Itiman

Itiman Criamos, editamos e publicamos conteúdos sobre desenvolvimento humano baseados na filosofia budista. Fundada em fevereiro de 2019 por Mauro M.

Nakamura, a ITIMAN – Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano acredita na construção de um mundo mais humano e feliz. Por isso, temos como missão criar e publicar conteúdos sobre formação e desenvolvimento humano baseados na filosofia budista, a partir de artigos, livros, filmes, vídeos, cursos online e presenciais, workshops e projetos sociais, contribuindo para comunidades e,

principalmente, pessoas mais saudáveis, positivas e felizes. Na língua japonesa, ITIMAN significa «dez mil», nome inspirado no forte desejo e sério compromisso de produzir e partilhar conteúdos com ensinamentos que «durem dez mil anos», ou seja, que serão lidos por várias gerações. A ITIMAN é representante internacional da Ichimannendo Publishing, editora japonesa com sede em Tóquio. Em Portugal, a ITIMAN é filiada à APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros e associada efetiva da CCILJ - Câmara de Comércio e Indústria Luso-Japonesa.

COMO CONSTRUÍMOS O NOSSO FUTURO?Todas as pessoas vivem em busca da felicidade e não há ninguém que queira ser infeliz. Q...
22/08/2025

COMO CONSTRUÍMOS O NOSSO FUTURO?
Todas as pessoas vivem em busca da felicidade e não há ninguém que queira ser infeliz. Quando escolhemos um trabalho, optamos por aquele que possa satisfazer-nos. No casamento, ocorre o mesmo. Escolhemos uma pessoa que acreditamos que nos fará feliz.

Mas, infelizmente, nem tudo acontece da forma que desejamos na nossa vida. Afinal, o que determina a nossa felicidade ou infelicidade?

A filosofia budista explica que o nosso destino é construído pelas ações que praticamos e de acordo com o Princípio da Causa e Consequência, que pode ser sintetizado pela expressão «quem planta, colhe».

Quando um estudante desleixado nos estudos, que apenas se divertiu e não estudou, é reprovado, consideramos que ele colheu o que plantou. Dessa forma, quando as coisas não vão bem, quando algo de ruim nos acontece e refletimos sobre a causa, descobrimos que tudo o que nos acontece é fruto dos nossos próprios atos.

O significado mais completo da expressão «cada um colhe o que planta» não abrange apenas acontecimentos ruins, mas também as boas consequências.

O ato de «plantar» é equivalente a «agir». Ao «plantar» praticamos uma ação, que no Budismo é chamada karma. Portanto, recebemos as consequências de todos os nossos atos, bons ou maus, por menores que sejam.

Se nos empenharmos nos estudos, teremos um bom desempenho na prova. Se pararmos de fumar e melhorarmos os nossos hábitos alimentares, ficaremos mais saudáveis. Tudo isso é resultado das nossas próprias ações.

Buda Shakyamuni ensinou-nos que as nossas próprias ações determinam a nossa felicidade ou infelicidade. Mas não foi o único a dizer isso.

Há um antigo provérbio japonês que diz: «o ser humano trai o esforço, mas o esforço não o trai». Ou seja, o resultado do nosso esforço pertence unicamente a nós, pois ninguém poderá colher os frutos dos esforços de outra pessoa.

Quando as coisas não acontecem conforme planeamos, passamos por sofrimentos e pensamos por que é que isto só me acontece a mim?. Temos vontade de jogar tudo para o alto, pois todo o esforço parece ser em vão.

No entanto, todos os atos, com certeza, retornarão para nós. Por isso, se acreditarmos nas nossas ações e nos esforçarmos, certamente os caminhos vão abrir-se diante de nós. Quando nos sentimos inseguros a respeito do nosso futuro, devemos sempre guiar-nos pelo Princípio da Causalidade.

Leia sobre este assunto no livro “Causa e Consequência” (de Mauro M. Nakamura), publicado em Portugal pela Penguin Livros / Penguin Lifestyle, e compreenda melhor nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista ( https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../ ).

Para mais informações e fazer a inscrição, entre em contacto comigo pelo WhatsApp: 912 191 900

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros “Causa e Consequência” e "A História de Buda", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

A FELICIDADE NÃO ESTÁ LIGADA AO ATO DE «ACREDITAR E NÃO DUVIDAR»Uma pessoa que sofreu queimaduras terríveis nunca dirá: ...
19/08/2025

A FELICIDADE NÃO ESTÁ LIGADA AO ATO DE «ACREDITAR E NÃO DUVIDAR»
Uma pessoa que sofreu queimaduras terríveis nunca dirá: «Creio que o fogo é quente.» Ela sabe perfeitamente e não tem nenhuma dúvida sobre isso. Esta certeza não surge do esforço para "acreditar e não duvidar".

A questão da felicidade humana não está ligada ao ato de «acreditar profundamente e não duvidar». A pessoa que conquista a felicidade plena nesta vida não tem nenhuma necessidade de "acreditar", pois ela "sabe claramente" e tem a certeza disso.

No livro "Porque Vivemos", o Prof. Kentetsu Takamori explica de forma profunda sobre esta diferença entre «acreditar» e «saber» (ter a certeza), relacionada à nossa felicidade.

«O quê? Está a dizer que a vida tem um propósito? Que existe conclusão?» A maioria das pessoas surpreende-se ao descobrir que a vida tem um propósito e que este pode ser concluído, nesta vida. Essa surpresa é natural porque o senso comum diz-nos exatamente o contrário.

De facto, qualquer busca — seja por aprendizado, seja na arte, nas ciências, na medicina, nos desportos, na gastronomia, entre outras áreas — segue um caminho sem fim, sem possibilidade de conclusão ou completude final, qualquer que seja a altura a que se possa chegar. Todas as nossas «buscas» continuam a vida inteira, incessantemente.

A maior parte das pessoas contenta-se com isso, argumentando: «Pensar que se chegou à completude pode ser danoso porque marcaria um fim para o progresso. O caminho sem fim é o melhor para ser trilhado».

Vamos examinar essa proposição. Dizer que «o caminho sem fim é o melhor a ser trilhado» é glorificar a busca de uma vida inteira por algo que não é realizável. A ideia é absurda: cada busca é empreendida com a suposição de que o seu objeto pode ser encontrado. Uma pessoa que dedica toda a sua vida à busca de algo que sabe ser inatingível é como alguém que compra bilhetes de lotaria sabendo que são do ano anterior.

Alguns insistirão que a busca sem fim lhes convém porque o que é maravilhoso é o processo de melhorar e progredir durante a vida inteira. Entretanto, essa satisfação é temporária e momentânea. É diferente, na sua natureza, da felicidade plena e duradoura que nos faz sentir «a genuína alegria da vida de ter nascido ser humano e poder estar vivo neste momento».

Os que enaltecem a busca contínua e incessante ainda não conhecem a alegria e felicidade plena da certeza de ter realizado e concluído o propósito da vida.

Se deseja saber mais e aprender sobre estes importantes assuntos, participe das aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista ( https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../ ). Para mais informações e fazer a inscrição, entre em contacto comigo pelo WhatsApp: 912 191 900

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência” e "A História de Buda", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

A PESSOA MAIS FELIZ DESTE MUNDO É AQUELA QUE TEM GRATIDÃONa língua japonesa, a palavra gratidão escreve-se da seguinte f...
15/08/2025

A PESSOA MAIS FELIZ DESTE MUNDO É AQUELA QUE TEM GRATIDÃO
Na língua japonesa, a palavra gratidão escreve-se da seguinte forma: 恩 (ON, Gratidão) = 因 (IN, Causa) + 心 (KOKORO, mente ou consciência)

O ideograma de "gratidão" é formado por duas partes: a de cima, que significa «causa», e a de baixo, que se refere, neste caso, à mente ou consciência.

Para tudo nesta vida há uma causa, sem exceção. Se um dia nascemos e hoje estamos vivos, com certeza isso não é por acaso, e vários fatores contribuíram para que isso acontecesse. Ou seja, houve uma causa.

Esses fatores podem ser pessoas ou mesmo a própria natureza. Inicialmente, sem o ar, não conseguiríamos viver. Mas, também, a falta do sol, da água, da terra, das plantas e vegetais, impediria o nosso crescimento e sobrevivência.

A filosofia budista ensina que devemos sentir gratidão por tudo isso. Temos a tendência de pensar que crescemos e nos desenvolvemos, que as nossas conquistas são apenas méritos próprios, mas basta abrirmos um pouco o nosso horizonte e olharmos ao nosso redor para percebermos que não é bem assim.

Muitas pessoas à nossa volta contribuíram e contribuem para sermos o que somos hoje. Sem os médicos, talvez hoje não estivéssemos saudáveis. Ao longo de vários anos tivemos e temos o apoio da nossa família e a orientação dos professores. Sem falar nos amigos e nas pessoas que nos ajudaram na nossa jornada até agora.

O que nos impede de sentir gratidão pelas coisas e pessoas é o sentimento de que tudo é óbvio e natural. É natural que os pais cuidem, sustentem e eduquem os filhos. Os pais têm o dever moral e legal de criar os filhos. Isso é um senso comum garantido até mesmo pela legislação dos países e pela UNICEF, a partir dos direitos das crianças e adolescentes.

Contudo, do ponto de vista do filho, não é óbvio receber tudo dos pais e poder ter uma vida sem privações. Por essa razão, os filhos devem reconhecer os cuidados e favores recebidos até hoje, sentir gratidão em relação aos pais e esforçar-se para retribuir essa gratidão.

A pessoa que não sente gratidão não é capaz de reconhecer os favores recebidos e, por isso, não irá agradecê-los. Por consequência, poderá ser vista como alguém arrogante e ingrata. Além disso, por não reconhecer a ajuda alheia, internamente estará sempre com a mente cheia de insatisfações, queixas, rancor e ódio.

Como será possível uma pessoa com esses sentimentos venenosos sentir-se feliz?

Quem sente gratidão pelos favores que recebe alcança o êxito.
Quem esquece os favores recebidos perde a confiança.
Quem retribui os favores com injúrias acaba em desgraça.
(Buda Shakyamuni)

Saiba mais sobre este tema no livro "Causa e Consequência", publicado em Portugal pela Penguin Livros / Penguin Lifestyle, e nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista ( https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../ ). Para mais informações e fazer a inscrição, entre em contacto comigo pelo WhatsApp: 912 191 900.

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

O BELO EXEMPLO DA FLOR DE GLICÍNIAQuanto mais a flor de glicínia se curva, mais as pessoas olham para admirar a sua bele...
06/08/2025

O BELO EXEMPLO DA FLOR DE GLICÍNIA
Quanto mais a flor de glicínia se curva, mais as pessoas olham para admirar a sua beleza. Quanto mais humilde for uma pessoa, mais respeito ela cativa. Porém, curvar-se com humildade só para obter respeito é desprezível.
(Kentetsu Takamori, professor de Budismo e autor livro “Porque vivemos”, publicado em Portugal pela Penguin Livros, Penguin Lifestyle)

Uma pessoa que inspira respeito é aquela que possui virtudes.
A virtude é algo que não se adquire de um dia para outro, mas é construída a cada ação que praticamos diariamente.

A humildade, uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter, é fruto do reconhecimento e da consciência de que somos todos iguais.

Numa radiografia, todas as pessoas são igualmente reduzidas a nada mais que um conjunto de ossos. Da mesma forma, apesar das diferenças entre os seres humanos: alguns são mais bonitos, há ricos e pobres, homens e mulheres, idosos e jovens, por dentro, o que pensamos e sentimos não é muito diferente do restante da humanidade.

A essência do ser humano é igual em todas as pessoas, independentemente de países, cultura e épocas. É o que ensina a sábia e profunda filosofia budista a partir das seguintes palavras:

“Não posso condenar ninguém por maiores que sejam seus defeitos, porque eles não são quase nada se forem aos meus comparados.”

Saiba mais e melhor nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista ( https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../ ). Para mais informações e fazer a inscrição, entre em contacto comigo pelo WhatsApp: 912 191 900.

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor do livro “Causa e Consequência” (publicado em Portugal pela Penguin Livros / Penguin Lifestyle), editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

COMO É UMA BOA AÇÃO VERDADEIRA?Praticar uma boa ação verdadeira não é tão simples como podemos imaginar. Esta dificuldad...
29/07/2025

COMO É UMA BOA AÇÃO VERDADEIRA?
Praticar uma boa ação verdadeira não é tão simples como podemos imaginar.

Esta dificuldade está expressa também no significado dos ideogramas japoneses da palavra «bondade», que significa ser gentil, generoso, atencioso e fazer algo que beneficie as outras pessoas.

Na língua japonesa, a palavra «Bondade» é escrita como «cortar (matar) os pais», que pode ser interpretada como «ação tão difícil de praticar quanto o ato de matar os próprios pais».

親切 (Shinsetsu) = 親 (Oya) + 切 (Kiru)
BONDADE = Pais + Cortar

Praticar uma boa ação pode parecer fácil, mas ao tentar realizar ações em prol das pessoas, com o mais sincero sentimento, perceberemos os limites humanos para «dar sem nada querer receber em troca».

A história que se segue, vivida pelo Buda Shakyamuni e narrada pelo professor Kentetsu Takamori, autor do livro "Porque Vivemos" (publicado em Portugal pela Penguin Livros, Penguin Lifestyle), mostra claramente o que é uma boa ação verdadeira, desprovida do desejo de retorno pela boa ação praticada.

Isto aconteceu com o Buda Shakyamuni, quando um pombo ferido voou até ele e implorou: «Estou a ser perseguido por uma águia. Por favor, ajude-me.»

Bondosamente, Shakyamuni abrigou o pombo trémulo debaixo do seu manto, junto ao peito.

Pouco depois, uma águia esfomeada apareceu e, olhando em redor, perguntou a Shakyamuni: «Não viu um pombo passar a voar aqui?».
«O pombo está comigo», respondeu Buda.

Aliviada, a águia exclamou: «Ah! Que alívio, agora posso sobreviver. Imploro que me entregue o pombo. Estou à beira da inanição, mas tive a sorte de encontrar esse pombo. Se ele me escapar, só me resta morrer.»

Para salvar a águia, Buda tinha de deixar morrer o pombo. Se salvasse o pombo, a águia morreria. Shakyamuni enfrentava um dilema terrível.

Então tomou uma grande decisão. Perguntou à águia: «Águia, só o pombo é que a pode salvar da inanição?» «De todo. Se eu obtiver a mesma quantidade de outra carne, não morrerei», respondeu.

«Tenho uma proposta. Vou dar-lhe carne equivalente ao peso do pombo. Desta forma pode salvar a vida dele?» A águia concordou.

Então, Shakyamuni cortou uma fatia da própria coxa e comparou com o peso do pombo. A sua carne era muito mais leve. Cortou carne da outra coxa e novamente comparou. Ainda não era suficiente. Buda ia cortando pedaços de várias partes do corpo que dava à águia. Por fim, ela saciou a fome e deu-se por satisfeita.

O pombo ficou feliz porque a sua vida foi poupada.
Vendo ambos os animais satisfeitos, sem terem de morrer, Shakyamuni ficou feliz consigo mesmo.

Era importante ensinar a águia a ter compaixão. Era, também, preciso ensinar o pombo a ver a realidade com clareza, sem distorções.

No entanto, Buda tomou a decisão mais difícil e dolorosa e pô-la em prática. O caminho era o mais difícil porque era o mais elevado — o caminho supremo.

Podemos praticar vários tipos de boas ações, mas a verdadeira boa ação é aquela que passa pelo caminho supremo. No entanto, praticar a verdadeira boa ação, como a descrita neste episódio de Shakyamuni, não é tão simples como podemos imaginar.

Mas isto é algo que só poderá ser descoberto e constatado pela própria pessoa que se esforçou com todas as suas forças para praticar o bem puro e verdadeiro, sem segundas ou terceiras intenções.

O estudo, a prática e a vivência da filosofia budista no nosso quotidiano consiste em percorremos um caminho de ouvir o ensinamento, duvidar, desconfiar, perguntar, ouvir novamente, compreender e colocar em prática no nosso dia a dia o conteúdo entendido até termos a plena certeza, sem a necessidade de acreditar ou ter fé, de que esse conteúdo seja verdade.

Na vida, há muitas coisas das quais só poderemos ter a certeza se as colocarmos em prática. A verdadeira boa ação é uma delas.
Saiba mais sobre este e outros temas relevantes da vida e do ser humano nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros "Causa e Consequência", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

A RELAÇÃO ENTRE UMA "PESSOA", A "CONFIANÇA" E O "LUCRO" NO IDEOGRAMA JAPONÊSOs carateres japoneses para «lucro» podem se...
21/07/2025

A RELAÇÃO ENTRE UMA "PESSOA", A "CONFIANÇA" E O "LUCRO" NO IDEOGRAMA JAPONÊS
Os carateres japoneses para «lucro» podem ser lidos também como «pessoa confiável».

儲 (Lucro) = 信 (Confiança) + 者 (Pessoa)

Por outras palavras, o dinheiro vem para aqueles que merecem confiança. A base da confiança está em manter uma promessa independentemente do quanto nos possa custar.

Promessas que não possam ser cumpridas não devem ser feitas. Quem quebra uma promessa não só cria inconvenientes aos outros, como se prejudica a si mesmo.

Mas e se, mesmo esforçando-nos com todas as forças, falharmos?

Isto é perfeitamente possível e humano. Neste caso, o mais importante é ter humildade e honestidade para pedir desculpas com toda a sinceridade pelos transtornos causados.

Não é vergonha alguma ter tal atitude e isto servirá de base para que possamos refletir, termos a força e coragem para investigar a causa de não termos conseguido cumprir a promessa, a fim de não repetirmos o mesmo erro e crescermos como seres humanos.

Quem consegue encarar um erro como uma oportunidade de aperfeiçoamento e desenvolvimento humano é feliz.
Poderá aprender mais nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista "A NATUREZA DO SER HUMANO E O PROPÓSITO DA VIDA": https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros "Causa e Consequência" e "A História de Buda", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

OS TRÊS MUNDOS TEMPORAIS EM QUE VIVEMOSO Princípio da Causalidade (relação de causa e consequência do nosso destino) ver...
18/07/2025

OS TRÊS MUNDOS TEMPORAIS EM QUE VIVEMOS
O Princípio da Causalidade (relação de causa e consequência do nosso destino) verifica-se não apenas nesta vida presente, mas nos três mundos temporais: passado, presente e futuro.

O mundo presente é a nossa vida, o intervalo de tempo do nascimento até à morte. O mundo passado é a nossa vida antes do nascimento e o mundo futuro é a vida após a morte.

A relação entre esses mundos é de causa e consequência. O presente é a consequência do passado e o passado é a causa do presente. O presente é a causa do futuro e o futuro será consequência do presente.

No "Sutra da Causa e Consequência", conteúdo explicado pelo Buda Shakyamuni, esta relação dos três mundos está registada da seguinte forma:

"Se quiser conhecer as causas do passado, observe as consequências do presente.
Se quiser conhecer as consequências do futuro, observe as causas do presente."

Isto quer dizer que para saber que tipo de ações fizemos no passado basta observar os resultados do presente. E que o resultado que colheremos no futuro torna-se claro observando as ações do presente.

Portanto, todas as consequências que recebemos no momento do nascimento, como ter nascido como filhos nos nossos pais, nesta família, neste país, nesta época, com esta aparência física, personalidade e talento foram determinadas pelas nossas ações praticadas em vidas passadas.

O passado cria o presente. Da mesma forma, o presente cria o futuro. O presente é a chave que desvenda o passado e o futuro. Se olharmos atentamente para o presente, tanto o passado como o futuro ficarão claros.

Algumas pessoas podem questionar como é possível alguém conhecer os mundos do passado e do futuro. Segundo a filosofia budista, como o presente engloba tanto o passado como o futuro, ver o presente com clareza é conhecer todo o passado e todo o futuro de uma vez. O presente é, de facto, a chave que destranca o passado e o futuro.

Aprenda mais sobre o Princípio da Causa e Consequência, base de toda a filosofia budista e de uma vida verdadeiramente feliz, nas aulas online do Curso Introdutório de Filosofia Budista. Saiba como participar das aulas em: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../

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14/07/2025

PORQUE VIVEMOS? QUEM SOU EU?
São perguntas bastante amplas e de difícil resposta. Entretanto, quando pensamos seriamente no futuro, é inevitável considerá-las.

A vida pode ser comparada a uma viagem, assim como podemos dizer que “viver é fazer grande viagem”. No entanto, qualquer viajante possui um destino claro, um objetivo para fazer a viagem.

E nós, conhecemos o propósito das nossas vidas?

Caminhamos sem rumo pela nossa existência, sem saber de onde viemos e para onde vamos.

Este Curso Introdutório de Filosofia Budista discute e explica a natureza humana a partir de uma famosa fábula budista, resumida no vídeo desta publicação.

CONTEÚDO DO CURSO – ELEMENTOS DA FÁBULA E SIGNIFICADOS

VIAJANTE O ser humano é um viajante do tempo Encontros e separações ao longo da vida A vida pode ser comparada ao oceano Viver = nadar. Para onde estamos a nadar? Viver para trabalhar ou trabalhar para viver?

ENTARDECER DE OUTONO Fazemos uma viagem solitária Cada pessoa cria e vive no seu próprio mundo Princípio da Causalidade (a relação entre causa e consequência) . Carma – o peso das nossas ações

VASTA PLANÍCIE Princípio da Causalidade nos 3 mundos temporais (passado, presente e futuro) Os três tipos de ações praticadas pelo ser humano As oito mentes do ser humano O verdadeiro “eu”

OSSOS HUMANOS A morte – O “eu” que um dia morrerá A morte das outras pessoas

TIGRE Tudo na vida é inconstante – a nossa própria morte Eterna contradição humana – “amanhã ainda não morrerei” Diferença dos dois tipos de tigres – a morte que imaginamos e a morte real. A nossa própria morte

PINHEIRO Os dois tipos de felicidade: felicidade relativa e felicidade absoluta “Como viver?” X “Porque viver?” A diferença entre meios de vida e objetivo da vida

LIANA (CIPÓ) A efemeridade da vida – “nada se cria, tudo se transforma”

TRÊS DRAGÕES Paixões mundanas – desejo, ira e ignorância

RATOS BRANCO E PRETO Dia e noite – o tempo não para

MAR PROFUNDO O que acontece após a morte? O mundo do pós-morte

CINCO GOTAS DE MEL Os cinco desejos do ser humano A nossa imagem que se reflete no “espelho” do Dharma (Verdade)

Para se inscrever, obter mais informações e esclarecer dúvidas, pode entrar em contacto com Mauro M. Nakamura por um dos meios abaixo:
WhatsApp: +351 91 219 1900
E-mail: [email protected]

MAIS INFORMAÇÔES NO SITE DO CURSO: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros “Causa e Consequência” e “A História de Buda”, editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

10/07/2025

NADA É POR ACASO OU SEM SENTIDO
Tudo o que vivemos tem uma causa, e tudo o que fizermos hoje terá consequências no futuro, sejam elas boas ou más, felizes ou infelizes.

Se o que fazemos tem um objetivo e valor, então nada é por acaso ou sem sentido. Existe um propósito para viver e um caminho que nos leva até à sua conclusão.

Este percurso inicia-se com o Princípio da Causalidade, base de toda a filosofia budista, segundo o qual cada ação gera uma consequência, como cada fruto será sempre condizente com a semente que foi plantada. Seja um resultado bom ou mau, o nosso destino será criado pelas nossas próprias ações.

Saiba mais sobre este assunto no livro "CAUSA E CONSEQUÊNCIA" (publicado em Portugal pela Penguin Livros / Penguin Lifestyle) e nas aulas online do curso introdutório de filosofia budista A NATUREZA DO SER HUMANO E O PROPÓSITO DA VIDA. O conteúdo das aulas está disponível em: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia-budista-a-natureza-do-ser-humano/

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

PORQUE PODEMOS DIZER QUE "VIVER" É IGUAL A "ACREDITAR"?Para as pessoas sem nenhuma filiação religiosa pode parecer que a...
14/06/2025

PORQUE PODEMOS DIZER QUE "VIVER" É IGUAL A "ACREDITAR"?
Para as pessoas sem nenhuma filiação religiosa pode parecer que a palavra «crença» pouco ou nada lhes diga; contudo, se refletirmos acerca disso com mais cuidado e atenção, vamos perceber que existem muitos tipos de crença, além daquela com significado relacionado a um ente superior.

Sem acreditar em algo, não conseguimos viver. Neste caso, o termo «acreditar» ou «crença» tem o significado de «apoiar-se», ter a expetativa de que este «algo» possa fazer-nos, de alguma maneira, felizes ou, no mínimo, trazer-nos conforto e bem-estar.

Por exemplo, todos nós acreditamos (ou apoiamo-nos) na própria vida e na saúde, no dinheiro e nas nossas posses, na honra ou dignidade. As crianças depositam a sua confiança nos pais; marido e esposa, apoiam-se e acreditam um no outro.

Por esta razão, podemos considerar que viver é sinónimo de acreditar ou ter uma crença. Crer que o dia de amanhã existirá para si é o mesmo que ter fé na vida, ter uma crença de que continuaremos vivos. Sem esta crença ficamos literalmente sem esperança alguma de viver e nenhum ser humano é capaz de viver sem esperança ou expetativas.

Por isso, a crença não é, necessariamente, exclusiva do âmbito religioso, mas está presente no nosso dia a dia, em cada instante da nossa vida. Quem acredita que vai permanecer vigoroso e saudável, tem fé, acredita na sua saúde.

As pessoas têm uma enorme crença e, por isso, depositam uma confiança praticamente total na Ciência. Por ser assim, quando ouvimos que algo foi comprovado cientificamente, muito dificilmente alguém irá discordar. Isto acontece porque existe uma crença muito forte na Ciência. Obviamente que não há nenhum mal em acreditar na Ciência. É um bom exemplo para as inúmeras crenças (não religiosas) que o ser humano possui.

O que as pessoas consideram ser o mais importante para as suas vidas e como elas cultivam e mantêm a crença de que serão felizes com isso, varia de acordo com fatores individuais e singulares para cada um, como o nível de escolaridade, inteligência, educação, experiências vividas, etc. Por isso, as pessoas podem ter crenças semelhantes, mas nunca serão exata e totalmente iguais.

A conclusão desta reflexão e questão primordial para qualquer pessoa é saber no que devemos acreditar para sermos realmente felizes. Se nos apoiarmos em algo que se desmoronará, cairemos juntos e teremos de sofrer as consequências da queda. Por outro lado, acreditar e apoiar-se em algo consistente, que tem uma base firme, faz com que a nossa felicidade também seja duradoura.

A filosofia budista indica um caminho, acessível a qualquer pessoa, em que podemos passar do «acreditar» para o «saber», ou ainda, a partir da «crença» (não religiosa) chegar até à «sabedoria» e, consequentemente, obter a felicidade duradoura e plena, nesta vida.

Saiba mais sobre este assunto nas aulas online (ao vivo) do curso introdutório de filosofia budista: https://www.itiman.eu/curso-introdutorio-de-filosofia.../

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros “Causa e Consequência” e “A História de Buda”, editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

Foi com muita alegria que estive na Feira do Livro de Lisboa 2025  e realizei um workshop sobre os contos do livro "Seme...
12/06/2025

Foi com muita alegria que estive na Feira do Livro de Lisboa 2025 e realizei um workshop sobre os contos do livro "Sementes do Coração", de autoria do professor japonês de filosofia budista Kentetsu Takamori, publicado pela Dinalivro, em Portugal.

Gostaria de destacar uma das sábias mensagens transmitidas por esta grandiosa obra literária, que também é um best-seller no Japão. O texto de número 90, que tem como título "Semear e brotar", diz:

"É preciso semear sempre sem pensar no dia em que a semente vai brotar. É tolice pensar na colheita sem ter semeado."

Isso significa que as boas ações geram boas consequências, felicidade. As más ações geram más consequências, infelicidade e sofrimento. As minhas ações geram a minha felicidade ou o meu sofrimento, e constroem o meu próprio destino.

O destino chamado felicidade foi criado pelas nossas boas ações e a infelicidade ou o infortúnio foram provocados, da mesma forma, pelas nossas más ações.

Seja um resultado bom ou mau, o nosso destino foi criado pelas nossas próprias ações. Não existem exceções para este princípio.

Por isso, se quer ser feliz, pratique boas ações. Se não quer sofrer, não faça más ações. Algo tão óbvio que muitas vezes nos esquecemos desta verdade.

Quando as coisas não acontecem conforme planeamos, passamos por sofrimentos e pensamos por que é que isto só me acontece a mim?. Temos vontade de jogar tudo para o alto, pois todo o esforço parece ser em vão.

No entanto, todos os atos, com certeza, retornarão para nós. Por isso, se acreditarmos nas nossas ações e nos esforçarmos, certamente os caminhos vão abrir-se diante de nós.

Quando nos sentimos inseguros a respeito do nosso futuro, devemos sempre guiar-nos pelo Princípio da Causalidade (causa e consequência).

Agradeço a Paula Amaro, editora da Dinalivro, que possibilitou a realização deste workshop. Muito obrigado!!

Na sexta-feira, dia 13 de junho, às 19h00, estarei de volta à Feira do Livro de Lisboa, com a Exibição do filme de animação japonesa TANNISHO, por Mauro M. Nakamura, no Auditório Sul.

Espero poder encontrá-los por lá!

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros "Causa e Consequência" e "A História de Buda", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

A DIFERENÇA ENTRE “SABER” E “PRATICAR”Em tempos remotos, vivia um monge budista chamado Torinossu, que fazia meditação s...
11/06/2025

A DIFERENÇA ENTRE “SABER” E “PRATICAR”
Em tempos remotos, vivia um monge budista chamado Torinossu, que fazia meditação sempre no topo de uma árvore.

Certo dia, Hakurakuten, um famoso confucionista ia a passar debaixo dessa árvore quando viu o monge no estado de meditação. Curioso, gritou: «Senhor monge! É muito perigoso ficar no alto da árvore sentado com os olhos fechados!»

Torinossu respondeu prontamente: «Quem diz tal coisa é que está em perigo».

Hakurakuten logo percebeu que não se tratava de um monge qualquer, e perguntou: «Sou o humilde Hakurakuten, um confucionista. Gostaria de saber o seu nome.»

A resposta lá do alto foi imediata: «Sou um humilde monge budista. O meu nome é Torinossu.»

Ao saber que era o famoso mestre budista Torinossu, Hakurakuten aproveitou a oportunidade para lhe fazer algumas perguntas sobre Budismo, já que há algum tempo tinha interesse no assunto. Fez um gesto de cortesia e disse: «Foi bom tê-lo encontrado. Afinal, o que é que o Budismo ensina? Gostaria que me dissesse em poucas palavras, resumidamente.»

Torinosu respondeu, sem vacilar: «Deixe de praticar o mal e pratique o bem. É o que ensina a filosofia budista.» Desapontado e insatisfeito com a resposta, Hakurakuten sorriu ironicamente e comentou com desdém: «Se for apenas isso, até uma criança de 3 anos o deve saber.»

Com serenidade, Torinossu respondeu:
«Até uma criança de 3 anos o sabe, no entanto, é difícil para um adulto colocá-lo em prática.»

O ensinamento ao qual Torinossu se referiu foi o Princípio da Causalidade (Causa e Consequência), base de toda a filosofia budista, que ensina:

As boas ações geram boas consequências.
As más ações produzem más consequências.
Todas as ações que praticamos retornarão como nossas próprias consequências.

😉 Pode parecer fácil, mas só saberemos e teremos plena certeza se realmente é ou não é, se o praticarmos no dia a dia.

🌸 Saber é importante, mas não basta. É preciso agir. Quem realmente compreendeu, pratica aquilo que entendeu no seu quotidiano, todos os dias. Vamos agir e praticar !!

🌼 Leia e saiba mais sobre este assunto no livro “CAUSA E CONSEQUÊNCIA – Filosofia budista para o dia a dia”, de Mauro M. Nakamura, publicado em Portugal pela Penguin Livros, Penguin Lifestyle.

(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor dos livros "Causa e Consequência" e "A História de Buda", editor de conteúdo e presidente da Itiman - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano)

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Fundada em fevereiro de 2019, a ITIMAN - Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano acredita no caminho para um mundo mais humano e feliz.

A ITIMAN tem como missão criar e oferecer conteúdos sobre formação e desenvolvimento humano baseados na filosofia budista, por meio de artigos, livros, filmes, vídeos, cursos online e presenciais, workshops e projetos sociais, contribuindo para comunidades mais saudáveis, positivas e felizes.

Na língua japonesa, ITIMAN significa «dez mil», nome inspirado no forte desejo e sério compromisso de criar e publicar conteúdos com ensinamentos que «durem dez mil anos», ou seja, que serão lidos e absorvidos por várias e várias gerações.