10/07/2025
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O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, abordou publicamente, pela primeira vez, as polémicas em torno da sua formação académica, durante a III edição do programa Conversas Economia 100 Makas, conduzido por Carlos Rosado.
Questionado sobre o título de engenheiro, Adalberto não hesitou: “Pode chamar como quiser”. Ao ser confrontado com a dúvida recorrente sobre a sua formação, respondeu: “Fiz Engenharia Electrotécnica no Instituto Superior de Engenharia do Porto. O Instituto, depois de tanta polémica, veio a público pronunciar-se”.
Em declarações acompanhadas pela Revista Luanda, o líder da UNITA explicou que o seu silêncio foi uma escolha estratégica diante do que considerou ataques políticos: “Havia uma motivação que mudava com o tempo. Primeiro não era angolano, depois não era formado, depois não tinha sido das Forças Armadas... O silêncio foi bem mais eficaz”.
Adalberto revelou ainda episódios mais delicados: “Fizeram desaparecer os meus arquivos de identificação, foram às missões católicas onde fui baptizado, tentaram apagar os registos. A Igreja denunciou. Foram actos incompatíveis com um Estado de Direito”.
Ao esclarecer a polémica, o dirigente partidário procurou colocar um ponto final nas especulações que, segundo ele, surgem sempre em momentos de maior exposição política.
Texto: Soque Soque