Programa Independência

06/08/2025

Novos valores espirituais

06/08/2025

Através do Programa de Doze Passos, podemos nos livrar da culpa por não ter sabido lidar com as ideias e as ter usado em ações negativas e irresponsáveis, gerando autoaversão ou orgulho ferido. Mas nos livrar da culpa por ter entendido que estávamos movidos por influência de uma doença mental, emocional e espiritual (adicção/alcoolismo) não significa que não temos responsabilidade pelas coisas que fizemos, pelo contrário, não iremos progredir muito em nossa recuperação se não tentarmos constantemente rever ideias e conceitos em busca de novos valores espirituais, éticos e morais que permeiam todo o Programa. O processo de revisão moral de nós mesmos adquirido através dos passos Quarto e Quinto nos traz liberdade em relação ao passado, tirando grande peso de nossas costas, mas também nos traz um novo senso de responsabilidade e entendimento da lei de "Causa e Efeito", fazendo com que cessemos em nossas vidas um ciclo de destruição, degradação e morte.

"Reflexões acerca dos Doze Passos", de Marco Melo. (® direitos autorais reservados – Lei 9610/98)

05/08/2025

Transferências não funcionam






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05/08/2025

05/08/2025

Paliativos, mudanças de substância, ou redução do consumo de nada nos ajudam, pois a nossa doença não quer saber que tipo de substância alteradora da mente entra no organismo; ela vai nos "pegar" com qualquer uma, mesmo aquela com a qual nunca tivemos problemas. Desta forma, as transferências e mudanças de tipo de droga ou tipo de bebida não funcionam para nós, adictos/alcoólicos. A nossa admissão de impotência e ingovernabilidade deve ser total e irrestrita, nos levando ao "despertar espiritual primário do Primeiro Passo" e um "vir a acreditar do Segundo Passo", que nos concedem uma fé crescente em um Poder Superior. Mas, se não formos humildes e sábios, e alardear nossa "fé" nos esquecendo dos ideais e princípios espirituais do Programa, o orgulho e a irresponsabilidade podem tomar seu lugar, extinguindo, dessa forma, a luz daquele despertar espiritual. É preciso sabedoria e boa vontade para poder corresponder àquela imensa confiança que o Doador de todas as dádivas perfeitas colocou em nossas mãos, através da sobriedade.

"Reflexões acerca dos Doze Passos", de Marco Melo. (® direitos autorais reservados – Lei 9610/98)

04/08/2025

Humildade absoluta é inatingível

04/08/2025

Sempre procuramos encontrar uma definição mais acertada para o conceito de humildade que pudesse funcionar em nossa vida tão egocentrada. Percebemos que "humildade absoluta" é inatingível e seria um estado de completa libertação de si e de todas as exigências que os desvios de caráter incutem, atrasando nosso desenvolvimento pessoal e espiritual. Mas, através dos Doze Passos, podemos atingir alguma humildade, composta de grande parcela de honestidade, mente aberta e boa vontade, e aplicar isso a "todas as nossas atividades", procurando conhecer e fazer a vontade de um Poder Superior a nós. Percebemos que somente através da derrota total perante nossa doença mental/emocional somos capazes de dar o Primeiro Passo em direção à libertação e à força. Admitindo a impotência pessoal, finalmente conseguimos produzir o alicerce firme sobre a qual vidas felizes e significativas podem ser construídas. O início do desenvolvimento da humildade em nossas vidas começa com a rendição ao Programa que tem salvado a vida de milhões de pessoas e pode ser que funcione também para nós.

"Reflexões acerca dos Doze Passos", de Marco Melo. (® direitos autorais reservados – Lei 9610/98)

03/08/2025

Padrão dual e doentio

03/08/2025

A doença disfarçada atrás do Programa: Distorção dos princípios espirituais

Temáticas:
• Persistência no Programa
• Abrindo mão de nossas limitações

O PROGRAMA INDEPENDÊNCIA PODE SER ACESSADO PELOS LINKS ABAIXO:

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03/08/2025

"Se eu não beber ou usar (dr**as) vou morrer, e se continuar bebendo ou usando, isto vai me matar!" Este padrão dual e doentio que nos manteve presos como adictos/alcoólicos ativos no mais profundo autoengano, também nos trouxe medos paralisantes e profundas confusões. O medo forma a base da culpa e da depressão do entorpecimento por substâncias alteradoras da mente. Hoje, sob a luz dos Doze Passos, entendemos que, por mais paradoxal que pareça, não há nada a temer a não ser o próprio medo. A "cura" do medo é encará-lo de frente, entender seus motivos e origens e finalmente descartá-lo! Apesar de toda sua destrutividade, descobrimos que o medo pode ser a alavanca que erguerá coisas melhores. O medo pode ser um indutor da prudência e do respeito pela nossa doença, desde que o coloquemos no lugar certo. Ele pode apontar o caminho tanto para a imparcialidade quanto para o ódio, portanto, o medo não é de todo ruim, desde que aprendamos a canalizá-lo para fazer as coisas certas para a nossa recuperação.

"Reflexões acerca dos Doze Passos", de Marco Melo. (® direitos autorais reservados – Lei 9610/98)