Partilho os meus desafios. Criadora DesafiosMinhaVida e do podcast Ataxia & Agora.
Mesmo com condições crónicas e Ataxia como sintomas, sou ativa: estudo, faço voluntariado, vou ao ginásio, ...
Objetivo: apoiar, sensibilizar, (in)formar e desmistificar.
27/11/2025
Quando falamos de diabetes tipo 1, nem sempre lembramos que outras condições podem coexistir ....
A diabetes tipo 1 e a doença celíaca têm muito mais em comum do que parece.
🤔 Sabias????
Ambas são doenças autoimunes, partilham fatores genéticos e podem surgir na mesma pessoa — algo que a ciência já estuda há vários anos.
Identificar a doença celíaca cedo é essencial para melhorar a estabilidade glicémica, a absorção de nutrientes e o bem-estar geral.
Este carrossel explica, de forma simples, porque é que estas condições costumam andar juntas e porque a vigilância é tão importante.
📚 Fontes: ADA 2024, ESPGHAN, Lionetti & Catassi (2015), Mahmud et al. (2019).
🌻🐝
26/11/2025
📄abetes e Osteoporose: o que a ciência diz
Pessoas com diabetes tipo 1 têm risco aumentado de massa óssea mais baixa e, consequentemente, maior risco de osteoporose.
🤔 Porquê?
➡ A insulina tem papel anabólico na formação óssea;
➡ A autoimunidade inflamatória pode afetar o tecido ósseo;
➡ Níveis glicémicos muito altos a longo prazo fragilizam o osso;
➡ Níveis baixos de vitamina D são comuns em DT1.
O acompanhamento regular por endocrinologia/reumatologia, valores sanguíneos e densitometria são fundamentais.
A prevenção inclui:
✅ pouco impacto repetido (seguro)
✅ ingestão de cálcio adequada
✅ vitamina D monitorizada
✅ evitar défices nutricionais
Informar é cuidar da autonomia.
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📚 Referências bibliográficas:
📄 American Diabetes Association (ADA).
Standards of Medical Care in Diabetes – 2024.
Secção: Associated Conditions – Bone Health in Diabetes.
📄 Starup-Linde J. (2015).
Diabetes, biochemical markers of bone turnover, diabetes control, and bone.
Frontiers in Endocrinology.
📄 Shah VN & Shah CS. (2015).
Type 1 diabetes and reduced bone mineral density: meta-analysis and review of literature.
Diabetes & Metabolic Syndrome.
📄 Thrailkill KM et al. (2011).
The effects of type 1 diabetes on bone metabolism.
Journal of Endocrinology.
📄 Gallacher SJ & McQuillian C. (2016).
Osteoporosis and diabetes: a review.
Current Opinion in Endocrinology, Diabetes and Obesity.
📄 Vestergaard P. (2007).
Discrepancies in bone mineral density and fracture risk in patients with type 1 and type 2 diabetes.
Journal of Internal Medicine.
📄 Saito M & Marumo K. (2013).
Bone quality in diabetes.
Journal of Bone and Mineral Metabolism.
📄Liu Z et al. (2020).
Vitamin D deficiency and its relationship with bone mineral density in type 1 diabetes.
BMC Endocrine Disorders.
24/11/2025
🤔 Diabetes e saúde mental: o que poucos veem… mas pesa todos os dias
Entre decisões constantes, medo de hipoglicemias, cansaço emocional e ajustes infinitos, a saúde mental faz parte do tratamento.
Falar disto não é “drama”. É tornar visível o que tantas pessoas vivem em silêncio.
Se te fizer sentido, partilha. 💛
🌻🐝
20/11/2025
🤔 Tecnologia e diabetes: o que mudou?
➡ Sensores, bombas de insulina e apps transformaram o controlo da diabetes ... mas, a gestão continua a exigir atenção, conhecimento e acessibilidade.
➡ Continuamos a decidir, a corrigir, a aprender com o corpo (que continua imprevisível).
➡ É importante lembrar: nem todas as pessoas têm acesso às mesmas ferramentas.
A verdadeira inovação também é acessibilidade — económica, digital e informativa. E, Isso também é uma questão de equidade em saúde (garantir que todas as pessoas têm as mesmas oportunidades de alcançar o melhor nível possível de saúde, independentemente das suas condições de vida, económicas, sociais ou físicas).
📲 Partilha para sensibilizar sobre o impacto (e os desafios) da tecnologia na diabetes.
🌻🐝
Descrição da imagem:
Carrossel informativo com fundo azul-acinzentado claro e ilustrações simples e coloridas em estilo desenho animado. Tema: “Tecnologia e diabetes: o que mudou?”
A descrição de cada imagem esta em texto alternativo.
18/11/2025
Vou-te contar… como é viver com insulina todos os dias.
Há quem pense que usar uma bomba de insulina “resolve tudo”.
Mas, não é bem assim. É uma gestão, pode não ser tão cansativa como se usar a caneta de insulina, mas é necessário: medir, ajustar, calcular, corrigir, sentir o corpo ... e, o mais complicado, é lidar com o imprevisível.
😀 A tecnologia ajuda, sim. Mas a cabeça não desliga (nem pode).
Podem haver alarmes durante a noite, hipoglicemias em momentos inesperados ... e o cuidado que nunca (NUNCA) tira férias.
Viver com uma condição crónica não é só tratar o corpo. É também aprender a lidar com a mente, o tempo e a paciência (há dias que é necessário muita paciência).
🌻🐝
Descrição da imagem:
Imagem com fundo azul-claro. Na parte superior, o texto em letras grandes e pretas diz: “Vou-te contar…”.
Abaixo, dentro de uma caixa amarela com contorno preto irregular, lê-se: “como é viver com insulina todos os dias.”
No canto inferior direito, há uma ilustração de uma mulher de cabelo castanho-escuro, pele clara e expressão neutra, vestida com t-shirt bege e calças amarelas. Na barriga, tem uma bomba de insulina e um sensor visíveis.
À esquerda da personagem, estão duas canetas de insulina desenhadas.
No canto inferior esquerdo, aparece o nome da página: “”.
14/11/2025
📅 14 de novembro — Dia Mundial da Diabetes 2025
O tema oficial da IDF, neste ano, é “Diabetes e Bem-Estar: Diabetes no Trabalho” 💼💙
Gerir a diabetes é um compromisso constante , e no contexto laboral, pode ser um verdadeiro desafio.
➡ Pausas para medir a glicemia, aplicar insulina, lidar com hipoglicemias ou hiperglicemias, manter horários regulares e equilibrar o stress diário… tudo isto requer compreensão e ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos.
👉 Este ano, a Federação Internacional da Diabetes (IDF) quer chamar a atenção para a importância de políticas laborais mais humanas e informadas.
✅O bem-estar de quem vive com diabetes também depende das condições do local de trabalho. E, de uma cultura que respeite a saúde de cada pessoa.
💬 Partilha esta publicação e ajuda a divulgar o tema do Dia Mundial da Diabetes.
Juntos, podemos transformar o trabalho num espaço de inclusão e bem-estar.
Descrição da imagem:
Carrossel informativo com fundo azul-acinzentado e texto em preto. Tema: Dia Mundial da Diabetes 2025 — “Diabetes e Bem-Estar: Diabetes no Trabalho”.
Rodapé em todas as imagens: . A descrição de todas as imagens está disponível em texto alternativo.
🌻🐝
12/11/2025
🎙️ No mais episódio 39 do podcast Ataxia & Agora, a convidada foi a Dra. Ana Rita Cardoso, médica endocrinologista, com especialidade em diabetologia.
A conversa é inteiramente dedicada à diabetes, uma condição que exige atenção, acompanhamento e gestão diária.
👩⚕ A Dra. Ana Rita fala sobre a importância da educação em saúde, da monitorização contínua e de uma abordagem personalizada no tratamento.
💬 Um episódio esclarecedor para quem vive com diabetes ou que queira compreender melhor esta condição.
Descrição da imagem:
Imagem com fundo azul-claro. Ao centro, lê-se o texto “Podcast Ataxia & Agora, conversa com Dra. Ana Rita Cardoso” em letras pretas. Abaixo, está uma fotografia da Dra. Ana Rita Cardoso, uma mulher, de bata branca com um estetoscópio ao pescoço, de braços cruzados, cabelo loiro e ligeiramente ondulado, caindo sobre os ombros. No canto inferior esquerdo, há uma miniatura do episódio do podcast no Spotify com o título “ #39 – Conversa com Dra. Ana Rita Cardoso | Episódio especial – Diabetes”. À volta da fotografia, surgem pequenos ícones ilustrados de dispositivos usados na diabetes, como canetas de insulina, bomba de insulina e medidor de glicemia. No canto inferior direito lê-se “”.
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10/11/2025
🤔 Os fatores que afetam a glicemia (e nem sempre se falam)
🩸
Nem sempre é “só” a insulina e a alimentação.
Quando se vive com Diabetes Tipo 1, há muitos fatores que influenciam a glicemia, e alguns passam despercebidos.
😴 Dormir mal.
💭 Ter stress ou ansiedade.
🏃♀️ Fazer exercício inesperado.
📅 Alterar rotinas.
🌡️ Variações hormonais.
Tudo isto pode ter impacto, mesmo quando fazemos tudo “como deve ser”. 🤬
Falar sobre estes fatores invisíveis ajuda a compreender melhor o que significa viver com diabetes no dia a dia. E, a combater ideias erradas como “falta de controlo” ou “má gestão”.
👉 Comenta qual destes fatores mais te desafia.
😤 A mim é o stress ou ansiedade... e as Variações hormonais. As vezes é desesperante como estes fatores podem ter um grande impacto na minha glicemia 😩
📲 Partilha para ajudar a aumentar a compreensão sobre o que realmente é gerir a glicemia todos os dias.
Descrição da imagem: carrossel informativo com fundo azul-claro e texto em preto sobre os fatores que afetam a glicemia (e nem sempre se falam). A descrição de cada imagem está disponível para leitura em texto alternativo.
📚Fontes: APDP, IDF.
06/11/2025
No episódio 14 do podcast Ataxia & Agora, a convidada foi a Marina Ferreira, enfermeira e coach.
Nesta conversa, falamos sobre a diabetes — ela, como enfermeira, acompanhou vários utentes/doentes com diabetes, durante alguns anos. Nesta conversa, a Marina partilha a sua experiência, desafios e estratégias para lidar com a gestão diária da doença.
😃 Um testemunho autêntico de uma profissional de saúde, onde o grande foco foi sobre a importância do autocuidado e do apoio emocional para pessoas com uma condição crónica.
Descrição da imagem: Fundo azul-acinzentado com o título em letras pretas: “Podcast Ataxia & Agora, Conversa com Marina Ferreira”.
Abaixo, um balão de fala branco com contorno preto contém a frase:
“Uma coisa é tu saberes, a outra é aceitares e teres a consciência… (que tens uma condição)”.
No canto inferior direito, aparece a fotografia da Marina Ferreira, mulher, sorridente, de cabelo castanho-escuro, com uma blusa branca, sobre um círculo amarelo-claro.
Junto à fotografia, vê-se a capa do episódio do podcast “Ataxia & Agora – Episódio 14: Conversa com Enfermeira Marina Ferreira”.
No canto inferior esquerdo, está o nome de utilizador em letras pretas.
04/11/2025
🤔 Mitos e Verdades sobre a Diabetes
⚠️ A informação errada pode causar estigma e confusão.
❌ “A diabetes tipo 1 é causada por comer muito açúcar.”
➡️ Falso. É uma doença autoimune, não tem relação com o consumo de açúcar.
❌ “Quem usa bomba de insulina tem a diabetes controlada.”
➡️ Nem sempre. A bomba ajuda, mas o controlo depende de muitos fatores — stress, alimentação, hormonas, sono, emoções.
❌ “As pessoas com diabetes não podem comer doces.”
➡️ Podem, sim. Com planeamento, contagem de hidratos e monitorização.
❌ “A diabetes tipo 1 é temporária.”
➡️ Falso. É uma condição crónica e vitalícia.
Partilha esta publicação, a informação certa faz diferença.
🌻🐝
Descrição da imagem:
Carrossel informativo com fundo azul-claro e ilustrações coloridas. Tema: “Mitos e Verdades sobre a Diabetes”.
📚Fontes:
✅ IDF – Diabetes Atlas
✅ APDP
✅ American Diabetes Association (ADA)
02/11/2025
💙 Novembro é o Mês da Consciencialização da Diabetes.
A diabetes tipo 1 é uma condição autoimune em que o sistema imunitário destrói as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina.
Isto significa que o corpo deixa de produzir insulina, uma hormona essencial para transformar a glicose (açúcar) em energia.
🩸 A pessoa com diabetes tipo 1 precisa de insulina externa (como bomba ou injeções) todos os dias, para viver e manter os níveis de glicose equilibrados.
⚖️ É diferente da diabetes tipo 2, que se relaciona com resistência à insulina e pode, em alguns casos, ser gerida com alimentação, atividade física e medicação oral.
➡️ Não há culpa, nem erro de estilo de vida. É uma condição crónica, não uma escolha.
🌻🐝
Descrição da imagem:
Fundo azul-claro com o texto em letras maiúsculas no topo: “Novembro é o Mês da Consciencialização da Diabetes”.
No centro, há uma ilustração simples de uma pessoa com cabelo castanho, expressão pensativa e a mão no queixo.
Ao lado, um balão de fala branco com a pergunta em letras grandes: “O que é a Diabetes Tipo 1?”.
No canto inferior direito, há um retângulo amarelo com o texto “Ler Legenda”.
No canto inferior, aparece o nome da página “” e uma pequena abelha a voar.
Fontes:
✅ International Diabetes Federation (IDF)
✅ Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP)
✅ Organização Mundial da Saúde (OMS)
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Aos 33 anos a minha vida que parecia já "normal" sofreu uma alteração inesperada. Não foi o casamento, não foi uma gravidez nem um acidente... apenas uma simples lesão (segundo o meu ponto de vista na altura do diagnostico)... uma lesão no Cerebelo.
Segundo os médicos tive "lesão bulbo protuberancial quística com componente hemorrágico" (nome grande que não diz nada), simplificando tumor cavernoma quístico. Que já foi removido, mas ficaram as lesões ...
Tenho estado a fazer reabilitação em centros, clínicas, hospitais, em casa, no ginásio ... e vou ter de continuar a fazer para o resto da vida.
No Centro de Reabilitação de Alcoitão, graças ao apoio dos profissionais, surgiu a ideia de criar o meu blogue. A ideia deste blogue é para eventualmente "ajudar" ou dar apoio a outra pessoa que esteja na mesma situação, mas para mim é mais uma terapia.
De momento, não ando de cadeira de rodas, só se for mesmo necessário (para longos percursos). Tenho algum desequilíbrio (mas tenho a minha muleta humana, excepto em casa). A parte direita (principalmente no membro superior e inferior) está com a sensibilização alterada e os movimentos não são precisos nem coordenados. A parte vestibular está alterada, a visão e movimento não combinam (por isso é normal cruzar-me com alguém e se estiver andar não vejo ninguém, posso perceber que está uma pessoa, mas não consigo identificar). E se houver ruído ou movimentos também não dá para ver. A noção de profundidade também é complicado (bato tanta vez com a cabeça no carro ao entrar e sair). Outra lesão é a voz, esta alteração é uma das piores (na minha perspectiva). De facto, a fala está muito melhor (já não é robotizada), se não tiver cansada nem alterada emocionalmente, com algum esforço percebe-se. Mas é uma voz forçada e muito diferente, é irritante.. .parece-me uma voz de uma criança de 2/3 anos quando está a g***r. A minha voz apesar de tudo tornou-se funcional e consegui "arranjar" ferramentas, com ajuda das terapeutas da fala, para conseguir comunicar.
As lesões são muitas, para se conseguir lidar na vida real, por isso a reabilitação tornasse tão importante.
Assim, este blogue será para abordar a minha reabilitação e desafios que vou tendo no meu dia-a-dia, bem como, o reaprender a viver com as lesões a nível motor, da linguagem e psicológica que tenho.