07/30/2025
Motivo da manifestação
Taxistas angolanos iniciaram uma greve de três dias (28 a 30 de julho) em protesto contra o aumento do preço do gasóleo, de 300 para 400 kwanzas por litro, e subsequente aumento das tarifas de táxi.
Eles reivindicam também melhores condições de trabalho, regulamentação da atividade, respeito às associações e diálogo com o Executivo.
Onda de caos e violência
No primeiro dia (28 de julho), houve barricadas nas vias, pneus queimados, vandalismo e pilhagens em lojas comerciais, afetando bairros como Calemba 2, Viana, Camama.
Os transportes ficaram paralisados, gerando filas longas e atrasos significativos para trabalhadores e cidadãos.
No segundo dia (29 de julho), os protestos se intensificaram com saques em estabelecimentos, ruas bloqueadas e manifestações espontâneas também por mototaxistas.
📊 3. Impactos reportados
Pelo menos quatro pessoas morreram nos distúrbios (inclusive um policial), enquanto mais de 500 indivíduos foram detidos durante a repressão.
As forças de ordem usaram gás lacrimogéneo, granadas de fumo e disparos para dispersar os protestos.
Muitos lojistas fecharam os estabelecimentos por medo de saques, e houve escassez de bens e insegurança social
🧭 4. Reações institucionais
Autoridades locais condenaram o vandalismo atribuindo-o a grupos não representativos dos taxistas, garantindo que as forças de segurança trabalhavam para restabelecer a ordem .
A ANATA nacional inicialmente anunciou suspensão da greve para evitar desordens, mas a delegação em Luanda manteve o protesto, justificando que os atos violentos vinham de oportunistas externos .
✅ 5. Situação até 30 de julho
A paralisação manteve-se até quarta-feira, 30 de julho, conforme previsto, mesmo diante de cancelamentos informais declarados em sede nacional
Os efeitos colaterais persistiram com alterações generalizadas no comércio, mobilidade e normal funcionamento da capital, ainda que com menor visibilidade em relatórios específicos sobre o terceiro dia.