Professor Tati

01/11/2025

Uma jovem como esta, cheia de vontade crescer, cheia de ideias e sonhos a realizar é que querem aprisionar num subsídio que nem servirá para ela comprar os materiais para fazer o que ela tem feito?

Queremos projetos de apoio a jovens empreendedores, projetos de mentoria a negociantes iniciantes, projetos de patrocínio a jovens empresários e comerciantes.
Esse tipo de ideia é que vai ajudar-nos.

01/11/2025

NÃO QUEREMOS ESTE SUBSÍDIO, QUEREMOS OPORTUNIDADES DE GERAR MAIS EMPREGO!

Brevemente entrará em ação o subsídio de desemprego, os critérios de acesso ao mesmo estão a ser definidos, e o que ficou claro na ministra é que "nem todos poderão auferir este subsídio". Se todos estão desempregados porquê uns não terão direito? Não são angolanos? Vamos esperar os critérios para compreender melhor.
Os jovens angolanos que pensam que basta ter uma cerveja, um pinxo ou um 2 mil na conta o país já está bom, estão a aplaudir esta ideia.
Os jovens preguiçosos, que não gostam de se mexer, estão acostumados a depender, vão amar este subsídio.
Até, nem sabemos ainda quanto será, mas se o salário mínimo nacional não atinge 100 mil kz, o subsídio de desemprego nem na metade desse valor chegará.

Por isso é que os jovens batalhadores preferem oportunidades de gerar mais emprego, oportunidades de terem seus projetos patrocinados, oportunidades de receberem um apoio significativo para impulsionar as ideias de negócio que têm, as ideias empresariais que têm dentro de si.

Ao invés de nos condenar a receber migalhas eternamente (porque este subsídio vai pregar muitos na preguiça), nós preferimos que nos ensinem a fazer o pão.

01/11/2025

NUM PAÍS DIRIGIDO POR GENTE QUE PENSA

Segundo a imprensa argentina, a Associação de Futebol Argentina (AFA) registrou um lucro de 11 milhões de pesos (moeda argentina) com a marcação do jogo Angola vs Argentina.
Celebrar os 50 anos de independência é uma boa iniciativa, mas uma mais acertarmos na ideia e erramos na execução.
Há mil e uma maneiras de celebrar os 50 anos de independência de modo que o povo se sinta presenteado.
Num país país dirigido por gente que pensa, ao invés de convidar a Argentina pra jogar, poder-se-ia oferecer cabaz de Natal às aldeias e zonas desfavorecidas do país (é um ato que exigiria mais gastos, obviamente, mas teria mais impacto no coração dos patriotas).
Num país dirigido por gente que pensa, poder-se-ia renovar as escolas que estão em péssimas condições ou os hospitais que estão estado precário, ou ainda reparar as estradas que precisam ser reparadas urgentemente, ou até mesmo oferecer abrigo aos desabrigados através de programas sociais de reintegração social.

Não é só Angola que queria jogar contra Argentina, o Marrocos também queria, mas num país dirigido por gente que pensa como o Marrocos, pagar este valor é uma perda.
Não aceitaram isso.
Quem me dera ser marroquino!

17/10/2025

Quer se vingar pra quê?
Pra mostrar as pessoas que te fatigaram que és mau? Isso é gastar sua energia espiritual, mano. Pessoas que não tiveram ousadia de crer ou confiar em ti não merecem ver os frutos do teu esforço, não adianta lhes dar gratuitamente bilhetes para assistirem a tua subida.
Se vai trabalhar duro, faça-o por ti mesmo.
Se vai evoluir, subir, crescer, conquistar ou singrar, que seja por ti mesmo.
Vingar-se da pobreza, vingue-se da ignorância, não das pessoas.
Aliás, esse pensamento de querer se vingar só mostra o quanto eles tinham razão, eles estavam certos, você não presta. Supere e avance, s ressentimentos.

15/10/2025

Este debate, creio que muitos assistiram. Nice Zulu, Mário Santiago, Mos Khalifa, BM Samuel e Mauro Rafael (procurei tanto uma foto dele e não pude achar).

Um debate deve ser feito de maneira inteligente e estratégica, fora disto, os argumentos poderão ser facilmente invalidados, derrubados ou contornados. É imprescindível debater partindo de uma linha ideológica ou temática, conhecendo muito bem o que defende, o interveniente tem chances de manter até o final.

1. Nice Zulu
Para mim, é melhor que permaneça no Rap e no activismo social, ele é um bom motivador exemplar da juventude. Se tivéssemos mais cotas como ele, seria óptimo.
Como orador, ele esteve mal. Os seus argumentos pareciam improvisados, ele debatia sem uma base panorâmica, o que foi rapidamente percebido pelos seus oponentes e o massacram por isso. O pior nele é que, quando abarrotado pelos argumentos dos outros, o Nice tende sempre a se deixar levar pelas provocações e pelo nervosismo, acabando sempre a levar para o lado pessoal. Aproveito aqui dizer, nunca vi um debate do Zulu que não termina em ameaças de porrada. É triste isso.

2. Mauro Rafael
Este jovem não tinha noção do que ia lá fazer. Dos 4 intervenientes opositores ao Nice, foi o que pior esteve. Não soube defender a sua tese, não soube atacar o adversário, nem rebater seus adversários... Pela falta de preparação e noção do debate vistas nele, a meu ver, ele foi para ganhar visibilidade.

3. Mário Santiago
O teólogo e professor, abordou tudo de maneira muito branda. Foi muito amigável com seu oponente. Não respondeu a provocação alguma, manteve o respeito e a postura até o final. Falou dentro do tempo, mesmo quando interrompido, respondeu a todas indagações possíveis sempre trazendo conteúdos e factos irrefutáveis. Foi o interveniente que mais apresentou dados científicos, estatísticos e históricos.

4. Mos Khalifa
Como sempre, foi sublime ao seu adversário. Fez uma entrada magistral e provocante, o que desestabilizou o seu opositor e fê-lo reagir como ele previu. Desestruturou cada argumento da oposição refutando tudo dentro da lógica, filosofia, teologia, cultura e religião. Foi para mim o interveniente mais completo e mais fidedigno às perspectivas que defendeu.

5. BM Samuel
Poder-se-ia dizer que aceitou o debate para resgatar o seu poder midiático. Profeta BM Samuel, como é conhecido, conseguiu deixar o opositor fora de si. Soube aproveitar os argumentos dos seus colegas de painel a seu favor. Entrou como o Mos, mas de uma forma mais ousada e provocante. Consanguíneo que é, sempre eufórico no seu falar, escorregou apenas em algumas colocações que fez ao postular certas premissas para seus argumentos. Ele fez o que o Santiago não quis fazer (quando o opositor quis ir além das margens, ele posicionou-se com autoridade), respondeu até às provocações mais Brêtas (o que achei desnecessário) poderia ter evitado o cenário final que se viu.

Conhecendo o Mos, o Santiago e o Zulu, já sabia o que cada um poderia trazer, mas o BM foi o que me surpreendeu. O "falso" defendeu bem a "verdade".

15/10/2025

No passado 05 de Outubro, celebrou-se o dia internacional do professor. Como cidadão vocacionado a esta magna profissão é claro que não comemorei.
Aliás, foi uma efeméride não percebida no nosso país, como sempre, visto que celebramos mais a 22 de Novembro (que é o dia do educador).
Refletindo sobre o professorado é uma profissão indispensável em qualquer sociedade, merece o maior destaque possível.
É importante que se comece a valorizar, de facto, as classes que muito fazem para a população. Aguentar salas cheias sem ar condicionado, números exagerados de alunos, condições precárias de trabalho...
O mínimo que o nosso Estado pode fazer para o professor é:
1. Conceder-lhe uma remuneração digna da sua função. O professor atual ganha para comer de forma mísera, num país como o nosso é lastimável.
2. Disponibilizar para sium crédito habitacional. O professor atual vive mal, pior que o médico ou o banqueiro.
3. Melhorar as condições laborais para o professor: mais escolas, mais salas de aulas em condições, dosificar a lotação das salas aulas.

Ao ritmo a que estamos indo, se não tomarmos conta dos nossos professores, perdê-los-emos.

25/09/2025