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31/07/2025
O SILÊNCIO DOS CÚMPLICES - Milhões de membros, nenhuma vozSenhoras e senhores, bem-vindos ao grande teatro angolano da i...
31/07/2025

O SILÊNCIO DOS CÚMPLICES - Milhões de membros, nenhuma voz

Senhoras e senhores, bem-vindos ao grande teatro angolano da incompetência política, onde o roteiro já está escrito e o protagonista, aquele indivíduo tão “competente” e “sensível”, parece ter sido escolhido num sorteio às cegas. Aplaudam, por favor, o Senhor João Lourenço, ou JLO para os íntimos, o maestro da orquestra do desastre econômico e da instabilidade crônica.

Estamos em Angola onde os mortos que mais pesam não são os dos cemitérios. São os vivos que enterraram a consciência para manter intacta a filiação partidária. O país afunda-se numa crise económica, social e moral de proporções épicas e, no convés do Titanic angolano, os antigos generais da política, os doutores da conveniência e os camaradas reformados preferem dançar, enquanto a orquestra desafinada de João Lourenço continua a tocar o hino do desastre

Mas não nos enganemos: o show não seria possível sem o impecável apoio dos antigos senhores do MPLA, esses sábios anciãos que, com toda a sua experiência acumulada, abriram caminho para que uma figura tão “iluminada” subisse ao trono presidencial. Ah, sim, foram eles que deram o aval silencioso para o circo pegar fogo, com a p***a e circunstância de quem assiste a uma novela ruim e não troca de canal.

E o que dizer dos atuais dirigentes? Uma verdadeira sinfonia de surdos, mudos e mudinhos! Eles, tão numerosos quanto as estrelas no céu, permanecem calados, enfileirados como estátuas de sal diante da tempestade que devasta o país. Não há um que tenha a coragem (ou a decência) de dar um pitaco, um sinal, uma bronca sequer. Nada. Nem um pio, nem um chiado.

Pergunto: como é possível que uma organização com milhões de membros, dos tenros 18 anos até os veneráveis 90, não tenha ao menos um ser humano disposto a dizer “ei, isso não está certo”? Ninguém vê? Ninguém sente? Ninguém se importa? Ou será que todos aprenderam a fingir que nada acontece, numa coreografia perfeita de omissão e cumplicidade?

Afinal, de que serve um partido com milhões de membros se, no momento do colapso, ninguém se levanta? Nem um único secretário provincial com coragem para dizer: “Presidente, chega”? Nem um velho combatente que se lembre de que um dia jurou lutar pelo povo, e não por mordomias? Nem um jovem militante capaz de usar o cérebro em vez do slogan?

Será que a palavra “dolo” foi extinta do dicionário do MPLA? Porque agir com tamanha indiferença diante do desastre, senhores, não é mero descuido, é dolo mesmo. É permitir que o navio naufrague enquanto cantam suas canções de silêncio e negacionismo.

Ah, meus caros, que ironia amarga: uma legião de militantes calados, uma liderança amordaçada, e um país afundando nas próprias contradições e erros. Que espetáculo lamentável! Que tragédia anunciada! Que piada de mau gosto!

Mas não se preocupem, pois enquanto o silêncio reinar e as vozes dissidentes forem sufocadas, o MPLA continuará seu show de horrores, com direito a aplausos silenciosos e sorrisos amarelos. Afinal, quem precisa de coragem quando se tem tanto medo?

A história cobrará. Mais cedo ou mais tarde. E, quando isso acontecer, não haverá silêncio suficiente que esconda a vergonha de quem viu tudo, soube tudo… e não fez nada.

POR: HORÁCIO DOS REIS

31/07/2025

JORNAL DA TARDE | CLAUDIMER DA COSTA

31/07/2025

PARLAMENTO PÚBLICO

30/07/2025

JORNAL DA NOITE | HOREB DOS REIS

Revolta popular atinge Malanje: seis mortos “incluindo uma mulher grávida” e vários feridos nas Terras da Palanca Negra Gigante.
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Presidente da República ausculta Conselho de Ministros em meio a crise de Segurança Pública: Ministro do Interior confirma 22 mortos na Capital do País.

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Pré-Candidato à Liderança do MPLA exige afastamento imediato de João Lourenço ao Cadeirão Máximo do Partido e da Presidência da República.

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FPU condena vandalismo e repressão com vítimas mortais e solidariza-se com Associações de Taxistas.

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Ordem dos Advogados de Angola apela aos membros da classe para defesa de inocentes detidos durante protestos.

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Ministério das Finanças desmente suspensão de salários e alerta para desinformação nas redes sociais.

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ONU apela à Tailândia e ao Camboja para respeitarem cessar-fogo após novos confrontos.

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JORNAL DA NOITE, 30 DE JULHO DE 2025
Edição de: Kavita Chilala.
Sonorização de: Pedro Calavre.
Técnica Final de: Rene Agostinho
Coordenação Geral de: Horácio dos Reis.
Apresentação com: Horeb dos Reis.
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CHACINA NA KAOP: QUANDO A FARDA VIRA LICENÇA PARA MATARJá se sabia que a Polícia Nacional de Angola não é propriamente u...
30/07/2025

CHACINA NA KAOP: QUANDO A FARDA VIRA LICENÇA PARA MATAR
Já se sabia que a Polícia Nacional de Angola não é propriamente um altar de respeito pela vida humana. Mas de vez em quando, ela própria faz questão de nos lembrar disso, com requintes de crueldade dignos de um filme de terror, só que neste caso o sangue é real, as balas são reais, e os mortos não voltam no próximo episódio.

As imagens que circulam nas redes sociais sobre a chacina na zona da Kaop, em Viana, província de Luanda, mostram-nos um retrato sem filtros daquilo que o Estado angolano tem a oferecer ao seu povo em tempos de crise: fuzilamentos sumários, espancamentos públicos e a transformação de bairros em campos de extermínio. Uma cidadã desarmada, alvejada a sangue frio como se fosse um javali no mato. Ao lado, o filho assiste à execução com o olhar vazio de quem acaba de descobrir que viver em Angola pode ser mais perigoso do que enfrentar uma guerra civil.

Mais atrás, corpos tombados. Gente como nós. Gente que podia ser teu primo, tua mãe, teu vizinho. Ninguém sabe o crime que cometeram, talvez tenham ousado sair à rua, respirar, protestar. Talvez nem isso. Mas a pena foi dada ali mesmo, sem direito a defesa, juiz ou tribunal. Em Angola não há pena de morte, dizem os livros. Mas parece que a Constituição também anda a ser alvejada.

Enquanto isso, ouvimos do ministro do Interior, num tom quase técnico, que foram registadas 22 mortes. Uma estatística lida como se fosse o resultado de um jogo de futebol. Entre os mortos, um agente da polícia do Kalumbo. E os outros 21? Vidas sem nome, sem rosto, sem justiça. Quem matou essas pessoas? A resposta é tão óbvia que chega a ser ofensivo perguntar. E, no entanto, ninguém foi responsabilizado. Nenhum agente suspenso. Nenhum comandante interrogado. A farda protege. O crachá absolve. E o silêncio do sistema confirma.

É claro que não se pode aceitar vandalismos e assaltos a superfícies comerciais. Mas quando o combate ao crime se transforma em licença para matar, não se está a restaurar ordem nenhuma, está-se a substituir um crime por outro, mais grave, mais monstruoso, mais covarde. Porque o Estado não pode ser bandido institucional. Quando se troca a justiça pela força bruta, o que se instala não é ordem pública. É terror público.

F**a difícil não recordar que são exactamente este tipo de práticas que já levaram governantes africanos ao Tribunal Penal Internacional. Não se pode usar armas de guerra em bairros onde as armas mais comuns são panelas vazias. Não se pode normalizar o assassinato de cidadãos como resposta ao caos social. Ainda que se detenham 1.200( Mil e Duzentas) pessoas, nenhuma delas parece ser um dos gatilhos fáceis da nossa polícia.

No fundo, está-se a enviar uma mensagem: em Angola, a vida humana vale menos que o vidro partido de um supermercado. E mais uma vez, quem devia proteger, extermina. Quem devia garantir, silencia. Quem devia respeitar, humilha.

Mas continuem, sim. Continuem a matar em nome da ordem. Um dia, quando já ninguém tiver medo, a polícia pode descobrir da pior forma, que o povo, mesmo desarmado, é muito mais perigoso do que pensavam.

POR: HORÁCIO DOS REIS

30/07/2025
30/07/2025

FRONTAL | quarta-feira 30 de Julho de 2025

30/07/2025

FRONTAL

30/07/2025

JORNAL DA TARDE | ANTÓNIO FESTOS

29/07/2025

PONTO DE EQUILÍBRIO – Terça-feira, 29 de Julho | 17H00

Na Rádio Comercial Despertar e em direto na nossa página oficial do Facebook

*QUANDO O POVO PERDE O MEDO E A PACIÊNCIA*
➤ Lições que o poder não quer aprender com as contestações sucessivas

As ruas falam. O povo grita. Mas o sistema político insiste em tapar os ouvidos.
Nesta edição, mergulhamos numa análise profunda sobre os sinais ignorados pelo poder e o custo altíssimo da arrogância política.

Comentários e reflexões com vozes que não se calam:
• Frei Joaquim Hangalo
• Jornalista José Gama
• Juristas Joaquim Jaime, Rui Verde, Tchipilica Eduardo e Nelson Custódio

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São Paulo De Luanda

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