
28/07/2025
Dizem os antigos Itan que, quando os Òrìṣà foram chamados para criar o mundo, Ọ̀ṣun foi a única mulher entre eles.
No início, os demais Òrìṣà, homens, a ignoraram, julgando que ela, por ser mulher, não teria papel importante na construção da Terra.
Mas nada prosperava. As águas não fluíam, as sementes não germinavam, os caminhos se fechavam.
Até que eles entenderam: sem Ọ̀ṣun, nada nasce. Nada cresce. Nada se sustenta.
Foi só quando deram a ela o respeito e o espaço que merecia, que a vida começou a florescer.
Porque Ọ̀ṣun é o princípio feminino divino. É ela quem alimenta, quem encanta, quem intui, quem move o que está estagnado.
Ela ensina que ser doce não é ser fraca, é saber o momento certo de adoçar, de dizer sim, de se recolher e de se impor.
Ọ̀ṣun é a força que ensina a mulher a reconhecer seu valor, sua beleza, sua inteligência e seu poder de transformar tudo o que toca.
Ela é a prosperidade que vem do merecimento, da autoestima, do cuidado consigo mesma e do respeito à ancestralidade.
No Balaio de Ọ̀ṣun, não colocamos apenas pedidos, colocamos confiança, entrega e intenção.
Abrimos caminhos com o axé da Mãe do ouro, do amor e do encantamento.
Porque com Ọ̀ṣun, você aprende a reinar com equilíbrio, a conquistar com doçura, a vencer com sabedoria.
Reverencie Ọ̀ṣun, e verá a sua vida florescer.
Ela não falha. Ela transforma.
Orí Yèyé Ọ̀ṣun, Orí Yèyé Ọ̀ṣun ò 💛💛💛💛💛💛