Folha de Belmiro Braga

Folha de Belmiro Braga Fundada pelo Jornalista Messias da Rocha.

08/05/2025

O Papa agora é
Americano!
Deus, continua
brasileiro!!!

03/05/2025

Trump, o eco de um império em decadência
Desculpem-me a franqueza, mas Donald Trump é como um ruído fétido: barulhento, incômodo, mas vazio de conteúdo real e sem coragem para sustentar as consequências das próprias ideias. Seu discurso é explosivo, ofensivo e polarizador, mas, no fundo, carece da força moral e intelectual necessária para liderar uma nação com o peso histórico dos Estados Unidos. Ele vocifera preconceitos, inflama paixões nacionalistas e reforça estigmas — tudo isso, muitas vezes, sem sequer compreender a profundidade das crises que enfrenta ou alimenta.
Seu lema “America First” — que soa como um grito de alívio para milhões de americanos temerosos com a perda de empregos, identidade ou status global — nada mais é do que a expressão moderna de um egoísmo geopolítico que se espalha como erva daninha pelo mundo. A lógica do “se a farinha é pouca, meu mingau primeiro” não é exclusividade da loura cabeça de Trump. Ela também mora nas mentes de bilhões de seres humanos: indianos, chineses, brasileiros, russos, europeus e até povos menos visíveis no cenário internacional, como panamenhos ou groenlandeses. É uma lógica que se alimenta do medo e do ressentimento, e que, disfarçada de proteção nacional, na verdade mina os alicerces da convivência internacional.
O que Trump ignora — ou finge ignorar — é que a força de uma nação não se mede apenas por seu poder militar ou econômico, mas por sua capacidade de liderar com justiça, equilíbrio e solidariedade. O “America First” confronta diretamente o interesse coletivo global. Ele despreza o ecossistema de interdependência que sustenta o mundo moderno, especialmente em temas como meio ambiente, saúde, economia e direitos humanos.
Ao desprezar alianças históricas, atacar imigrantes, desinformar seu próprio povo e cultivar o ódio como arma política, Trump não está fortalecendo a América: está acelerando sua decadência. Como tantos outros impérios ao longo da história — romano, otomano, britânico — os Estados Unidos correm o risco de ruir não por causa da ameaça externa, mas por conta da corrosão interna provocada por líderes que confundem patriotismo com egoísmo, autoridade com truculência, e poder com prepotência.
Se o século XXI exige líderes que pensem coletivamente, Trump é o espelho distorcido de um passado que insiste em não passar. Um ruído fétido, um pum, é verdade. Mas, felizmente, o mundo tem ouvidos atentos e, mais que tudo, memória.

03/05/2025

Trump, the Echo of a Declining Empire

By Messias da Rocha

Pardon my bluntness, but Donald Trump is like a foul noise: loud, unpleasant, yet empty of real substance and lacking the courage to face the consequences of his own ideas. His speech is explosive, offensive, and polarizing, but deep down, it lacks the moral and intellectual strength needed to lead a nation with the historical weight of the United States. He spews prejudice, inflames nationalist passions, and reinforces stereotypes—often without even understanding the depth of the crises he faces or fuels.

His slogan “America First” — which may sound like a relief to millions of Americans anxious about losing jobs, identity, or global status — is nothing more than a modern expression of geopolitical selfishness that spreads like weeds across the globe. The logic of “if food is scarce, my bowl comes first” is not exclusive to Trump’s blond head. It also lives in the minds of billions: Indians, Chinese, Brazilians, Russians, Europeans, and even peoples less visible on the world stage, like Panamanians or Greenlanders. It’s a logic nourished by fear and resentment, disguised as national protection but ultimately undermining the foundations of international coexistence.

What Trump ignores—or pretends to ignore—is that a nation's strength is not measured solely by its military or economic might, but by its ability to lead with justice, balance, and solidarity. The “America First” mantra directly opposes the global common interest. It disregards the web of interdependence that sustains the modern world, especially in matters like the environment, health, economics, and human rights.

By scorning historical alliances, attacking immigrants, misleading his own people, and weaponizing hatred as political fuel, Trump is not strengthening America—he is hastening its decline. Like so many other empires throughout history—Roman, Ottoman, British—the United States may collapse not from external threats, but from internal decay driven by leaders who mistake patriotism for selfishness, authority for brutality, and power for arrogance.

If the 21st century demands leaders who think collectively, Trump is the distorted mirror of a past that refuses to fade. A foul noise, a fart, indeed. But fortunately, the world is listening — and, more importantly, it .

03/05/2025

Trump, o eco de um império em decadência
Por Messias da Rocha
Desculpem-me a franqueza, mas Donald Trump é como um ruído fétido: barulhento, incômodo, mas vazio de conteúdo real e sem coragem para sustentar as consequências das próprias ideias. Seu discurso é explosivo, ofensivo e polarizador, mas, no fundo, carece da força moral e intelectual necessária para liderar uma nação com o peso histórico dos Estados Unidos. Ele vocifera preconceitos, inflama paixões nacionalistas e reforça estigmas — tudo isso, muitas vezes, sem sequer compreender a profundidade das crises que enfrenta ou alimenta.
Seu lema “America First” — que soa como um grito de alívio para milhões de americanos temerosos com a perda de empregos, identidade ou status global — nada mais é do que a expressão moderna de um egoísmo geopolítico que se espalha como erva daninha pelo mundo. A lógica do “se a farinha é pouca, meu mingau primeiro” não é exclusividade da loura cabeça de Trump. Ela também mora nas mentes de bilhões de seres humanos: indianos, chineses, brasileiros, russos, europeus e até povos menos visíveis no cenário internacional, como panamenhos ou groenlandeses. É uma lógica que se alimenta do medo e do ressentimento, e que, disfarçada de proteção nacional, na verdade mina os alicerces da convivência internacional.
O que Trump ignora — ou finge ignorar — é que a força de uma nação não se mede apenas por seu poder militar ou econômico, mas por sua capacidade de liderar com justiça, equilíbrio e solidariedade. O “America First” confronta diretamente o interesse coletivo global. Ele despreza o ecossistema de interdependência que sustenta o mundo moderno, especialmente em temas como meio ambiente, saúde, economia e direitos humanos.
Ao desprezar alianças históricas, atacar imigrantes, desinformar seu próprio povo e cultivar o ódio como arma política, Trump não está fortalecendo a América: está acelerando sua decadência. Como tantos outros impérios ao longo da história — romano, otomano, britânico — os Estados Unidos correm o risco de ruir não por causa da ameaça externa, mas por conta da corrosão interna provocada por líderes que confundem patriotismo com egoísmo, autoridade com truculência, e poder com prepotência.
Se o século XXI exige líderes que pensem coletivamente, Trump é o espelho distorcido de um passado que insiste em não passar. Um ruído fétido, um pum, é verdade. Mas, felizmente, o mundo tem ouvidos atentos e, mais que tudo, memória.Trump, o eco de um império em decadência
Desculpem-me a franqueza, mas Donald Trump é como um ruído fétido: barulhento, incômodo, mas vazio de conteúdo real e sem coragem para sustentar as consequências das próprias ideias. Seu discurso é explosivo, ofensivo e polarizador, mas, no fundo, carece da força moral e intelectual necessária para liderar uma nação com o peso histórico dos Estados Unidos. Ele vocifera preconceitos, inflama paixões nacionalistas e reforça estigmas — tudo isso, muitas vezes, sem sequer compreender a profundidade das crises que enfrenta ou alimenta.
Seu lema “America First” — que soa como um grito de alívio para milhões de americanos temerosos com a perda de empregos, identidade ou status global — nada mais é do que a expressão moderna de um egoísmo geopolítico que se espalha como erva daninha pelo mundo. A lógica do “se a farinha é pouca, meu mingau primeiro” não é exclusividade da loura cabeça de Trump. Ela também mora nas mentes de bilhões de seres humanos: indianos, chineses, brasileiros, russos, europeus e até povos menos visíveis no cenário internacional, como panamenhos ou groenlandeses. É uma lógica que se alimenta do medo e do ressentimento, e que, disfarçada de proteção nacional, na verdade mina os alicerces da convivência internacional.
O que Trump ignora — ou finge ignorar — é que a força de uma nação não se mede apenas por seu poder militar ou econômico, mas por sua capacidade de liderar com justiça, equilíbrio e solidariedade. O “America First” confronta diretamente o interesse coletivo global. Ele despreza o ecossistema de interdependência que sustenta o mundo moderno, especialmente em temas como meio ambiente, saúde, economia e direitos humanos.
Ao desprezar alianças históricas, atacar imigrantes, desinformar seu próprio povo e cultivar o ódio como arma política, Trump não está fortalecendo a América: está acelerando sua decadência. Como tantos outros impérios ao longo da história — romano, otomano, britânico — os Estados Unidos correm o risco de ruir não por causa da ameaça externa, mas por conta da corrosão interna provocada por líderes que confundem patriotismo com egoísmo, autoridade com truculência, e poder com prepotência.
Se o século XXI exige líderes que pensem coletivamente, Trump é o espelho distorcido de um passado que insiste em não passar. Um ruído fétido, um pum, é verdade. Mas, felizmente, o mundo tem ouvidos atentos e, mais que tudo, memória.

30/04/2025

Big Techs e os Anúncios Fraudulentos: Até Quando a Impunidade?

Por Messias da Rocha

No turbilhão diário de ofertas que invadem nossas telas, mais um caso escancara a negligência das gigantes da tecnologia diante da proliferação de fraudes em suas plataformas. Depois do já denunciado “gol da Amazon”, hoje me deparei com novo golpe, desta vez mascarado sob o título “Mercado Caixa”. A pesquisa revelou: dezenas de reclamações, vítimas lesadas e, ainda assim, os anúncios continuam circulando livremente — como se nada tivesse acontecido.
A pergunta é inevitável: até quando as big techs seguirão impunes?
Estas empresas, que contam seus lucros na casa dos bilhões, alegam combater fraudes com sistemas de inteligência artificial e equipes de moderação. No entanto, os resultados são pífios. Os falsários continuam publicando. As vítimas continuam caindo. E as plataformas continuam lucrando com cada clique, cada visualização, cada centavo investido em publicidade — ainda que criminosa.
Quando um jornal tradicional publica um anúncio, existe curadoria, verif**ação e responsabilidade editorial. Por que as plataformas digitais, que se autodenominam apenas "meios", se eximem de qualquer responsabilidade sobre os conteúdos que lucram para elas?
Já passou da hora de mudar esse jogo.
É preciso responsabilizar as big techs.
Não apenas obrigá-las a retirar imediatamente os anúncios fraudulentos, mas também ressarcir os valores desviados por meio dessas propagandas criminosas. Afinal, são elas que oferecem o espaço, que recebem pelo serviço e que — mesmo alertadas — permitem a continuidade das fraudes.
O cenário atual é de permissividade conveniente. Um modelo de negócio que se sustenta, em parte, sobre a omissão e a impunidade. Mas isso precisa mudar.
A sociedade civil, as autoridades reguladoras e o poder judiciário devem agir. É hora de criar mecanismos legais que obriguem essas plataformas a agir com a mesma responsabilidade exigida de qualquer veículo de comunicação tradicional.
Quem lucra com o engano, deve pagar pelo prejuízo.

25/04/2025
20/04/2025

Do Absurdo ao Engajamento: O QR Code Falante do 'Familhão' e os Limites do Humor na Publicidade"*
O anúncio do programa televisivo Familhão, comandado por Luciano Hulk, que utiliza um QR code falante declarando estar "com a cueca no limite", gerou debates acalorados. A mistura de humor nonsense, tecnologia interativa e a promessa de um prêmio milionário (uma barrinha de ouro) levanta uma questão crucial: a campanha humaniza o público, aproximando-se por meio do riso, ou ridiculariza a inteligência do consumidor, apostando em um humor que beira o besteirol?
Luciano Hulk é conhecido por um estilo hiperbólico, repleto de exageros e comédia física, reflexo de um formato televisivo que prioriza o entretenimento rápido e impactante. A frase "com a cueca no limite" ecoa essa estética: é uma expressão coloquial, possivelmente aludindo a situações de tensão ou excitação, mas cujo signif**ado literal é deliberadamente absurdo. Esse tipo de humor, comum em programas de auditório, busca conexão imediata por meio do riso fácil, mas corre o risco de ser percebido como infantilizante.
A escolha de um QR code interativo, que "fala", parece alinhar-se com tendências digitais que visam engajar jovens audiências. No entanto, o conteúdo da mensagem — desconexo e cheio de nonsense — pode minar o potencial da ferramenta. Se o QR code fosse usado para explicar claramente as regras do prêmio ou aprofundar a narrativa do programa, sua utilidade seria clara. Já a abordagem escolhida, focada no humor surreal, transforma a tecnologia em um mero chamariz, levantando dúvidas sobre sua função além do impacto inicial.
A humanização, neste contexto, estaria na tentativa de criar identif**ação por meio do humor cotidiano e despretensioso. A piada com a cueca, por exemplo, poderia ser interpretada como uma brincadeira autoirônica, reconhecendo o absurdo da própria publicidade. Por outro lado, a linha é tênue: quando o humor se apoia em frases desconexas e na aparente aleatoriedade, pode transmitir a ideia de que o público não merece uma comunicação clara, contentando-se com pseudoengajamento. A promessa de um prêmio valioso, em contraste com o tom jocoso, pode ainda sugerir desespero por atenção, como se o programa não confiasse no apelo de seu próprio conteúdo.
Oferecer uma barrinha de ouro de um milhão é um incentivo poderoso, mas a leveza com que é apresentado gera ambiguidade. Se, por um lado, o absurdo torna o anúncio memorável, por outro, pode diluir a seriedade do prêmio. O espectador f**a dividido: é para levar a sério a chance de ganhar um milhão ou interpretar tudo como uma piada prolongada? Essa confusão mina a credibilidade da campanha, especialmente em um país onde golpes publicitários já alimentaram desconfiança histórica.
O anúncio do Familhão exemplif**a os desafios de equilibrar humor e eficácia na publicidade contemporânea. Enquanto o besteirol pode funcionar como um espelho da cultura popular, celebrando a irreverência, ele também carrega o risco de subestimar o público, especialmente quando associado a promessas de alto valor. A chave está na intencionalidade: se o absurdo é uma escolha consciente para criticar a própria linguagem publicitária, há sofisticação. Caso contrário, é apenas mais um eco de que, na corrida por audiência, o respeito à inteligência do consumidor muitas vezes f**a em segundo plano.

No fim, a campanha deixa uma lição: o humor é uma ferramenta poderosa, mas seu uso exige sintonia fina com as expectativas do público — algo que, assim como a cueca no limite, pode desandar se esticado demais.

Endereço

Belmiro Braga, MG

Telefone

+5532988814900

Site

http://www.catarinorte.com.br/

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