30/06/2025
🥳Hoje é um dia especial, marca o dia da primeira publicação da nossa história!
🤩Temos o prazer de anunciar o lançamento da primeira parte da nossa nova história, com o tema "O leme cor-de-rosa" — e ela já chega cheia de emoção, reviravoltas e personagens cativantes!
Esta é a Parte 1 de uma série que será publicada em partes, levando você por uma trama envolvente que promete te conquistar capítulo após capítulo.
Prepare-se para mergulhar em um universo de descobertas, desafios e decisões que podem mudar tudo.👍
Leia e ao final, nos conte:
O que você achou dessa primeira parte, combinado?
Você se identificou ou conheces alguém que se enquadre no personagem?
Marque ele aqui! E partilha para mais Internautas.
📖 O Leme Cor de Rosa (Seção 1)
“Alguns assumem o controle do leme porque querem chegar mais longe. Outros assumem o controle porque, se não o fizerem, afundam.” — Jonshua
Era um fim de tarde qualquer na Vila Remanso. As roupas dançavam nos varais, o cheiro de feijão com alho subia das cozinhas modestas, e os gritos das crianças jogando bola ecoavam como sinfonia de quem ainda não descobriu o peso da vida.
Mas para mim, aquele não era um dia comum. Aos 16 anos, enquanto os amigos falavam de filmes, garotas e futebol, eu observava minha mãe espremer moedas para pagar o gás. E, pela terceira vez no mês, a luz da casa havia sido cortada. De novo.
Naquela noite, eu quase que nem dormi.
Na manhã seguinte, antes mesmo do sol subir, desci a trilha que levava até o antigo cais, um lugar de partidas e chegadas, também marcado como ponto de reencontros e mudanças na vida (assim como em poesias e músicas). Sempre gostei dali. Era onde o tempo parava, onde o rio abraçava os meus pensamentos. Mas tinha algo novo que chamou a minha atenção naquele dia: havia um barco encalhado logo a frente, graças as águas rasas, facilitou o acesso para mim aproveitar espiar, mas encontrei algo jamais visto em toda minha vida, e me surpreendeu de verdade, pois de longe eu conseguia ver uma cor, que não fazia sentido estar sobre uma das partes do barco, quem era o dono do barco? Em silêncio, fiz uma profunda introspecção sobre aquilo que via, resumindo o dono não me interessava, mas ele me deixou bastante atónito. Não era o formato do que eu via ali que era estranho, mas sim a cor, a sua exuberante cor Rosa. Parafraseando, eu digo de forma lenta e incrédulo: “Um leme cor-de-rosa!”
Curioso eu me abaixei, e passei a mão na madeira áspera, ainda húmida de orvalho. Tinha algo naquele leme. Uma marca. Uma memória. Quem escreveria tal coisa aqui?
O que se via era: "Deixa a vida me levar", sussurrei, irónico. — "Foi isso que fizeram com você, né?"
Não sabia de quem era aquele barco, nem como fora parar ali. Mas sabia exactamente por que estava ali: ele não queria ser como os outros.
Não queria depender de sorte, de instituições de ajuda humanitária, de ninguém. A vila estava cheia de exemplos de gente boa que afundou tentando boiar. Gente que deixou a vida levar e acabou longe de onde queria. Eu reflectindo no que acabara de ler! Fui em casa eufórico, enchendo a minha cabeça de todas a frases possíveis que eu me lembrara que faziam interpolação com o que eu acabava de ler. Só para inspiração, camarão que dorme a onda leva, e tem aquela aí também, da bananeira, você sabe, mas deixa p’ra lá.
Deixa ver se eu entendi: “Ou ele assumia o leme da própria vida agora, ou pagaria caro por não ter feito isso antes.”
Correndo para caso, só estou pensado em registar esse insight, no meu velho caderno, e rabiscar o que posso fazer para mudar a minha vida. O que faço primeiro? Por onde começo?
Tal como os outros, só ter uma ideia já é um grande passo, sendo franco é dando os primeiros primeiro.
Não é perfeito, mas tenho algo que muitos adultos ao meu redor perderam: ânsia de tentar.
Naquela mesma semana, troquei o meu relógio por um livro, para mim não era só um livro, porque eu nunca tinha, eu até tive que juntar todos os centavos que tinha e somá-los ao relógio para satisfazer a exigência da troca. Esperava eu com ele, aprender muito e empreender grandes ideias. Pois tenho pouco conhecimento, e o que mais faço nessa vida é pescar, carregar madeiras, e ajudar em obras de construção, só para ajudar em casa com o pouco que consigo nesses trabalhos, até que são honrosos, mas não me permitem mudar de vida, e é muito trabalho duro, mas eu vejo outros de distantes, com uma vida mais leve e conseguem estar em lugares incríveis, e parecem serem respeitados não por trabalharem duro, mais por fazerem de forma diferente com aquilo que sabem, agora eu sei que: “Quem guia a vida também guia o destino.”
E quando eu saia pela vila, com o meu livro para ir até ao monte que dá de frente com o rio, dizendo a todos que um dia eu deixaria de fazer esses trabalhos para me focar em outras coisas, todos riram de mim. Mas das opções que me restara eu só olhei para frente. “Porque quem carrega o próprio leme não tem tempo para as risadas da plateia”.
🎯 (para a próxima seção): A Vida Que Leva
Na esquina da padaria, um velho conhecido o chama com desdém:
— "Ó, Da Vinci! Tá indo ler sobre fantasias?"
Mas o que Jonshua não sabia era que aquele homem zombeteiro estava prestes a apimentar sua vida e se tornará então seu mentor — o faro da sua jornada.
Fique de olho:
as próximas secções estão a caminho!
Essa é só a primeira página de uma grande história.