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23/04/2025
15/04/2025
26/03/2025

Três Lagoas, entre os anos de 1910 e 1912, a chegada da ferrovia representou um marco decisivo na configuração territorial e socioeconômica da região, promovendo a formação dos primeiros núcleos urbanos. O avanço dos trilhos atraiu um contingente significativo de trabalhadores ferroviários, cujas atividades impulsionaram a ocupação da localidade. Em torno das instalações da estação, ergueram-se as primeiras moradias, inicialmente modestas, destinadas a abrigar operários e suas famílias, consolidando assim os alicerces de um novo espaço urbano.

O desenvolvimento da infraestrutura ferroviária trouxe consigo um dinamismo econômico, estimulando a instalação dos primeiros estabelecimentos comerciais. Pequenos armazéns, pensões e oficinas passaram a atender às necessidades da população nascente, estabelecendo as bases para a economia local. A presença da ferrovia não apenas integrou a região às rotas de transporte e comunicação, mas também fomentou a fixação de moradores, transformando um ponto de passagem em um polo emergente de ocupação e desenvolvimento.

Dessa forma, a vila de Três Lagoas começou a se delinear como um centro de crescimento impulsionado pela ferrovia, que desempenhou um papel estruturante na organização territorial e na definição de sua economia nascente. O processo de urbanização, embora ainda incipiente, revelava os primeiros sinais da consolidação de um núcleo populacional cuja expansão se intensificaria nas décadas seguintes.

26/03/2025

Entre as décadas de 50 e 60 do século passado ocorreu um surto migratório para a região sul de Mato Grosso, o que concorreu à formação de vários núcleos urbanos nesta região. Este surto, por sua vez, apresenta suas origens no período do Estado Novo, com a criação pelo governo Vargas, do programa de colonização dirigida, Marcha Para Oeste, o qual organiza as Colônias Agrícolas Nacionais. Partindo destas considerações, este artigo procura analisar o processo de formação do núcleo urbano da cidade de Fátima do Sul, entre os anos 50 e 60, considerando que este se localiza no interior da Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND). Para tanto, foram analisados documentos e bibliografia pertinente ao assunto, assim como alguns depoimentos de migrantes que chegaram naquele período a esta região.

Caminhões de toras na Avenida 9 de Julho em Fátima do Sul. Observem que deitadas são da altura de um homem adulto; Foto Facebook do Museu de fotos do brilhante fotografo Masuo Yasunaka, remasterizada pelo Bolsão em Destaque

26/03/2025

Apesar das adversidades enfrentadas em seus primeiros anos, a ferrovia desempenhou um papel determinante no desenvolvimento das regiões por onde se estendia. Bauru, ponto de partida da linha férrea, experimentou um expressivo crescimento populacional e uma notável expansão na produção de café, beneficiada pelo escoamento facilitado da safra. Entre 1910 e 1912, a chegada da ferrovia a Três Lagoas reconfigurou sua estrutura territorial, promovendo a urbanização e fomentando novas atividades econômicas. Em Campo Grande, a efetiva ocupação da região central foi impulsionada pela inauguração da estação ferroviária em 1914, consolidando a cidade como um importante entreposto comercial e administrativo. No contexto mais amplo, a ferrovia desempenhou um papel fundamental na ocupação e integração da porção sul do então estado de Mato Grosso, viabilizando sua conexão com os grandes centros produtivos do país.

Entretanto, os constantes problemas estruturais e administrativos tornaram insustentável a manutenção da ferrovia sob gestão privada. Diante desse cenário, em 1917, o governo federal decretou a encampação da Companhia, que passou a ser denominada Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB). Assim, a primeira década de existência da ferrovia foi marcada por uma intensa atividade construtiva, pela superação de desafios técnicos e financeiros e, sobretudo, pela comprovação de seu potencial como vetor de progresso regional. Ainda que sua trajetória inicial tenha sido conturbada, a ferrovia revelou-se um elemento essencial para a ocupação e desenvolvimento econômico do interior do Brasil, pavimentando o caminho para sua expansão nos anos seguintes.

Foto remasterizada pelo Bolsão em Destaque, estação de Campo Grande;

26/02/2025

Praça da Fogueira, Nova Andradina (MS), 1987

25/02/2025

A palavra "Bolsão" vem do formato da região, que se assemelha a uma grande bolsa ou depressão geográfica cercada por rios e vegetação característica do Cerrado. Esse termo foi adotado para descrever essa área devido às suas peculiaridades geográficas, com planícies extensas, rios caudalosos e terras férteis propícias para a pecuária e agricultura.

Histórico
Durante o ciclo da exploração e ocupação do território, o Bolsão Sul-Mato-Grossense foi uma área estratégica para o avanço da pecuária, principalmente devido à proximidade com São Paulo e Minas Gerais. O nome se consolidou ao longo do tempo e hoje é amplamente utilizado para definir essa sub-região do estado.

Foto remasterizada pelo Bolsão em Destaque, vemos a imagem do Salto de Urubupungá ao fundo e Três exploradores da Comissão Geográfica e Geológica, ano de 1911, início do século XX, eles estão no território paulista, observando o território do "Bolsão Sul-Mato-Grossense" através de uma luneta, mapeando a região.

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19/02/2025

O Rio Paraná é um dos mais importantes da América do Sul, com aproximadamente 4.880 km de extensão, sendo o segundo maior rio do continente, atrás apenas do Amazonas. Ele nasce na confluência dos rios Paranaíba e Grande, na divisa entre Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul, e percorre Brasil, Paraguai e Argentina até desaguar no Rio da Prata.

Importância Energética
O Rio Paraná abriga diversas usinas hidrelétricas, sendo fundamental para a produção de energia no Brasil e em países vizinhos. Entre as principais usinas ao longo de seu curso, destacam-se:

Itaipu (Brasil/Paraguai) – Segunda maior hidrelétrica do mundo em geração de energia.

Porto Primavera (Brasil) – Localizada no estado de São Paulo, operada pela CESP.

Jupiá (Engenheiro Souza Dias) (Brasil) – Situada entre São Paulo e Mato Grosso do Sul, foi uma das primeiras grandes barragens do rio.

Ilha Solteira (Brasil) – Também localizada entre São Paulo e Mato Grosso do Sul, tem grande capacidade de geração.

Yacyretá (Argentina/Paraguai) – Importante usina binacional localizada na fronteira entre os dois países.

Salto Grande (Argentina/Uruguai) – F**a na parte inferior do Rio Paraná, já perto do Uruguai.

Importância Econômica e Ecológica
Além da geração de energia, o Rio Paraná é vital para navegação, irrigação, abastecimento de água e pesca, beneficiando milhares de pessoas. Sua bacia abriga uma rica biodiversidade, com várias espécies de peixes, aves e vegetação ribeirinha. No entanto, o rio enfrenta desafios como poluição, desmatamento e impactos ambientais causados pelas barragens.

Com sua relevância histórica, econômica e ambiental, o Rio Paraná continua sendo um dos recursos hídricos mais estratégicos da América do Sul.

11/02/2025

Na primeira Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Três Lagoas, realizada em 11 de fevereiro de 2025, trouxe à tona uma discussão fundamental para o futuro de Três Lagoas: a proposta de um novo Plano Diretor para o primeiro semestre deste ano. Durante seu discurso na tribuna popular, o vereador Sargento Rodrigues, líder do prefeito, destacou a necessidade de um Refis e de uma anistia para a regularização de imóveis, visando destravar a documentação imobiliária no município. Segundo Rodrigues, a Secretaria de Governo já sinalizou um novo Plano Diretor pode entrar em votação no primeiro semestre deste ano, visando destravar o desenvolvimento de Três Lagoas.

Neste contexto, o Bolsão em Destaque trás uma análise rescende da Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimento (RBPD) sobre os vazios urbanos na área central de Três Lagoas se torna ainda mais relevante, pois destaca como a especulação imobiliária impacta diretamente a ocupação do solo, a desigualdade social e a expansão da cidade. Temos que ressaltar que a especulação imobiliária em Três Lagoas é tema de diversos estudos, e na grande maioria aponta o mesmo caminho.

Definição e Causas dos Vazios Urbanos

Os vazios urbanos são terrenos que possuem infraestrutura urbana, mas que não cumprem sua função social e econômica, seja por estarem totalmente desocupados ou subutilizados. A especulação imobiliária é um dos principais fatores que perpetuam essa situação, pois proprietários mantêm terrenos vazios esperando por sua valorização futura para vendê-los ou alugá-los a preços mais altos, o que pode levar décadas.

Essa prática está enraizada na visão da terra urbana como mercadoria, usada como instrumento de acumulação de capital. Em Três Lagoas, a retenção de terras para fins especulativos contribui para a descontinuidade da malha urbana e a expansão periférica da cidade, levando ao uso ineficiente dos espaços urbanos, aponta a Revista.

Impactos e Consequências

A especulação imobiliária acarreta uma valorização desigual dos terrenos urbanos, marginalizando as populações de menor poder aquisitivo. O aumento do preço da terra se dá, muitas vezes, por investimentos públicos em infraestrutura e equipamentos urbanos, beneficiando os proprietários que mantêm os terrenos ociosos enquanto aguardam a valorização.

Esse processo também influencia a economia local, provocando a ociosidade de espaços comerciais, a perda de empregos e a deterioração de áreas urbanas. Além disso, ao incentivar a ocupação de novas áreas na periferia, aumenta-se o custo de infraestrutura e serviços públicos, enquanto áreas centrais já estruturadas permanecem subutilizadas.

Vazios Urbanos em Três Lagoas

Mesmo sendo uma região consolidada, o centro de Três Lagoas apresenta um número significativo de vazios urbanos. A pesquisa realizada pelo RBPD em 2022 identificou 58 terrenos nestas condições, sendo 35 completamente desocupados e 23 subutilizados.

Esses espaços permanecem inativos devido à estratégia de seus proprietários, que aguardam a valorização imobiliária. Em alguns casos, os terrenos são utilizados temporariamente para publicidade (outdoors), gerando uma fonte de renda enquanto se espera um melhor momento para negociação.

Papel do Estado e Políticas Públicas

O Estado tem um papel fundamental na regulação e combate aos vazios urbanos. O Plano Diretor de Três Lagoas de 2016 estabeleceu diretrizes para o uso adequado desses espaços, mas a efetivação das medidas ainda enfrenta desafios, como a falta de recursos técnicos e humanos e a ausência de participação social.

Em muitos casos, o poder público acaba sendo conivente com a especulação imobiliária, permitindo a manutenção desses vazios sem a aplicação de sanções. Isso resulta na negligência da função social da propriedade e da cidade, comprometendo um planejamento urbano mais equitativo, aponta o RBPD.

Instrumentos para Mitigação citado pela RBPD:

O Estatuto da Cidade e o Plano Diretor são instrumentos importantes para combater a especulação imobiliária. Algumas medidas podem ser adotadas para mitigar o problema, tais como:

Progressividade do IPTU: Aumento gradual do imposto sobre terrenos ociosos para desestimular a retenção especulativa.

Políticas habitacionais: Incentivo à construção de moradias em terrenos subutilizados.

Criação de cooperativas: Estímulo a projetos coletivos que promovam o uso adequado dos espaços urbanos.

A RBPD (Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimento) é editada pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

Concluímos que:

Os vazios urbanos em Três Lagoas representam um desafio complexo que exige ações coordenadas entre governo, sociedade civil e setor privado. A especulação imobiliária tem impactos profundos no desenvolvimento urbano, perpetuando desigualdades e comprometendo o crescimento ordenado da cidade. Com o novo Plano Diretor em discussão, a oportunidade de avançar em soluções mais eficazes para a ocupação adequada desses espaços deve ser amplamente debatida e implementada para garantir um desenvolvimento urbano mais justo e sustentável.

Foto CMTL

10/02/2025

Localizada no coração de Corumbá, a Avenida General Rondon, anteriormente conhecida como Rua Cândido Mariano, guarda importantes registros históricos e culturais da cidade. Entre suas edificações de destaque está o imponente Hotel Galileo, construído em 1907 pelo arquiteto italiano Fernando Mármore.

O prédio, de estilo eclético, combina elementos do neoclássico ao art nouveau, enriquecendo o conjunto arquitetônico da região. Com sua vista privilegiada para o majestoso Rio Paraguai e o deslumbrante Pantanal, o edifício carrega histórias fascinantes.

Hoje, o Hotel Galileo abriga a sede do Fuphan (Fundação de Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico), reafirmando sua importância como patrimônio de Corumbá e mantendo viva a memória cultural e arquitetônica da cidade.

Uma joia histórica com a alma do Pantanal. Foto Remasterizada pelo Bolsão em Destaque

10/02/2025

Inauguração da Rodoviária de Água Clara - Década de 90 - Na imagem, um ônibus da Viação São Luiz estacionado no novo terminal rodoviário, um marco para a mobilidade na região. Na época, viajar de Três Lagoas para Campo Grande era um verdadeiro desafio, com estradas precárias e falta de infraestrutura adequada. A nova rodoviária trouxe esperança para os passageiros que dependiam do transporte intermunicipal, reduzindo parte das dificuldades enfrentadas nas longas viagens pelo interior de Mato Grosso do Sul.

05/02/2025

Os jagunços foram figuras marcantes na história do Brasil, especialmente no período entre os séculos XIX e XX. No entanto parece persistir até hoje. Eles surgiram como forças paramilitares que prestavam proteção a lideranças políticas e proprietários de terras em uma época onde a segurança pública era insuficiente ou ineficaz, principalmente no sertão nordestino e no interior do país como Mato Grosso. O termo "jagunço" tem origem no quimbundo "junguzu" ou no iorubá "jagun-jagun", ambos significando "soldado".

Os jagunços ganharam notoriedade durante a Guerra de Canudos, no final do século XIX, quando muitos sertanejos aderiram à luta ao lado de Antônio Conselheiro. Além disso, tiveram participação ativa na Guerra do Contestado e no combate à Coluna Prestes. Muitas vezes, atuavam como pistoleiros a serviço de coronéis e líderes políticos, participando de vinganças e disputas por terras e poder.

Os jagunços eram essencialmente indivíduos que empunhavam armas para proteção própria, de sua família ou de seus bens, eles andava de cara feia pelos cantos dos eventos. Contudo, com o tempo, passaram a servir aos interesses dos coronéis e governantes locais, garantindo a manutenção do poder dessas figuras. Com a chegada da República, sua função tornou-se ainda mais evidente, sendo usados para garantir a influência política dos poderosos nas regiões mais remotas do país.

Os jagunços eram, em muitos casos, criminosos que encontravam refúgio sob a proteção de grandes latifundiários, passando a prestar serviços diversos, como segurança privada, lida de gado e pistolagem. Alguns, porém, atuavam de maneira autônoma, sem vínculos diretos com chefes políticos, o que levou à confusão entre jagunços e cangaceiros.

No Centro-Oeste, onde a figura do jagunço se mesclava à do pistoleiro de aluguel, surgiu a lenda do Camisa de Couro. Contam que esse homem, cujo nome verdadeiro nunca foi confirmado, era um antigo peão de boiada que se tornou pistoleiro a serviço de coronéis do Mato Grosso e de Goiás. Ele era conhecido por sua habilidade no manejo do rifle Wi******er e pela coragem em duelos armados.

Sua fama se espalhou pelos rincões do Brasil Central, tornando-se uma figura temida tanto pelos jagunços quanto pelos fazendeiros que tentavam resistir à influência dos coronéis.

Com a modernização do Brasil e a centralização do poder estatal, os jagunços perderam espaço e muitos passaram a atuar como pistoleiros independentes. O fenômeno da pistolagem ainda persistiu no século XX, especialmente no Centro-Oeste e no Nordeste, mas foi gradativamente sendo combatido pelas forças de segurança do país.

Ainda hoje, lendas como a do Camisa de Couro resistem na memória popular, lembrando um período em que a lei do mais forte dominava os sertões e fazendas do Brasil. O legado dos jagunços, embora frequentemente associado à violência, faz parte da história da formação política e social do país.

Atualmente, são as milícias contemporâneas, formadas principalmente por policiais e ex-policiais, representam uma evolução do fenômeno dos jagunços, adaptada à realidade urbana e política do Brasil moderno. Assim como os capangas do passado, esses grupos atuam à margem da lei, oferecendo "proteção" a políticos, empresários e territórios, muitas vezes por meio da coerção e da violência. Em estados como Rio de Janeiro, São Paulo e diversas regiões do Centro-Oeste, essas milícias controlam comunidades inteiras, impondo regras próprias e explorando atividades ilícitas, como extorsão, grilagem de terras e até mesmo assassinatos por encomenda. O legado dos jagunços e pistoleiros do sertão se mantém vivo na figura desses novos mercenários urbanos, que operam com a mesma lógica de poder e medo que marcou o coronelismo no Brasil.

A atuação das milícias no Brasil contemporâneo pode ser comparada diretamente com os jagunços do passado. Assim como os capangas dos coronéis, as milícias exercem controle territorial e político, oferecendo "proteção" em troca de vantagens econômicas e favorecimento. No entanto, diferentemente dos jagunços, que operavam em zonas rurais e eram recrutados por grandes latifundiários e políticos locais, as milícias urbanas têm forte presença em cidades grandes e atuam de maneira mais estruturada, utilizando redes de influência dentro do próprio aparato estatal.

Os jagunços, desde o século XIX, eram símbolos do poder paralelo no sertão brasileiro, impondo respeito e medo pela força das armas. Essa tradição de violência perdurou ao longo do tempo e se manifesta até hoje na prática da pistolagem em algumas regiões do país. Muitos conflitos por terras, especialmente na Amazônia e no Centro-Oeste, ainda são resolvidos por meio da contratação de pistoleiros, perpetuando a cultura de impunidade e uso da força como mecanismo de domínio.

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Mato Grosso do Sul

O estado de Mato Grosso do Sul está localizado no sul da região Centro-Oeste do Brasil e tem como limites Goiás ao nordeste, Minas Gerais ao leste, Mato Grosso ao norte, Paraná ao sul, São Paulo ao sudeste, Paraguai ao oeste e sul e a Bolívia ao noroeste.

Ocupa uma superfície de 357 145,532 quilômetros quadrados, participando com 22,2 por cento da superfície da Região Centro-Oeste do Brasil e 4,2 por cento da área territorial brasileira (de 8 514 876,6 km²), sendo ligeiramente maior que a Alemanha.

Possui, ainda, 79 municípios, 165 distritos, quatro mesorregiões geográficas e onze microrregiões geográficas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.