03/11/2025
A m0rt3 de um jovem identificado como Simão Esteves José, de 23 anos, natural do Puri (Uíge) e residente em Cacuaco, Luanda, provocou grande comoção nas redes sociais e reacendeu discussões sobre as dificuldades sociais e económicas enfrentadas por muitos jovens em Angola.
A frase “Esse não é o país que sonhei”, atribuída ao jovem pouco antes da tragédia, tornou-se símbolo da frustração e da falta de perspectivas que atingem parte da juventude angolana, num contexto de desemprego, pobreza e ausência de políticas eficazes de apoio psicológico.
Sociólogos e activistas consideram que o caso revela o peso das desigualdades e o impacto da crise económica na saúde mental dos jovens. Pedem que as instituições públicas e privadas reforcem os programas de apoio emocional e de inserção profissional, de modo a travar o crescente sentimento de desamparo.
A juventude precisa de esperança, oportunidades e voz — antes que o silêncio se torne mais forte que o grito.
Texto: Soque Soque