Psicanálise de Conjuntura

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Psicanálise de Conjuntura programa semanal ao vivo, jogando entre filosofia, psicanálise, sociologia e política.

segundas-feiras às 21h na senscast.org com Douglas Barros, Marília Moscou e Pedro Ambra

Como toda trabalhadora e todo trabalhador, estamos um pouco cansados e exaustos desse intenso semestre que se encerra. T...
02/07/2020

Como toda trabalhadora e todo trabalhador, estamos um pouco cansados e exaustos desse intenso semestre que se encerra. Tivemos a alegria de inventar e botar no ar esse belíssimo programa - talvez um dos pontos altos do nosso ano de 2020, tão turbulento e que como se não bastasse pandemia, fascismo e outros problemas, ainda nos atinge agora com um ciclone (!). O Psicanálise de Conjuntura vai tirar umas férias curtas, e em agosto estaremos de volta com mais temas, convidades, e diversas formas de observar a complexa realidade com vocês, nossos querides conjunturers! :) Às vezes dar um passo atrás e observar é um espaço necessário de reflexão para adequar a prática ao que queremos construir! Desejamos um mês de julho sobrevivido a todes que nos acompanharam até aqui, e nos vemos novamente na primeira segunda-feira de agosto (03/08), com e às 20h na nossa querida rádio Sens! Tmj!

Família, família... Bora dichavar essa noção? Psicanálise de Conjuntura agora em novo horário: segundas às 20:00.
29/06/2020

Família, família... Bora dichavar essa noção? Psicanálise de Conjuntura agora em novo horário: segundas às 20:00.

Abraham Weintraub se foi e com ele a caricatura de um governo cujo objetivo é deslegitimar, minar e obstruir a todo cust...
21/06/2020

Abraham Weintraub se foi e com ele a caricatura de um governo cujo objetivo é deslegitimar, minar e obstruir a todo custo um projeto de educação pública, inclusiva e gratuita de qualidade. Não que seu substituto vá tocar outro samba, mas sua queda é simbólica pois condensa elementos fundamentais do modus operandi bolsonarista: racismo, ignorância, truculência, desprezo institucional e submissão ao imperialismo.

Qual a importância estratégica da educação em um governo de extrema-direita? Quais os próximos passos do projeto de destruição da Universidade Pública no Brasil? e discutem essas e outras questões no próximo Psicanálise de Conjuntura, segunda-feira, 22/06 às 21h em senscast.org.

A pandemia mostrou que a fronteira entre bios, zoé e pólis é muito mais acidentada que se poderia supor. Quem vive, mand...
14/06/2020

A pandemia mostrou que a fronteira entre bios, zoé e pólis é muito mais acidentada que se poderia supor. Quem vive, manda, morre e tem de fato o poder de escolha em nossas democracias? Afinal, em sua definição do que é povo está também quem é o povo? O povo pode ser aqueles que bradam a favor de um governo formado por castas militares, o povo são aqueles que depositam seu poder na mão e se deixa dirigir por fardas? Afinal que é o povo. Democracia é possível num regime representativo ou esse regime representativo é justamente aquilo que impede a efetivação democrática quando o que estabelece a representação não é somente fundo partidário mas vultuosos investimentos das classes abastadas? Isso é democracia ou governo dos poderosos?

Com todos seus problemas esse significante político exposto, desde que o pensamento político na história da humanidade se processou, pode ser abandonado sem ônus algum? Ou trata-se de radicaliza-lo até suas últimas consequências? O século XXI trouxe a necessidade de repensar as certezas valorativas que atribuíamos à noções como populismo ou mesmo democracia?

Amanhã, 15 de junho, Douglas Rodrigues Barros, Marília Moschkovich e Pedro Ambra debatem essas e outras questões ao vivo no Psicanálise de Conjuntura, às 21h em senscast.org

Rua. No dicionário, via pública urbana, repleta de casas, prédios, muros. Na vida do trabalhador e da trabalhadora, a am...
08/06/2020

Rua.

No dicionário, via pública urbana, repleta de casas, prédios, muros. Na vida do trabalhador e da trabalhadora, a ameaça constante de que em algum momento sua força de trabalho não servirá mais. Essa estranha rua — da amargura de um fascismo e racismo explícitos, povoada novamente de corpos expostos à peste — é também aquela que guarda a chave da política atual. Ou não?

Durante semanas o país assistiu paralisado à potencialização da imagem alguns gados pingados verde-amarelos clamando, sadomasoquisticamente, por uma ditadura explícita. Contudo, talvez esta rua seja de mão dupla: um inédito movimento antirracista de escala global franqueia a retomada da dimensão pública da rua em meio à pandemia e mexe as engrenagens da esquerda no Brasil - e quiçá no mundo: e se essa rua, se essa rua fosse nossa?

Qual é de fato o potencial político da rua na era das redes sociais, em meio a uma pandemia de uma doença grave de alto contágio, que precariza as vidas já precárias? Pode a materialidade das trincheiras urbanas ultrapassar as efêmeras contradições do essencialismo identitário que domina o debate virtual? O que aprendemos com os movimentos negros, de ocupação, secundaristas e com o paradoxalmente distante junho de 2013? Aprendemos algo? É possível fazer florescer diferença em meio ao asfalto da repetição?

Nesta segunda, às 21h, o Psicanálise de Conjuntura recebe Thomás de Barros para debater e analisar esse tão premente tema. Thomás é doutorando na Sciences Po, em Paris, e desde 2014 se dedica à articulação entre ciência política e psicanálise, analisando os "novos" movimentos populares, populismo, e outros fenômenos relevantes de nossa época. Na bancada, Douglas Rodrigues Barros, Pedro Amba e Marília Moschkovich lançam os molotovs para incendiar o debate.

George Floyd, um homem, João Pedro, um menino, o que ambos tem em comum? Um teve o pescoço esmagado pelo joelho policial...
01/06/2020

George Floyd, um homem, João Pedro, um menino, o que ambos tem em comum? Um teve o pescoço esmagado pelo joelho policial, o outro, a criança, tomou um tiro de fuzil nas costas pela arma policial. Uma cor. Uma raça. Um mesmo lugar. O lugar da exclusão. O cidadão de terceira classe. O descartável.

É, porém, exatamente por estar fora da álgebra instituída que este excedente não capturado pela lógica é alvo de todos os esforços liberais para abarcá-lo, tentando inclusive anestesiar sua gramática da revolta substituindo-a por uma cantinela mais própria ao status quo. Há anos Think Tanks tem financiado a dispersão dessa anestesia. Mas as armas da polícia tem recolocado o problema central do capitalismo tardio; o novo-escravismo no qual o empreendedor de si é obrigado a sentir prazer na exploração a qual se inflige e ver dizimado sua própria classe.

Floyd, João Pedro e muitos outros são vítimas dessa tecnologia, dessa Metafísica, de controle racial da necropolítica internacionalizada que recai sobre os negros da diáspora, mas também sobre o palestino, sobre o muçulmano em terras cristãs, sobre o imigrante e sobre os desempregados e não mais absorvidos pelo mundo do trabalho.

Para falar da recente revolta que se instaurou no coração do capitalismo mundial Pedro Ambra, Douglas Rodrigues Barros e Marília Moschkovich receberemos Daniel Cunha que acompanha como testemunha ocular o motim e desde 2016 é doutorando em sociologia na SUNY-Binghamton, co-editor da revista Sinal de Menos desde 2009. Em 2013, participou da ocupação da Câmara de Vereadores de Porto Alegre e...

Bora colar o ouvido na rádio senscast.org para dar aquele nó na orelha.

A ciência é uma conquista. Uma conquista não só do controle sobre fenômenos mas também no interesse pela verdade. A tecn...
25/05/2020

A ciência é uma conquista. Uma conquista não só do controle sobre fenômenos mas também no interesse pela verdade. A tecnização é evidente, sua burocratização... um projeto de poder. Mas, longe de encerrar os problemas suscita questões. Longe de dar o golpe final na Metafísica muitas vezes o objeto ciência torna-se ele mesmo metafísico. Descobrimos, porém, que a condição de crise é própria a ciência felizmente, e que, pelo menos, desde Heisenberg o golpe a visão tradicional de ciência foi definitivo. Ela é menos prepotente, e isso não quer dizer que não seja submetida a ser um instrumento de classe. A ciência não se reduz a técnica, mas a lógica da mercadoria tenta por todos os meios tornar a ciência um discurso escasso, exíguo, sem interesse ou sentido, senão para cientistas. Todos os golpes dados pelo crescimento das ciências tecnicizadas levaram, porém, inclusive ao contrário do que previa, para a abertura de questões cujo cunho filosófico é inegável. Hoje a crítica está no seio da própria ciência.

Continuando o nosso debate anterior com Deivison Nkosi retomaremos algumas arestas e fios condutores no próximo programa!

Perdeu o programa de segunda-feira? Sem problemas: ele já está disponível como podcast! Link nos comentários!
20/05/2020

Perdeu o programa de segunda-feira? Sem problemas: ele já está disponível como podcast! Link nos comentários!

A linguagem científica e filosófica foi afastada da vida comum, aliás como tudo aquilo valioso para a humanidade, por um...
15/05/2020

A linguagem científica e filosófica foi afastada da vida comum, aliás como tudo aquilo valioso para a humanidade, por um projeto de poder. Tornar essa linguagem acessível ou tornar acessível a própria linguagem? Essa última posição não se bate diretamente na necessidade de alterar as formas de reprodução da existência e democratizar radicalmente o acesso ao saber. Será que é isso que realmente queremos fazer? Ou continuarmos como pastores do conhecimento especializado e científico pressupondo a "ignorância" do Outro?

Se Fanon demonstrava as garras racistas do "petite negre" na maneira como os ex-colonos se dirigiam aos negros martinicanos por meio de uma linguagem cheia de diminutivos e artificialidade, Debord demonstrava como a linguagem pasteurizada do espetáculo prevenia a produção de uma linguagem emancipada que libertasse a imaginação política.

Hoje, a gramática do Império, entendido aqui para além das disputas geopolíticas, coloniza as nossas estruturas argumentativas delimitando o campo da nossa crítica reforçando ficções reprodutivas do status quo. Essa pandemia de recuo dos horizontes e artificialidade conceitual não respeita espectros políticos. Tornar a linguagem acessível ou dar acesso a linguagem para orientar sua múltipla produção de sentidos? Pressupor a ignorância no Outro ou pressupor a sua própria ignorância do Outro? Problematizar o anticientificismo em si ea influencia do irracionalismo nas esquerdas parece ser uma tarefa urgente!

Para falar sobre isso, e muito mais coisas interessantes, teremos a presença de um convidado especial: Deivison Nkosi, doutor em sociologia, professor da Unifesp-BS e integrante do Amma Psique e Negritude.

Qual não foi nossa surpresa (será mesmo?) quando em vias de decidir um título para o próximo programa, o Brasil-sil-sil ...
27/04/2020

Qual não foi nossa surpresa (será mesmo?) quando em vias de decidir um título para o próximo programa, o Brasil-sil-sil nos lança esse sensacional combo de ministro protegido pedindo demissão, m***a a rodo no ventilador, pronunciamento esdrúxulo e mais um caso muito, mas muito sério da investigação sobre o assassinato de Marielle Franco.

E agora, Jair?

Ao mesmo tempo, o contágio pelo novo coronavírus segue devastando os sistemas de saúde Brasil afora. No Estado de São Paulo, foco de contágio, o poder público já se prepara para a sobrecarga dos cemitérios e necrotérios. E onde você mora? As pessoas ainda estão pela rua? Como está o comércio? É justo pedir para um trabalhador que saia para trabalhar mas não saia para se divertir? "A morte é alegre no Brasil" disse outro dia o poeta Tomaz Amorim.

Na próxima segunda-feira, 27/04, às 21h, Douglas Rodrigues Barros, Marília Moschkovich e Pedro Ambra refletem sobre a conjuntura atual na sua sessão semanal de Psicanálise de Conjuntura, na rádio Sens (senscast.org / ).

Para participar e contar um pouco sobre como está a situação na sua cidade, escreva para nosso twitter ou venha fazer parte do nosso grupo de Conjunturers no Telegram - t.me/psicanalisedeconjuntura .

Nos vemos na segunda-feira!

Qual não foi nossa surpresa (será mesmo?) quando em vias de decidir um título para o próximo programa, o Brasil-sil-sil ...
26/04/2020

Qual não foi nossa surpresa (será mesmo?) quando em vias de decidir um título para o próximo programa, o Brasil-sil-sil nos lança esse sensacional combo de ministro protegido pedindo demissão, m***a a rodo no ventilador, pronunciamento esdrúxulo e mais um caso muito, mas muito sério da investigação sobre o assassinato de Marielle Franco.

E agora, Jair?

Ao mesmo tempo, o contágio pelo novo coronavírus segue devastando os sistemas de saúde Brasil afora. No Estado de São Paulo, foco de contágio, o poder público já se prepara para a sobrecarga dos cemitérios e necrotérios. E onde você mora? As pessoas ainda estão pela rua? Como está o comércio? É justo pedir para um trabalhador que saia para trabalhar mas não saia para se divertir? "A morte é alegre no Brasil" disse outro dia o poeta Tomaz Amorim.

Na próxima segunda-feira, 27/04, às 21h, Douglas Rodrigues Barros, Marília Moschkovich e Pedro Ambra refletem sobre a conjuntura atual na sua sessão semanal de Psicanálise de Conjuntura, na rádio Sens ( senscast.org / ).

Para participar e contar um pouco sobre como está a situação na sua cidade, escreva para nosso twitter ou venha fazer parte do nosso grupo de Conjunturers no Telegram - t.me/psicanalisedeconjuntura .

Nos vemos na segunda-feira!

O que é um corpo? Qual a incidência da história, do desejo, do gênero, da raça e até do Corona nisso que chamamos, de ba...
18/04/2020

O que é um corpo? Qual a incidência da história, do desejo, do gênero, da raça e até do Corona nisso que chamamos, de baciada, de “Corpo”? Qual a negatividade inerente da corporeidade e o preço que pagamos pela separação cartesiana entre corpo e mente? O que significa gostar do seu corpo? Como e por que alguns corpos são mais matáveis, desejáveis ou pesquisáveis que outros? A ideia de propriedade do corpo é burguesa?

Aguardamos a todes, segunda, dia 20 de abril, em senscast.org

A nau segue desgovernada e nós argonautas seguimos na tentativa de desrumar o trajeto!Na segunda estaremos ao vivo novam...
03/04/2020

A nau segue desgovernada e nós argonautas seguimos na tentativa de desrumar o trajeto!

Na segunda estaremos ao vivo novamente às 21h, na rádio Sens! Desta vez são os três pivôs, Douglas Rodrigues Barros, Pedro Ambra e Marília Moschkovich , sem convidados, que batem um papo um pouco mais descontraído pra pensar o amor nos tempos do corona.

Onde enfiar a nossa latinidade sem beijo, abraço, funerais dramáticos? Que efeitos e que sofrimento esse momento traz? Até quando/to o pessoal pode ser político? Como isso tem aparecido na clínica psicanalítica? O que as pessoas estão fazendo entre a imobilidade, a desesperança e a vontade de vida? Como o cuidado e o trabalho reprodutivo nos transforma e acirra contradições da luta de classes, do gênero, do racismo? Como articular política sem poder realizar assembleias, atos, reuniões? Nossa vida vai virar a internet? Que sujeitos seremos depois disso? Qual a relação disso tudo com a necropolítica e a pulsão de morte?

Essas e outras perguntas desorientam a nossa jornada coletiva! Bora pensar?

Para ouvir o programa é só dar play no site da - senscast.org - às segundas, às 21h. Rolando a página para o fim, vocês podem entrar no chat e participar ao vivo - desta vez teremos mais espaço para perguntas do público! No dia seguinte o episódio gravado é disponibilizado nos feeds de podcast (inclusive Spotify), basta assinar! ;)

03/04/2020
03/04/2020
Alô alô argonautas da nau desgovernada! Apresentamos a vocês um novo espaço de análise política, social e afetiva da web...
27/03/2020

Alô alô argonautas da nau desgovernada!

Apresentamos a vocês um novo espaço de análise política, social e afetiva da web: Psicanálise de Conjuntura!
Reativando essa mídia arcaica e popular que é o rádio - em sua versão 3.0 agora na era do podcast - convidamos a todes para acompanhar semanalmente ao vivo pela Rádio Sens (senscast.org) as desventuras dos sujeitos contemporâneos no enfrentamento diário do capital.

A refrega é também o fogo da forja das armas de luta, mas é preciso entender o que está acontecendo. O que está acontecendo? Tampouco podemos dar certezas, mas o que podemos é certamente compartilhar com vocês a incerteza e a dúvida que atravessamos utilizando como ferramentas a filosofia, a psicanálise e a política.

A tríade da dialética dos dias vem pela boca de Douglas Barros, Marília Moschkovich e Pedro Ambra, anfitriões desses escuros encontros transmitidos ao vivo e depois compartilhados também via podcast. Convidades também ajudarão a montar toda semana o quebra-cabeça da política global.

Para começar, no ringue, vamos de Crise X Pandemia: como sobreviver e em que front lutar?

Os convidados da semana, como não poderia deixar de ser, são a médica e o médico comunistas Henrique de Azeredo Mirenda (Médico de Família e Comunidade pela UERJ, atualmente atua como médico da estratégia de saúde da família no CMS Ernesto Zeferino, em São Cristóvão, Rio de Janeiro) e Danielle Cristina Perini (Médica de Família e Comunidade pela UERJ, atualmente cursa a residência de administração em saúde no CMS Salles Neto, no Rio Comprido, Rio de Janeiro).

A partir da próxima segunda-feira, 30 de março de 2020, às 21h na Rádio Sens (Senscast.org) e em todos os principais agregadores de podcast a partir do dia seguinte. Nas redes sociais,

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