03/11/2025
É urgente que a mensagem de esperança chegue a todos jovens, por formas a travarmos tragédias como a de Esteves Simão José.
LÊ BEM👉"Esse não é o país que sonhei": o grito silencioso de uma juventude cansada
"
Circulam na redes sociais uma onda de informações que dam conta da mort3 de um jovem de 23 anos de idade, por alegadas más condições e pobreza no país.
PARA JELSON MALUNGO, a mort3 prematura de Simão Esteves José, jovem de apenas 23 anos, não pode ser vista como um caso isolado ou um ato sem contexto. A mensagem que deixou “Esse não é o país que sonhei” ecoa como um grito sufocado de milhares de jovens angolanos que, todos os dias, enfrentam um país que lhes fecha portas, lhes rouba sonhos e mat4, pouco a pouco, a esperança.
"Esse não é o país que sonhei": o grito silencioso de uma juventude cansada" sublinhou.
Este não é apenas um lamento pessoal, é uma denúncia. Um reflexo de uma juventude desiludida, aprisionada entre o desemprego, a ausência de oportunidades e um país que normalizou o sofrimento como parte da sobrevivência.
A sua mort3 deve nos abalar. Deve nos fazer refletir profundamente sobre que tipo de sociedade estamos a construir. Quantos outros "Simões" vivem entre nós, calados, sorrindo por fora, mas destruídos por dentro?
Falar sobre saúde mental, ouvir sem julgar, criar espaços de apoio e dar reais oportunidades de futuro não pode mais ser visto como luxo. É uma urgência.
Que o silêncio de Simão nos desperte. Não para a culpa vazia, mas para a responsabilidade coletiva. Que sua partida não seja em vão.
Porque o país que sonhamos precisa começar a nascer antes que mais sonhos morr4m.