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OS POSSÍVEIS CANDIDATOS NO VI CONGRESSO ORDINÁRIO DO PRS de 2028 (Parte II)Depois de abordarmos os factores de sobrevivê...
11/03/2025

OS POSSÍVEIS CANDIDATOS NO VI CONGRESSO ORDINÁRIO DO PRS de 2028 (Parte II)

Depois de abordarmos os factores de sobrevivência da política e da provável sangria que o PRS poderá sofrer até 2027 com a saída de Sapalo António, nesta segunda parte da radiografia que o Correio da Kianda desenvolve no seio dos partidos políticos, vamos olhar um pouco para o perfil dos hipotéticos candidatos à liderança do partido, que tem como principal bandeira, o Federalismo.

Nas terras de Ombaka, Malopa já se fazia sentir no meio dos colossos MPLA e UNITA. Rui Malopa é um cidadão oriundo do leste de Angola, mas muito cedo mudou-se para Benguela no cumprimento de uma missão na docência. Malopa é actualmente Vice-Presidente do PRS, deputado à Assembleia Nacional, sendo assim o outro representante do PRS na magna Casa das Leis, além de Benedito Daniel. A idade lhe permitirá ainda entrar na corrida em 2028.

O jovem Herculano Kuangana, é outro aspirante ao cadeirão máximo do Partido de Renovação Social (PRS). Este político tem vários factores que podem concorrer a seu favor, como ser o candidato mais jovem dentre os concorrentes que reúnem requisitos exigidos no artigo 41º dos estatutos do Partido, e por ter uma herança política que é o sobrenome do pai Eduardo Kuangana, membro fundador da organização, com muita influência e simpatia das bases, uma caraterística africana e se bem explorado por Herculano poderá lhe valer bons resultados. Entretanto, para lograr êxitos, Herculano precisará de ter humildade e obediência ao actual gestor do partido Benedito Daniel, para não cair na casca da banana, pois na política há muitas surpresas.

Manuel Ribaia, é um antigo Secretário de Informação do PRS e um acérrimo conservador. Pode vir a ser sondado, pois tinha já manifestado ambição de ascender aos cargos de Secretário-Geral ou Vice-Presidente do partido, contudo as coisas não lhe foram favoráveis. No seio da organização é tratado como uma espécie dum “Kopelipa”, pela sua proximidade ao Presidente do partido, e é apontado como suposto promotor de intrigas que tem afastado muitos quadros do PRS, quadros estes que podem seguir Sapalo António no seu novo projecto político.

Mas reconhece-se a capacidade de influência de Ribaia que, segundo pessoas próximas, “com um telefonema move os quadros ao nível do país para seguir a rota que ele indicar”. Por isso, foi sempre encarado também como um “Secretário-Geral Sombra” no PRS. Manuel Ribaia, tem sido sondado para ser acomodado na Comissão Nacional Eleitoral como Comissário Nacional, a se concretizar, f**ará um pouco distante da vida política activa. Pode-se concluir, por isso, que este delfim do cota Bené, possa ser assim desarmado dessa sua apetência presidencial.

Há muitas dúvidas e incertezas sobre o futuro político do actual Presidente. Alguns pensam que no último conclave, os estatutos do PRS foram redesenhados a medida de Benedito Daniel, para lhe permitir, de forma folgada, rumar ao terceiro mandato. Em política, nem sempre a idade tem muita expressão, ou seja, aplica-se o ditado que diz “o vinho, quanto mais velho melhor é”.

O antigo Secretário-Geral da Juventude de Renovação Social (JURS), Gaspar Fernandes, que viu a sua pretensão de concorrer à liderança do Partido chumbada, tem pouca chance, uma vez que para se ser candidato tem de ser membro do Conselho Nacional ou do Comité Nacional do PRS e no último conclave, Gaspar foi apeado desses órgãos colegiais.

Uma fonte bem posicionada, revelou que o jovem político e natural de Luanda está a ser sondado para render a Novais Samungole, o veterano Secretário provincial na capital angolana. O PRS ganharia muito em ter, não só o Gaspar Fernandes nos órgãos e na direcção, mas também outros quadros que não são da zona tradicional do partido, o leste do país.

A este pode-se juntar o dinâmico Secretário Provincial do partido no Huambo, Soliya Selende, que tem estado a dar muita dinâmica na vida política e erguer a bandeira do Partido. A Constituição da República de Angola e os estatutos do PRS podem abrir avenidas ao Soliya Selende, pois segundo o artigo 23º da CRA “todos são iguais perante a lei…” Mas como se diz em Umbundu “pole, tchakamba otai” o que signif**a em português “ainda há uma incógnita” para falar da possibilidade de Soliya sonhar em ascender ao cadeirão máximo do PRS, até prova em contrário.

Os critérios para se habilitar a candidatura à liderança do Partido de Renovação Social, estão previstos no artigo 41.º, dos estatutos daquele Partido, que são

1. Ser membro do Conselho Político e do Comité Nacional;

2. Ter o grau académico de licenciatura;

3. Ser um cidadão angolano genuíno com mais de 35 anos de idade;

4. Ter mais de 15 anos de militância;

5. Nunca ter sofrido sanções disciplinares nos termos das alíneas d), e) e f) do artigo 15.º ou ter sido criminalmente condenado;

6. Estar com as cotas regularizadas

Neste contexto, o partido contaria com três prováveis candidatos, Benedito Daniel, o actual inquilino do Kapalanga, Rui Malopa, Vice-Presidente do Partido, e Herculano Kuangana, Secretário-Geral da organização. A saída do co-fundador, Sapalo António, serviu de alívio para o Presidente Benedito Daniel, tendo em vista as lutas que travou face as engenharias do economista, que visavam afastar Benedito Daniel do cadeirão máximo.

Este factor, que sirva também de catalisador, para o Presidente criar um ambiente de unidade e coesão no seio da organização, porque o risco será maior, de não eleger deputados em 2027, caso o projecto de demissionário venha ser legalizado, com o surgimento de novos actores no cenário político angolano, como o PRA-JA Servir Angola, Partido Liberal e outros projectos que aguardam o parecer do Tribunal Constitucional.

O PRS, actualmente, conta com os senhores Eduardo Kuangana, Pedrito Kutxiri, Adriana Sepisso, António Romeu, Manuel Muteba Muxito e Francisco Chala, como as reservas morais do partido.

Faltam dois anos para as eleições gerais, previstas para 2027, segundo a Constituição da República de Angola.

Contexto Político e OposiçãoAmbos são figuras proeminentes da oposiçãoEmbora não haja um vínculo direto entre os dois, s...
08/03/2025

Contexto Político e Oposição
Ambos são figuras proeminentes da oposição

Embora não haja um vínculo direto entre os dois, suas trajetórias apresentam paralelos no cenário político africano lusófono, representando a renovação da oposição em seus respectivos países.
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Se Venâncio Mondlane desapareceu recentemente, essa seria uma informação nova e preocupante.
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Se o desaparecimento de Venâncio Mondlane estiver confirmado e for de natureza política, isso pode servir como um alerta para outros líderes opositores em países com históricos de repressão. Adalberto Costa Júnior, como líder da oposição em Angola, pode adotar algumas medidas estratégicas para evitar riscos semelhantes e pressionar por esclarecimentos sobre o caso de Mondlane.

Possíveis Ações de Adalberto Costa Júnior:
Manifestação Pública e Pressão Internacional

Emitir declarações oficiais exigindo informações sobre o paradeiro de Mondlane.
Usar organismos internacionais como a União Africana, ONU e CPLP para cobrar investigações.

Sensibilizar organizações de direitos humanos como a Amnistia Internacional e Human Rights Watch para amplif**ar a denúncia.
Reforço da Segurança Pessoal e da Oposição

Aumentar a vigilância sobre sua própria segurança e a de outros membros da UNITA.
Criar redes de proteção com aliados políticos e organizações da sociedade civil.
Utilizar estratégias de comunicação para evitar isolamento e vulnerabilidade.
Alerta às Democracias Lusófonas e à CPLP

Mobilizar partidos e governos democráticos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para pressionar Moçambique por esclarecimentos.
Exigir um posicionamento do governo angolano sobre o caso, já que a luta democrática nos países lusófonos está interligada.
Unidade e Mobilização Popular

Utilizar o caso de Venâncio Mondlane como exemplo da necessidade de mais garantias democráticas.
Reforçar a mobilização pacíf**a da sociedade para evitar que a oposição seja silenciada.
Se Mondlane foi alvo de perseguição política, isso serve como um alerta para outros líderes opositores em África. Adalberto Costa Júnior deve agir rapidamente, tanto para pressionar por respostas quanto para evitar que casos semelhantes ocorram na luta democrática angolana.

Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA em Angola, pode tirar lições deste caso, considerando que ambos são figuras da oposição em contextos políticos marcados por desafios democráticos. Além disso, a sua atuação pode incluir denunciar abusos de direitos humanos e fortalecer alianças com outros líderes da oposição na África para pressionar por maior transparência e respeito às liberdades políticas.
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Angola e Argélia discutem cooperação bilateral no Cairo-Os ministros das Relações Exteriores de Angola, Téte António, e ...
08/03/2025

Angola e Argélia discutem cooperação bilateral no Cairo
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Os ministros das Relações Exteriores de Angola, Téte António, e da Argélia, Ahmed Attaf, reuniram-se no Cairo, Egipto, para tratar do fortalecimento das relações bilaterais.

O encontro ocorreu na sala protocolar do Aeroporto Internacional do Cairo.

Além da cooperação entre os dois países, os diplomatas discutiram a Cimeira de Emergência da Liga dos Estados Árabes, realizada na segunda-feira, com a presença do Presidente da União Africana, João Lourenço, e outros líderes mundiais.
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TC legaliza partido do ativista Luís de Castro-Liderado pelo ativista Luís de Castro, o Partido Liberal deu entrada com ...
06/03/2025

TC legaliza partido do ativista Luís de Castro
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Liderado pelo ativista Luís de Castro, o Partido Liberal deu entrada com o pedido de registro de sua comissão instaladora em maio de 2024. Trata-se do primeiro partido a ser legalizado em 2025 e o segundo em um período de três meses. O último a ser legalizado foi o PRA-JÁ de Abel Chivukuvku, em dezembro de 2024.

De acordo com seu manifesto, disponível nas redes sociais, o Partido Liberal propõe um projeto político voltado para a transformação da vida dos angolanos, especialmente dos jovens, e para promover um desenvolvimento sustentável no país. Com foco na inclusão e melhoria das condições de vida, o partido busca resolver problemas como a falta de emprego, o difícil acesso à educação, os altos custos das propinas escolares, os baixos salários e as dificuldades no acesso à saúde e habitação.



O PL acredita na necessidade urgente de novas ideias e no envolvimento dos jovens nas decisões políticas do país. O partido visa resgatar o espírito patriótico que mobilizou os angolanos durante a luta pela independência e convida as novas gerações a se engajarem na construção de uma Angola próspera, livre da corrupção, do nepotismo e da má governança. O PLA defende a participação ativa da juventude na política e na sociedade civil, promovendo a democracia participativa e a responsabilidade cívica.

Venâncio Mondlane está desaparecido, diz seu gabinete-Venâncio Mondlane, ex-candidato à presidência moçambicana, está em...
06/03/2025

Venâncio Mondlane está desaparecido, diz seu gabinete
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Venâncio Mondlane, ex-candidato à presidência moçambicana, está em parte incerta, após escaramuças que envolveram disparos da polícia em Maputo, capital de Moçambique

A equipa de Venâncio Mondlane desconhece o paradeiro do ex-candidato à presidência de Moçambique, após os disparos da polícia moçambicana contra a caravana em que seguia no Bairro de Magoanine, em Maputo.

O gabinete de comunicação do político refere que desconhece também o seu estado de saúde:
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África dá “apoio incondicional” à Palestina – João Lourenço na Cimeira da Liga Árabe-O Chefe de Estado angolano defendeu...
06/03/2025

África dá “apoio incondicional” à Palestina – João Lourenço na Cimeira da Liga Árabe
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O Chefe de Estado angolano defendeu esta terça-feira a criação de corredores humanitários para regresso de cidadãos da Palestina, internamente deslocados e refugiados nos países vizinhos. João Lourenço discursou na Cimeira Extraordinária da Liga Árabe, no Cairo, Egipto, convocada para avaliar a situação na Faixa de Gaza e seus contornos no presente e futuro imediato.

Na sua segunda missão, após ter sido eleito presidente da União Africana no final de fevereiro último, João Lourenço foi convidado a participar na cimeira da Liga Árabe sobreo conflito israelo-palestiniano.

O chefe de Estado angolano repudiou tentativas de deslocalização do povo palestiniano dos seus territórios e a contínua política de expansão dos colonatos e ocupação de territórios pertencentes à Palestina, defendendo a tolerância e a coexistência entre religiões.

“Exortamos as autoridades de Israel que permitam a abertura de corredores humanitários, bem como o regresso dos mais de 2 milhões de cidadãos palestinianos internamente deslocados e refugiados nos países vizinhos. Repudiámos quaisquer tentativas de deslocalização do povo palestino dos seus territórios, da contínua política de expansão dos colonatos, da ocupação e anexação ilegal de território pertencente à Palestina”.

João Lourenço reiterou ainda o compromisso da União Africana em trabalhar com a Liga Árabe em prol do alcance de uma paz duradoura e sustentável no conflito que opõe Israel ao Hamas.

“Este conflito será sem sombras dúvidas, na atualidade, aquele que maior atenção tem suscitado nas relações internacionais e, em particular, pelas Nações Unidas. África, através da sua organização continental, que tenho a honra de presidir, tem manifestado sistematicamente o seu apoio incondicional à causa do povo palestiniano, relativamente ao seu direito à autodeterminação, com base nos princípios do Direito Internacional e das resoluções das Nações Unidas, como forma de solução política, baseada na coexistência de dois Estados, premissa fundamental para a paz, a estabilidade e a segurança para os povos e países da região”.

Presidente da União Africana, João Lourenço, quando discursava na cimeira extraordinária da Liga Árabe no Cairo, Egito, sobre a situação em Gaza, Palestina.

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LÊ E ENTENDA PORQUÊ QUE SAVIMBI PERDEU AS ELEIÇÕES DE 1992 MESMO TENDO SIDO ALIADO DOS AMERICANOS A discussão entre os d...
01/03/2025

LÊ E ENTENDA PORQUÊ QUE SAVIMBI PERDEU AS ELEIÇÕES DE 1992 MESMO TENDO SIDO ALIADO DOS AMERICANOS
A discussão entre os dois presidentes, Trump e Zelensky na sala Oval, veio mostrar que Dr. Savimbi tinha razão em não aceitar negociar com os americanos depois da guerra.
Tal como Trump disse ao Zelensky “ Você não está em condições de falar porque o estúpido do presidente que tínhamos, deu-te 350 bilhões de dólares” em contrapartida, você terá que nos permitir explorar minerais no seu país avaliado a 500 bilhões de dólares e como se não bastasse, vamos manter a paz, que é o que teu país está a precisar, para devolveres a nossa ajuda.
Comparando com Angola, os americanos deram tanto apoio financeiro a UNITA, com objetivo de ajudar a derrotar a URSS que quiz se agigantar na África austral, entrando por Angola, tendo o MPLA como aliado. Com a queda do MURRO DE BERLIM e consequentemente a queda da URSS, os Americanos quiseram impor um acordo de exploração dos recursos de Angola para em primeiro lugar devolver o apoio dado e segundo, colocarem Savimbi no poder.
Dr. Savimbi, sendo um antropólogo e Diplomata de natureza, analisou os pontos do acordo, tal como Zelensky, não concordou. Sabia claramente que aquilo iria beneficiar os americanos e traria consequências drásticas no futuro para os angolanos. Dr. Savimbi, inteligente que foi, disse claramente aos representantes americanos, “ a UNITA não tem nenhuma dívida com América! Vocês nos deram apoio e nós vos ajudamos a derrotar os Russos e Cubanos para não terem o controlo da África Austral e como se não bastasse, foi o fim de uma das super potência, que vos fazia frente, URSS” A riqueza de Angola é inegociável nestes termos!
Nas altura, o MPLA como era o elo mais frágil, aceitou negociar com os americanos nos termos que Savimbi rejeitou.
Resultado: MPLA assumiu o Poder, e as riquezas foram entregues nas mãos dos americanos e os Russos, como consequência, o país não desenvolve, os angolanos estão cada vez mais pobres e o Governo passa a vida a endividar-se, mesmo tendo tanta riqueza. É isso que Zelensky não aceitou para a UCRÂNIA.

Notícia de Última Hora
Font: https://www.facebook.com/tribobantoafrica

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, evitou responder a uma pergunta sobre se pedirá desculpas ao líder ucrani...
28/02/2025

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, evitou responder a uma pergunta sobre se pedirá desculpas ao líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, por ter o chamado de ditador. Durante uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (27), ele afirmou ainda que a paz na Ucrânia pode não acontecer se não for negociada rapidamente.

As declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, ao lado do primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer. Trump confirmou que se reunirá com Zelensky na manhã de sexta-feira (28) para assinar um acordo sobre a exploração de minerais ucranianos.

O presidente norte-americano voltou a afirmar que o acordo será uma forma da Ucrânia devolver para os Estados Unidos os valores enviados ao país durante a guerra, nos últimos três anos.

Questionado se pediria desculpas a Zelensky por chamá-lo de ditador, Trump evitou responder e disse apenas ter "grande respeito" pelo ucraniano. Mais cedo, ao ouvir pergunta semelhante, brincou dizendo que não o chamou de ditador.

Ainda na coletiva, Trump disse que teve boas conversas com autoridades russas, incluindo Vladimir Putin. Segundo ele, é essencial que russos e ucranianos negociem um acordo para encerrar a guerra. Trump declarou acreditar que Putin "manterá a palavra" em um eventual tratado.

"Acho que vai ser uma paz duradoura. E eu penso que vai acontecer rapidamente. Se não acontecer rapidamente, talvez nunca aconteça", afirmou.
O americano também defendeu que países europeus aumentem os investimentos em segurança e na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Trump afirmou que apoia o princípio de defesa coletiva do tratado, que prevê que um ataque a qualquer país-membro deve ser respondido pelos demais. No entanto, ele disse acreditar que essa medida não será necessária. Na quarta-feira (26), o presidente descartou a entrada da Ucrânia na aliança militar.

Enquanto isso, o Keir Starmer também defendeu uma negociação que permita uma paz duradoura na região, mas sugeriu que medidas sejam adotadas para impedir que a Rússia volte a atacar outros países.

Para Starmer, o acordo de paz precisa ser "firme, mas justo" e sem recompensas ao "agressor", em uma referência à Rússia.

O primeiro-ministro britânico disse ainda que 18 países da Europa se reunirão no próximo domingo (2), no Reino Unido, para debater a questão da Ucrânia.

Detido no Aeroporto funcionário da AGT envolvido no caso dos 7 mil milhões de kwanzas-O Serviço de Investigação Criminal...
25/02/2025

Detido no Aeroporto funcionário da AGT envolvido no caso dos 7 mil milhões de kwanzas
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O Serviço de Investigação Criminal (SIC) prendeu domingo, no Aeroporto 4 de Fevereiro, em Luanda, um funcionário da Administração Geral Tributária (AGT), por suposto envolvimento no processo dos sete mil milhões de kwanzas de reembolso do Imposto do Valor Acrescido (IVA).

Trata-se de um técnico tributário auditor da 2ª Repartição Fiscal de Carga que se encontrava foragido em Lisboa e embarcou para o Dubai no dia 19 de Fevereiro, tendo como destino final a cidade de Luanda (Angola).

Segundo uma nota de imprensa do SIC, assinada pelo seu director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa, Manuel Halaiwa, a detenção aconteceu no momento do desembarque de passageiros do voo da companhia aérea Emirates, proveniente do Dubai, na sequência de um mandato a si emitido.

O mesmo é acusado dos crimes de obstrução à Justiça e associação criminosa, tendo em conta o seu suposto envolvimento no esquema fraudulento de pagamentos por compensação, relativamente ao reembolso do IVA e outras fraudes.

O funcionário será encaminhado, nos próximos dias, ao juiz de garantias para as devidas medidas legais.

As investigações prosseguem no sentido do esclarecimento total deste esquema fraudulento que já resultou na detenção de oito funcionários senior da AGT, entre os quais um ex-administrador para as direcções do IVA, Planeamento Estratégico e Tecnologias de Informação.

Segundo uma nota do SIC, recentemente foram detidos, na sede da AGT, o director de Cadastro e Arrecadação e o chefe de Departamento do Reembolso do IVA, por factos que configuram nos crimes de Acesso Ilegítimo ao Sistema de Informação e Devassa, através do Sistema de Informação, Falsidade informática, Associação Criminosa e Peculato, consubstanciados em indícios fortes do seu envolvimento neste esquema.

O SIC determinou que o esquema é constituído por funcionários de diversas posições, que se aproveitando dos privilégios realizavam várias negociatas fraudulentas. AB/OHA

Font: https://angola24horas.com/sociedade/item/31368-detido-no-aeroporto-funcionario-da-agt-envolvido-no-caso-dos-7-mil-milhoes-de-kwanzas

Regulamento para novo presidente da CNE é um ‘presente envenenado-Documento estabelece como um dos critérios a experiênc...
25/02/2025

Regulamento para novo presidente da CNE é um ‘presente envenenado
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Documento estabelece como um dos critérios a experiência na condução de processos eleitorais, que pode favorecer o presidente cessante da CNE, que deverá concorrer à sua própria sucessão. Em causa está a violação do princípio constitucional da igualdade.

O concurso curricular para o provimento de vaga do cargo de presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) está a dividir, mais uma vez, as opiniões de alguns círculos da sociedade que entendem que um dos critérios para a avaliação dos candidatos se encontra “viciado e favorece” Manuel Pereira da Silva ‘Manico’, o actual responsável pelo órgão que deverá concorrer à sua própria sucessão, ao estabelecer na alínea b) do artigo 11.º do regulamento como um dos requisitos 40% de experiência na condução de processos eleitorais.

O critério em causa, segundo especialistas em Direito e analistas políticos, fere o princípio constitucional da igualdade que emana no artigo 23.º, nº 1, que “todos são iguais perante a Constituição e a lei”.

Em caso de empate na classif**ação dos concorrentes, de acordo com o n.º 2 do artigo 11.º do regulamento, o critério de desempate é o da experiência na condução de processos eleitorais ou na impossibilidade de desempate por esse critério, aplica-se a maior antiguidade na magistratura.

Luís Jimbo, especialista em Processos Eleitorais e em Resolução de Conflitos, considera atípica a base de critério de avaliação do currículo do candidato da alínea b).

Na sua perspectiva, o referido requisito coloca em causa o princípio da objectividade do método de avaliação e “o princípio geral de igualdade de condições e de oportunidades para todos os candidatos.

O também coordenador nacional do Observatório Eleitoral Angolano não tem dúvidas de que aquele critério coloca, igualmente, em causa os magistrados judiciais oriundos de qualquer outro órgão judiciário, que não têm experiencia eleitoral prévia perante os magistrados judiciais em funções de comissários eleitorais.

Ironiza ser uma “inovação regulamentar” adequar aquele regulamento a um modelo do Tribunal Eleitoral, cujas funções e atribuições dos ‘juízes eleitorais’ são o de garantir a integridade e a transparência das eleições.

“Por exemplo, no Brasil, os juízes eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral, que organizam e fiscalizam as eleições, têm competência e experiência profissional eleitoral, bem como doutrina do direito eleitoral para a realização do recenseamento eleitoral, as operações de votação, de contagem e do julgamento dos recursos de impugnação eleitoral, assim como o recurso contra as decisões dos juízes eleitorais.

Neste modelo de Tribunal Eleitoral, explica, o critério de avaliação curricular dos juízes eleitorais deve consistir na experiência em conduzir processos eleitorais, o contrário da realidade angolana.

Este não é o pensamento do jurista Albano Pedro, que considera a experiência na condução de processos eleitorais um critério meramente eliminatório em relação aos candidatos que preenchem os requisitos, que, na sua visão, não ofendem princípios constitucionais.

“Trata-se de um critério de discriminação positiva, no sentido de que uns têm de ser afastados, para que a pessoa que tem de ter acesso ao cargo tenha, porque, se nenhum deles for afastado, então ninguém vai assumir a função”, diz.

Para o também constitucionalista, os critérios de eliminação estão muito bem acertados, por estarem dentro do perfil dos próprios candidatos.

Albano Pedro discorda da opinião de que o artigo 11.º, alínea b, do regulamento tem como propósito acolher eventual candidatura de Manuel Pereira da Silva ‘Manico’, pois o número de magistrados com experiência eleitoral já é expressivo. “As comissões eleitorais provinciais e municipais também têm um magistrado judicial e, se são 18 províncias, à partida, está claro que o número de magistrados com experiência eleitoral não é pequeno e que terão exercido as funções no mandato cessante”, sustentou, referindo-se à Lei n.º 12/12, de 13 de Abril (Lei Orgânica sobre a Organização e Funcionamento da CNE).

Guilherme Neves, presidente da Associação Mãos Livres, rebate a analogia de Albano Pedro e diz que foi montada uma “espécie de esquema legal”, para que o concurso favoreça o presidente cessante.

Na visão das ‘Mãos Livres’, argumentou, o critério de 40% fere o princípio de igualdade, afasta e retira a possibilidade de outros concorrentes ganharem o concurso, alimentando o conflito de interesses, o que afasta, igualmente, o princípio da sã concorrência.

“Num Estado Democrático e de Direito, as instituições públicas devem assegurar e promover a igualdade de direitos e de oportunidades, sem quaisquer outras formas de discriminação”, aflorou.

Socorrendo-se do artigo 7.º da Lei Orgânica sobre a Organização e Funcionamento da CNE, que emana que aquele órgão da administração eleitoral é presidido por um magistrado judicial, oriundo de qualquer órgão, escolhido na base de concurso curricular e designado pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial, o qual suspende as funções judiciais após a designação, não condiciona a experiência na condução de processos eleitorais.

Aludiu que a missão do presidente da CNE é a defesa da democracia, na medida em que o processo para o provimento daquela vaga deve ser “justo e democrático”, para que esse órgão nasça com valores da justiça e com a missão de assegurar a verdade eleitoral expressa nas urnas.

“A eleição do presidente da CNE é necessária e deve acontecer dentro das balizas de justiça e não de discriminação, pelo facto de esse órgão ter uma missão essencial de administrar, coordenar e realizar as eleições”, sublinhou.

O facto de o presente regulamento e o anterior do concurso público curricular para o provimento do cargo de presidente da CNE preverem como um dos critérios de avaliação, por sinal com maior valoração, a experiência na condução de processos eleitorais, suscitou algumas indagações, diz o jurista Frederico Batalha.

Questiona que, se um dos requisitos essenciais de candidatura para presidente da CNE é ser magistrado judicial, que é uma função incompatível, por não ser exercida em simultâneo com outras funções, onde o candidato vai buscar a referida experiência na condução de processos eleitorais?

Em resposta à sua pergunta, refere que, havendo a dita experiência, faz mesmo sentido q ue seja o critério de maior valoração e de desempate.

“Tal critério não será ad-hoc e imposto para privilegiar determinado(s) candidato(s)? A manter-se esse mesmo critério, não f**a beliscado o princípio da igualdade, firmado no n.°1 do artigo 23.° da Constituição?, pergunta-se.

Como outros intervenientes, o analista político Albino Pakisi ressalta que a pauta do concurso está inquinada pelo facto de se querer colocar na CNE um presidente conveniente - aquele que convém às estruturas no poder e ao presidente do Tribunal Supremo (TS).

“Se fôssemos um país sério, ao invés de se atribuir 40% à experiência eleitoral, que é a percentagem máxima, teríamos esses 40% na alínea d), que é o mérito profissional geral. O que mais faz confusão nessas matérias, na minha perspectiva, é o facto de nós não respeitarmos o mérito”, desabafou.

Contudo, considera o artigo 11.º uma “ratoeira” para o presidente do TS colocar alguém da sua conveniência e do partido no poder.

“Se for para a experiência na condução de processos eleitorais, uma das figuras com mais experiência é o próprio presidente cessante da CNE, que, neste momento, pode ser reconduzido, penso eu”, admitiu.

Rememorando a crise pós-eleitoral de Moçambique, Albino Pakisi rece ia que o País tenha sempre eleições com pouca transparência e com pouca verdade eleitoral.

«Ao invés de se atribuir 40% à experiência eleitoral, que é a percentagem máxima, teríamos esses 40% na alínea d)»

Presidente cessante da CNE reúne condições legais para concorrer à sua própria sucessão, mas regulamento inquieta alguns círculos da sociedade que exigem transparência no processo. Novo Jornal

Font: https://angola24horas.com/politica/item/31371-regulamento-para-novo-presidente-da-cne-e-um-presente-envenenado

Angola: A corrupção venceu?Silêncio do PR sobre escândalos de corrupção está a ser questionado em Angola. João Lourenço ...
25/02/2025

Angola: A corrupção venceu?
Silêncio do PR sobre escândalos de corrupção está a ser questionado em Angola. João Lourenço ainda não se pronunciou sobre casos de desvios na AGT e INAGBE. Ministra das Finanças já pediu desculpas e fez promessas.

A promessa da ministra das Finanças, Vera Daves, sobre os sete mil milhões de kwanzas desviados da Administração Geral Tributária (AGT)foi feita no Parlamento angolano. A governante prometeu que escândalo do género não votaria acontecer e pediu desculpas públicas,

"Gostaríamos também de nas desculpas junto dos contribuintes e cidadão pelos atos lesivos praticados pelos agentes públicos contra a boa gestão do erário público e assegurar que continuaremos vigilantes e adotaremos as medidas necessárias para que situações destas não voltem a acontecer", disse.

Apesar da promessa da ministra, continua a onda de criticas sobre a "cruzada contra corrupção" declarada pelo Presidente da República, João Lourenço, em 2017 quando assumiu o poder.

Atitude do PR para quando?
Ilídio Manuel, outro jornalista angolano, concorda: "Uma vez que se trata de de atos lesivos aos interesses do Estado que ocorreram de certa forma em cadeia e que de certo modo mancha tão propalada luta contra corrupção que o Presidente, João Lourenço inicio desde que chegou ao poder há sensivelmente oito anos."

Ilídio Manuel olha com estranheza o silêncio doPresidente da República sobre esses casos de corrupção.

"Ele estava mais preocupado com aqueles atos de corrupção que tiverem lugar durante o consolado do Presidente, José Eduardo dos Santos e no seu consolado as coisa continuam remetidas ao silêncio", entende Manuel.

E porque "as coisas continuam remetidas ao silêncio"? Hóssi opina: "Se o Presidente João Lourenço anda calado é porque não tem ação para efetivamente contrapor aquilo que está a acontecer."

E a responsabilização de alguns desses casos dependem também do posicionamento do Presidente, João Lourenço, conclui Ilídio Manuel que cita o relatório do Tribunal de Contas feito no Instituto de Bolsa de Estudo e entregue ao Presidente.

"E o Presidente da República não foi colhido de surpresa, porque ele tem conhecimento. Só custa acreditar não ter tomado nenhuma medida", diz Hóssi.

Font: https://www.dw.com/pt-002/angola-a-corrupção-venceu/a-71738701

Bendito Daniel, líder do PRS, questiona os métodos usados pelo Estado para travar o fenómeno: "O Estado nem se quer tem meios e nem sequer tem métodos."

Alegada falta de método mencionado pelo político da oposição surge por causa de sucessivos escândalos de corrupção na administração pública. Além dos sete mil milhões de kwanzas subtraídos na Administração Gral Tributário (AGT), outro caso tornou-se mediático: o desaparecimento de 22 milhões de euros no Instituto Nacional de Gestão de Bolsa de Estudos.

Será que a "corrupção venceu" como cantou o rapper angolano MCK? O jornalista Hossi Sonjamba não tem dúvidas: "A corrupção efetivamente venceu. Ela sempre venceu. A luta contra corrupção é um nado morto."

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