Orpheu at Crónicas

Orpheu at Crónicas Esta página foi criada com o fito de comentar as atitudeszinhas cénis dos nossos inócuos/ que nada produzem, lepidópte politiqueiros e as suas políticas.

Até à eternidadeSe vais falar de mim, conte tudo, não conte apenas as coisas nas quais te falhei, diga também o quão bom...
27/05/2025

Até à eternidade

Se vais falar de mim, conte tudo, não conte apenas as coisas nas quais te falhei, diga também o quão bom foi a nossa relação, que embora nos últimos tempos as coisas não tenham corrido lá muito bem, por instantes, breves instantes tivemos o nosso mar-de-rosas.
Se vais contar os meus defeitos amor, conte também do épico que foi, das loucuras que cometemos, dos lugares inóspitos e pouco vulgares onde a gente já tranzou. Se vais falar de mim, não oculte nada, deixe a outra pessoa julgar. Será que o mal fui eu?
Só porque não deu certo, vais esquecer de tudo?
Te tornaste amnética por acaso?
Se consegues dizer tudo isto, sem vergonha, sem receio, então conte.
E por amor, embora não acredites, ainda guardo fotos tuas.Orpheu at Crónicas

UM TIRO À ALMANinguém vive só, talvez por dentro. Mas por fora Somos todos conectados por fios invisíveis, por energias ...
26/05/2025

UM TIRO À ALMA

Ninguém vive só, talvez por dentro. Mas por fora Somos todos conectados por fios invisíveis, por energias por emoções e vibrações, somos todos um embora que separados. O ser separado, isolado, ignorando de propósito, morre na alma. Osilêncio que é silêncio, e não apenas a ausência de palavras, corroe, dilacera, faz questionar a própria existência.
Será que existo e, ou esta existência por acaso tem algum valor para os outros? A vida, a vida do ignorado, aquele jogado ao silêncio, ao desprezo mudo, à inutilidade até atingir o estado vegetativo, o ser inerte, desprovido de alguma consideração e respeito, indigno até do próprio respirar. O ser pergunta se possui algum valor, aquele valor que não seja oque que lhe é atribuído; a atenção, que se é-lhe retirada o que é que resta se não o próprio vazio existencial, um simples ser vegetal, jogado ao canto, pior que um cadáver, porque a estes ainda se lhes-é dedicado algum pensamento, um olhar às suas fotografias, às suas vestes e lembranças...
Mas o ser vivente, vegetal, vivo apenas na sua própria existência sem o qual nada possui, quando ignorado de propósito e com propósito de, talvez o expelir do grupo, do meio, da convivência e ou para o domar e instruir.
Porque um ignorado, alguém com quem se tem algum laço, pai, mãe, filho, marido ou mulher... Quando jogado a esse estado, se desejar, muda. É a única morte da qual não se deseja ressuscitar. Pode-se morrer fisicamente e ser esquecido é irrelevante, mas quando nos dão como mortos e esquecidos em vida é asfixiante e traz ao desejo a morte física.
Aí nos lembramos de que a nossa existência não é única e somente nossa, o existir de cada um de nós é transversal, dos outros para nós e de nós para os outros. Um filho quando vê o pai abraçar seus irmãos e ele deixado de parte, rejeitado até das actividades domésticas ... Deseja-se morrer se for um indivíduo de sã consciência.
O silêncio quando bem usado reaviva ou mata.

A REJEIÇÃO DE SI MESMO E S AUSÊNCIA DE AUTO ESTIMAHoje é teu aniversário, eu sei, mas importa que lhe dêem os parabéns?E...
13/05/2025

A REJEIÇÃO DE SI MESMO E S AUSÊNCIA DE AUTO ESTIMA

Hoje é teu aniversário, eu sei, mas importa que lhe dêem os parabéns?
E se ninguém se lembrar de ti?
Talvez as pessoas mais queridas para ti não tenham você como o seu mais querido, isso importa? Talvez estejam demasiado ocupadas para se lembrar de ti.
Acostuma-te
Talvez até sejas bastante popular mas ninguém se lembrou do teu aniversário ou se o fizeram foi por tu o teres anunciado aos quatro ventos que estás de risonha primavera, ou porque colocaste como pública a tua data de nascimento nas tuas redes sociais e esta enviou notificações aos teus amigos.

Mas importa que se lembrem de ti ou desta data especificamente? Precisas disso?
Pensaste em dizer à tua mãe que hoje é teu aniversário, mas isso é propaganda de si mesmo, e aí as felicitações não serão naturais e logo não agradam.
O teu irmão, quele que até tem dinheiro, já sabe?
Mas precisas ser pago por completar idade? Oque é que as pessoas têm que ver com isso, a idade tua, não?
E a tua amiga/o, aquela/e amicissíma/o, talvez tiveste de lhe dizer, não é?
E a namorada/o, sim esta que chamamos de"cara-metade", também tiveste de lhe dizer, não é?
Se é preciso cobrar então não presta, não precisas deste tipo de atenção.
Aprenda a estar só, e aprenda que nem sempre terás os teus nos momentos que mais precisares, que não apenas nos fracassos e que nos êxitos também não terás ninguém com quem comemorar. Saiba que é contigo mesmo que terás o momentos mais felizes da tua vida. Aprenda a dar valor a si mesmo, porque nem sempre os outros estarão aí para ti. As pessoas só lhe darão aquilo que você já tem, aquilo que você leva dentro. Se não receberes felicitações nesta data não desanime, lembre-se que é você por ti e ninguém mais.
Saia, vá comer fora, dá o melhor que tens a ti mesmo, encha-se de amor próprio que os outros virão depois de estares cheio de ti mesmo.

O DESGRAÇADO NA SUA COLINAOuve lá tu, não tens sonhos nem objectivos na vida , não é?... Assim faltaste mais. Queres ser...
12/05/2025

O DESGRAÇADO NA SUA COLINA

Ouve lá tu, não tens sonhos nem objectivos na vida , não é?... Assim faltaste mais. Queres ser o que, afinal?
Onde é que estarás quando tiveres 30 ou 40 anos? Continurás a zungar bolachas e a viver de favor? Como é que as pessoas vão olhar para ti? Não sabes tu que actualmente só se dá valor a quem tem dinheiro, que só vales o peso da tua carteira? Não vês como a tua mãe ignorada por não ter $peso nos bolsos??? É o mesmo que queres para ti?

De: oliver HardenOs idiotizados pelo glamour A Ilusão do Título e o Esquecimento da EssênciaHá uma crise silenciosa que ...
06/04/2025

De: oliver Harden

Os idiotizados pelo glamour

A Ilusão do Título e o Esquecimento da Essência

Há uma crise silenciosa que atravessa a cultura contemporânea, não apenas uma crise de valores ou de linguagem, mas de orientação existencial. Vivemos imersos em um mundo em que os títulos valem mais que a substância, os rótulos mais que o conteúdo, e a aparência mais que a verdade. Muitos desejam algo, não pelo que ele é, mas pelo que ele simboliza, pelo prestígio que oferece, pelo lugar que confere na escada social. É o triunfo do parecer sobre o ser, da superfície sobre a profundidade. Esta inversão, longe de ser um fenômeno moderno isolado, ecoa advertências antigas da literatura e da filosofia, advertências que, ignoradas, nos conduzem a uma existência encenada, esvaziada de autenticidade.

A literatura universal, sempre sensível aos desvios do espírito humano, denunciou esse fetichismo do título em diferentes épocas e formas. Dom Quixote, de Cervantes, é talvez o arquétipo do homem que se deixa seduzir pela imagem da glória. Seu desejo de ser cavaleiro andante não nasce de um compromisso com a justiça ou com os necessitados, mas do fascínio pela aura heroica que acompanha tais figuras. Ele quer o título, não a realidade árdua e crua da luta verdadeira. Ao criá-lo, Cervantes ironiza todos aqueles que preferem a máscara ao rosto, a lenda à vida.

Essa mesma crítica ganha contornos mais sombrios e existenciais em Hamlet, de Shakespeare. O príncipe hesita diante da missão de vingar o pai, não porque seja fraco, mas porque não deseja apenas agir como vingador, ele quer ser justo. Em sua célebre meditação sobre o ser, Hamlet escolhe a tortura da consciência à tentação do gesto. Ele se recusa a usar o título de herói enquanto não souber se seus atos correspondem, de fato, à justiça que os legitima. Nisso, ele se torna o oposto do hipócrita, um homem que deseja, antes de tudo, que o que faz esteja à altura do que é.

No terreno filosófico, Søren Kierkegaard articula essa

06/04/2025

De:Oliver Harden

O retorno ao desprezado: estratégia de um poder em declínio

Ir em busca do desprezado sempre será uma opção para quem perdeu a majestade e está com o trono ameaçado. A história, essa crônica infatigável da repetição humana, nos ensina que, quando o centro de gravidade do poder vacila, o olhar dos poderosos se volta subitamente àquilo que outrora ignoraram, humilharam ou rebaixaram. O gesto de inclinar-se diante do excluído, quando nascido do cálculo e não da consciência, é sempre tardio, pois não é movido por justiça, mas por medo, medo da erosão da própria autoridade.

Os desprezados, os marginais, os esquecidos, os silenciados, vivem fora do campo simbólico da realeza. São aqueles que, durante o apogeu do trono, não recebiam sequer as migalhas da festa do palácio. No entanto, quando o sagrado se desintegra e a coroa ameaça cair, os detentores do poder recorrem àquilo que antes desprezavam, não por conversão moral, mas por necessidade política. É o teatro cínico da reconciliação interessada.

Esse movimento não é novo. Já os imperadores romanos, temendo motins, distribuíam pão aos pobres e espetáculos ao povo. Mas o pão era esfarelado com desprezo, e os espetáculos serviam mais para anestesiar do que para libertar. O que mudou? Apenas os nomes e os disfarces. Em tempos de crise institucional, elites fragilizadas correm ao encontro dos humildes como quem busca um amuleto, não um espelho. A aproximação do “desprezado” não é, nesse caso, um gesto de humildade, mas uma manobra de sobrevivência.

A crise do trono, aqui compreendido como símbolo de qualquer poder legitimado por sua aparência de grandeza, revela uma verdade incômoda, que a autoridade sem justiça é apenas orgulho ornamentado. Quando a legitimidade vacila, o poderoso tenta redesenhar sua imagem. E para isso, usa o “outro” como vitrine moral. O desprezado se torna, então, um figurante da narrativa de redenção dos que sempre o negaram.

No entanto, o desprezado sabe. Ele tem a memória do abandono. Ele conhec

12/02/2025

DONALD TRUMP INSULTA NOVAMENTE LÍDERES AFRICANOS DIZENDO QUE AFRICANOS SÃO ANIMAIS SELVAGENS, NÃO SÃO HUMANOS

Numa conferência de imprensa realizada recentemente em Washinton na Casa Branca, Trump, fez declarações ofensivas contra os líderes africanos.

Donald Trump explica as suas declarações contra os africanos: Se depois de 50 anos de independencia vc não construiu a infra – estrutura necessária para o seu povo vc é humano?
Se vc se senta em ouro, diamantes, petróleo, urânio, ferro, cobre, prata, magnêsio, olélio bruto, gás, se sue povo morre a fome, sem saúde e sem nada para viver, com péssima educação, vc assim se sente humano?
Se ficas no poder, vc compra armas no estrangeiro para matar seus próprios cidadãos vc é humano? Se vc despreza e dispara em seus próprios cidadãos como nada, quem os vai respeitar?

Se vc se torna um gatuno de seu próprio país roubando todos os recursos destinados ao seu país, enquanto a maioria dos seus irmãos são miseráves, morrem a fome e vivem muito mal, dinheiro

Amor sexual—no homem e na mulherO homem tende, por natureza, à inconstância no amor; a mulher, à constância. Oamor do ho...
16/09/2023

Amor sexual—no homem e na mulher

O homem tende, por natureza, à
inconstância no amor; a mulher, à constância. O
amor do homem diminui sensivelmente tão logo é satisfeito: quase todas as outras
mulheres o excitam mais do que aquela que ele já possui, por isso sente a necessidade
de variar. Em contrapartida, o amor da mulher aumenta justamente a partir desse
momento. Isso constitui uma conseqüência do objetivo da natureza, que visa conservar a
espécie e, portanto, multiplicá-la o máximo possível. Com efeito, o homem pode
comodamente gerar mais de cem crianças em um ano se tiver à disposição outras tantas
mulheres; já a mulher poderia, por mais homens que tivesse, dar à luz apenas um filho
por ano (exceto no caso de gêmeos). Por essa razão, o homem está sempre à procura de
novas mulheres, enquanto estas prendem-se firmemente a apenas um homem: pois a
natureza as leva a conservar, instintivamente e sem reflexão, aquele que nutrirá e
protegerá a futura prole.

"Depois de 1975, o País varreu tanta coisa para debaixo do tapete da memória. Quando movemos um sofá tanta coisa antiga ...
21/07/2023

"Depois de 1975, o País varreu tanta coisa para debaixo do tapete da memória. Quando movemos um sofá tanta coisa antiga encontramos: pilhas, botões, cápsulas, moedas e chaves antigas. Temos de mover o sofá do nosso País, que se encontra no mesmo lugar desde 1975, quem sabe podemos encontrar chaves antigas que nos possam abrir portas que espumam ferrugem nos cadeados".

Sérgio Raimundo in "As Ancas do Camarada Chefe"

Esse pai quer nos enxotar do nosso país!!!Caixa de massa 5.300 kwanzasCaixa de óleo 18.500 kwanzasS**o de Arroz 🍚 16mil ...
01/07/2023

Esse pai quer nos enxotar do nosso país!!!
Caixa de massa 5.300 kwanzas
Caixa de óleo 18.500 kwanzas
S**o de Arroz 🍚 16mil kwanzas,...

17/11/2022

A ALDEIA ONDE ANDAM TODOS NUS.
Há uma povoação onde ninguém pode usar roupa, exepto quando está frio ou faz muito sol. Ou então se o habitante está a trabalhar, por razões de higiene e segurança. Aqui a lei vem de um só homem: Emili Vives

Meia dúzia de casas recuperadas, uma igreja fechada, uma biblioteca, sala de baile e de prática de ioga, zona de churrasco, piscina, hortas, burros e cavalos constituem a aldeia de EL FONOL. Podia ser uma aldeia como outra qualquer, mas aqui ninguém usa roupa. Emili Vives, o fundador, anda apenas de sandálias e um relógio no pulso esquerdo, sem se preocupar em ocultar a grande barriga.
Foi no fim dos anos 90 que este espanhol comprou os terrenos que tinham algumas casas e uma igerja românica abandonadas. Decidiu criar uma aldeia naturista. Hoje, partilha o lugar com mais de 20 moradores e ainda recebe visitantes, especialmente no verão.
As regras, publicadas no site da aldeia são claras: “Se o clima o permite, a convivência é em nudez total. Qualquer peça de roupa para proteger-se do frio ou do sol em certas horas é permitida, ainda que não que não se admitam fatos-de-banho ou roupa interior. Por por razões de higiene e segurança, os trabalhadores poderão usar roupa de trabalho, assim como as autoridades em casos especiais.".
Os cinco filhos de Emili são naturitas mas não vivem em EL FONOL, assim como a mulher, que trabalha próximo de Barcelona e só vai à aldeia aos fins-de-semana. Emili gosta de receber visitantes mas “ mas alguns não são mesmo naturitas, vêm apena bisbilhotar", diz.

QUEM NÃO APROVA a iniciativa de Emili são as autoridades de Passanant i Belltall. “O problema não ser um lugar naturista, é não cumprir as normas de urbanismo", crítica o presidente da câmara. Ou seja, fazer obras sem o licenciamento.
Em espanha existe vário sítios naturistas.
Contudo, o jornal El País apresenta El Fonoll como a primeira e única aldeia inteiramente naturista de espanha.
As pessoas vivem de forma comunitária.

Continua...

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