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A recente onda de protestos em Luanda, desencadeada pelo aumento de 47% nos preços dos combustíveis, reflete uma insatis...
29/07/2025

A recente onda de protestos em Luanda, desencadeada pelo aumento de 47% nos preços dos combustíveis, reflete uma insatisfação crescente com a crise econômica em Angola. A resposta do governo e a repressão policial estão levantando questões sobre direitos humanos e a necessidade de diálogo. A situação exige atenção e ação, pois a falta de proteção social e transparência nas reformas agrava a desigualdade. Mais: Mahttps://conta.cc/4mojsUV

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29/07/2025
Quatro mortes e 500 detidos nos protestos de segunda-feira em Luanda. Cidade paradaPor LUSA| Dulce Neto| ObservadorOs tu...
29/07/2025

Quatro mortes e 500 detidos nos protestos de segunda-feira em Luanda. Cidade parada

Por LUSA| Dulce Neto| Observador

Os tumultos de segunda-feira em Luanda provocaram quatro mortes e mais de 500 detidos. Capital angolana está esta terça-feira mais calma, com as pessoas em casa, mas há focos de tensão.

Quatro pessoas morreram nesta segunda-feira na sequência dos tumultos violentos registados em Luanda e mais de 500 foram detidas na sequência dos atos de vandalismo e saques a lojas e bancos, durante a greve dos taxistas que contestam a subida do preço dos combustíveis. Os números foram avançados esta terça-feira de manhã pelo porta-voz da Polícia Nacional de Angola.

O subcomissário Mateus Rodrigues adiantou que os dados provisórios indicam também 45 lojas vandalizadas, além de agências bancárias, autocarros e viaturas particulares danificadas.

Esta terça-feira, Luanda amanheceu sem a habitual agitação, com ruas vazias, comércio encerrado e ausência quase total de táxis e mototáxis, denunciando um cenário tenso após os tumultos registados na segunda-feira.

Na sequência da violência que marcou o primeiro dia da greve convocada por taxistas contra o aumento dos combustíveis, a capital angolana vive num estado aparentemente letárgico, como em dias de pandemia, constatou a agência Lusa em vários locais.

O silêncio domina as principais avenidas, onde normalmente circulam milhares de veículos e mototáxis, os meios de transporte mais usados pela população, mas a visibilidade da polícia, relatos de tiroteios e pilhagens e bloqueios de estradas revelam que a tensão permanece.

Nas redes sociais há imagens de problemas em vários locais da cidade, como na Mutamba e no bairro Sapu, por exemplo.

Estabelecimentos comerciais, bancos e diversas instituições mantiveram esta terça-feira as portas fechadas e muitas empresas optaram por colocar os funcionários em regime de teletrabalho, temendo pela segurança, após os episódios de pilhagem, barricadas e vandalismo ocorridos no dia anterior.

A Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA) tinha anunciado, há mais de 20 dias, uma paralisação pacífica entre 28 e 30 de julho, sob o lema “fica em casa”, para protestar contra a retirada dos subsídios aos combustíveis. No entanto, após negociações com o Governo Provincial de Luanda, a ANATA recuou, e na segunda-feira demarcou-se dos atos de violência e anunciou o cancelamento da greve. No entanto, a ANATA Luanda manteve a greve para os três dias previamente marcados.

Esta terça-feira, os populares “candongueiros” (táxis azuis e brancos) continuam parados e os serviços de transporte por aplicativo também não dão resposta à procura, segundo passageiros ouvidos pela Lusa.

Na segunda-feira, registaram-se confrontos violentos em vários pontos de Luanda, onde se ergueram barricadas com pneus em chamas, foram saqueadas lojas e agredidos automobilistas.

O ambiente continuou agreste durante a noite, sobretudo em bairros periféricos como a Estalagem, em Viana, onde foram reportados disparos e ataques a viaturas por grupos de jovens em fúria.

Esta terça-feira, continua a ser visível o reforço policial nas ruas, com presença de viaturas militares em pontos estratégicos.

Os protestos violentos ocorrem num contexto marcado pela recente subida dos preços dos combustíveis, após o corte gradual dos subsídios estatais, medida que tem gerado forte contestação social em todo o país.

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Imagem: Observador Por LUSA| Dulce Neto| Observador Os tumultos de segunda-feira em Luanda provocaram quatro mortes e mais de 500 detidos. Capital angolana está esta terça-feira mais calma, com as pessoas em casa, mas há focos de tensão. Quatro pessoas morreram nesta segunda-feira na sequência ...

Esta semana, exploramos avanços na nova Lei Orgânica das Eleições Gerais em Angola e a recente detenção do ativista Osva...
29/07/2025

Esta semana, exploramos avanços na nova Lei Orgânica das Eleições Gerais em Angola e a recente detenção do ativista Osvaldo Caholo, que levanta preocupações sobre os direitos humanos. A manutenção do Cartão de Eleitor e a transparência nas auditorias são passos importantes, mas a detenção de ativistas destaca a necessidade de proteção das liberdades fundamentais. O debate em Mbanza Kongo sobre reformas eleitorais é crucial para o fortalecimento da democracia. Mais: https://conta.cc/459smOO



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28/07/2025
A análise da nova Lei Orgânica das Eleições Gerais (LOEG) revela importantes avanços na transparência eleitoral, como a ...
28/07/2025

A análise da nova Lei Orgânica das Eleições Gerais (LOEG) revela importantes avanços na transparência eleitoral, como a manutenção do Cartão de Eleitor e a disponibilização de relatórios de auditoria. No entanto, a centralização do apuramento e a falta de mecanismos robustos de fiscalização permanecem preocupantes. É essencial que Angola busque um novo ciclo de reformas para garantir eleições livres e justas. Mais: https://conta.cc/4l1cOma

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A Detenção Arbitrária de Osvaldo Caholo: Um Ataque à Liberdade e ao Estado de Direito em AngolaPor Radio Angola Por Radi...
28/07/2025

A Detenção Arbitrária de Osvaldo Caholo: Um Ataque à Liberdade e ao Estado de Direito em Angola

Por Radio Angola

Por Radio Angola

Luanda, 28 de julho de 2025 — A recente detenção do ativista cívico Osvaldo Sérgio Correia Caholo representa mais um grave episódio de violação dos direitos humanos e das liberdades fundamentais em Angola. Aos 36 anos, Caholo foi detido arbitrariamente no dia 19 de julho, na sua residência no município de Icolo e Bengo, por agentes que o transportaram em um veículo descaracterizado — em circunstâncias que mais se assemelham a um sequestro do que a um ato legal do Estado.

Segundo as autoridades, Caholo é acusado de instigação à rebelião, apologia ao crime e incitação pública ao crime, com base num vídeo de autenticidade duvidosa. A sua equipa de defesa denuncia que o vídeo foi manipulado e que as acusações carecem de fundamento legal. Pior ainda, os seus advogados têm enfrentado restrições injustificadas de acesso ao detido, uma violação direta da Constituição da República de Angola (artigos 63.º e 66.º), do Código de Processo Penal (Lei n.º 39/20), da Lei das Medidas Cautelares (Lei n.º 25/15) e de diversos tratados internacionais de direitos humanos ratificados por Angola.

Osvaldo Caholo, licenciado em Relações Internacionais, é um conhecido defensor dos direitos humanos e da democracia. Foi um dos jovens ativistas detidos em 2015 no emblemático caso “15+2”, tendo sido expulso do ensino superior pelo simples ato de participar em debates sobre o futuro democrático do país. Desde então, tem sido alvo de perseguição política e exclusão sistemática dos espaços institucionais. Hoje, sobrevive com dignidade vendendo pão caseiro nas ruas de Luanda — um retrato cruel do preço a pagar por pensar diferente em Angola.

A atual detenção é mais um capítulo de uma perseguição contínua que visa silenciar vozes críticas e ativistas comprometidos com uma Angola mais justa e democrática. Durante a audiência de apresentação ao juiz de garantias, apenas um dos seus advogados teve acesso ao processo, o que comprometeu o direito à defesa plena. Relatos indicam que não houve avaliação do mérito das acusações, mas sim pressão psicológica e tentativas de manipulação emocional.

A única suposta prova — um vídeo — é altamente contestada. Num país onde até o próprio Presidente da República já foi alvo de vídeos forjados, seria de se esperar que o sistema de justiça atuasse com maior rigor técnico e respeito pelas garantias do Estado de Direito. Infelizmente, o que se verifica é o oposto: ausência de transparência, negação do direito à defesa e desconhecimento do paradeiro do detido. Tudo isto configura não apenas um escândalo judicial, mas um atentado contra os princípios mais básicos da Constituição e da democracia angolana.

Caholo é apenas mais um entre muitos que têm sido vítimas de um sistema que criminaliza a liberdade de expressão e reprime qualquer forma de dissidência. A sua voz, como a de tantos outros, foi elevada para denunciar os custos sociais da subida do preço do gasóleo e das propinas no ensino superior — problemas que afetam diretamente a vida dos angolanos mais vulneráveis.

As organizações da sociedade civil signatárias desta nota — Friends of Angola (FOA), OMUNGA, Associação Upange e a Associação Luterana para o Desenvolvimento de Angola (ALDA) — apelam com urgência à imparcialidade dos órgãos judiciais e à libertação imediata e incondicional de Osvaldo Caholo. Reiteram que a liberdade não é um privilégio, mas um direito inalienável de todos os cidadãos.

Num momento em que Angola busca consolidar-se como um Estado democrático de direito, não há espaço para práticas autoritárias, perseguições políticas e detenções arbitrárias. A democracia não se faz com repressão, mas com escuta, diálogo e respeito pela diferença.

Chega de presos políticos. Chega de silenciamento. Liberdade para Osvaldo Caholo — já.

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As organizações da sociedade civil (Friends of Angola (FOA), OMUNGA, Associação Upange, e Associação Luterana para o Des...
28/07/2025

As organizações da sociedade civil (Friends of Angola (FOA), OMUNGA, Associação Upange, e Associação Luterana para o Desenvolvimento de Angola (ALDA)) expressam seu repúdio à detenção arbitrária do ativista Osvaldo Caholo. Esta situação representa uma violação dos direitos fundamentais e da liberdade de expressão, pilares da democracia. Apelamos pela transparência no processo judicial e pela libertação incondicional de Caholo, que é uma vítima da opressão em Angola. Liberdade não é um privilégio, mas um direito. Mais: https://conta.cc/3U0Lutj

Email from Friends of Angola APELO PELA LIBERTAÇÃO DO ATIVISTA OSVALDO CAHOLO Friends of Angola Donate Sign up toStay in Touch! NOTA DE REPÚDIO DA DETENÇÃO ARBITRÁRIA E DO APELO PELA LIBERTAÇÃO DO AT

QUANDO A VERDADE VEM DA BOCA DE QUEM MENOS ESPERAMOS, AINDA ASSIM CONTINUA A SER VERDADEPor Luís Carlos MatosAs recentes...
27/07/2025

QUANDO A VERDADE VEM DA BOCA DE QUEM MENOS ESPERAMOS, AINDA ASSIM CONTINUA A SER VERDADE

Por Luís Carlos Matos

As recentes declarações de André Ventura, deputado português e líder do partido CHEGA, a propósito da visita de João Lourenço, Presidente da República de Angola, provocaram um vendaval de reacções. Chamou-lhe “ditador” e “sanguinário”, acusando-o de reprimir o povo angolano enquanto promove influências em solo português.

Muitos ficaram chocados… não tanto pelo conteúdo das palavras, mas pela origem de quem as disse. A figura de André Ventura levanta resistências legítimas pelo seu historial de confrontos ideológicos e discursos polarizadores. Mas a verdade continua a ser verdade… mesmo quando vem da boca de quem menos esperamos.

Como angolano atento à realidade do meu povo, digo-o com clareza e sem medo: o essencial do que foi dito é partilhado por milhões de angolanos, dentro e fora de Angola. Pessoas que vivem silenciadas, humilhadas, esmagadas por um sistema de governação que se mantém no poder desde 1975 e que aprendeu a perpetuar-se através da repressão e da corrupção. Um regime que não aceita críticas internas, que transforma opositores em inimigos, que controla a imprensa, os tribunais, a economia e até a memória colectiva.

João Lourenço, antes Ministro da Defesa de José Eduardo dos Santos e agora chefe do mesmo sistema, prometeu “mudar o que está mal”. Mas passados anos de mandato, continua a proteger o que está podre, e a castigar o que ousa pensar diferente. Em Angola, existe um verniz democrático: eleições, partidos, parlamento… mas a realidade vivida pelo povo é outra. Vivemos numa pseudo-democracia, onde a liberdade de expressão é frágil, o espaço cívico é vigiado, e os cargos públicos servem frequentemente para enriquecer elites e perpetuar fidelidades.

A corrupção é endémica. A desigualdade é gritante. O país é riquíssimo em recursos, mas a maioria do povo vive na pobreza. Jovens, médicos, professores e engenheiros fogem para sobreviver. As vozes críticas são silenciadas, os protestos são reprimidos, os jornalistas independentes são perseguidos, e a justiça, muitas vezes, serve o poder… em vez de servir o bem comum.

É possível — e necessário — reconhecer a verdade das palavras sem canonizar o mensageiro delas. Porque quando o povo passa fome, quando a dignidade é negociada, quando os jovens desistem de sonhar e quando a esperança é asfixiada pela propaganda… já não se trata apenas de política: trata-se de ética, de futuro e de consciência.

Este não é um texto de apoio ao CHEGA, nem a André Ventura, nem a qualquer actor partidário em Portugal. Este é um grito de lucidez. Porque não se defende um povo com frases feitas… defende-se com justiça, verdade, liberdade e coragem.

Luís Carlos Matos

(Africano-Angolano/Luso-descendente; ex-refugiado de guerra)

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25/07/2025
Valdir Conego - reafirma intecao de pre-candidatura em conferencia de imprensa em Lisboa:
23/07/2025

Valdir Conego - reafirma intecao de pre-candidatura em conferencia de imprensa em Lisboa:

TARDE ESSENCIAL | 23.JUL.20251-Alteração à lei eleitoral em discussão no parlamento Convidados:- Luís Jimbo, Serra Bango, Lindo Tito e Anselmo Kondomula2- An...

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