19/05/2025
Ainda estou aqui confiante no exoesqueleto e nos avanços tecnológicos para saúde
Cronista Leonardo Perez
A tecnologia pode e deve trazer qualidade de vida principalmente para as pessoas que possuem limitações.
No início deste mês de maio de 2025, o mineiro Alessandro Fernandes teve a experiência de simular uma caminhada, após 18 anos na cadeira de rodas, com a utilização do equipamento exoesqueleto. Um equipamento moderno, desenvolvido e fabricado no Brasil.
Emocionante assistir o vídeo que o Sam publicou no seu canal “Blog do Cadeirante”.
O Alessandro é alto (1,95m), tetraplegia C7-T2, e o equipamento foi ajustado para o seu melhor bem estar pessoal.
No relato ele diz: “incrível como senti os pés tocando o chão, o peso do corpo passando do calcanhar para os dedos e ainda a movimentação dos músculos das pernas e quadril”.
A experiência foi proporcionada pela empresa Prosense que é especializada em reabilitação neurológica de alta tecnologia.
A tetraplegia C7-T2 do Alessandro foi causada por um acidente de moto, em 2006, na querida cidade de Viçosa, Minas Gerais, que possui o melhor doce de leite deste país.
As principais causas de tetraplegia no Brasil incluem acidentes de mergulho, acidentes de moto, acidentes automobilísticos, perfuração de armas de fogo e quedas.
No Brasil, a estimativa em 2000 era que tínhamos 200.000 pessoas com tetraplegia.
Segundo estatísticas de 1998 do Hospital das Clínicas de São Paulo, a cada semana aproximadamente dez pessoas ficam paraplégicas ou tetraplégicas no Brasil ao bater a cabeça durante mergulhos. Das cerca de 800 pessoas que sofrem fratura vertebral durante mergulho por ano no país, dois terços (533) ficam paraplégicos ou tetraplégico. Portanto, chega se à assustadora média de dez casos semanais no país. A grande maioria dos acidentados (90%) tem idades entre 10 e 25 anos.
De acordo com pesquisa do HCSP, o mergulho é responsável por 10% dos cerca de 8.000 casos de fratura na coluna vertebral que ocorrem anualmente no Brasil.
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