18/12/2025
Meu ponto de vista Sobre o caso zuzu Africa:
Ninguém pediu a minha opinião né? Yha! Mas ainda assim aqui vai…
Nada de distribuição de ódios aqui! Quem tem raiva vai destilar ao governo dodokolo 🙏🏾😩 porque na realidade eles são os únicos culpados do sofrimento do povo!
Começando: sobre o Cota Mpetelo e a Ong Zuzu Africa, Por aqui Existem dois lados!!
Sim, existem dois lados legítimos.
Lado A 👉🏾O argumento do C4 Pedro (criticando o engajamento)
No meu ponto de vista O que ele quis dizer (provavelmente) não é que ajudar seja errado, mas que: Muitos influenciadores também ganham visibilidade, seguidores e dinheiro com atos solidários (no Brasil ganha-se muito).
Muitas das vezes a ajuda vira conteúdo, e não compromisso contínuo.
o risco de explorar a dor do povo para crescimento pessoal é eminente.
👉 Nesse ponto, o C4 Pedro não está totalmente errado.
É verdade que há solidariedade misturada com marketing nas redes sociais hoje.
Lado B 👉🏾Negar a ajuda do povo brasileiro (ele errou).
Aqui está o ponto mais delicado.
Se a ajuda é real (alimentos, dinheiro, apoio direto) Se beneficia pessoas que precisam. Aquelas pessoas precisam de ajuda independentemente de como essa ajuda vem e de onde vem!
Há muitas famílias angolanas na miséria e o país precisa disso porque os que deveriam ajudar de verdade não ajudam( os nossos governantes).
A maior responsabilidade é deles, mas os brasileiros de mostram interesse em ajudar e só nos resta apoiar…
👉 Negar totalmente essa ajuda é um erro. Porque a fome, a pobreza e a dor não escolhem nacionalidade.
Mesmo que haja engajamento envolvido:
👉 O povo continua a comer.
👉 A ajuda continua a chegar.
A intenção pode ser discutida, mas o impacto positivo não pode ser apagado ou descartado.
Então, quem está certo?
A resposta mais madura é:
Os dois lados têm razão em partes, e erram quando vão ao extremo.
👉🏾É correto questionar intenções e exploração, mas É errado rejeitar ajuda só por vir de fora.
👉🏾É válido cobrar mais ação dos próprios angolanos, mas é perigoso transformar solidariedade em orgulho ferido e raiva. Alguns estão a descontar a raiva que sentem pelos verdadeiros responsáveis da miséria em Angola ( o governo político) ao C4 Pedro e o governo sabe disso por isso estão do lado dele nesta situação.
Mas será que essa ajuda para povo angolano carente é solidariedade ou busca por engajamento?
👉🏾Essa preocupação é válida, Mas também não podemos rejeitar ajuda só porque vem do Brasil. Quando a fome bate, o que importa não é a nacionalidade, é o prato cheio.”
Orgulho não mata a fome. A intenção pode até ser duvidosa, mas a barriga vazia é real e a fome dói😭😫
A solidariedade não tem passaporte.
👉🏾Mais do que criticar quem ajuda de fora, precisamos perguntar: o que nós, como angolanos, estamos a fazer pelo nosso próprio povo
👉🏾A fome não se resolve com orgulho, resolve-se com ação.
Nós temos vários artistas famosos angolanos que costumam ajudar os mais carentes sim, tal como o Chipema piloto, Skro, e muitos outros. até o próprio C4 também já havia doado 4 milhões de kz para um hospital ( acho que era para os que têm HIV)…
O nosso maior erro é que não gostamos de dar holofotes aos nossos…
Reitero: não estou a defender ninguém, só estou do lado de quem está disposto a ajudar!
Eu concordo um pouco com o ponto A mas estou do lado de quem apoia, não de quem fala bonito😫 quem não ajuda não deve atrapalhar…
não é para destilar ódio, mas sim para cada um repensar! Porque enquanto ficamos aqui a discutir sobre os influenciadores que não ajudam deveríamos fazer uma análise porque somos todos angolanos e cada um deve fazer o seu papel!
Não adianta cobrar alguma coisa falando da fome e da miséria enquanto ficas aí com o telemóvel nas mãos, sentadinho/a comendo bitoque ou do bom frango grelhado!
No que adianta pegares no telefone e filmar a ofender e chorar amargamente com a câmera ligada enquanto Ficas aí a deitar comida no lixo mesmo assistindo pessoas com fome.
Com a chegada dos nossos irmãos brasileiros aqui em Angola vamos fazer diferente!
O certo é achar solução…
Dodokolo! Cada um é livre de falar o que pensa mas com respeito!