Cidadania no Osso

Cidadania no Osso Página oficial Projecto Cidadania no Osso Áfrika nossa terra amada
Áfrika é cultura, Áfrika é vida

28/07/2025

Paragens todas cheias‼️
TÁXI ZORO, Hoje segunda-feira 28 de Julho

A LOUCURA DE UM HOMEM QUE ANDA SUJO, MAS LIMPA ALMASAugusto Guerra caminha pelas ruas vestido de “maluco”.Roupas rasgada...
26/07/2025

A LOUCURA DE UM HOMEM QUE ANDA SUJO, MAS LIMPA ALMAS

Augusto Guerra caminha pelas ruas vestido de “maluco”.
Roupas rasgadas. Rosto sujo. Corpo curvado. Olhar perdido.
E onde passa, a reação é quase sempre a mesma: medo, desconfiança, afastamento.
Ninguém quer ter por perto o maluco — e talvez com razão.
O maluco é imprevisível, dizem. Pode ferir, pode aleijar, pode explodir do nada.
Então, todos se afastam.

Mas é aí que Augusto faz o que sabe fazer: ele observa, interpreta, e solta a pegadinha.
Mostra que não é louco — apenas se fingiu.
E no final, depois de provocar todos os nossos julgamentos,
ele sorri.
E nos faz rir também.
Não de maldade — mas de surpresa. De vergonha até.
Porque ele nos prova que, às vezes, quem parece fora do juízo, está apenas a testar o nosso.

Essa é a arte de Augusto Guerra.
Usa a encenação para arrancar verdades.
Testa o olhar das pessoas.
Desmonta preconceitos com riso.
Mostra como reagimos ao diferente, ao pobre, ao maltrapilho.
E depois, puxa-nos de volta com leveza e consciência.
Rimos da pegadinha, mas f**amos a pensar...

Só que Augusto não se limita à brincadeira.
Ele ajuda. E ajuda muito.
Entrega comida a quem tem fome.
Lava a cadeira de rodas de quem mal consegue sair de casa.
Oferece colchões, lava-louça, pequenos bens —
mas com gestos que têm um valor gigante.

Ele visita quem já nem espera mais visita.
Ajuda quem já foi esquecido.
Leva dignidade sem precisar de discurso.
Só com presença. E coração.

Augusto Guerra não é só o “homem das pegadinhas”.
É o homem das pequenas revoluções invisíveis.
Aquele que parece ter nada, mas entrega tudo.
Aquele que se veste de maluco para nos mostrar o quanto somos duros com quem sai do padrão.
E quando o show acaba, o que f**a não é só a gargalhada —
f**a a reflexão.

Será que o problema está no maluco… ou no nosso medo de ver a verdade?

Ele não pede medalha.
Ele não escreve tese.
Mas ele vive o que muitos pregam:
solidariedade sem palco.
ajuda sem holofote.
humanidade sem filtros.

Augusto Guerra não espera estar bem vestido para ser útil.
Ele já entendeu que roupa suja não suja o coração —
e que o maior perfume é o da ação.

Talvez seja hora de começarmos a ver com outros olhos.
Porque no meio da encenação dele,
talvez esteja a lição mais séria de todas:
a de que o povo não precisa de heróis perfeitos — precisa de gente presente.

📌 Cidadania No Osso
Participar é um direito. Transformar é um dever.

Augusto Guerra

‼️TODO POBRE QUE APRENDE A ECONOMIZAR JÁ NÃO É POBRE — É UM MILIONÁRIO EM CONSTRUÇÃOEstudámos, não foi? Fizemos tudo com...
25/07/2025

‼️TODO POBRE QUE APRENDE A ECONOMIZAR JÁ NÃO É POBRE — É UM MILIONÁRIO EM CONSTRUÇÃO

Estudámos, não foi? Fizemos tudo como mandaram.
"Vai à escola, filho, para um dia teres um bom emprego."
Fomos. Estudámos tanto que sabíamos os rios todos da Europa e até a tabela periódica de cor.
Mas... ninguém nos ensinou como gerir o salário do primeiro emprego.
Se calhar porque nem emprego apareceu.

Hoje, muitos de nós andam por aí, com o canudo na mão e a carteira vazia.
Outros, bem formados, trabalham em cantinas de estrangeiros que mal sabem dizer “obrigado”.
E o mais triste? Essas cantinas podiam ser nossas.
Mas a nós ensinaram a esperar emprego — a eles ensinaram a abrir o negócio.

É que o sistema é esperto. Treina-nos para ser empregados.
Faz-nos decorar fórmulas, escrever redações com introdução, desenvolvimento e conclusão... mas não nos diz que, sem saber lidar com dinheiro, a única coisa que vamos desenvolver é dívida.
Conclusão? Estamos lixados.

Ficámos bons a respeitar a sineta da escola, mas não sabemos respeitar o nosso próprio bolso.
Ninguém nos ensinou que guardar não é medo — é inteligência de quem já viu o amanhã com os olhos da consciência.
Aliás, se nos tivessem ensinado isso, hoje não estaríamos com vergonha de abrir uma banca, enquanto batemos palmas para o libanês que abre cinco.

E depois dizem: "Ah, mas ele teve sorte."
Sorte?! O homem chegou cá com uma mochila e três latas de atum, e hoje tem um supermercado.
Enquanto tu, com dois cursos e três certif**ados de participação, estás à espera de um estágio não remunerado.

Quem não domina o que tem, nunca estará pronto para ter mais.
É duro, eu sei. Mas a verdade é que muitos preferem gastar tudo num iPhone para parecer ricos, do que investir num fogão e começar a vender pastéis de massa tenra.
Gastar tudo para parecer rico é o jeito mais rápido de continuar pobre.
Mas olha, com estilo. Pobre, mas com drip!

A escola devia ter sido o lugar onde nos ensinavam a montar um pequeno negócio com 5.000 kwanzas.
Mas não — preferiram que aprendêssemos o ciclo da água.
Ciclo esse que hoje é o mesmo que fazemos com o dinheiro: evapora no início do mês, condensa nas dívidas, precipita no desespero.

O estrangeiro chegou, abriu a cantina, contratou a tua irmã, e vende-te as mesmas bolachas que tu podias estar a vender.
Mas a ti ensinaram que empreender era “coisa de quem não estudou”.
Brincadeira, não é?

Educação financeira é o que separa os que sobrevivem dos que constroem.
Mas como é que vamos construir, se mal sabemos o que é "juros compostos"?
Achamos que “investir” é só para milionários e “poupar” é coisa de quem não tem vida social.

Olha, acorda!
Todo pobre que aprende a economizar já não é pobre — é um milionário em construção.
E não falo de acumular milhões no banco.
Falo de mudar a cabeça, o hábito, o plano.

Porque a liberdade financeira começa quando paras de viver para impressionar e começas a viver para construir.

Mas calma, não é para deixares de estudar, hein!
É para exigires uma escola que ensine mais que fórmulas — que ensine a viver.

Porque o que te vai salvar na crise não é saber onde nasceu o Camões.
É saber o que fazer com 10.000 kwanzas no bolso.

E se nada mudar, continuamos assim:
com canudo na mão e a pedir fiado no fim do mês.
Enquanto o estrangeiro que “não estudou” abre mais uma loja — com o nosso esforço e a nossa mão de obra.

🎙️ Cidadania No Osso !

‼️A não perder Hoje As 17h‼️No CFITEL PODCAST, músico Moniz de Almeida vai falar da sua carreira musical, inclusive do i...
12/12/2024

‼️A não perder Hoje
As 17h‼️

No CFITEL PODCAST, músico Moniz de Almeida vai falar da sua carreira musical, inclusive do impacto que a música tem para a Juventude.

Não perca, acompanhe o musico de todos os tempos!

👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇
https://www.facebook.com/centrodeformacao.cfitel

‼️ITEL e NOSSA Seguros Lançam Desafio Inovador para 40 EstudantesEntre os dias 29 de novembro e 1 de dezembro de 2024, o...
30/11/2024

‼️ITEL e NOSSA Seguros Lançam Desafio Inovador para 40 Estudantes

Entre os dias 29 de novembro e 1 de dezembro de 2024, o ITEL, em parceria com a NOSSA Seguros, promove um Hackathon no auditório do INSTIC, desafiando 40 dos seus melhores estudantes a desenvolverem uma plataforma integrada de assistência em viagens.

O projeto busca integrar serviços como reboque, transporte, bombeiros e ambulâncias, oferecendo uma solução prática para emergências. Durante 48 horas, os estudantes trabalharão intensamente para criar ideias inovadoras que serão avaliadas por uma banca de jurados, com premiações entre 400.000 e 800.000 Kz.

Segundo o Diretor Geral do ITEL, Cláudio Gonçalves, o evento é uma oportunidade de transformar o talento jovem em soluções reais:

"Este Hackathon demonstra a força da parceria entre academia e setor privado para criar impacto positivo."

O Presidente da NOSSA Seguros, Alexandre Carreira, destacou o ITEL como parceiro ideal para este desafio, dada sua reputação em iniciativas tecnológicas.

Com o apoio também da ENSA, o Hackathon promete ser um marco na formação de jovens inovadores e no desenvolvimento de soluções tecnológicas para Angola. Acompanhe os resultados deste grande evento!

‼️Moçambicanos viralizaram esta imagem em meio às intensas manifestações que tomam o país 🇲🇿 após as alegadas fraudes el...
09/11/2024

‼️Moçambicanos viralizaram esta imagem em meio às intensas manifestações que tomam o país 🇲🇿 após as alegadas fraudes eleitorais. A frase que acompanha a imagem diz:

'A papai vai cair, se abanarmos a papaieira com mais força.'

O que será que querem realmente dizer?
@topfanseSeguidor

Endereço

Luanda

Website

Notificações

Seja o primeiro a receber as novidades e deixe-nos enviar-lhe um email quando Cidadania no Osso publica notícias e promoções. O seu endereço de email não será utilizado para qualquer outro propósito, e pode cancelar a subscrição a qualquer momento.

Compartilhar