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Nos últimos dias, enfrentamos momentos muito difíceis devido a tumultos e atos de vandalismo que afetaram dezenas das no...
01/08/2025

Nos últimos dias, enfrentamos momentos muito difíceis devido a tumultos e atos de vandalismo que afetaram dezenas das nossas lojas e a rotina de todos nós. Queremos agradecer profundamente às nossas equipas da linha de frente, cuja coragem, bravura e dedicação são a alma do Arreiou. Vocês são inspiração para todos!

Somos um grupo económico privado, movido pelo sonho de fazer a diferença na vida do povo angolano. Nossa missão é clara: “Tornar possível, para todos”. Estar ao lado da população, entregando bens essenciais todos os dias, com os melhores preços.

Apesar das dificuldades, nossa determinação é maior do que nunca. Juntos, vamos superar este momento, fortalecer as nossas ações e construir um futuro mais sólido e cheio de esperança para Angola.
Contamos com o apoio, solidariedade e parceria de cada um de vocês: nossos valiosos colaboradores, parceiros e o povo em geral.
É na união que encontramos força para seguir em frente. Com esperança, coragem e o empenho de todos, sairemos ainda mais fortes.

Juntos pelo Arreiou!

🚨🚨🚨Carta Aberta ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves LourençoLuanda, 30 de ...
31/07/2025

🚨🚨🚨Carta Aberta ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço

Luanda, 30 de Julho de 2025

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

Venho, com o mais profundo respeito e sentido de responsabilidade cívica, dirigir-me a Vossa Excelência em nome de muitos corações angolanos que, nestes dias, carregam dor, inquietação e esperança. Esta não é uma carta de oposição, mas sim de apelo à sensibilidade, ao diálogo e à escuta ativa do povo que confiou em si para guiar a nação com justiça, paz e dignidade.

Excelência, nos últimos três dias o nosso país tem vivido momentos de grande tensão social. Manifestações eclodiram em várias províncias, refletindo o grito reprimido de muitos jovens, homens e mulheres que, movidos pela frustração, pela fome, pelo desemprego e pela desigualdade, decidiram fazer-se ouvir. Lamentavelmente, a resposta a esse grito foi marcada por repressões violentas, confrontos e, sobretudo, por perdas irreparáveis: vidas humanas.

Senhor Presidente, a dor que sentimos ao ver irmãos angolanos tombarem nas ruas deveria comover a todos nós, independentemente da posição que ocupamos. A violência seja ela institucional ou provocada por oportunistas que se aproveitam da dor alheia jamais deve ser normalizada ou justif**ada. Repudiamos veementemente os actos de vandalismo e saques que ocorreram, mas não podemos permitir que esses desvios ofusquem o verdadeiro clamor do povo: o desejo de viver com dignidade, o direito de protestar em paz, e o sonho de um país onde todos possam ter oportunidades reais.

Há um silêncio ensurdecedor por parte de algumas instituições do Estado perante a dor da nação. A falta de reconhecimento imediato às vítimas, à sua humanidade e às causas que os levaram às ruas tem gerado mais feridas do que curas. Não se trata apenas de controlar danos ou proteger patrimónios materiais — trata-se, acima de tudo, de valorizar a vida e escutar as vozes que clamam por mudança.

Excelência, sabemos que governar é um desafio árduo, especialmente num país com marcas profundas de desigualdade. Sabemos também que o caminho da paz se constrói com diálogo e empatia. Por isso, esta carta não é um protesto vazio, mas um convite ao reencontro com o povo. Um pedido para que se coloque no lugar de um pai que perdeu um filho, de uma mãe que correu com medo da bala, de um jovem que foi preso apenas por se expressar.

O povo não é inimigo, Excelência. O povo é a força desta nação. E quando clama, é porque acredita que ainda pode ser ouvido.

Rogamos, portanto, por um posicionamento claro e humanizado. Que se investiguem os abusos, que se acolha o sofrimento dos que foram atingidos e que se abra espaço para um diálogo verdadeiro. Que se valorize a juventude não apenas em discursos, mas em políticas concretas. Que a democracia, tantas vezes evocada, seja vivida na prática e não apenas escrita nos papéis.

Com toda a humildade e respeito, apelamos para que Vossa Excelência seja neste momento o líder que cura, que escuta e que reconstrói. Ainda é possível restaurar a confiança e a esperança do povo. Ainda é possível fazer história, não como quem mandou calar, mas como quem teve a coragem de ouvir e agir.

Com elevada consideração e profunda esperança,

João Tchaly

Um cidadão angolano que ama profundamente esta terra.

31/07/2025

😭
Eles só conseguiram ver os vândalos, não conseguiram ver as verdadeiras razões que lhes fez sair da rua, Só viram maioritariamente os bens públicos vandalizados, e preferiram reduzir as mais de 200 mortes em 22.

Não é esta Angola que sonhamos
👇👇👇

É angustiante, o que está a acontecer, parte-me o coração.💔 As pessoas estão casadas de normalizar a fome, de viver o ho...
30/07/2025

É angustiante, o que está a acontecer, parte-me o coração.
💔

As pessoas estão casadas de normalizar a fome, de viver o hoje sem esperança, de falta de soluções e o resultado está a ser este grito.

Não é sobre política, é sobre humanidade. Sobre o direito básico de se viver com dignidade, de sonhar sem medo, de respirar sem peso no peito.

Não escrevo para criar revoltas, escrevo por amor. Por não ser indiferente aos rostos de dor, de dificuldade e de desespero que me rodeiam diariamente. Também sinto a frustração daqueles que se questionam e anseiam por melhorias. Todos nós, de alguma forma, buscamos encontrar clareza em meio a tanto vazio.

Por favor, ouçam a voz do povo. Que haja diálogo e que decisões sejam tomadas — decisões que reflitam as preocupações reais de todos os angolanos.

Tenho fé que dias melhores virão.
Que Deus nos dê sabedoria 🙏🏾

# as minhas condolências as famílias que perderam os seus ente queridos 😞

# a minha solidariedade para quem perdeu os seus bens. 🤍

🇦🇴❤️
Pérola

VANDALISMOO verdadeiro vandalismo é ignorar o grito do povo.O verdadeiro vandalismo, é gastar dinheiro público em vários...
30/07/2025

VANDALISMO

O verdadeiro vandalismo é ignorar o grito do povo.

O verdadeiro vandalismo, é gastar dinheiro público em vários espetáculos e não resolver a mobilidade pública.

Vandalismo é aumentar o preço das propinas escolares quando quem governa não consegue garantir escolas para todos.

Vandalismo é gastar mais de 8 biliões de kwanzas num jogo de 90 minutos, quando faltam autocarros para mobilidade pública.

O verdadeiro vandalismo, é continuarmos a ter servidores públicos a enriquecerem de forma ilícita.

É aumentar o preço dos combustíveis sem garantir transportes públicos para pessoas e bens.

Temos que começar a nos perguntar quem é o verdadeiro vandalo. Quem realmente está a vandalizar o bem estar do cidadão angolano. Será aquele que grita todos os dias por um pouco de comida no prato ou aquele que assumiu melhorar vida das pessoas e não fez e ainda pior, ignora-o completamente?

Quando os jovens, sem emprego, sem esperança e sem oportunidades, resolvem sair às ruas, são apenas vandalos para aquele que lhes prometeu tudo isso..

Gilmario Vemba

Numa mãe não, num filho não, no povo não!Não é apenas triste ver isso, é pior o que sinto 💔🇦🇴Flay
30/07/2025

Numa mãe não, num filho não, no povo não!

Não é apenas triste ver isso, é pior o que sinto 💔🇦🇴

Flay

CENA TRISTE!🥺Na Coap, filho viu a sua mãe morrer diante dos seus olhos, após ser baleada pela polícia, e não pôde fazer ...
30/07/2025

CENA TRISTE!🥺
Na Coap, filho viu a sua mãe morrer diante dos seus olhos, após ser baleada pela polícia, e não pôde fazer nada.
“Mamã, acorda! Mamã! É a minha mãe!”, suplicava o rapaz.

Não se trata de quem tem razão…Trata-se das vidas que se perderam em vão.De quem nunca mais verá o seu irmão.Trata-se de...
30/07/2025

Não se trata de quem tem razão…
Trata-se das vidas que se perderam em vão.
De quem nunca mais verá o seu irmão.
Trata-se de ouvir antes de julgar,
E de tratar todo angolano com igualdade no olhar.
Porque muitos dizem: ‘Oremos por Angola’
Mas agora não é só oração.
Já não basta fechar os olhos e estender a mão.
É preciso ação, coragem, solução…
O que se quebrou não se cura só com perdão.

Ha!…
Desculpa, família
Tive de escrever a rimar,
Porque já disse no passado: só sei cantar.

Independentemente das causas ou das consequências,
os últimos acontecimentos despertam uma necessidade urgente de diálogo,
de empatia e de soluções concretas,
que respondam às reais necessidades do povo sem esquecer o respeito à vida e à dignidade humana.

Gerilson Israel

FABRICARAM O VANDALISMO PARA IMPOR O ESTADO DE EMERGÊNCIA, QUEM ESTÁ A QUEIMAR ANGOLA É QUEM A DIZ GOVERNAR.Até hoje, o ...
29/07/2025

FABRICARAM O VANDALISMO PARA IMPOR O ESTADO DE EMERGÊNCIA, QUEM ESTÁ A QUEIMAR ANGOLA É QUEM A DIZ GOVERNAR.

Até hoje, o Presidente não se dirigiu à Nação. O MPLA permanece em silêncio. Nenhum CAP do MPLA foi queimado. Nenhuma administração municipal foi vandalizada. Tudo o que está a arder pertence a privados, a gente comum. Isto não é normal. Isto é suspeito.

E não é tudo; dois dias antes dos tumultos em Luanda, realizaram um “exercício” onde mais de 20 autocarros da TCUL foram incendiados. No fim, justif**aram que os veículos já estavam parados há muito tempo. Como é possível, num país em crise de transporte público, queimar deliberadamente meios do Estado? Estavam a treinar para quê? Ou para quem?

A verdade é dura, mas precisa ser dita: a nossa sede de vencer pode ser a armadilha que o próprio JLO e o MPLA prepararam para nós. Querem provocar o povo até ao limite, empurrar-nos para o descontrolo, para depois aparecerem como salvadores da ordem. A narrativa está pronta: vão culpar os cidadãos pelo caos que eles próprios fabricaram.

Há um padrão a que já nos habituámos: sempre que o regime se vê encurralado pela pressão popular, pelas falhas internas e pela perda de legitimidade, surgem “crises” que convenientemente abrem caminho para medidas de exceção. O que estamos a testemunhar hoje vandalismos, saques, instabilidade orquestrada não é mera delinquência espontânea. É um teatro bem montado.

Sim, o caos tem autor. E os dedos que puxam os cordéis estão no topo do poder. O MPLA, liderado por João Lourenço, está a ensaiar mais um golpe institucional: fabricar o descontrole social para justif**ar a declaração de estado de emergência. A seguir? Suspensão da Constituição. E depois? Alteração da mesma para abrir caminho a mais dois mandatos presidenciais.

Isto não é uma teoria da conspiração. É um método testado em África. O exemplo do Chade é claro: o antigo presidente Idriss Déby governou durante 30 anos, sempre prorrogando o seu poder com revisões constitucionais feitas à medida. Após a sua morte, o seu filho Mahamat Déby tomou o poder com apoio militar, suspendeu a Constituição, dissolveu as instituições, prometeu uma transição e… ainda lá está. A instabilidade foi usada como escada para instaurar uma nova ditadura familiar, sob o manto da “ordem”.

Este ciclo não é novo. Já vimos manobras semelhantes noutros contextos africanos, onde regimes encostados à parede usaram o medo e a manipulação para consolidar o poder. A diferença agora é que tudo está a ser feito à luz do dia, sem vergonha, sem disfarces.

O cidadão comum paga o preço nas ruas, nas lojas, nas praças. Enquanto isso, os verdadeiros responsáveis movimentam-se em silêncio, calculadamente, com um único objetivo; a manutenção do poder absoluto.

Não nos deixemos enganar: a insegurança está a ser promovida, alimentada e utilizada como pretexto. O que está em curso é um plano de engenharia política perigoso.

Pensem nisso !

É Sakatindi- Informações Além do Óbvio

É SAKATINDI
Sabalo Salazar
Perito Judicial & Especialista Forense.

28/07/2025

Paragens todas cheias‼️
TÁXI ZORO, Hoje segunda-feira 28 de Julho

A LOUCURA DE UM HOMEM QUE ANDA SUJO, MAS LIMPA ALMASAugusto Guerra caminha pelas ruas vestido de “maluco”.Roupas rasgada...
26/07/2025

A LOUCURA DE UM HOMEM QUE ANDA SUJO, MAS LIMPA ALMAS

Augusto Guerra caminha pelas ruas vestido de “maluco”.
Roupas rasgadas. Rosto sujo. Corpo curvado. Olhar perdido.
E onde passa, a reação é quase sempre a mesma: medo, desconfiança, afastamento.
Ninguém quer ter por perto o maluco — e talvez com razão.
O maluco é imprevisível, dizem. Pode ferir, pode aleijar, pode explodir do nada.
Então, todos se afastam.

Mas é aí que Augusto faz o que sabe fazer: ele observa, interpreta, e solta a pegadinha.
Mostra que não é louco — apenas se fingiu.
E no final, depois de provocar todos os nossos julgamentos,
ele sorri.
E nos faz rir também.
Não de maldade — mas de surpresa. De vergonha até.
Porque ele nos prova que, às vezes, quem parece fora do juízo, está apenas a testar o nosso.

Essa é a arte de Augusto Guerra.
Usa a encenação para arrancar verdades.
Testa o olhar das pessoas.
Desmonta preconceitos com riso.
Mostra como reagimos ao diferente, ao pobre, ao maltrapilho.
E depois, puxa-nos de volta com leveza e consciência.
Rimos da pegadinha, mas f**amos a pensar...

Só que Augusto não se limita à brincadeira.
Ele ajuda. E ajuda muito.
Entrega comida a quem tem fome.
Lava a cadeira de rodas de quem mal consegue sair de casa.
Oferece colchões, lava-louça, pequenos bens —
mas com gestos que têm um valor gigante.

Ele visita quem já nem espera mais visita.
Ajuda quem já foi esquecido.
Leva dignidade sem precisar de discurso.
Só com presença. E coração.

Augusto Guerra não é só o “homem das pegadinhas”.
É o homem das pequenas revoluções invisíveis.
Aquele que parece ter nada, mas entrega tudo.
Aquele que se veste de maluco para nos mostrar o quanto somos duros com quem sai do padrão.
E quando o show acaba, o que f**a não é só a gargalhada —
f**a a reflexão.

Será que o problema está no maluco… ou no nosso medo de ver a verdade?

Ele não pede medalha.
Ele não escreve tese.
Mas ele vive o que muitos pregam:
solidariedade sem palco.
ajuda sem holofote.
humanidade sem filtros.

Augusto Guerra não espera estar bem vestido para ser útil.
Ele já entendeu que roupa suja não suja o coração —
e que o maior perfume é o da ação.

Talvez seja hora de começarmos a ver com outros olhos.
Porque no meio da encenação dele,
talvez esteja a lição mais séria de todas:
a de que o povo não precisa de heróis perfeitos — precisa de gente presente.

📌 Cidadania No Osso
Participar é um direito. Transformar é um dever.

Augusto Guerra

Endereço

04
Luanda

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