natureza, José Trincão Marques desempenhou vários cargos corporativos no âmbito da Ordem dos Advogados, foi presidente da Assembleia Municipal de Torres Novas desde 2015, detém vários cargos partidários no contexto da Federação Distrital de Santarém do PS e é, localmente, membro da concelhia socialista.
Na juventude foi desportista multifacetado, tendo praticado atletismo, natação, polo aquático e triatlo. Começou por ser militante do P*P, mas ainda nos anos 90 alinhou-se aos “renovadores”, em trajecto de dissidência com o partido, para posteriormente aderir ao Partido Socialista.
O seu pai, Carlos Trincão Marques (1944-2018), histórico militante da resistência anti-fascista e membro do P*P, foi presidente da comissão administrativa da Câmara Municipal de Torres Novas entre 1974 e finais de 1975 em representação do MDP/CDE, antes das primeiras eleições autárquicas realizadas em 1976.
A entrada na sessão de posse dos novos autarcas é livre.

Torres Novas: PS vence Câmara por 83 votos, mas perde maioria no executivo municipal, empatado com o PSDJosé Trincão Mar...
13/10/2025

Torres Novas: PS vence Câmara por 83 votos, mas perde maioria no executivo municipal, empatado com o PSD

José Trincão Marques é o novo presidente da Câmara de Torres Novas, mas vai governar em minoria, com uma assembleia municipal onde a oposição é também maioritária. Tiago Ferreira ficou a uma unha negra da vitória, mas devolveu ao PSD o estatuto que já teve.

Autárquicas 25 – eleitos no concelho de Torres Novas

Câmara Municipal

PS, José Trincão Marques (presidente), Elvira Sequeira e Francisco Dinis; PSD, Tiago Ferreira, Jorge Salgado Simões e Maria de Leão; CH, José Carola.

Assembleia Municipal

PS: Pedro Ferreira, João Trindade, Soraia Silva, Rui Mendes, Gonçalo Cavalheiro, Magda Rosa, André Vieira e Beatriz Bispo; PSD/CDS: André Valentim, Susana Braz, Gonçalo Reis, Francisco Mineiro, Isabel Correia, Irina Pinto e Pedro Oliveira; CDU: Ana Filipa Besteiro; BE: Diogo Góis; MPTN: Margarida Figueira; CH: nomes a apurar.

Presidentes de junta

Assentis: João Neves Oliveira; UF Brogueira/Parceiros/ Alcorochel: Patrícia Batista (PS); Chancelaria: Ricardo Leal (PS); Meia Via: José Couteiro (PS); UF Olaia/Paço: Rui Nunes (PSD); Pedrógão: Pedro Matias (PSD); Riachos: Pereira Jorge (PS); UF S. Maria/Salvador/Santiago: João Paulo Gomes (PSD); UF S. Pedro/Lapas/Ribeira: Rosário Marcelino (PS); Zibreira: João Cassis (PS)

Na nossa edição sexta-feira, todos os resultados em detalhe e análise dos mesmos.

08/10/2025

Cancelada reunião da discórdia

Ao final da tarde de ontem, o presidente da Câmara de Torres Novas cancelou, em edital, a reunião do executivo municipal convocada para hoje quarta-feira, e que estava a merecer a contestação dos vereadores da oposição, que haviam decidido não comparecer à mesma.

As movimentações, mesmo no interior do PS (temeroso que o assunto fosse negativo para a campanha eleitoral), para além de uma enorme onda de repúdio que se verificou nas chamadas redes sociais, levaram a uma decisão de não realização da reunião, convocada para quatro dias antes das eleições.

Oposição vai boicotar reunião do executivo municipal de amanhãContra todas as expectativas, a maioria socialista na Câma...
07/10/2025

Oposição vai boicotar reunião do executivo municipal de amanhã

Contra todas as expectativas, a maioria socialista na Câmara Municipal de Torres Novas convocou uma reunião do executivo municipal para amanhã, quarta-feira, a escassos quatro dias das eleições autárquicas e em plena campanha eleitoral.
Dado que as deliberações camarárias só produzem efeitos após a aprovação da acta respectiva, na reunião seguinte, dar-se-ia o caso de as deliberações tomadas na quarta-feira serem nulas na prática, já que depois disso o executivo saído das eleições nunca poderia aprovar uma acta de uma reunião em que nunca estivera.
Mas a maioria socialista terá, ao que tudo indica, um expediente na manga: aprovar as deliberações em minuta, para produzirem efeitos imediatos. As aprovações “em minuta”, assim chamadas e previstas, destinam-se essencialmente agilizar casos de procedimentos administrativos urgentes ou que dependam de determinados prazos, mas na ordem de trabalhos da reunião não figura nenhum assunto que se enquadre nesse contexto. A confirmar-se este estratagema, trata-se segundo autarcas ligados à oposição, “no mínimo de total falta de ética e legitimidade política”, para além das dúvidas existentes do ponto de vista legal.
Na verdade, num momento em que o executivo deveria estar em funções correntes, vai pretender aprovar subsídios a colectividades, contratos e até perdões de dívidas e assim condicionar de modo arbitrário o executivo municipal que sairá das eleições de domingo.
Neste quadro, os vereadores da oposição, soube o JT, vão estar ausentes da reunião como forma de protesto contra esta conduta da maioria socialista.
Em décadas de poder local em Torres Novas, não há memória de uma executivo municipal convocar reuniões em plena campanha e a dias das eleições, ainda por cima com uma ordem de trabalhos onde avultam assuntos que vão deixar para o próximo executivo compromissos e decisões de “factos consumados” que não faz sentido acontecerem nesta altura.

Autárquicas, debate da cultura: PS, AD e BE são unânimes quanto à necessidade de investimento no sector O ponto de parti...
24/09/2025

Autárquicas, debate da cultura:
PS, AD e BE são unânimes quanto à necessidade de investimento no sector

O ponto de partida do debate, realizado no passado sábado, foi um caderno de políticas culturais elaborado por Rui Matoso, a título de sugestão, para o município de Torres Novas. Um conjunto de ideias do programador cultural, com especialização em práticas culturais para municípios, que gostaria de ver implementadas no concelho. Os convidados para o debate foram os candidatos à câmara municipal de Torres Novas, aqueles que um dia o poderiam pôr em prática. Assim o entendessem. Dos seis candidatos conhecidos, compareceram três: Helena Pinto, pelo Bloco de Esquerda, José Trincão Marques, pelo PS e Jorge Salgado Simões, pela AD.

Logo neste friso de intervenientes, assistimos à jogada mais inteligente da época: a participação do segundo candidato da Aliança Democrática, em substituição do cabeça de lista, Tiago Ferreira. A jogar em casa (Jorge Salgado Simões é técnico superior na Câmara, com cargos de chefia na área da cultura), o representante social-democrata no debate mostrou estar bem preparado e inteirado do tema. Algo que poderia não acontecer, se tivesse sido Tiago Ferreira a assumir o lugar. Uma decisão que não merece críticas, antes aplausos, já que a capacidade de delegar é uma importante mais-valia de qualquer autarca.

Entre os que não estiveram presentes, Júlio Costa da CDU foi a ausência mais notada. Representante das associações no Conselho Municipal de Cultura, e candidato de uma das forças políticas que mais tem batalhado na questão cultural, a sua voz ficou por ser sido ouvida. O candidato justificou a ausência com a presença na manifestação da CGTP, que acontecia à mesma hora, em Lisboa. O Movimento P’la Nossa Terra e o Chega, partidos candidatos à câmara, não compareceram.

Muito notada foi também a ausência de Elvira Sequeira, número dois do PS, logo a seguir a Trincão Marques, e vereadora com o pelouro da cultura nos últimos três mandatos. Um gesto como o de Tiago Ferreira teria favorecido o Partido Socialista no debate, já que Elvira Sequeira estaria em princípio certamente mais bem preparada do que Trincão Marques que, como se viu ao longo de toda a conversa, não apresentou grandes e concretas ideias para a cultura concelhia. Além disso, evitaria a ele próprio, e aos que ouvem, a constante desculpabilização de que nada teve a ver com a actuação dos seus antecessores socialistas (incluindo Elvira Sequeira na área da cultura, depreende-se), sacudindo a água do capote sempre que Helena Pinto lhe lembrava as medidas que a Câmara PS dos últimos 30 anos aprovou ou deixou de aprovar.

Citando frequentemente a Constituição, o candidato do PS reconheceu a importância da cultura e a necessidade de esta ser independente do Estado e tratada transversalmente com a educação e o ambiente. Mais do que a política de subsídios, que tem sido adoptada nas últimas décadas, o advogado quer apostar no mecenato cultural, uma ideia que referiu e sublinhou por diversas vezes. A criação de um gabinete logístico de apoio aos projectos culturais dos munícipes e agentes culturais locais, foi uma das ideias lançadas pelo candidato, que defendeu liberdade criativa para todos. José Trincão Marques assume que o pelouro da cultura é um dos que pretende acompanhar de perto e define como uma das prioridades para o sector, ganhar escala.

Helena Pinto entende que não se pode desligar a cultura da democracia e da participação das pessoas, antes pelo contrário: “A cultura é uma forma de mobilizar os cidadãos de forma plural, de levá-los a agir. A nossa visão da cultura tem de ir para um patamar mais exigente”. A candidata bloquista lembrou que em Torres Novas existem muito jovens com talento e lamentou que estejam todos dispersos. De forma a reuni-los, Helena Pinto sugeriu a inventariação de todos os imóveis vazios do concelho e respectiva transformação em ateliês, onde estes munícipes possam trabalhar. A candidata defendeu apoios à criação artística, nas várias modalidades, e lembrou que o BE chegou a propor um concurso para criadores, que acabou por ficar pelo caminho.

Coordenação é a palavra-chave do Bloco Esquerda: “É preciso coordenar forças, acções. Vemos promessas que não foram cumpridas. O que aconteceu ao projecto de 2017 para o elevador para o Castelo? Os planos para a Casa do Povo de Riachos? A Fábrica Grande? A ideia de mudar o Conservatório de Música do Choral Phydellius para o edifício da antiga câmara?”, questionou a antiga vereadora.

A propósito da antiga Fiação e Tecidos, Helena Pinto propôs ainda a inclusão da cultura como parte do projecto em curso: “Podíamos criar a Fábrica das Artes e Ofícios na antiga fábrica. O PS apresentou um plano onde cabia tudo, porque não caber também a cultura?”, questiona Helena Pinto. A candidata do Bloco de Esquerda vai mais longe e defende a descentralização da cultura pelas várias freguesias do concelho, aproveitando os espaços já existentes em algumas das aldeias, como o polo da biblioteca e o antigo cinema, em Riachos, o Teatro Maria Noémia, em Meia Via, o Café Concerto do Teatro Virgínia, este na cidade. Nesse sentido, a candidata falou ainda da necessidade de renovar espaços das muitas associações do concelho, sempre de forma pensada, programada e concertada.

A Aliança Democrática apresenta no seu programa 17 medidas para o sector da cultura. A ideia base, segundo Jorge Salgado Simões, é dar competências às pessoas para que possam crescer: “Não queremos uma cultura passiva. A ideia é chamar os agentes criativos, juntamente com as comunidades, que estas sejam chamadas a participar”. O social-democrata entende que há espaço para apoio à criação artística no concelho e defende que a actividade cultural municipal (que mereceu o elogio dos três candidatos) não deve secar toda a actividade cultural do concelho. Tem, no seu entender, de haver espaço para as iniciativas privadas.

Entre as medidas patentes no programa da AD, Jorge Salgado Simões elogia o que sido feito no Museu, Biblioteca e Teatro Virgínia e defende uma melhor integração dos três espaços culturais da cidade. A política de edição municipal é para continuar e a comunicação da cultura é para melhorar, propõe.

Criar uma equipa dedicada a resolver os problemas existentes com os espaços e movimentos das aldeias, conhecer e integrar as comunidades imigrantes através da cultura, desenvolver a Fábrica Grande como um espaço empresarial, desportivo e cultural, são algumas das propostas da Aliança Democrática, que pretende ainda iniciar o processo de classificação da escarpa do Almonda. Outra das ideias da coligação de direita é valorizar e recuperar os pequenos patrimónios das aldeias como forma de os preservar. Iniciativas que poderão partir da Câmara ou dos próprios privados. O executivo, segundo Simões, estará disponível para incentivar esse cuidado com o património cultural.

Programador independente para o Teatro Virgínia

Um dos principais temas do debate, nitidamente uma das preocupações de Rui Matoso, moderador, que levantou a questão por diversas vezes, foi a falta de um programador cultural independente no Teatro Virgínia. No seu entender, a figura de programador tem de ter autonomia em relação ao poder político. Questionados sobre o assunto, todos os intervenientes do debate concordaram com a contratação de um técnico independente, não sujeito a pressões políticas, com algumas condições: “Estou de acordo com a contratação de um programador, mas deveria haver um conselho consultivo, pois a responsabilidade última é da Câmara”, disse Helena Pinto. Também Jorge Salgado Simões disse estar no programa da AD a contratação de um programador para o Virgínia, reiterando a premissa de que, apesar de independente, a Câmara é a primeira responsável caso algo corra mal. Inês Vidal

Morreu Alfredo Antunes, presidente da junta de ChancelariaA notícia surgiu inesperada, brutal, devastadora: morreu esta ...
23/09/2025

Morreu Alfredo Antunes, presidente da junta de Chancelaria

A notícia surgiu inesperada, brutal, devastadora: morreu esta manhã Alfredo Antunes, presidente da Junta de Freguesia de Chancelaria. O autarca, que terminaria em Outubro o seu terceiro mandato, levantou-se para o trabalho e ainda se meteu no carro para iniciar o dia de trabalho, mas acabou por sair da viatura e sentar-se num murete próximo e foi nessa situação que deverá ter-se sentido mal. Foram feitas as manobras possíveis para sua reanimação, mas o desenlace foi fatal.
Alfredo Antunes, de 58 anos, ainda tinha estado há poucos dias numa sessão de apresentação do novo candidato à junta. Foi durante 12 anos um autarca de excelência que alcançou um enorme prestígio em todos os quadrantes, pela sua simpatia, qualidades humanas e atenção aos outros. Até hoje, e em termos absolutos, foi o autarca do concelho de Torres Novas que obteve a maior votação em eleições em quase 50 anos, o que diz bem da popularidade e aceitação que conseguiu granjear nos eleitores da sua freguesia
O PS publicou entretanto uma nota de pesar, que reproduzimos na íntegra:
“O Partido Socialista manifesta, com enorme consternação, o seu profundo pesar pelo falecimento súbito de Alfredo Antunes, Presidente da Junta de Chancelaria.
A notícia da sua partida precoce deixa toda a comunidade mergulhada em dor e choque. Partiu de forma inesperada aquele que foi um exemplo de dedicação, humildade e serviço ao bem comum. Homem de trabalho incansável, de alegria inesgotável e de empatia genuína, Alfredo Antunes iluminava todos os espaços onde estava presente.
Hoje choramos a perda de um líder, mas sobretudo de um amigo que soube fazer política com humanidade, das pessoas e para as pessoas. A sua obra perdurará, mas será a sua memória viva e a saudade imensa que nos acompanharão para sempre.
À família, amigos e a toda a comunidade de Chancelaria, o Partido Socialista endereça as mais sentidas condolências nesta hora de dor profunda”.
Neste momento de profunda para a comunidade autárquica torrejana, o JT manifesta o seu sentido pesar e envia à família sentidas condolências”.

O nosso querido rio Almonda: o grande embusteHá mais de vinte anos que a ladainha se repete: não há partido, não há aspi...
20/09/2025

O nosso querido rio Almonda: o grande embuste

Há mais de vinte anos que a ladainha se repete: não há partido, não há aspirante a autarca que não emoldure os seus discursos com uma receita infalível, repetida até à náusea e por isso já insuportável: o rio Almonda, “o nosso rio Almonda”, por quem todos nutrem uma amor desmedido, o rio quinta-essência das motivações políticas, “o rio nossa principal riqueza”, “o rio sangue do nosso território”, “o aproveitamento turístico do rio” e outras pérolas tão cheias de tudo e coisa nenhuma que se tornaram ocas, chavões, truques para enganar incautos. Isto porque se houve alguma coisa por quem nunca ninguém fez nada em mais de 20 anos foi o rio Almonda, exactamente o rio Almonda. Parece inacreditável, mas é a verdade dos factos. Fazer jardins ou “corredores” não significa tratar do rio: da sua água, do seu leito, das suas margens.

Em primeiro lugar, o rio Almonda que estes devotos alcançam, é simplesmente o troço que vai da ponte do Raro até ao Caldeirão. O resto não existe, como se fosse um sertão inatingível onde não se consegue penetrar. E, na verdade, assim parece na maior parte dos sítios. Para montante, veja-se o cenário de horrores do rio junto à antiga Fiação, Entre-Águas, Pimenteis, mais à frente Lameira e Pego, o velho choupal na várzea de Casal da Pinheira, a Azenha, um longo percurso de fazer chorar. Para jusante nem vale a pena falar, basta espreitar logo a seguir ao açude novo junto ao mercado, depois junto à casa amarela, seguir pelas traseiras da estação elevatória até à ponte 8 de Junho: é um cenário inimaginável de completo abandono, desleixo e total desprezo pelo tal querido rio Almonda. Um cenário que envergonha qualquer pessoa e faz mesmo chorar.

Fez-se uma limpeza do leito há 20 anos, uma tarefa que antigamente era corrente (quando não havia máquinas, nem recursos), e tudo ficou por aí. Mesmo no aludido troço, o leito, por baixo da camada lodosa, é mais ou menos o que se documenta numa imagem destas páginas. Quanto às margens, nem vale a pena falar. Em cima da ponte do Raro para montante, já quase não se vê o rio. O arvoredo invade o leito e ninguém limpa nada. Da ponte da Bácora para o Caldeirão, a fantástica vista é a da primeira imagem: canaviais, silvas, arbustos e árvores de porte que não são daquele filme, praticamente tapam o rio. Um caos. Mais uma vez em cima da ponte do Nogueiral, para jusante, segunda imagem, vê-se uma enorme figueira brava a invadir o leito e em breve deixa-se de ver o rio. Ninguém limpa, nem se aproveitou a oportunidade da obra para obrigar o dono do terreno alimpar a árvore (que era cortada anualmente pelo anterior proprietário).

Aquando da concepção do jardim do Almonda Parque falou-se insistentemente na necessidade de deixar um acesso em rampa ajardinada para facilitar a entrada de uma máquina no rio. Coisa de três metros que não prejudicava nada a estrutura do jardim. A teimosia deu nisto: entre o açude do Mercado e o Caldeirão não há acesso para uma máquina, o que implica custos acrescidos em maquinaria mais pesada (guindastes) que coloque uma máquina dento do leito para tarefas de limpeza. Acresce dizer-se que também se insistiu para que se procedesse à limpeza prévia do leito antes da conclusão do jardim, ao menos isso, mas a mesma teimosia ignorante antes quer um leito em estado vergonhoso, que não se veja desde que tenha água, assim o jardim disfarce a paisagem (imagem três).

Por falar nisso, qualquer dia já o próprio rio não se consegue ver do jardim: houve ali qualquer equívoco no tipo de vegetação com que se revestiram as margens, mas que assim não pode ser, não pode. O rio é aquilo que tem de se ver, de estar presente. Assim, já mal se sente. Urge uma “revisão” da solução do revestimento vegetal das margens. Um dos objectivos do jardim era devolver o rio aos torrejanos. A solução de revestimento das margens, desajustada e desproporcionada, está a esconder o rio mais do que estava antes do jardim, e passaram só dois ou três anos.

Vai uma aposta? Todos programas partidários (aliás, já aconteceu num debate) darão um enorme protagonismo à salvaguarda do património natural, em especial do nosso querido rio Almonda. Mas para quem gere a autarquia, o amor pelo nosso querido rio Almonda é como o do nosso querido mês de Agosto: tem graça, há umas festas e muito calor, mas anseia-se por que passe depressa e venha tempo mais fresco.

EDITORIAL: VIVER HABITUALMENTEDurante meses, Inverno afora, a calçada da Rua Miguel Bombarda manteve-se cheia de cratera...
07/08/2025

EDITORIAL: VIVER HABITUALMENTE
Durante meses, Inverno afora, a calçada da Rua Miguel Bombarda manteve-se cheia de crateras e pedras levantadas, isto na via principal da cidade. Assim continuou. Três dias antes da “feira medieval” vieram dois calceteiros, à pressa, atamancar a coisa, vinham aí os visitantes da feira. É este o respeito que esta gestão camarária tem pelos torrejanos: zero. Escandalosamente zero. Perfeitamente nas tintas para quem cá vive e habita a cidade todos os dias. Não houvesse feira e a rua continuaria como estava. Porque tudo o resto, mais dissimulado, dá conta do mesmo desprezo pelos cidadãos desta maioria autárquica de mais de 30 anos.
Passeios, bancos, pilaretes, floreiras, pontes, decks junto ao rio, recolha de lixo nos parques e jardins, nojeira dos patos à entrada do Almonda Parque como cartão de visita, ruas pejadas de m***a de pombo porque continua a ser um mistério como não se consegue acabar com a epidemia de pombos que conspurca quintais e terraços, varandas, ruas e beirais, ruas sem higienização anos e anos (só a chuva as lava no Inverno), árvores a crescer nas margens e a tapar o leito do rio como nunca visto em tempo algum, sem responsabilização de proprietários e acção da câmara, quando lhe toca a si, enfim, um longo e infindável rosário de detalhes que fazem de Torres Novas uma cidade que parece permanentemente suja, desarrumada, deslavada, abandonada. Um panorama que seria trágico se não fosse o “bilhete postal” da visão, a partir da avenida, do jardim, do rio e do castelo, esse pequeno troço que encanta os passantes e que devemos aos que, há 90 anos, o desenharam e o deixaram às gerações seguintes, e a praça. Sem esses dois pedaços, Torres Novas seria, como terra, uma inexistência.
Exemplo maior deste estado de coisas é o corredor ecológico do Almonda (ver reportagem neste site). Saudado e apoiado pela unanimidade dos torrejanos, independentemente das suas tendências, foi visto como uma “obra” que vinha, finalmente, iniciar (sim, apenas iniciar) um programa de valorização do rio Almonda e da sua fruição pelos cidadãos. Imaginava-se que a autarquia assumia saber que uma estrutura deste tipo, como um parque ou um jardim, precisaria de manutenção anual, no mínimo, e de vigilância e de atenção permanentes. Mais uma vez, a desilusão total. Num emaranhado desculpas e teses esfarrapadas (o célebre alimento para abelhas) deixou-se cair o corredor ecológico num estado de degradação que foi um balde de água fria para todos os que o frequentavam. O essencial do corredor, o seu mote, a justificação da sua existência, é o rio. E poder ver-se o rio e desfrutar a visão e presença do rio.
O que acontece? O trilho foi encurtado pelo avanço das ervas, as margens estão pejadas de ervas e arbustos que tapam completamente a vista do rio, transformando o que era um corredor ao longo da linha de água num carreiro de ervas em que não se vê nada a não ser ervas invadindo tudo e obliterando a presença do rio. Uma tristeza. Para o que importa, para o que tem que ver com a valorização e manutenção do espaço urbano, é isto que temos, infelizmente.
Porque no que toca ao foguetório e aos folguedos contínuos e permanentes que caracterizam esta maioria alegadamente socialista, que navega no populismo mais desbragado da caça ao voto em tudo o que é procissão e sardinhada, festa e festarola, aí não se cortam as unhas, é sempre a abrir. O caso mais recente, verdadeiramente anedótico e passível de causar vergonha alheia, foi a condecoração de “personalidades” pelo seu papel durante a epidemias do COVID. Por miúdos, agraciamento de pessoas que estavam nos seus cargos a desempenhar o papel que deveriam ter desempenhado por inerência do próprio cargo, certamente com a dedicação que se esperava. Para memória futura, e por proposta do presidente da Câmara, foram aprovados numa sombria reunião de Julho “louvores públicos” ao coordenador da protecção civil (quem não se recorda do fabuloso episódio do “Fado da Pica”, justamente durante a vacinação, volta Carlos Ramos, estás perdoado), a uma técnica camarária do gabinete de crise do município, à delegada de Saúde, à directora dos centros de saúde, ao presidente do conselho de administração do centro hospitalar, ao comandante da GNR, à delegação da Cruz vermelha, à PSP, à Comunidade intermunicipal…
“É um dever do município honrar os que trabalharam em prol da segurança e saúde de toda a comunidade torrejana, naquele que nesta matéria, foi um dos maiores desafios da nossa história moderna”, assim rezava o justificativo, como se na nossa história moderna não tivéssemos tido a pandemia da pneumónica em 1918/20, as persistentes epidemias oitocentistas locais de cólera e tifo, que ceifavam centenas de pessoas, como se fosse possível saber que nós, os de hoje, fomos melhores e mais empenhados que os de ontem, sem meios e abandonados ao mundo perante desastres semelhantes, e sendo melhores, espetarmos medalhas a nós próprios sem cuidar que será da história o julgamento mais distanciado e justo. Como se fosse possível, em face das respostas a uma calamidade como foi a COVID, elevar o papel de alguns, ainda por cima e basicamente dirigentes e portadores de cargos, apenas por isso, e esquecer outros (podíamos falar dos médicos e enfermeiros, dos auxiliares de saúde, dos que garantiram o pão e outros alimentos básicos, dos asseguraram serviços colectivos mínimos, enfim...).
“Foge cão, que te fazem barão! Fujo para onde, se me fazem visconde?” - parece ser, do velho ditado, a inspiração da fidalguia socialista de hoje, virada para os seus umbigos a pendurar medalhas em tudo o que à sua volta mexe, porque em tudo o que mexe há sempre uma potencial cruzinha, bem desenhada, para que o estado a que isto chegou se perpetue sem sobressaltos e, como dizia o Botas citando os latinos, possamos continuar a “viver habitualmente”.
A direcção editorial do JT

A HISTÓRIA DE UMA DESILUSÃO:  de Corredor Ecológico do Almonda a carreiro das ervasA melhor obra que Pedro Ferreira assi...
05/08/2025

A HISTÓRIA DE UMA DESILUSÃO: de Corredor Ecológico do Almonda a carreiro das ervas

A melhor obra que Pedro Ferreira assinou e deixou aos torrejanos está ao abandono. Um ano depois da inauguração, o Corredor Ecológico do Almonda está entregue às ervas que em muitos recantos já escondem o rio. A ideia de oferecer aquele espaço aos torrejanos foi de génio, faltou no entanto delinear o plano de manutenção. Na desculpa da polinização, acredita quem quer.

O Corredor Ecológico do Almonda foi uma das obras mais bem conseguidas do actual executivo camarário. Digo eu, é a minha opinião, que vale o que vale. Tenho, no entanto, a absoluta certeza de que não sou a única a pensar assim. O entusiasmo com a abertura do novo espaço da cidade foi unânime e bem visível na consequente afluência de pessoas aos cerca de quatro quilómetros de caminho que nos apartam do alcatrão e nos oferecem a tranquilidade que só a natureza consegue dar. O corredor rapidamente se tornou local privilegiado para caminhadas, corridas ou simples templo de fruição do rio e do espaço envolvente. Todo aquele cenário é propício a que cada um encontre nele o seu escape para o ruído e conflito dos dias. É transversal, camaleónico, o que precisamos que seja, quando precisamos que seja. Tem o dom de nos permitir encontrar o silêncio, tão inatingível nos dias que correm.

Quando penso naquele espaço, recordo sempre os vários tons de verde nas árvores de várias espécies, tamanhos e formatos, todas elas diferentes, nascidas por acaso, mas perfeitamente encaixadas como se de uma pintura se tratasse. O sussurrar do vento nas árvores, o cantar das aves que por ali vivem, o algodão que cai na primavera e o som do pisar das pedras no caminho. Todo um cenário que a cidade tinha perdido e que os seus habitantes se habituaram a procurar noutras paragens.

Uma ideia simples e mais do que lógica, até óbvia, daquelas que depois de feita todos dizemos que também faríamos, mas a verdade é que foi este executivo que a concretizou. Uma empreitada que devolveu o curso do rio aos torrejanos da cidade, emoldurou-o em cores várias e envolto num magnífico novelo de tons, sons e silêncios que há muito tínhamos esquecido, ofereceu-o às pessoas, convidando-as a passear pelas suas margens, correndo recantos muito pouco ou nunca antes vistos e respirando um ar mais puro, mesmo ali ao lado do rebuliço dos dias.

Uma obra evidente para muitos, cheia de sentido, mas que ninguém se lembrou de fazer antes. João Trindade será, para sempre, o vereador responsável pela construção do corredor. Pedro Ferreira, o presidente que o inaugurou.

Esta nossa posição elogiosa do Corredor Ecológico do Almonda não é de hoje. Em março de 2024 quando foi inaugurado, o JT deu-lhe manchete e honras de destaque na RTP, na sua intervenção mensal na televisão pública. Gabou a ideia, a atitude e convidou os torrejanos e os portugueses a conhecer recantos do rio Almonda nunca antes vistos.

Faríamos tudo de novo. Sem tirar, mas pondo. Acrescentar-lhe-íamos uma ressalva: é necessário cuidar e manter um espaço que é vivo e assim se quer. Um espaço de plantas, árvores e ervas que crescem, de rios que correm e de animais que vivem e morrem. Um espaço que, qual espelho nosso, sente o tempo passar e merece ser cuidado.

Lançar primeiras pedras é bom, inaugurar e deixar o nome inscrito na placa para a posteridade ainda melhor. Mas não podemos esquecer que é preciso manter o que criámos. E se há espaços que carecem de uma manutenção mais simples, praticamente invisível, outros há que necessitam de intervenções de maior dimensão e, claro, de maiores custos.

Voltei ao corredor um destes dias, num fim de tarde de verão, daqueles que só existem mesmo em Torres Novas. O calor ainda é imenso e nem uma brisa corre no caminho. Apetecia-me silêncio e um cenário que me desse o tempo de que eu precisava.

Já tinha ouvido comentários negativos sobre o estado daquele espaço actualmente, mas entendia-os sempre como vindos de qualquer velho do Restelo, treinador de bancada ou pessimista crónico. Os habituais, os únicos que falam, porque habitualmente quem gosta nada diz. Não acreditei. Triste fiquei quando percebi que há razões que cheguem para as críticas e que não há abelhas que salvem o convento.

Quem visitar o corredor pela primeira vez por estes dias nunca entenderá o entusiasmo das minhas primeiras linhas. O traçado do caminho mantém-se, percebemos que é por ali o trilho a seguir, mas raras são as vezes que percebemos que há um rio que o serpenteia. As altas ervas que crescem nas margens tapam o curso da linha de água, toldam-nos a vista sem a qual quase não faz sentido haver um corredor. Sem Almonda, que sentido faz o caminho?

Os bancos que acompanham o percurso estão envoltos em ervas altas, as margens do rio já nem se reconhecem. Sabemos que o rio corre perto, mas nem lhe vislumbramos as curvas. O tom castanho que outrora foi verde, podemos até atribuir à estação do ano, mas o tamanho em que encontramos as ervas nas margens do rio, dizem muito do abandono a que foi dotado aquele espaço que inicialmente fez de nós pessoas ainda mais privilegiadas por vivermos em Torres Novas.

Por mais romântica que me pareça a ideia de que as ervas não são cortadas intencionalmente, de forma a contribuir para a polinização, deixa-me algumas dúvidas. A ideia é simpática, vai muito ao encontro da filosofia ambiental que se quer, mas deixa-me a sensação de que não passa de uma pertinente ideia para justificar o desprezo a que foi dotado aquele percurso.

Seria de esperar que a meses das eleições autárquicas, o cuidado com o novo ex-libris da cidade fosse outro. O descontentamento geral dos utilizadores daquele caminho pode ser penalizador para o partido do poder. Não sei se essa será uma preocupação para Pedro Ferreira e a maioria do seu executivo, já que se despedem de funções e podem não estar comprometidos em fazer a cama ao senhor que se segue. Ou isso, ou Pedro Ferreira e restante companhia estão a seguir a política do seu antecessor, António Rodrigues. Se bem se recordam (eu por mais que tente, não consigo esquecer), de quatro em quatro anos, sempre em vésperas de eleições, surgia um megalómano plano para o concelho. Com eles, os votos. Desde golf nas enguias, a vedetas de Hollywood nas Gateiras de Santo António, eu ouvi de tudo. Mas acabei por não ver nada. Nem eu, nem ninguém.
Pedro Ferreira elegeu outro como plano chave para as eleições de 2025. O presidente entregou toda a sua energia à pior obra de todo o mandato (ao que parece um miradouro para o qual até me custa olhar de tão “vistoso” que está) e ao tê-lo feito deixou para trás aquela que poderia seguir consigo como um dos seus melhores legados. Logo a seguir aos TUT.

Ainda tenho esperança de que as vésperas de eleições tragam consigo boas notícias para o nosso caminho. Caso esteja muito enganada e isso não aconteça, espero ao menos que qualquer um dos senhores que se segue, agarre como seu este espaço e lhe dê os dias dignos que merece. E que merecemos todos nós.



Inês Vidal

Endereço

Largo Do Lamego, 86/1. º
Lamego
2350-410

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