
11/07/2025
Mano, se liga nessa caminhada que é puro soco de realidade misturado com afeto. Num tempo onde o silêncio era quase regra e o grito da quebrada vivia sendo engolido pelas estruturas, nasceu uma parada sinistra chamada “Poesia que Transborda, Transforma”. Quem puxou essa ideia foi o e já se passaram dez anos de um trampo que vai muito além de oficina de escrita, é tipo um quilombo de palavra, uma goma onde a escuta é radical e a resistência é poesia pura.
O ponto de partida foi lá em Laguna, mas mano… a palavra ganhou perna ligeira. Hoje já são mais de cinco estados e vinte cidades na conta. Passou por escola pública, por quilombo, por aldeia, por instituição de acolhimento, por praça, por biblioteca… E em cada parada, uma certeza: a palavra é território de liberdade. A gente planta verso e colhe autoestima, tá ligado?
Nesse corre de uma década, mais de mil vozes tiveram espaço pra falar alto: “eu sou”, “eu penso”, “eu tô aqui”. Criança preta que nunca tinha lido um poema de alguém com a mesma cor descobriu que a poesia pode morar no mesmo barraco, andar na mesma viela. Molecada das quebradas, até das unidades socioeducativas, entendeu que a literatura não é só coisa de branco engravatado ou pl***oy de faculdade, não. Ela mora no rap, na reza da vó, na gíria, na dor e na esperança do nosso povo...
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