08/07/2025
Adoro ver-te rendida ao prazer da entrega… exausta, sim — mas plena, preenchida, realizada.
É nesses instantes que percebo que algo mudou em ti. Que o teu corpo aprendeu a ir além do que julgavas possível, que ultrapassaste barreiras invisíveis e te tornaste ainda mais tu.
Adoro ver o brilho novo no teu olhar, como se o mundo tivesse finalmente feito sentido. Sem pesos, sem medos, apenas tu… livre, inteira, desperta.
E quando te vejo adormecer, tranquila, com o corpo ainda a vibrar de emoções boas, percebo que estás exactamente onde devias estar.
Nos meus braços, no teu lugar.
Saber que confias em mim ao ponto de te abandonares, sem tabus, sem reservas, com uma entrega que só nasce quando o coração encontra abrigo… isso é tudo.
Adoro quando me dizes que sou teu. Só teu. E que me queres assim: inteiro, disponível, presente. Como se eu fosse o teu encaixe certo — no corpo, na alma, nos sonhos.
Somos mais do que carne e desejo. Somos cura, resgate, transformação.
Tu és o meu bálsamo, a minha energia vital.
És serotonina em forma de toque, dopamina no teu sorriso, esperança no som da tua voz.
És a resposta silenciosa a todas as minhas inquietações. O meu centro, o meu equilíbrio.
És o abraço que me recarrega, o beijo que me devolve o fôlego, a pele onde me reencontro.
E quando somos um, não existe mundo lá fora.
Só nós — num espaço onde tudo faz sentido.
E eu… sou teu. Porque em ti encontrei o que nem sabia que procurava.
© 2025 Manuel Teixeira