Amazônia Latitude

Amazônia Latitude Revista científica que contribui para a ampliação do debate crítico sobre a Amazônia

70 mil vozes ecoaram nas ruas da capital amazônica durante a Marcha Mundial pelo Clima.Não foi só um protesto; foi um co...
22/11/2025

70 mil vozes ecoaram nas ruas da capital amazônica durante a Marcha Mundial pelo Clima.

Não foi só um protesto; foi um cortejo político-cultural vibrante, com a energia dos povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, artistas e ativistas, cobrando financiamento direto para quem cuida da floresta.

De brincantes do Pavulagem a um "funeral" simbólico dos combustíveis fósseis, Belém mostrou que a COP30 tem que ter a cara e a voz da Amazônia! A presença e a liderança das guerreiras indígenas deram o tom: "A negociação não podia acontecer sem a nossa presença," pontuou a líder Munduruku Alessandra Korap.

📲 https://x.gd/GYB35

📸 Alice Palmeira/Amazônia Latitude; Isabela Leite/Amazônia Latitude.

21/11/2025

Donald Trump recusou o convite para a conferência climática em Belém, mas a artista dinamarquesa Laila Dalgaard fez questão de trazê-lo.

A escultura satírica "The orange plague" (A Praga Laranja) retrata o presidente norte-americano sentado nas costas do povo, simbolizando a manipulação política e o peso que a indústria de combustíveis fósseis coloca sobre a sociedade.

Laila explica a mensagem global da obra, que é muito mais do que uma crítica, é um alerta para todos que sofrem com as políticas antidemocráticas e anticlima.

A obra, de Jens Galschiot, esteve em espaços estratégicos da Cúpula dos Povos, como na barqueata e na Marcha Mundial pelo Clima.

Apesar dos impressionantes 88% de eletricidade limpa no Brasil, um paradoxo domina o debate da COP30 em Belém: a Transiç...
21/11/2025

Apesar dos impressionantes 88% de eletricidade limpa no Brasil, um paradoxo domina o debate da COP30 em Belém: a Transição Energética corre o risco de ser uma simples Transação que não transforma as estruturas de poder.

O que está em jogo é a diferença entre substituir a fonte de energia e reformar a lógica por trás de sua produção. No painel da Casa das ONGs, vozes latino-americanas alertaram que a prioridade na geração centralizada perpetua um modelo injusto, e que a demanda por minerais críticos como o lítio pode criar um novo ciclo de extrativismo e dominação sobre os países do Sul.

A sociedade civil exige que a mudança seja justa, inclusiva, e que os povos tradicionais e seus territórios sejam os protagonistas. Descubra por que, para ativistas, o caminho defendido nos fóruns oficiais ainda está preso à lógica do crescimento e da mercantilização da natureza.

📲 https://x.gd/dBusi

📸 Fernando Frazão/Agência Brasil; Ricardo Stuckert/Agência Brasil; Washington Alves/Reuters.

20/11/2025

Um princípio de incêndio no Pavilhão dos Países interrompeu as atividades da COP30 na tarde desta quinta-feira, 20, e levou à evacuação rápida da Blue Zone.

O fogo começou próximo aos estandes da Comunidade da África Oriental e da China e se espalhou com velocidade ao atingir a estrutura de estandes e a cobertura de lona.

A energia foi cortada por segurança e as causas ainda estão sob investigação, com suspeita inicial de falha em um equipamento eletrônico. O Corpo de Bombeiros controlou as chamas sem registro de feridos.

Segundo o ministro do Turismo, Celso Sabino, o revestimento antichamas do pavilhão ajudou a evitar danos maiores.

A organização avalia os impactos para retomar as atividades, mas descarta qualquer mudança no encerramento da Conferência, previsto para esta sexta-feira, 21.

Às vésperas de um debate crucial na COP30, o Brasil testemunhava mais uma tragédia: Vicente Fernandes Vilhalva, indígena...
19/11/2025

Às vésperas de um debate crucial na COP30, o Brasil testemunhava mais uma tragédia: Vicente Fernandes Vilhalva, indígena Guarani Kaiowá, foi assassinado por invasores armados em sua terra, no Mato Grosso do Sul.

O ataque expõe a falha mais grave na política de proteção territorial - Não basta desintrusar, é preciso que as ações conjuntas para manter os invasores longe sejam contínuas.

Enquanto líderes debatiam a proteção territorial no Pavilhão Brasil da COP30, o som de tiros ainda ecoava nas Terras Indígenas. A morte de Vicente não é um caso isolado, é um sintoma da falha do Estado.

📲 Leia a matéria completa: https://x.gd/DTNzO

📸 Douglas Pingituro/MMA; Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil; Wilson Dias/Agência Brasil.

19/11/2025

Uma Sumaúma adoecida tenta sobreviver na entrada da Zona Azul da COP30.

Suas raízes rompem o cimento em busca de ar. Ela resiste como pode enquanto o mundo apressado segue a coreografia de morte das negociações climáticas.

Sem outras árvores por perto, sem comunidade, ela tenta se sustentar sozinha, como tantos povos da floresta têm sido obrigados a fazer diante do extrativismo predatório promovido por empresas nacionais e internacionais em nome do “progresso” e da tal “sustentabilidade”.

Este vídeo/monólogo lembra que não existe conferência climática verdadeira sem ouvir quem protege a floresta e sem cuidar de cada vida, humana e não humana, que dela existe e depende.

Narração: Begê Muniz
Texto: Marcos Colón
Fotos: Khumta Suya, Lela Beltrão (Sumaúma) e Oswaldo Forte (Amazônia Latitude)
Inspirado na reportagem: Guilherme Guerreiro Neto / Sumaúma

19/11/2025

A justiça climática é inseparável do respeito às comunidades e do combate ao racismo ambiental.

Nossos entrevistados ​trazem a urgência de dar voz a quem menos contribui para a crise, mas mais sofre os seus efeitos: os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e as comunidades tradicionais e periféricas.

É preciso tomar os espaços de decisão e garantir a visibilidade para que a justiça climática seja debatida a nível global.

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Durante um ano, jornalistas da Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Brasil investigaram o tráfico de fauna na Amazônia, um...
18/11/2025

Durante um ano, jornalistas da Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Brasil investigaram o tráfico de fauna na Amazônia, um dos mercados ilegais mais opacos do mundo.

Mesmo com dados fragmentados e pouca colaboração das autoridades, a equipe constatou que, entre 2010 e 2025, mais de 46 milhões de animais foram apreendidos ou entregues aos órgãos ambientais desses cinco países, um número muito superior ao estimado por organismos internacionais.

Papagaios, peixes ornamentais, tartarugas, tubarões e felinos alimentam um comércio que movimenta bilhões de dólares por ano e opera por rotas que também servem ao narcotráfico, ao contrabando, ao tráfico de pessoas e à lavagem de dinheiro.

Grande parte dessa fauna é retirada da Amazônia, que sofre com a extensão do bioma, suas fronteiras porosas e a ausência de dados atualizados, o que dificulta o combate ao crime.

O problema inclui tanto o “branqueamento” de animais por criadouros e aquários, quanto o comércio ilegal praticado por comunidades sem alternativas econômicas.

“Autopistas de depredação” reúne e disponibiliza esses dados para autoridades, jornalistas e pesquisadores, com a intenção de estimular investigações futuras e ampliar a atenção dedicada a um problema subestimado.

As reportagens completas serão publicadas nas próximas semanas pelos veículos participantes, em parceria com o Centro Pulitzer.

📲 Leia a primeira reportagem pelo link na bio: https://x.gd/EbT9X

📸 Fabrício Vinhas/Amazônia Latitude; Oswaldo Forte/Amazônia Latitude.

A Cúpula dos Povos rumo à COP30 reuniu lideranças de 62 países e resultou na entrega da Carta dos Povos ao presidente da...
17/11/2025

A Cúpula dos Povos rumo à COP30 reuniu lideranças de 62 países e resultou na entrega da Carta dos Povos ao presidente da Conferência, André Corrêa do Lago.

O documento, fruto de debates sobre justiça climática, denuncia racismo ambiental, critica a impunidade corporativa e exige uma transição energética justa. Ele é apresentado como um instrumento de pressão global construído por mais de 1.100 entidades.

A cerimônia de entrega, realizada em 16 de novembro na UFPA, reuniu povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, movimentos urbanos e lideranças como o Cacique Raoni, Sônia Guajajara, Marina Silva e Guilherme Boulos.

Eles reforçaram que não haverá COP30 efetiva sem participação popular e sem que temas como desmatamento zero, financiamento climático e soberania dos povos sejam incorporados às negociações.

📲 Leia pelo link na bio: https://x.gd/oPSsT

📸 Alice Palmeira/Amazônia Latitude; Isabela Leite/Amazônia Latitude.

17/11/2025

🏹 Notícia Urgente da COP30: Vitória para os Povos Indígenas!

A Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, acaba de anunciar um marco histórico nesta segunda-feira (17) na COP30. O Ministério da Justiça do Brasil assinou dez Portarias Declaratórias de Territórios Indígenas!

Esta decisão é uma resposta direta e crucial às exigências da Cúpula dos Povos e dos diversos personagens amazônidas que têm ocupado os espaços da Conferência nos últimos dias.

O reconhecimento e a proteção dessas terras são passos importantes para a conservação da Amazônia e para a garantia dos direitos originários.

A pressão popular funciona!

17/11/2025

O cacique Ninawa Hui Kui denuncia que "as imagens dos povos indígenas sempre foram massa de manobra pra captar fundos financeiros".

Para a liderança indígena, a promessa de combater as mudanças climáticas "nunca vai acontecer" se a exploração continuar sendo recompensada.

Enquanto empresas e governos usam a imagem dos povos originários para captar fundos, a realidade nas comunidades é de extrema vulnerabilidade.

Os Territórios Indígenas são as maiores áreas de preservação ambiental do Brasil e a verdadeira solução para a crise climática. O governo ignora a demarcação de terras e a valorização do conhecimento ancestral porque não gera lucro!

16/11/2025

O caminho para a transição energética justa e a redução dos impactos climáticos passa pela forma como nos movemos nas cidades.

Durante a Marcha Unificada da Cúpula dos Povos em Belém, que reuniu mais de 50 mil pessoas, o movimento ciclista marcou presença, reivindicando cidades mais resilientes e sustentáveis.

É indispensável que a mobilidade sustentável - o caminhar, o pedalar e o transporte coletivo - seja pautada seriamente nos espaços de debate sobre clima.
A crítica é forte: Como disse a cicloativista Renata Fauzoni, "as mesas oficiais de discussão ainda estão distantes das soluções reais para a crise climática".

A verdade é que a bicicleta é um dos melhores transportes de mitigação da crise.

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Sobre

Revista digital independente, produzida em colaboração por estudantes de pós-graduação, professores e pesquisadores de várias instituições do Brasil e do exterior. Situada no campo das humanidades ambientais, somos uma plataforma crítica, que cultiva uma leitura interdisciplinar da Amazônia em seus processos históricos, socioculturais e políticos, com o propósito de examinar e demonstrar o desenvolvimento de uma violência lenta sobre as culturas e territórios da região.