20/07/2025
"O Silêncio de Tiago"
Tiago era um rapaz como tantos outros da sua idade. Vivia na azáfama da cidade, preso entre os toques de notificações, os te**es da escola e os conflitos lá de casa. Mas havia algo dentro dele que ninguém entendia — uma inquietação silenciosa, um desejo inexplicável de encontrar paz onde tudo parecia ruído.
Um dia, por acaso ou destino, Tiago tropeçou num vídeo sobre um mosteiro perdido nas montanhas do Tibete. Os monges sorriam com os olhos, moviam-se com calma e falavam pouco — mas quando falavam, era como se o mundo parasse para ouvir. Ele ficou fascinado.
Passou semanas a pesquisar. Leu sobre o budismo, o silêncio, os rituais. Escreveu num caderno: "Quero ser monge." Aos 17 anos, decidiu que ia tentar. Os pais riram, os amigos gozam: "Tu? Um monge? Nem sem Wi-Fi aguentas!"
Mas Tiago estava decidido. Pediu permissão para passar um verão num mosteiro português, numa experiência de retiro. No início, foi duro. O silêncio cortava mais do que os gritos da cidade. A rotina era simples, mas exigente. Meditação às cinco da manhã, refeições em silêncio, tarefas humildes.
Lentamente, algo começou a mudar. O rapaz agitado deu lugar a alguém que observava mais do que falava, que respirava fundo antes de responder, que encontrava beleza nas pequenas coisas — o som da água, o vento nas árvores, o som do seu próprio coração.
Quando o verão terminou, Tiago não voltou o mesmo. Não se tornou monge de verdade — ainda não — mas aprendeu a levar o monge dentro dele para onde quer que fosse. Começou a meditar todos os dias, ajudava em casa, escutava mais os outros. Tornou-se exemplo na escola. E, curiosamente, os amigos começaram a procurá-lo quando precisavam de conselhos.
Tiago descobriu que ser monge não era usar um hábito ou viver num mosteiro. Era escolher, todos os dias, o caminho da paz no meio do caos.
E foi isso que o tornou verdadeiramente livre.
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Histórias criada com Inteligência Artificial.