Raul Diniz

Raul Diniz Raul Diniz é político e cidadão angolano
natural da província de Malanje.

A história que a (TPA) Televisão Pública de Angola criou em torno do general Higino Carneiro é uma mentira deslavada, po...
26/09/2025

A história que a (TPA) Televisão Pública de Angola criou em torno do general Higino Carneiro é uma mentira deslavada, pois não passa de uma tremenda fake news.
By: Raul Diniz

Não existe, verdadeiramente, nenhum oficial da CIA que tenha prestado serviços ilegais que eventualmente favorecessem o general Higino Carneiro, putativo pré-candidato à presidência do MPLA.

O facto é que a pré-candidatura do general Higino Carneiro, por si só, constituiu-se em um real fator impeditivo para os planos ardilosos do general João Lourenço de permanecer por tempo indefinido no poder.

A priori, e em teoria, se nós, cidadãos, claudicássemos do nosso direito ao contraditório e permitíssemos que o presidente João Lourenço levasse a cabo o seu projeto de poder sem incômodos, o direito à cidadania progressista e democrática estaria profundamente em risco, pois seríamos inapelavelmente perseguidos, presos, torturados e, senão mesmo, assassinados com requintes diabólicos.

Faz-se, por isso, importante travar com urgência os intentos que o general-presidente autocrata deseja realizar, usando os remédios que o Estado de direito democrático embrionário nos coloca à disposição.
https://youtu.be/2XmMkkD9_60?si=PpDVcxkoi5hpJEPg

É perceptível a qualquer cidadão minimamente atento que o presidente do MPLA e também da República não respeita a lei e ignora a Constituição sempre que os seus interesses pessoais estão em causa. Para o tirano, só o controle total do poder interessa; para isso, ainda que tenha de dobrar a lei e violar a Constituição, assim se fará. Mesmo que seja algo preponderantemente criminoso, João Lourenço fará acontecer ao arrepio da lei e da Constituição, sem pestanejar, para permanecer no poder.

Nos últimos meses, desde que o general Higino Carneiro anunciou a sua vontade de candidatar-se à presidência do MPLA, os angolanos têm acompanhado a escalada agressiva e descontrolada do regime contra ele.

O perigo dessa escalada escabrosa pode ainda aumentar. Para evitar isso, dependerá do envolvimento direto da militância democrática do MPLA no conflito, a fim de ajudar a drenar definitivamente as confusões criadas pelo presidente João Lourenço.

Não adianta recriar conflitos artificiais nem aprofundar crises vazias, sem conteúdo real, para tentar afastar o general Higino Carneiro dos seus legítimos intentos de concorrer à presidência do MPLA. A militância estará do lado da verdade, defendendo os interesses da coletividade.

É certo que a militância intelectualmente honesta deve, desde já, começar a se movimentar para criar pontes convergentes, aproximando o general Higino Carneiro da militância consciente da necessidade de mudar a rota negativa que o partido segue há pelo menos 50 anos. Só assim será possível neutralizar parte dos intentos hegemônicos e, juntos, colocar o partido na rota certa.

Não adianta realizar passeatas flutuantes e sem impacto político ou ideológico, apenas para massagear o ego do general-presidente, que tem feito de tudo para recrear e promover o falecido culto de personalidade em seu favor. Todos sabemos dos milhões gastos pelo partido-estado para mobilizar pessoas em Cacuaco, demonstrando um suposto controle sobre a população, quando, na verdade, não controla nada nem ninguém.

Para piorar a situação, assistiremos a outra manifestação do MPLA, idêntica à de Cacuaco, a realizar-se no próximo sábado, na estrada de Catete.
Atentos, aguardemos os próximos capítulos da saga Lourencista.

Estamos juntos.

https://youtu.be/2XmMkkD9_60?si=PpDVcxkoi5hpJEPg

Raul Diniz denuncia a manipulação da TPA em favor do regime e a perseguição ao general Higino Carneiro, pré-candidato à presidência do MPLA. A escalada autor...

TPA em serviço do regime: Raul Diniz reage à perseguição a Higino Carneirohttps://youtu.be/2XmMkkD9_60?si=PpDVcxkoi5hpJE...
26/09/2025

TPA em serviço do regime: Raul Diniz reage à perseguição a Higino Carneiro
https://youtu.be/2XmMkkD9_60?si=PpDVcxkoi5hpJEPg
URGENTE 🔥 Farsa da TPA exposta: Raul Diniz defende Higino Carneiro do ataque político

https://youtu.be/2XmMkkD9_60?si=PpDVcxkoi5hpJEPg
Neste vídeo, o veterano político Raul Diniz expõe a manipulação da TPA contra o general Higino Carneiro, pré-candidato à presidência do MPLA.
https://youtu.be/2XmMkkD9_60?si=PpDVcxkoi5hpJEPg

Acompanhe a análise de Diniz sobre a instrumentalização da mídia estatal e entenda os riscos que essa prática representa para a democracia angolana.

https://youtu.be/2XmMkkD9_60?si=PpDVcxkoi5hpJEPg

João Lourenço em decadência: Raul Diniz não perdoa.https://youtu.be/xV3bJzNs4ng?si=eUxuN9miH_23qmfcO veterano Raul Diniz...
14/09/2025

João Lourenço em decadência: Raul Diniz não perdoa.
https://youtu.be/xV3bJzNs4ng?si=eUxuN9miH_23qmfc
O veterano Raul Diniz expõe sem rodeios a decadência política de João Lourenço e o colapso do MPLA. Análise dura e sem filtros no Dibatadié TV.

O Dibatadié TV é espaço de análise política sem filtros, com rigor e coragem.Damos voz às verdades que muitos evitam dizer, sempre com profundidade e clareza...

03/09/2025

Mentiras não derrubam a UNITA
As falsas notícias espalhadas contra a UNITA não passam de manobras desesperadas. Quem abandonou o partido há mais de 15 anos não pode ser usado como arma política hoje.
A crise não está na UNITA — está no MPLA, que tenta esconder o desgaste e enganar o povo. A verdade é simples: a UNITA está cada vez mais forte, e nada vai travar esse caminho.

By: Raul Diniz

Hoje, 28 de agosto de 2025, assinala-se o aniversário de nascimento do antigo Presidente da República de Angola, José Ed...
28/08/2025

Hoje, 28 de agosto de 2025, assinala-se o aniversário de nascimento do antigo Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, que completaria 83 anos.

Nascido em 1942, no bairro do Sambizanga, em Luanda, José Eduardo dos Santos foi um dos protagonistas centrais da história contemporânea angolana. De origens humildes, cedo abraçou a causa da libertação nacional, integrando as fileiras do MPLA.

Formado em Engenharia de Petróleos e Telecomunicações na então União Soviética, regressou ao país para assumir responsabilidades políticas de relevo, até ser chamado a liderar a Nação em 1979, após a morte do primeiro Presidente, Agostinho Neto.

Durante quase quatro décadas, José Eduardo dos Santos conduziu Angola em momentos cruciais. Sob a sua presidência, o país conheceu tanto os anos mais duros da guerra civil, como o processo de reconciliação que culminaria na paz de 2002. A partir daí, encetou a reconstrução nacional e reforçou a presença diplomática de Angola no mundo.

A sua governação foi marcada por conquistas, mas também por críticas. Para uns, ficou na memória como o “Arquitecto da Paz”; para outros, como símbolo de um poder prolongado, envolto em acusações de autoritarismo e corrupção. Essa dualidade é, ainda hoje, parte incontornável da reflexão sobre o seu legado.

Neste dia de aniversário, recordamos não apenas o homem, mas o estadista que, com virtudes e contradições, deixou uma marca indelével na história do país.

O Dibatadié TV associa-se a esta homenagem, sublinhando a importância de preservar a memória histórica e de promover uma reflexão serena sobre o passado, para que Angola possa construir um futuro de unidade, paz e desenvolvimento.

José Eduardo dos Santos. 1942 – 2022. Hoje, lembrado no dia em que completaria 83 anos.

Dibatadié TV – Preservar a memória. Honrar a história.

28/08/2025
Presidente João Lourenço vaiado na entrega da taça do África basquete.
25/08/2025

Presidente João Lourenço vaiado na entrega da taça do África basquete.

23/08/2025

Marginal da Corimba: o luxo que expõe as prioridades do Estado angolano

A inauguração da 1ª fase da Marginal da Corimba, em Luanda, representa um investimento de 245 milhões de euros para a construção de apenas 8 quilómetros de estrada. Cada quilómetro custou, em média, 30 milhões de euros — um valor que, por si só, já levanta sérias questões sobre a gestão dos recursos públicos em Angola.

A comparação é inevitável: com o montante gasto em apenas um quilómetro da nova marginal, seria possível erguer um hospital moderno de média dimensão com 500 camas. Com o valor da primeira fase, poderiam ser construídos 8 hospitais ou até 30 escolas secundárias capazes de receber 1.500 alunos cada. Em contrapartida, o país continua a enfrentar défices críticos na saúde, educação, saneamento e habitação.

O projeto também obrigou ao desalojamento de cerca de 2.000 famílias. No entanto, os processos de realojamento continuam sem garantias concretas de dignidade, deixando milhares de cidadãos numa situação de incerteza e vulnerabilidade social.

Do ponto de vista político, a Marginal da Corimba é apresentada como símbolo de modernização e progresso. Mas, na prática, beneficia sobretudo uma minoria com acesso a automóveis, enquanto a maioria da população permanece excluída dos supostos ganhos da obra. O contraste entre o luxo da estrada e a precariedade dos serviços básicos denuncia um modelo de governação que privilegia a visibilidade das grandes obras em detrimento do investimento social.

A questão central não é apenas o custo da marginal, mas o que esse investimento revela: um Estado que continua a transformar dívida externa em monumentos de prestígio, em vez de priorizar políticas públicas que respondam às necessidades concretas da maioria dos cidadãos.

Enquanto hospitais e escolas continuam insuficientes, a nova marginal serve como cartão de visita da elite política e económica, reafirmando um padrão de desenvolvimento desigual e excludente.

JHM – Dibatadié

URGENTE: Saída polémica de José Neto revela fissuras perigosas nos bastidoreshttps://youtu.be/P5RqqU-H6gI?si=rWg4Brfqlzi...
21/08/2025

URGENTE: Saída polémica de José Neto revela fissuras perigosas nos bastidores

https://youtu.be/P5RqqU-H6gI?si=rWg4Brfqlzi0sPHL

Exclusivo Dibatadié TV: A saída polémica de José Neto da MFM abre feridas no programa Estado da Nação. O apresentador Alves Fernandes, já apontado como arrogante e desrespeitoso, terá humilhado Carlos Rosado de Carvalho — não uma, mas duas vezes — em directo, criando mal-estar entre convidados e ouvintes.

Enquanto isso, a Rádio Marginal cresce como destino preferido dos jornalistas que abandonam a MFM, numa verdadeira fuga de talentos que expõe a crise editorial da estação. O público exige respostas: por que razão tantos profissionais, antes referência na MFM, agora se refugiam na Marginal?

Para tentar salvar credibilidade, a direcção da MFM aposta em um novo rosto para o Estado da Nação, mas a desconfiança permanece. O escândalo revela não apenas os bastidores sombrios da imprensa angolana, mas também a guerra silenciosa entre rádios, marcada por vaidades, deserções e luta pela audiência.

Uma análise sem filtros, só aqui no Dibatadié TV.
https://youtu.be/P5RqqU-H6gI?si=rWg4Brfqlzi0sPHL

Exclusivo Dibatadié TV: A saída polémica de José Neto da MFM abre feridas no programa Estado da Nação. O apresentador Alves Fernandes, já apontado como arrog...

21/08/2025

Farda acima da vida”

05/08/2025

MASSANO FALA, O POVO PAGA: A ECONOMIA DA PROPAGANDA.

O governo angolano acaba de anunciar, com p***a e microfones, uma suposta solução para as empresas vandalizadas durante os protestos dos taxistas. São 50 mil milhões de kwanzas que, segundo o ministro José de Lima Massano, vão salvar a pátria, recuperar empregos, estabilizar preços e — quem sabe — até multiplicar pães. O discurso é técnico, parece bem pensado, mas tem um detalhe: não resiste a uma simples máquina de calcular, muito menos à realidade dos mercados, das ruas e da barriga vazia do povo.

By Raul Diniz

1. 50 MIL MILHÕES EM PRONTO-SOCORRO OU EM PRONTO-RISO?

Massano anunciou 50 mil milhões de kwanzas (cerca de 54 milhões de dólares) para acudir 162 empresas. Parece muito? Basta dividir: são cerca de 337 mil dólares por empresa. E isso em teoria. Porque, na prática, o dinheiro está no BPC – o banco do Estado que não paga nem os seus próprios boletins informativos a tempo. A burocracia é tanta que, quando o crédito sair, as empresas já terão fechado as portas, vendido os móveis e mudado de ramo.

2. A LINHA QUE NÃO CHEGA AOS PEQUENOS

No país onde 80% da economia é informal, Massano decidiu criar uma linha de crédito que só contempla empresas formais, com folha salarial, declaração de prejuízos na polícia e conta no banco. Ou seja: os grandes. Os pequenos — aqueles que vendem pão, cerveja, carvão, crédito e galinha congelada — vão continuar a contar trocos ou a tentar reerguer barracas queimadas com lata velha e esperança furada.

3. IMPORTAR PARA FICAR DEPENDENTE.

Outra "grande" medida é uma linha de 25 milhões de dólares para importar equipamentos. Porque claro, o país não tem fábrica de cadeiras, frigoríficos, prateleiras ou geradores — tudo precisa vir de fora, com taxas e comissões. Mais uma vez, a solução é entregar dinheiro a quem vive de trazer contentores, em vez de apoiar quem quer produzir em Viana, no Kikuxi ou no Huambo.

4. BENEFÍCIOS FISCAIS COM DESTINATÁRIO
Massano fala com orgulho da "isenção da segurança social" e da "recuperação rápida do IVA". Mas será que ele já entrou numa repartição da AGT nos últimos 10 anos? O pequeno empresário, quando não é tratado como criminoso, é ignorado. A burocracia é um campo minado. E claro: os tais benefícios só chegam a quem está no sistema, com tudo bonitinho, digitalizado e selado. Ou seja: quase ninguém.

5. O ABSURDO DO SEGURO PAGO PELO DONO E PELO ESTADO.

Mais uma pérola: empresas que tiverem seguro podem usar o crédito… mas terão de devolver o dinheiro ao Estado quando receberem a indemnização. Como se já não pagassem impostos, seguros, taxas, e multas por atraso no pagamento das multas. Agora, além de lidar com o prejuízo e esperar pelo seguro, o empresário ainda tem de fazer de cobrador do governo. É ou não é genial?

6. INFLAÇÃO “A BAIXAR” COM O PRATO AINDA VAZIO.

O Ministro elogia a redução da inflação de 42% para 18% em Luanda. Um milagre! Mas esquece de dizer que os preços continuam altíssimos, que o salário mínimo continua em 32 mil kwanzas (35 dólares) e que a tal "inflação baixa" não devolve os preços antigos, nem enche a cesta básica de ninguém. Está tudo mais caro, mas agora sobe devagar. Obrigado, Excelência, por esta lentidão inflacionária tão sensível à fome nacional.

7. ESTABILIDADE DE PREÇOS: MAIS UMA PROMESSA CONGELADA.

Massano garante que não haverá impacto nos preços porque os centros de distribuição não foram vandalizados. Mas esquece de dizer que o sistema de abastecimento já era frágil, que os intermediários controlam a margem e que a especulação é a norma, não a exceção. Resultado? O povo que espere pelo “regular abastecimento de bens”, enquanto o s**o de arroz volta a subir sem explicação, como sempre.

CONCLUSÃO: MAIS UM PACOTE PARA A FOTOGRAFIA

O pacote económico apresentado é, acima de tudo, mais um plano para a fotografia, para o aplauso dos empresários amigos e para o consumo mediático de quem ainda acredita que o poder pensa no povo. Não há medidas reais para quem trabalha na informalidade, para quem perdeu tudo, para quem não tem acesso à banca, nem voz na mesa do Conselho Económico.

Mais uma vez, a elite fala entre si, em nome do povo, mas contra os interesses do povo.

Estamos juntos.

Vergonha Nacional tem nome: João Lourenço.Enquanto o povo chora os mortos, o presidente fala em vandalismo.Raul Diniz ex...
04/08/2025

Vergonha Nacional tem nome: João Lourenço.
Enquanto o povo chora os mortos, o presidente fala em vandalismo.
Raul Diniz expõe o pacto de silêncio entre o regime, os generais, a Igreja e os empresários.
O que está por trás desse poder que teme a juventude e reprime com bala?

🎥 Vê tudo aqui:

Neste vídeo, Raul Diniz faz uma análise contundente e sem rodeios sobre o regime de João Lourenço e o MPLA. Denuncia a repressão brutal, a corrupção sistemát...

Endereço

Luanda

Website

Notificações

Seja o primeiro a receber as novidades e deixe-nos enviar-lhe um email quando Raul Diniz publica notícias e promoções. O seu endereço de email não será utilizado para qualquer outro propósito, e pode cancelar a subscrição a qualquer momento.

Compartilhar