15/06/2025
HOJE CARREGO O PESO DA AREIA DO CEMITÉRIO QUE EU FUI A BUSCA História contada na primeira pessoa
Meu nome é Laurinda. Durante muitos anos fui empregada doméstica no bairro Palanca, em Luanda.😭😭Trabalhei na casa da dona Clarisse, uma mulher honesta, generosa😭😭 mas que, por dentro, eu invejava devo admitir. Tinha um bom marido, casa própria, filhos saudáveis 😭😭tudo o que eu sonhava e não tinha.
Um dia, deixei o coração ser tomado pela maldade.😭😭😭😭 Fui aconselhada por uma vizinha a visitar uma “mãe espiritual” na zona do Benf**a. Lá, disseram-me que bastava uma mão de areia do cemitério, colocada no travesseiro da cama do senhor Alberto 😭😭 marido da minha patroa 😭😭e ele seria meu, e todas vezes que eu fazia sex00 com ele minutos antes eu colocava um pouco de areia na Vgina para ele colar 😭😭 e se Fiz o que me mandaram. Tinha medo, mas o desejo de ter o que não era meu falou mais alto.😭😭
Poucos dias depois, tudo mudou.😭😭😭 O senhor Alberto começou a me olhar de forma diferente. 😭😭😭Em menos de dois meses, abandonou dona Clarisse e os filhos, e foi viver comigo. Senti-me vitoriosa. Diziam que era sorte😭😭😭. Que eu “tinha feito bem”.
Passaram-se cinco anos. 😭😭😭😭Tudo o que era dele, perdeu-se: carro, casa, negócios. A miséria bateu-nos à porta.😭😭 E ele, sem aviso, foi-se embora. Deixou-me com dois filhos pequenos😭😭ambos nasceram paralíticos e com dificuldade em falar. Levei-os a médicos, curandeiros, igrejas... ninguém encontrou explicação.
Desde então, não durmo em paz. Sonho com sombras, com vozes. 😭😭Feiticeiros aparecem nos meus sonhos dizendo: “Vai pedir perdão...😭😭😭 ou tudo se perderá”. Sei a quem me referem.😭😭😭
Hoje, sento-me diante da minha dor e só penso em voltar à casa que destruí. Quero ajoelhar-me diante de dona Clarisse, pedir perdão. Não pelo senhor Alberto 😭 ele já é passado,😭mas pelos meus filhos, que pagam por um erro que não foi deles.
ATT: O que começa com feitiço, termina em maldição. E a paz, essa só retorna quando se enfrenta a verdade de frente.