22/08/2025
2019: o ano de ouro do ‘ca$amento’ Benfica & Vitória de Setúbal.
Na entrevista à TVI/CNN, o presidenciável Luís Filipe Vieira declarou candidamente que, na sua gestão, ‘o Benfica comprava jogadores para ajudar outros clubes’.
Foi o que ocorreu com o Vitória de Setúbal com os três casos que aqui seguem: Hachadi, Tomás Azevedo e Jhonder Cádiz.
Essa política de dar ‘migalhas’ aos pobres está claramente identificada no extrato 007/2019 da conta da Vitória FC SAD no banco Crédito Agrícola, onde aparecem dois movimentos em favor do clube sadino, movimentos esses que nem assim impediram a sua falência e insolvência.
Primeiro - A 2 de julho daquele mês, foram creditados 1.107.000 euros (900.000 + IVA) referentes à compra dos ‘direitos de preferência’ do jogador marroquino Khalid Hachadi, um ponta-de-lança proveniente do clube Olympique Khourigba, que o testa-de-ferro da OrCrim (Organização Criminosa), Rodolfo Vaz, foi buscar a Marrocos com destino a Setúbal e que nunca disse a que veio.
Apesar de saber que o regulamento FIFA interditava a compra de ‘direitos de preferência’, o SL Benfica assim mesmo foi em frente, em contrato celebrado a 21 de junho de 2019 e assinado entre as partes – Luís Filipe Vieira e Domingos Soares Oliveira pela SAD benfiquista, Vítor Hugo Valente e José Condeças pelos sadinos.
Hachadi nunca jogou no Benfica.
Segundo – A 29 de julho do mesmo mês, o Benfica injetava mais umas ‘migalhas’ nas contas do Vitória com a compra dos direitos desportivos e económicos do médio ofensivo Tomás Azevedo pela módica soma de 728.196,90 euros (600.000 + IVA).
Com esse dinheiro e nesse mesmo dia, A SAD do Vitória creditava 369.000 euros (300.000 + IVA) na conta da empresa Mundial Sport, do agente Carlos Aguiar, por ‘serviços prestados’ na transferência de Hachadi, comissão correspondendo a 42% da operação de compra.
Terceiro - Operação Jhonder Cádiz, que o Benfica comprou em maio, inchando a operação em 307,500 euros (250.000 + IVA) - conforme rabisco feito pelo incontornável Rodolfo Vaz - para serem pagos à empresa Profute, propriedade de Paulo Gonçalves, por ‘serviços prestados’. ACORDO assinado por Luis Filipe Vieira e Rui Costa.
Cádiz nunca jogou no Benfica.
E o Ministério Público em tudo isto? Recebeu toda a documentação e nada fez