25/07/2025
‼️TODO POBRE QUE APRENDE A ECONOMIZAR JÁ NÃO É POBRE — É UM MILIONÁRIO EM CONSTRUÇÃO
Estudámos, não foi? Fizemos tudo como mandaram.
"Vai à escola, filho, para um dia teres um bom emprego."
Fomos. Estudámos tanto que sabíamos os rios todos da Europa e até a tabela periódica de cor.
Mas... ninguém nos ensinou como gerir o salário do primeiro emprego.
Se calhar porque nem emprego apareceu.
Hoje, muitos de nós andam por aí, com o canudo na mão e a carteira vazia.
Outros, bem formados, trabalham em cantinas de estrangeiros que mal sabem dizer “obrigado”.
E o mais triste? Essas cantinas podiam ser nossas.
Mas a nós ensinaram a esperar emprego — a eles ensinaram a abrir o negócio.
É que o sistema é esperto. Treina-nos para ser empregados.
Faz-nos decorar fórmulas, escrever redações com introdução, desenvolvimento e conclusão... mas não nos diz que, sem saber lidar com dinheiro, a única coisa que vamos desenvolver é dívida.
Conclusão? Estamos lixados.
Ficámos bons a respeitar a sineta da escola, mas não sabemos respeitar o nosso próprio bolso.
Ninguém nos ensinou que guardar não é medo — é inteligência de quem já viu o amanhã com os olhos da consciência.
Aliás, se nos tivessem ensinado isso, hoje não estaríamos com vergonha de abrir uma banca, enquanto batemos palmas para o libanês que abre cinco.
E depois dizem: "Ah, mas ele teve sorte."
Sorte?! O homem chegou cá com uma mochila e três latas de atum, e hoje tem um supermercado.
Enquanto tu, com dois cursos e três certif**ados de participação, estás à espera de um estágio não remunerado.
Quem não domina o que tem, nunca estará pronto para ter mais.
É duro, eu sei. Mas a verdade é que muitos preferem gastar tudo num iPhone para parecer ricos, do que investir num fogão e começar a vender pastéis de massa tenra.
Gastar tudo para parecer rico é o jeito mais rápido de continuar pobre.
Mas olha, com estilo. Pobre, mas com drip!
A escola devia ter sido o lugar onde nos ensinavam a montar um pequeno negócio com 5.000 kwanzas.
Mas não — preferiram que aprendêssemos o ciclo da água.
Ciclo esse que hoje é o mesmo que fazemos com o dinheiro: evapora no início do mês, condensa nas dívidas, precipita no desespero.
O estrangeiro chegou, abriu a cantina, contratou a tua irmã, e vende-te as mesmas bolachas que tu podias estar a vender.
Mas a ti ensinaram que empreender era “coisa de quem não estudou”.
Brincadeira, não é?
Educação financeira é o que separa os que sobrevivem dos que constroem.
Mas como é que vamos construir, se mal sabemos o que é "juros compostos"?
Achamos que “investir” é só para milionários e “poupar” é coisa de quem não tem vida social.
Olha, acorda!
Todo pobre que aprende a economizar já não é pobre — é um milionário em construção.
E não falo de acumular milhões no banco.
Falo de mudar a cabeça, o hábito, o plano.
Porque a liberdade financeira começa quando paras de viver para impressionar e começas a viver para construir.
Mas calma, não é para deixares de estudar, hein!
É para exigires uma escola que ensine mais que fórmulas — que ensine a viver.
Porque o que te vai salvar na crise não é saber onde nasceu o Camões.
É saber o que fazer com 10.000 kwanzas no bolso.
E se nada mudar, continuamos assim:
com canudo na mão e a pedir fiado no fim do mês.
Enquanto o estrangeiro que “não estudou” abre mais uma loja — com o nosso esforço e a nossa mão de obra.
🎙️ Cidadania No Osso !