Graciela Macedo

Graciela Macedo grupos de comensais]

Gastronomia Antiga Minhota • Divulgação Digital, Televisiva e Literária • Design de Comunicação

>Livro COLHEITA DE MEMÓRIAS 📕
[Património culinário, gastronómico, familiar]

>Encontros Gastronómicos PROVAR O MINHO [Reservado a peq.

Cozinhar com o coração nas mãos facilita muito esta tarefa, enfim, de amar os outros através da nossa cozinha. É também ...
20/09/2025

Cozinhar com o coração nas mãos facilita muito esta tarefa, enfim, de amar os outros através da nossa cozinha. É também vangloriar o que faz parte da nossa história alimentar e raízes.
No final, nem sempre obtemos o prato mais instagramável, mas em cada garfada, e neste caso em particular, sente-se um aroma incrível provindo do nosso monte, que por altura de maio está florido de carqueja e urze.

O que hoje vos apresento, é aos meus olhos e gosto envelhecido uma refeição soberana, diria até suprema, e parte do receituário mais antigo do nosso Alto Minho.
Um prato intenso, imenso e que necessita de pouquíssimos ingredientes comuns a tantas outras receitas que por aqui andam.
Não conheço nenhum restaurante que o prepare (pronunciem-se caso conheçam algum), talvez por ser um prato apenas para apreciadores, de uma geração que está a desaparecer. Também pela mudança dos tempos, rituais do quotidiano e consequentemente dos hábitos alimentares.

Para que não se percam estas relíquias nos livros ou memórias dos mais velhos, este arroz de lebre, com valor acrescentado pela infusão de carqueja da nossa Serra Amarela, está agora perpetuado no meu Colheita de Memórias.
Com o fervor de mostrar e incentivar a todos, mesmo que poucos, o esplendor da nossa cozinha quase esquecida, com o uso de ingredientes bravios, tal como este lepus, cuja captura autorizada decorre entre setembro e fevereiro.

Receita da pág. 130 à 133 do meu livro Colheita de Memórias, que poderão adquirir aqui: https://bit.ly/3UGEmTG
Fotografia:

Registos que me vão chegando da sessão de autógrafos na Feira do Livro do Porto.Só posso agradecer à casa das Letras, ch...
02/09/2025

Registos que me vão chegando da sessão de autógrafos na Feira do Livro do Porto.

Só posso agradecer à casa das Letras, chancela da LeYa, que me permitiu sair da comodidade do ninho, para a publicação de algumas das minhas colheitas de memórias culinárias e poder vivenciar todos estes lugares e pessoas que continuam a chegar de todas as partes.

Se o sonho comanda a vida? Sim, comanda a vida e todos que nela cabem. Começa sempre com pequenas raízes e, tal como uma flor delicada, quer atenção, terreno fértil e claro, resiliência.
Eu sou essa flor, vestida de saias e mangas arregaçadas que, depois de concretizar o sonho, tem outro e outro, que a experiência tende a provocar e a aperfeiçoar.

Às vezes sinto que precisava de mais vida e braços para dar forma a tudo o que ferve neste caldeirão ao lume.
Tudo a seu tempo. Afinal, tenho todo o tempo do mundo para semear memórias.

Próximo sábado, dia 30 de Agosto, pelas 16h00, esta acérrima Minhota marca presença na Feira do Livro do Porto, para mai...
25/08/2025

Próximo sábado, dia 30 de Agosto, pelas 16h00, esta acérrima Minhota marca presença na Feira do Livro do Porto, para mais uma sessão de autógrafos do meu “Colheita de Memórias”.

Nele, levo 53 receitas daquilo que chamamos de culinária familiar e que tanto representam o meu território, que sem grandes vaidosismos é composto de todos os elementos elementares à felicidade gastronómica.

Aos que esperaram por esta minha visita à cidade Invicta, os Jardins do Palácio de Cristal são o cenário perfeito para este encontro com todos os que se quiserem juntar a nós no stand da LeYa.

casa das Letras
Câmara Municipal do Porto

Não sou grande doceira, nem pelas mãos nem pela boca. Hoje sei que, com os mesmos gostos e virtudes da minha mãe Filomen...
09/08/2025

Não sou grande doceira, nem pelas mãos nem pela boca. Hoje sei que, com os mesmos gostos e virtudes da minha mãe Filomena.

A receita deste bonito pudim é dela, que também apregoa não ter habilidade para doces. Não posso concordar, quando das poucas lambarices que aprecio são um bom pudim, mas apenas pelas mãos dela.
Confesso que tenho muita dificuldade em encontrar uma versão com a mesma textura e não percebo bem porquê, quando a receita de sucesso leva ingredientes elementares como ovos (das galinhas dela), açúcar, farinha e leite.

Por muito que me tentem persuadir para uma fatia alheia, com expressões que parecem convincentes antes da primeira colherada — “Olhe que é caseiro”, “É a especialidade da casa” —, não conseguem convencer o meu velho gosto com pudins flan, ocos como uma nuvem, ou com o uso de ingredientes forasteiros, como o leite condensado ou a bolacha. Abro exceção para os de pão, pelo aproveitamento que se lhes dá, mas que continuam a não me encher as medidas.

Percebi alguma dificuldade em tentar uma réplica daquilo que se aparentava simples. Após várias tentativas, entendi que o “segredo” estava em preparar o próprio caramelo, que os ovos caseiros lhe acrescentam uma bonita cor e consistência e que, claro, uma pinguinha licorosa faz toda a diferença em disfarçar o odor a frescum.

Percebi também que a sua preparação é um teste à paciência e irritabilidade. No pudim, não podem existir distrações, mas também não podem existir pressas. É preciso possuir o raro dom de saber esperar pelo momento certo de o desenformar, com a tão requisitada perfeição visual. Caso não se cumpram estas últimas exigências, nem vale a pena tentar, pois o resultado será nada mais que um pudim coxo ou esventrado.

Foi, durante anos, a nossa sobremesa de domingo ou dos dias festivos de casa. Hoje é a minha referência, agora eternizada nas páginas do meu Colheita de Memórias. O pudim e ela, que sempre foi a mais meiga, a mais equilibrada, a mais doce de todos. Na sua simplicidade, soube criar-nos unidos, pacatos e com uma verdade quase pura, tal como ela.
Não sei se haverá melhor fortuna que esta. Uma boa mãe, uma boa infância e uma boa receita de pudim. Daqueles que nos preenchem a boca e a gula.

Fotografia:
Receita da pág. 137 do meu Livro Colheita de Memórias que poderão adquirir em todas as lojas ou livrarias aderentes ou aqui: https://bit.ly/3UGEmTG

Mais uma semana que termina “llena”com a visita à cozinha da Praça da Alegria. Desta vez com a preparação de um prato qu...
26/07/2025

Mais uma semana que termina “llena”com a visita à cozinha da Praça da Alegria. Desta vez com a preparação de um prato que chamamos de andadeiro, do dia a dia, costeletas do cachaço cozinhadas em cru, com batata nova cozida com a tona.
Uma refeição simples, tantas vezes preparada pela minha mãe, em Fragoso, e que hoje replico para os mais novos guardarem as mesmas memórias olfativas e paladares da minha infância.

Obrigada Jorge Gabriel e Joana Teles pela habitual receção carinhosa, renovamos abraços para mais uma temporada.

➡️ Quem não conseguiu acompanhar em direto, deixo aqui o link para acompanharem todas as dicas da receita: https://www.rtp.pt/play/p14344/e866701/praca-da-alegria/1352351 Praça da Alegria de 25 jul 2025 - RTP Play

RTP

Mais um registo para memória futura, desta na apresentação do meu Colheita e Memórias, na Feira do Livro 2025, em Barcel...
07/07/2025

Mais um registo para memória futura, desta na apresentação do meu Colheita e Memórias, na Feira do Livro 2025, em Barcelos.

Especial agradecimento ao Município de Barcelos e Biblioteca Municipal de Barcelos pelo amável convite e receção. Foi, uma vez mais, um privilégio partilhar memórias gastronómicas com todos os presentes.

Até já Barcelos! 💛

casa das Letras
LeYa

Amanhã é dia de estar e apresentar o meu Colheita de Memórias, seguida da habitual sessão de autógrafos, na Feira do Liv...
03/07/2025

Amanhã é dia de estar e apresentar o meu Colheita de Memórias, seguida da habitual sessão de autógrafos, na Feira do Livro em Barcelos.
Levo um brilho raro nos olhos e o sentimento de casa ao peito. Pois estarei no concelho do qual sou originária. Bem pertinho de onde moram todas as minhas memórias felizes. Em liberdade. Em comunidade. Em família. E por antre boa vizinhança, no meu eterno amado Lugar da Ponte, em Fragoso, e que tanto falo no livro.

Ao meu lado, estará uma vez mais, Olga Costa, uma comunicadora solene, colega no Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC] que, com o dom das palavras, irá abrir e a moderar a sessão.
A todos os conterrâneos e visitantes da Feira neste dia, encontramo-nos por lá!

Deixo-vos aqui o programa, que é bastante completo em atividades para todas as idades. https://www.cm-barcelos.pt/2025/06/barcelos-volta-a-folhear-paginas-de-cultura-com-a-feira-do-livro-2025/

Município de Barcelos
Biblioteca Municipal de Barcelos

Nos Santos Populares, ou em qualquer convívio familiar minhoto, para além das sardinhas, a bifana no pão é sempre bem-vi...
13/06/2025

Nos Santos Populares, ou em qualquer convívio familiar minhoto, para além das sardinhas, a bifana no pão é sempre bem-vinda e, de preferência, bem acompanhada de champarrião.
Poderá ser temperada com vinho branco, mas o meu gosto pessoal pede que seja em verde tinto.
Os que já adquiriram o meu livro, ou que me acompanham há algum tempo, hão de, com certeza, reparar que uso com abundância o vinhão, ou vinho verde tinto em muitas receitas, não só nas carnes como no peixe e até em alguns doces. Pois é o vinho da região, crescemos com ele e a cozinhar com ele.
Para além de pintar qualquer alimento que toca, melhora tudo. A comida f**a muito mais adamada.

Conhecem este termo? Adamada: apurada, bem temperada de sabor, daquelas que fazem as nossas papilas gustativas saltar de alegria.
Assim são estas bifanas. Não posso generalizar à moda do Minho, talvez sejam mais umas febras à minha moda, ao meu gosto, ao meu paladar envelhecido.

O champarrião é uma das bebidas que também está associada aos arraiais, especialmente no Alto Minho. Apresenta-se de branco ou tinto, com espuma no topo, altamente viciante e falsamente inofensivo.
Para quem não conhece e gostaria de provar, consegue-se encontrar nos arraiais anuais promovidos pela Quinta de Santoinho, , Café Capela e outros santuários de boas tainadas.

Fotografia:
Receita da pág. 56 do meu Livro Colheita de Memórias que poderão adquirir aqui: https://bit.ly/3UGEmTG

E foi assim, mais um ano, mais uma iniciativa conjunta com o Município de Esposende, ainda integrada no Março com Sabore...
29/05/2025

E foi assim, mais um ano, mais uma iniciativa conjunta com o Município de Esposende, ainda integrada no Março com Sabores do Mar’25 e em jeito de celebração do Dia Nacional da Gastronomia Portuguesa.

Para além do carácter lúdico, tratou-se de um evento pioneiro no território, com forte sentido pedagógico, sem qualquer formato competitivo, num tributo à riqueza gastronómica de Esposende e ao pescado local, reforçando igualmente os laços entre tradição, criatividade e sentido de comunidade.

Para o efeito, tivemos seis equipas muito empenhadas e um espírito de camaradagem fantástico, a demonstrar que, com poucos ingredientes da base da cozinha portuguesa, se conseguem pratos cheios de sabor.

Como equipa boa não se mexe, voltei a ter a companhia do Chef Duarte, do Dona Quina Restaurante, a moderar o evento e a dar apoio aos participantes, juntamente com alunas da Escola Profissional de Esposende.

O meu especial agradecimento aos responsáveis pelo Departamento de Turismo, José Costa e Isabel, filhos da terra, que dinamizam o município com uma paixão e dedicação únicas.

Obrigada a todos os que nos visitaram.
Até para o ano!
Até lá, Visite Esposende!

O Dia Nacional da Gastronomia Portuguesa – celebrado a 25 de maio – foi assinalado em Esposende com a iniciativa “desGrace na Cozinha”. O evento, ...

É já este domingo, dia 25 de maio, pelas 15h, que estarei no Largo Rodrigues Sampaio, em Esposende, para a 2.ª edição do...
22/05/2025

É já este domingo, dia 25 de maio, pelas 15h, que estarei no Largo Rodrigues Sampaio, em Esposende, para a 2.ª edição do “desGrace na Cozinha”! Um evento lúdico e uma espécie de sátira ao “Inferno na Cozinha”, mas com uma forte componente pedagógica e territorial, sem qualquer caráter competitivo.

Estarei lado a lado com o Chef Duarte (Dona Quina Restaurante), a acompanhar e supervisionar as seis equipas “desajeitadas”, mas muito ambiciosas nas propostas que pretendem confecionar, inspiradas nos sabores do nosso mar.

Importa também referir que estaremos a celebrar o Dia Nacional da Gastronomia e a valorizar o pescado local, elemento da Dieta Atlântica, tema em destaque na programação do “Março com Sabores do Mar”.

Relembro que é uma atividade gratuita e aberta ao público em geral. Venham! Por lá vos esperamos.

Município de Esposende
Visite Esposende


Este sábado, pelas 15h00, tenho o prazer de estar na ###I Edição da Feira do Livro de Ponte da Barca para apresentar o m...
20/05/2025

Este sábado, pelas 15h00, tenho o prazer de estar na ###I Edição da Feira do Livro de Ponte da Barca para apresentar o meu Colheita de Memórias. A introdução f**ará a cargo do meu prestigiado amigo, Prof. Carlos Fernandes.

Se estiverem por perto, passem pela Praça da República para um abraço e visitar esta bonita vila raiana, à qual já estou ligada desde os meus 13 anos! Mas por lá conto-vos tuuudo.

O meu sincero agradecimento ao Município Ponte Da Barca pelo convite e, igualmente, por valorizar e promover os autores locais.

Até já, Ponte da Barca!
Programa completo aqui: https://www.cmpb.pt/imagens/agenda/2025/Feira_do_livro_2025_programa.pdf.

Endereço

Fragoso
Viana Do Castelo

Website

https://linktr.ee/gracenacozinha, https://bit.ly/3UGEmTG

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