10/07/2024
Nós vivemos tempos em que a televisão é um verdadeiro circo, onde figuras públicas veêm descarregarem àgua suja, onde dançam e escandalizam, enquanto se acumulam likes e seguidores nas suas páginas. E quem são esses “ídolos” que adoramos? Personalidades que cultivam a superficialidade, que escandalizam a moral da sociedade e fazem das suas vidas um reality show, enquanto nossa realidade continua a ser um pesadelo.
Cantam baboseiras, insultam em versos e criam danças que celebram a vulgaridade. E, como se isso não fosse suficiente, esses mesmos indivíduos se tornam os salvadores da cultura do país, enquanto desviam recursos que deveriam servir a todos. É aplaudido como heróis aqueles que estão a roubar o nosso futuro. E em cinco anos, voltamos a dar a eles o nosso voto, como se a história não estivesse gritando por mudança.
E quem, de fato, é o líder? Onde estão as vozes que falam por nós? Onde estão aqueles que deixam legados? Liderar não é só estar à frente; é deixar uma marca, é deixar um património, é ser uma referência.
A verdade é que, ao listarmos figuras precisamos questionar: o que eles realmente representam? São exemplos ou advertências? A sequência aqui é crucial. As figuras públicas não são necessariamente referências. Estamos cercados de influencers de meia tigela, ponto. mas onde estão os verdadeiros pilares da sociedade?
A crise que enfrentamos é profunda: referências estão perdendo espaço para o entretenimento. O conteúdo relevante agora precisa vir envolto em glamour do ego e bolso, como se a essência não importasse. Não estou aqui para ser uma referência pelo menos, não agora. Mas busco diariamente ser uma inspiração, autêntica e humana, com falhas e triunfos e sem me importar com o número de seguidores, likes, comentários nos meus posts.
O importante é deixar marca dos meus textos longos para os futuros leitores, por isso que os meus escritos é para vida.
Recuso a fama pela fama. Se um dia eu for influente, que seja por deixar um legado, não apenas barulho dos tambores. Que cada um de nós se pergunte: que tipo de impacto estamos causando pelas crianças, adolescentes e jovens? Estamos aplaudindo a superficialidade ou buscando profundidade