
18/06/2025
Ele tem 32 anos.
Dois filhos.
Uma mulher ao lado — companheira de vida, de luta e de amor.
Ele trabalha duro.
Dorme pouco.
Ensina com paciência, aprende com amor.
Ergue os filhos no colo e segura o mundo nas costas quando precisa.
E, às vezes, quando a casa acalma e o silêncio dá trégua, ele liga o videogame.
Não para escapar da vida — mas para respirar nela.
Para lembrar que ainda existe um pedaço dele ali, onde a infância mora, onde a alegria simples resiste.
Gostar de videogame não o faz menos adulto.
Não o torna menos pai.
Nem diminui o homem que é.
Isso o torna humano.
Capaz de cuidar de outros sem esquecer de si.
De jogar partidas no console e, ao mesmo tempo, vencer batalhas reais todos os dias.
Ele não é imaturo.
É completo.
É alguém que equilibra mundos: os da tela, e os que constrói com suas próprias mãos.
E talvez, justamente por isso, seja tão bom no jogo da vida.
Porque no fim das contas, não importa o controle que ele segura.
Importa o amor com que ele vive.