
10/03/2025
8M em Fortaleza!
Nesse último sábado (8), diversos movimentos sociais, coletivos feministas, partidos políticos, movimentos sindicais e pessoas de diversos lugares da cidade ocuparam as ruas do centro de Fortaleza para realização de mais um ato unificado pelo Dia Internacional da Mulher Trabalhadora.
A origem do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora remonta a 1910, quando foi proposto pela militante comunista Clara Zetkin durante a Conferência Internacional de Mulheres Socialistas em Copenhague. A data homenageia as greves das mulheres russas em 8 de março de 1905, que foram um prelúdio para a Revolução Russa. A primeira celebração oficial ocorreu em 1911, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, e seu centenário foi comemorado em 2011.
No Brasil, a data remete às ainda difíceis lutas enfrentadas pelas mulheres na conjuntura de neoliberalismo que avança sobre diversos direitos conquistados com muita luta no passado. As reivindicações incluem melhores condições de trabalho, igualdade de oportunidades e o fim da violência de gênero.
"Nós estamos aqui para exigir a diminuição da jornada de trabalho para 30h semanais sem redução salarial e pelo fim da escala 6x1 que nos mata diariamente e impede que nós estejamos com nossas famílias e com nossos filhos, que impede que nós cuidemos da nossa saúde. Queremos trabalho digno que não nos mate no processo", declarou Gislaine Oliveira, professora e militante feminista do Partido Comunista Brasileiro.
O mote político desse ano foi MULHERES CONTRA AS GUERRAS, O RACISMO E AS VIOLÊNCIAS: PELA LEGALIZAÇÃO DO AB**TO, POR DEMOCRACIA E SEM ANISTIA PARA GOLPISTAS!
Durante o ato, que partiu da Praça da Bandeira e seguiu caminho pelo centro até a Praça do Ferreira, os manifestantes levantaram faixas e cartazes rejeitando o projeto de anistia aos responsáveis dos ataques golpistas do dia 8 de janeiro.