Avelina da Silveira: Moonwater Editions

Avelina da Silveira: Moonwater Editions Sou uma escritora, poeta, artista e editora, dona de Moonwater Editions.

OPEN CALL! Chamada aberta a escritoras, poetas e artistas que queiram colaborar em futuros números de OGYGIA: Revista Li...
21/10/2025

OPEN CALL! Chamada aberta a escritoras, poetas e artistas que queiram colaborar em futuros números de OGYGIA: Revista Literária.
Moonwater Editions e a equipa editorial aceitam contos, poemas, crónicas e outros géneros literários com vista a serem considerados para publicação em futuras edições de OGYGIA: Revista Literária. Esta é uma revista escrita, editada e publicada online exclusivamente por mulheres, gratuitamente. É uma revista de mulheres para o mundo e convidamos todas as escritoras e poetas da lusofonia.
O próximo número terá como tema AS VOZES DE LILITH e sairá em março de 2026, daí que a data-limite para apresentação de obras literárias será o fim de janeiro de 2026.
Sonham, escrevam, participem, porque todas as vozes de mulheres são importantes

Aqui está o website de OGYGIA: Revista Literária pronto para ser explorado como quem viaja para além do horizonte. www.o...
02/10/2025

Aqui está o website de OGYGIA: Revista Literária pronto para ser explorado como quem viaja para além do horizonte.

www.ogygia-revista-literaria.com

Quem preferir fazer o download do ficheiro em PDF, por favor, entre em contacto com [email protected] pois não é possível inserir o ficheiro no website ou no Facebook.

Aqui começa a nossa viagem numa embarcação de língua portuguesa no feminino. Iniciámos com textos maravilhosos escritos por mulheres extraordinárias e queremos continuar no mesmo rumo de excelência. Junta a tua voz às nossas. Sonha, estuda, lê, investiga, escreve, desafia o horizonte e publ...

OGYGIA: Revista literária https://pub.marq.com/Ogygia1/Ambiente na sala Mundo, onde foi lançada a nova revista que conto...
19/09/2025

OGYGIA: Revista literária https://pub.marq.com/Ogygia1/

Ambiente na sala Mundo, onde foi lançada a nova revista que contou com a presença e o apoio da Vice-Presidência do Governo Regional, da Secretaria Regional da Educação, Cultura e Desporto, da Direção Regional da Cultura, da Presidência da Assembleia Municipal de Ponta Delgada, da Direção da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada. A todas e todos os profundos agradecimentos de Moonwater Editions, e da equipa editorial constituída por Avelina da Silveira, Paula de Sousa Lima e Vera Pires.

Moonwater Editions apresentou ontem ao público a nova revista literária, Ogygia com grande apoio e entusiasmo. Esta revi...
19/09/2025

Moonwater Editions apresentou ontem ao público a nova revista literária, Ogygia com grande apoio e entusiasmo. Esta revista é exclusivamente digital e gratuita. O link é o seguinte

24/08/2025
Novas publicações de Moonwater Editions em associação com Bruma Publications, disponíveis em Kobo.com e em Amazon.com e ...
27/04/2025

Novas publicações de Moonwater Editions em associação com Bruma Publications, disponíveis em Kobo.com e em Amazon.com e Amazon Espanha.

Visite-nos em https://www.moonwater-editions.com
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A herança da força: Justiça social, identidade e libertação em Mãe de Pedras, de Avelina da Silveira, de Diniz BorgesMãe...
23/04/2025

A herança da força: Justiça social, identidade e libertação em Mãe de Pedras, de Avelina da Silveira, de Diniz Borges

Mãe de Pedras, de Avelina da Silveira, é um romance profundo, que mistura géneros e que, de forma harmoniosa, entrelaça a ficção especulativa e a criação de mitos feministas para contar uma história intemporal sobre sobrevivência, resiliência intergeracional e a busca incessante da justiça e da liberdade. Através de vastos períodos e espaços - da pré-história a um futuro distante - Silveira convida o leitor a refletir sobre os fundamentos da identidade humana, as brutalidades e redenções das relações humanas e o legado duradouro da solidariedade feminina. Enraizado no imaginário sócio-cultural dos Açores, mas com um alcance global, o romance avança uma visão radical de libertação e capacitação que se centra nas mulheres e nas comunidades que elas constroem.
No seu cerne, Mãe de Pedras é uma história sobre o poder transformador da ligação. A protagonista, N'kura, uma mulher pré-histórica raptada em criança e forçada a entrar numa tribo brutal e isolada, começa o romance a sofrer de ferimentos físicos e de rejeição social. A sua sobrevivência depende da ténue, mas vivificante ligação com a sua filha Biba. Esta relação mãe-filha - terna e resiliente - serve de motivo fundamental para as reflexões mais alargadas do romance sobre solidariedade e interdependência. Quando N'kura encontra a pedra misteriosa que a cura, começa uma nova linhagem - não apenas de filhas, mas de uma história e de um objetivo partilhados, transmitidos através de gerações. “Ela deslizou para debaixo do seu monte de peles e ficou alheia a tudo, exceto às visões que via e sentia”, conta o narrador. “Uma viagem extremamente longa através da escuridão e muito frio... até agora” (p. 13). Este despertar marca o nascimento da primeira “Mãe das Pedras”, cujos descendentes carregam tanto a memória como a missão.
A visão de justiça social do romance está fortemente enraizada nas experiências vividas pelas suas personagens femininas, que são repetidamente marginalizadas e abusadas nos sistemas tribais patriarcais. Avelina da Silveira não se coíbe de retratar a brutalidade destes mundos. N'kura é inicialmente desprezada pela sua infertilidade e estranheza; sofre violência doméstica, ostracismo social e quase morre. No entanto, a narrativa insiste na recuperação da dignidade e da força das mulheres, forjando comunidades e valores alternativos. Depois de serem expulsas, N'kura e Biba fogem, construindo uma vida guiada não pela dominação, mas pelo cuidado e apoio mútuos. A sua chegada a uma nova tribo anuncia a possibilidade de uma sociedade mais equitativa, onde “as pessoas as recebem com sorrisos”, são convidadas a partilhar as suas capacidades e Biba escolhe o seu companheiro e o seu futuro (pp. 18-20). Estes momentos não servem como utopias, mas como vislumbres de justiça realizados através de trabalho deliberado e relacional.
A identidade em Mother of Stones está profundamente ligada à corporeidade e à memória. Inicialmente, a pedra cura N'kura e, mais tarde, torna-se num símbolo de herança, não só geneticamente, através das filhas, mas também culturalmente, através das histórias. “Conta toda esta história à filha que escolheres para continuar o nosso dom”, instrui N'kura a Biba (p. 26). A pedra é estranha e íntima: um repositório de visão, força e, criticamente, escolha. Marca a portadora como diferente, muitas vezes temida, mas também poderosa. Essas pedras só podem ser carregadas por quem tem cromossomas duplo X, posicionando a feminilidade como biologicamente sagrada, mas também socialmente precária. Quando os homens tentam usar as pedras, morrem - um aviso alegórico contra a cooptação e a dominação. A pedra torna-se uma metáfora de um poder feminino único que deve ser protegido, partilhado e compreendido.
O tratamento da liberdade no romance não é abstrato, mas material e existencial. A fuga de N'kura da sua tribo original é uma fuga literal da opressão e um nascimento metafísico. “Ambos estavam a despedir-se da única vida que conheciam, por mais miserável que fosse”, escreve Silveira, ‘A mulher só esperava que pudessem sobreviver’ (p. 14). A sobrevivência é o primeiro ato de liberdade e, a partir daí, a liberdade torna-se uma prática: escolher quem amar, entrar em que comunidade e quando partir. Mesmo quando N'kura envelhece sem envelhecer, uma espécie de imortalidade concedida pela pedra, ela mantém o compromisso central de autonomia para si e para todas as mulheres que encontra. Passa a pedra apenas a filhas ou a almas-irmãs de confiança, avisando-as para nunca a partilharem com homens. A liberdade, sugere o romance, não é apenas a fuga à subjugação, mas a preservação do poder de escolha.
As relações, especialmente entre as mulheres, constituem a espinha dorsal de Mother of Stones. Não se trata apenas de laços familiares, mas de solidariedades escolhidas. Quando N'kura aceita a oferta de Avoa para se tornar uma irmã-esposa, não é por paixão, mas por praticidade e cuidado mútuo. “Teria muito gosto em ser tua irmã-esposa”, diz ela. “E, como tu dizes, também gostaria de ter outra filha” (p. 21). Estes acordos não se baseiam no romance ou no dever, mas na confiança, na bondade e na responsabilidade partilhada. Do mesmo modo, quando Avoa sofre a morte do seu marido comum, Molo, N'kura cuida dela como um parente. Estes momentos exemplificam a tese mais alargada do romance: a sobrevivência e a realização não se encontram na dominação hierárquica, mas nas “redes de mulheres” que se protegem, ensinam e alimentam umas às outras ao longo do tempo.
Um dos aspectos mais radicais de Mother of Stones é a sua visão de uma rede matriarcal global - Teléa - revelada na segunda parte do romance, que se passa num futuro próximo nos Açores. Aqui, Sofia, uma socióloga e ativista reformada, herda o legado das Mães de Pedra e é iniciada num movimento subterrâneo mundial de mulheres ligadas pelas pedras antigas. “Ela tem de assegurar o futuro”, dizem os descendentes de N'kura, ‘e quando for muito, muito velha e não puder continuar, tem de fazer outra Mãe de Pedras’ (p. 34). Telea representa uma espécie de feminismo silencioso e revolucionário: transhistórico, transcontinental e subversivo. Desafia as noções capitalistas e patriarcais de herança, liderança e valor. Esta rede não faz a guerra, mas assegura a continuidade e o cuidado. As suas pedras não oferecem poder sobre os outros, mas sim poder para viver mais plenamente, de forma mais justa.
A atenção lenta e cuidadosa ao conhecimento geracional torna a narrativa de Avelina da Silveira ainda mais pungente. De N'kura a Biba, a Estrela, a Akira e, finalmente, a Sofia, cada mulher carrega um pedaço do passado, mas não se define por ele. Em vez disso, são fortalecidas pelas histórias e pedras que lhes foram transmitidas. O encargo sagrado de “contar-lhe as histórias e partilhar com ela o colar”, transmitido de geração em geração, afirma a narração de histórias como um mecanismo de resistência e de auto-atualização (p. 34). Desta forma, o livro torna-se um recipiente dessa transmissão, convidando os leitores a tornarem-se metaforicamente parte da linhagem.
Em Mother of Stones, os direitos das mulheres têm a ver com igualdade e soberania sobre os seus corpos, histórias e futuros. A opressão a que N'kura é sujeita pela primeira vez é marcadamente de género: raptada pelo seu potencial reprodutivo, sujeita a violência e expulsa quando deixa de ser útil. Mas a sua viagem transforma essa identidade imposta numa identidade de auto-definição. Ela recusa a vitimização e cria uma linhagem alternativa em que as mulheres são criadoras, protectoras e transmissoras de poder. Quando diz à filha para não partilhar a pedra com os homens, não é por ódio, mas por sabedoria adquirida ao longo de séculos: “Não a partilhes com o Lando, a não ser que queiras que ele morra” (p. 26). Este é um feminismo forjado no sangue, no amor e na proteção radical.
Mother of Stones é uma obra impressionante que atravessa épocas, lembrando-nos que a libertação é um processo lento e deliberado e que a justiça começa com os mais pequenos atos de cuidado e resistência. Através de uma narrativa envolvente e de personagens vivamente desenhadas, o romance pede aos leitores que imaginem um mundo não governado pelo domínio e pela hierarquia, mas moldado pela memória, pela ligação e pelo amor feroz e inabalável. Avelina da Silveira oferece uma visão de solidariedade que parece ao mesmo tempo antiga e urgentemente necessária numa época de distanciamento e desigualdade crescente.

Diniz Borges, PBBI, Universidade Estatal da Califórnia, Fresno.
O livro pode ser adquirido online através da Amazon e da Kobo.
em português

Caríssimos leitores, o livro MÃE DE PEDRAS estará disponível nas bibliotecas públicas de Ponta Delgada (BPARPD) e Lagoa ...
13/04/2025

Caríssimos leitores, o livro MÃE DE PEDRAS estará disponível nas bibliotecas públicas de Ponta Delgada (BPARPD) e Lagoa (Biblioteca Tomaz Borba Vieira), onde entregarei esta semana vários exemplares.
Se preferirem comprar o livro, posso enviar-vos através dos CTT ou podem encomendá-lo diretamente de Amazon Espanha. Em ambos os casos, o livro chegará, sem problemas, a vossas casas. Abraços e obrigada.

Crítica literária de PAULA DE SOUSA LIMA, a quem muito agradeço as palavras elogiosas ao meu livro, MÃE DE PEDRAS.Mãe de...
13/04/2025

Crítica literária de PAULA DE SOUSA LIMA, a quem muito agradeço as palavras elogiosas ao meu livro, MÃE DE PEDRAS.

Mãe de Pedras, Avelina da Silveira
Este romance de Avelina da Silveira vem, certamente, consolidar a voz de uma escritora que só há pouco se começou a destacar no nosso meio literário. Embora a autora tenha publicado consideráveis títulos, não tem ainda o merecido reconhecimento na sua/nossa terra, o que, certamente, virá a mudar.
Avelina da Silveira apresenta-se a si mesma não como escritora, mas como alguém que conta histórias, fazendo-o numa linguagem apenas escorreita, e do livro diz que se trata de “ficção especulativa”. Quanto à primeira consideração, discordo da Avelina, pois quem escreve uma história aliciante e bem estruturada, ainda que numa linguagem apenas escorreita (o que, nos dias que correm, já é muito), deve afirmar-se como escritora. De facto, ser escritor/a não é necessariamente desfiar metáforas ou fazer da obra um local de complexidade: há escritores que burilam mais a língua e que a inovam, e isto é louvável, mas também há os que usam a língua com simplicidade para narrar histórias cativantes, e isto não deixa de ser também louvável. Quanto à segunda consideração, confesso que sei hoje o que é “ficção especulativa” porque a Avelina mo explicou. Creio, porém, que o romance Mãe de Pedras tanto vale contextualizado nesse tipo de ficção como fora dela, isto é, este livro vale por si, enquanto literatura, pela história que desenvolve e que nos envolve.
Na contracapa do livro lê-se que “esta é uma história apelativa, o tipo de romance que manterá o leitor acordado a ler muito depois da hora de deitar.” Esta afirmação não podia ser mais justa e verdadeira. Confesso que foi assim que li o romance, deliciando-me com o desenrolar muito bem urdido de uma história “ousadamente feminista”, como também se lê na contracapa.
Dividido em quatro partes, adentro das quais se sucedem trinta e dois capítulos, o romance anuncia-se com um suposto excerto de um “manual de ensino do ano 2387”. Tal excerto remete, de imediato, a obra para um futuro imaginado, o que poderia resultar em ficção científica, mas não resulta – resulta numa utopia com contornos épicos. O futuro apresentado, porém, é uma criação ficcional tão criativamente imaginada e com tal consistência que nos faz crer que tem efetivamente fundamento científico. Antes de prosseguir, quero chamar a atenção para o excerto que anuncia o livro, pois ele dá início a Mãe de Pedras de forma particularmente bela, fazendo eco do Génesis, referência oportuna, pois a primeira parte do romance é também a de um tempo inicial com contornos míticos: “No princípio, as pedras eram mágicas. A primeira Mãe de Pedras era conhecida por muitos nomes e ela percorreu a terra num tempo chamado Mesolítico.”
Assim, o romance não entra abruptamente no futuro, antes, na primeira parte, convoca um passado longínquo, sedimentando uma espécie de atemporalidade da figura destacada: a Mãe de Pedras. A narrativa referente a este primeiro período, o do Mesolítico, que ocupa toda a primeira parte, é feita de pormenores de tal forma precisos que nos faz crer estarmos no tempo evocado. Aí começa a saga de mulheres dotadas de poderes que lhes são conferidos por certas pedras (mágicas?), sofrendo, em contato com tais pedras, uma transformação física de despojamento (até do cabelo), à qual se associam poderes vários, como a longevidade, a inteligência incomum e a capacidade de tirar a vida de outras pessoas. A força de vontade e a capacidade organizativa são outros atributos destas mulheres, que lhes servirão para virem a modificar o destino da humanidade, o que se verifica no final do romance, pela capacidade estratégica da Mãe de Pedras (líder da organização Talea, organização feminina/feminista mundialmente poderosa), nascida no século XX, mas que atravessa quatro séculos.
A segunda parte da obra abre com a presença da açoriana Sofia, mulher aparentemente comum, que não sabe ser da linhagem da primeira Mãe de Pedras e que, confrontada com o desafio de cumprir o seu destino, o aceita de livre vontade. Depois de sujeita à transformação por via das pedras, amuleto que todas as mulheres da organização Talea trazem consigo, Sofia vai, paulatinamente, inteirando-se dos meandros desta organização exclusivamente feminina, cujos ínfimos e verosímeis pormenores são apresentados ao longo do romance. A protagonista, auxiliada pelas suas subordinadas e amigas, pois o romance é também um hino à amizade, procurará forma de modificar totalmente o funcionamento das sociedades do seu tempo, e este é alargado, pois ela vive 400 anos. O móbil para esta demanda é a violência de muitos homens para com as mulheres e, em última análise, a inata e nefasta agressividade masculina, responsável, segundo o romance, pela decadência da civilização, cujos aspeto mais visíveis são as guerras e o sofrimento das mulheres às mãos de homens cruéis.
Mercê de uma série de deliberações, algumas implacáveis, da Mãe de Pedras, depois de quatro séculos, acaba por se estabelecer uma nova ordem mundial, onde têm clara primazia as mulheres e os sentimentos de empatia, amor e tolerância que lhes são próprios. Assim, tal como antes afirmei, este romance de Avelina da Silveira impõe-se como uma utopia, dado apresentar um projeto social e político próximo da perfeição. A obra apresenta igualmente contornos épicos, pois, tal na famosa Odisseia, é necessário ultrapassar muitos obstáculos e sobreviver ao sofrimento para se chegar a Ítaca. A Ítaca de Avelina da Silveira é a que encontramos no final do romance – um planeta apaziguado, feliz e justo. Um planeta que assim é porque as mulheres lutaram por ele, tal luta a Avelina, cidadã exemplar e escritora distinta.
Paula de Sousa Lima, 11/04/202

Endereço

Ponta Delgada
9500-020

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