Amazônia Latitude

Amazônia Latitude Revista científica que contribui para a ampliação do debate crítico sobre a Amazônia

A sanção PL da Devastação, que aconteceu nesta sexta-feira, 08, legaliza a violência que se evidencia quando o lucro fal...
08/08/2025

A sanção PL da Devastação, que aconteceu nesta sexta-feira, 08, legaliza a violência que se evidencia quando o lucro fala mais alto que a vida.

Com a medida, Lula expõe a fragilidade do governo e o descompromisso com o meio ambiente. As covas abertas pelo retrocesso estão prontas para engolir florestas e vidas, enquanto indígenas e quilombolas seguem invisibilizados.

Mesmo com vetos, a Lei de Licenciamento Ambiental flexibiliza regras cruciais e ignora a emergência climática.

Cabe ao STF e à população agir com urgência. Já não dá para esperar a poeira baixar!

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📸 Oswaldo Forte/Amazônia Latitude; Ricardo Stuckert/Agência Brasil.

Em ensaio, Lucas Navegantes compara a Belém da Belle Époque com a cidade atual que se prepara para a COP-30. Naquele per...
06/08/2025

Em ensaio, Lucas Navegantes compara a Belém da Belle Époque com a cidade atual que se prepara para a COP-30.

Naquele período, enquanto o centro recebia investimentos luxuosos do ciclo da borracha, as baixadas, onde vivia a população mais pobre, ficavam à mercê da escuridão, alagadiças e falta de infraestrutura básica.

Hoje, apesar das promessas de uma cidade resiliente e das obras bilionárias para integrar urbano e natureza, a urbanização excludente ainda persiste.

Nas periferias e baixadas, projetos seguem deslocando moradores e ignorando os impactos ambientais e sociais.

Ao colocar Belém no foco internacional, a COP-30 revela o conflito entre a imagem que a cidade quer projetar e a realidade vivida por muitos, mostrando que o legado do evento pode ser uma urbanização inclusiva ou a continuidade das desigualdades históricas.

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📸Facebook/.batista.31; Marcos Colón/Acervo Pessoal;Raphael Luz/Agência Pará; Oswaldo Forte/Amazônia Latitude.

A Amazônia concentra milhares de vírus, fungos e bactérias que coexistem em equilíbrio com a fauna silvestre. Quando ess...
05/08/2025

A Amazônia concentra milhares de vírus, fungos e bactérias que coexistem em equilíbrio com a fauna silvestre.

Quando esse equilíbrio é rompido pelo avanço do desmatamento, do garimpo e da construção de grandes obras, os riscos se multiplicam.

Agentes infecciosos, antes isolados, encontram caminhos para circular entre humanos. Foi o que aconteceu com o vírus oropouche, que saiu do Norte e chegou a outras regiões do Brasil.

Não se trata de prever quando será a próxima pandemia, mas de entender onde e por que ela pode começar.

A destruição da floresta cria o ambiente ideal para que novos vírus façam o salto entre espécies, em um efeito conhecido como spillover.

Preservar a Amazônia também é uma medida urgente para proteger a saúde global.

Fonte: BBC News Brasil

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📸Edmar Barros/Amazônia Latitude.

Por trás do título de Cidade Criativa da Gastronomia, há uma Belém que cozinha à margem. Em barracas montadas entre o me...
05/08/2025

Por trás do título de Cidade Criativa da Gastronomia, há uma Belém que cozinha à margem. Em barracas montadas entre o meio-fio e os carros, vendedoras como Elisete Soares preparam receitas passadas de geração em geração.

São mulheres que reproduzem um saber ancestral que resiste ao calor extremo, à precarização do espaço urbano e à invisibilidade. Elas chegam cedo, acendem o fogareiro, enfrentam o vento que apaga o fogo e o sol que queima a pele. Tudo isso para alimentar a cidade e suas próprias famílias.

A reportagem de Elielson Almeida para a série "Pensando a Amazônia pela Gastronomia" acompanha o documentário “Cozinhando no Calor de Belém, antes da chuva” e relata a vida de quem faz da comida um ato de sobrevivência, afeto e política.

Fala também da ameaça aos ingredientes da floresta, da substituição do peixe pela mortadela e da falsa ideia de uma Amazônia infinita.

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📸 Marcos Colón/Amazônia Latitude; Cozinhando no Calor de Belém, antes da chuva/Divulgação.

Em texto publicado no , Marcos Colón (.amazonia) relata sua recente ida a Atalaia do Norte, onde homenageou Bruno Pereir...
03/08/2025

Em texto publicado no , Marcos Colón (.amazonia) relata sua recente ida a Atalaia do Norte, onde homenageou Bruno Pereira e Dom Phillips, assassinados por defenderem a Amazônia e os povos indígenas.

O autor denuncia que, mesmo após tragédias como essa, a lógica de exclusão e exploração segue predominando, inclusive na preparação para a COP30 em Belém.

Com diárias absurdamente caras, o evento já escancara a exclusão de representantes de base e dos países mais afetados pela crise climática. Para Colón, a floresta não pode continuar sendo apenas pano de fundo para negociações performáticas e interesses corporativos.

Ele critica a desconexão entre os grandes fóruns climáticos e as comunidades amazônicas, alertando que a COP não pode ser mais um espetáculo diplomático vazio.

O autor afirma que, se a conferência ignorar os saberes indígenas e continuar servindo às elites políticas e econômicas, perderá sua legitimidade. Marcos defende uma escuta radical e transformadora, que coloque os direitos territoriais no centro e enfrente de fato a indústria de combustíveis fósseis.

A Amazônia, diz ele, não é cenário nem recurso. É um aviso, um guia e um espelho.

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🖼️ Fabrício Vinhas/Amazônia Latitude.

Acaba de sair o artigo no El País: “COP30 na Amazônia: cúpula crucial ou carnaval climático?” Uma reflexão crítica sobre...
03/08/2025

Acaba de sair o artigo no El País: “COP30 na Amazônia: cúpula crucial ou carnaval climático?” Uma reflexão crítica sobre os rumos da conferência em Belém. Leiam e compartilhem se acharem importante:

Que el evento tenga lugar en ese territorio tan simbólico es una declaración poderosa que ofrece una oportunidad extraordinaria para cambiar la narrativa, volver a poner en el centro el conocimiento indígena, reimaginar la gobernanza

Em nova resenha, Jotabê Medeiros destaca Como Salvar a Amazônia – Uma Busca Mortal por Respostas, livro póstumo de Dom P...
01/08/2025

Em nova resenha, Jotabê Medeiros destaca Como Salvar a Amazônia – Uma Busca Mortal por Respostas, livro póstumo de Dom Phillips. A obra oferece um olhar único e profundo sobre os conflitos e desafios da Amazônia.

Phillips, mesmo estrangeiro, mergulhou na Floresta Amazônica. Ele conviveu com indígenas e atores locais, e revelou as complexas forças políticas, econômicas e culturais que ameaçam a região.

O livro foi concluído por colegas após o assassinato do autor, em 2022, garantindo que sua voz continuasse viva.

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📸 Reprodução Twitter/; Marcos Corrêa/Presidência da República; Alceu Chiesorin Nunes/Companhia das Letras.

Nessa COP30, a juventude amazônida não abre mão de ser protagonista da transformação.De Belém ao Tapajós, passando por q...
31/07/2025

Nessa COP30, a juventude amazônida não abre mão de ser protagonista da transformação.

De Belém ao Tapajós, passando por quilombos, periferias urbanas e comunidades extrativistas, jovens constroem soluções locais para a crise climática, enfrentam a ausência de políticas públicas e exigem justiça ambiental enraizada nos saberes populares e ancestrais.

A partir de coletivos, redes e projetos, eles defendem participação ativa, financiamento direto e reconhecimento das práticas que já mantêm os territórios vivos.

Para esses jovens, falar de clima é falar de moradia, saneamento, racismo ambiental, território e cuidado.

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📸 Acervo pessoal; Reprodução/Redes Sociais.

Indígenas e assentados superam barreiras para chegar à universidade. E enfrentam ainda mais obstáculos para permanecer n...
29/07/2025

Indígenas e assentados superam barreiras para chegar à universidade. E enfrentam ainda mais obstáculos para permanecer nela.

Janilson dos Anjos, do povo Sateré-Mawé, passou em primeiro lugar em Medicina na UFPA após anos de estudo e seis tentativas. Para custear a mudança com os pais idosos até Altamira, contou com doações em uma vaquinha virtual.

Histórias como a dele se somam às de José Luís Costa, cadeirante e morador de assentamento no Maranhão, se formou em Jornalismo, e de Daniel Barroso, indígena Wapichana que virou servidor público em Roraima. Em comum, a força da coletividade e a determinação em romper ciclos de exclusão.

O acesso de povos indígenas, quilombolas e moradores de áreas rurais ao Ensino Superior cresceu com políticas como cotas, Bolsa Permanência e seleções específicas. Ainda assim, a permanência exige esforço, apoio comunitário e redes de solidariedade.

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📸Marcos Colón/Amazônia Latitude; Wenderson Mac Dovel/Reprodução; Acervo Pessoal.

28/07/2025

O PL da Devastação (2159) é pautado em um momento emblemático, em que o equilíbrio climático e a preservação do meio ambiente estão no centro dos debates nacionais e internacionais.

Essa carta aberta é um apelo para que o presidente Lula NÃO SANCIONE o Projeto, evitando novas tragédias como as de Belo Monstro, que evidenciam o preço das escolhas erradas.

O pedido, escrito e narrado por Marcos Colón, alerta para um único caminho possível: “Às vésperas da COP30, mostre ao mundo que seu governo está do lado da Vida, do Meio Ambiente, da Floresta, do Futuro”.

📸 Marcos Colón/Amazônia Latitude.

Em ensaio, Pedro Martins revisita imagens da série fotográfica “Gold”, de Sebastião Salgado, e propõe um olhar crítico s...
25/07/2025

Em ensaio, Pedro Martins revisita imagens da série fotográfica “Gold”, de Sebastião Salgado, e propõe um olhar crítico sobre a representação dos garimpeiros de Serra Pelada.

A partir de sua experiência de campo com ex-garimpeiros no Maranhão e no Pará, o pesquisador reflete sobre como a fotografia de Salgado, especialmente a imagem de um jovem negro encarando a câmera em meio ao barranco, constrói e congela a figura do garimpeiro como um escravo do ouro.

A imagem, que ganhou projeção internacional e foi tratada como símbolo da modernidade, revela, para Pedro, mais do que a dureza do trabalho. Ela expõe os limites das interpretações que invisibilizam subjetividades e apagam a racialidade dos sujeitos fotografados.

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📸 Fernando Frazão/Agência Brasil; Sebastião Salgado/Divulgação.

Pela primeira vez, agricultores familiares, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais da Amazônia vão fornecer o...
24/07/2025

Pela primeira vez, agricultores familiares, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais da Amazônia vão fornecer os alimentos servidos na Conferência do Clima da ONU.

A COP30, que acontece em Belém, terá no cardápio ingredientes como jambu, tucupi, castanha-do-pará, mandioca e açaí, vindos diretamente de sistemas produtivos sustentáveis e agroecológicos.

A mobilização foi articulada por coletivos e institutos como o Regenera e o Comida do Amanhã, que defendem a alimentação como ação climática e buscam dar visibilidade a quem preserva a floresta e abastece as cidades com alimentos frescos e saudáveis.

A iniciativa marca uma mudança simbólica e política: coloca no prato dos negociadores internacionais a produção local que, historicamente, tem sido invisibilizada.

No entanto, agricultores e lideranças cobram mais do que reconhecimento. Alertam para a necessidade de planejamento logístico, compras antecipadas, garantia de escoamento e apoio contínuo para que essa valorização não se limite ao período da conferência. A coalizão “Na Mesa da COP30” quer que essa visibilidade se transforme em políticas públicas permanentes.

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📸 Nayra Wladmila e Oswaldo Forte / Amazônia Latitude.

Endereço

Santa Maria De Belém Do Grão Pa, PA

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Sobre

Revista digital independente, produzida em colaboração por estudantes de pós-graduação, professores e pesquisadores de várias instituições do Brasil e do exterior. Situada no campo das humanidades ambientais, somos uma plataforma crítica, que cultiva uma leitura interdisciplinar da Amazônia em seus processos históricos, socioculturais e políticos, com o propósito de examinar e demonstrar o desenvolvimento de uma violência lenta sobre as culturas e territórios da região.