09/12/2019
Um dos atrativos de Barra do Bugres é o Território Indígena Umutina, que se localiza entre os Rio Bugres e Rio Paraguai, sendo que seu acesso principal f**a cerca de 10 km da cidade de Barra do Bugres, MT. A etnia era conhecida como Barbados, por possuir barbas ou postiças que faziam de pelo de macaco bugio ou cabelo das mulheres. O ritual do culto aos mortos é uma de suas manifestações culturais mais importantes. A pintura corporal indígena é feita de com jenipapo, com representação de algumas espécies de peixes, como pintado, ou ainda de animais, como Tamanduá-bandeira. Os guerreiros carregam nas costas couros de animais, como a da onça-pintada, pois segundo a crença Umutina, os animais encarnavam os espíritos dos mortos. O território também tem descendentes etnias que compõem atualmente a aldeia são: Paresi, Umutina, Nabikwara, Kayabi, Terena, Bororo e Irantxe. Os primeiros contatos com os não-índios ocorreram no século XVIII, devido ao extrativismo da ipecacunha, conhecida também de poaia (ou de raiz do Brasil).
O território possui cerca de 800 habitantes, divididos em seis aldeias, as quais diferenciam-se tanto em alguns rituais, em seus artesanatos e forma construtiva de suas casas. São elas: Aldeia Central (Balotiponé); Adonai; Águas Correntes, Bakalana, Yapo e Massepo.
No território preserva-se ainda vegetação nativa do cerrado com algumas espécies de árvores raras, é possível encontrar animais de grande porte, como felinos, a onça- pintada e mais de 300 espécies de aves, entre elas a maior da américa Latina: Gavião Real.
Legenda da fauna e flora citada:
Ipecacunha (Psychotria ipecacuanha);
Jenipapo (Genipa americana;
Gavião Real (Harpia harpyja).
Onça-pintada (Panthera onca);
Pintado (Pseudoplatystoma corruscans);
Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla);
Texto Alessandra
Referencias Bibliográf**as
Entrevistas com liderança umutina.